967 resultados para ponte de artéria coronária
Resumo:
RESUMO: Introdução - A utilização de células e das suas propriedades para o tratamento das doenças cardiovasculares, é uma promessa para o futuro e talvez a única forma de ultrapassar algumas das insuficiências das terapêuticas atuais. A via de entrega das células mais utilizada na investigação tem sido a intracoronária, ganhando a microcirculação especial relevância, por ser onde ocorre a primeira interação com o tecido nativo. As células estaminais mesenquimais (CEM) têm propriedades que as tornam particularmente aptas para a Terapia Celular, mas as suas dimensões, superiores ao diâmetro dos capilares, tem motivado controvérsia quanto à sua entrega intracoronária. A cardiologia de intervenção tem atualmente técnicas que permitem a avaliação em tempo real e in vivo do estado da microcirculação coronária. A determinação do índice da resistência da microcirculação (IRM) fornece informação sobre a circulação dos pequenos vasos, de forma independente da circulação coronária e do estado hemodinâmico, mas a aplicabilidade clínica deste conhecimento encontra-se ainda por definir. Objectivos Esclarecer o potencial do IRM no estudo dos efeitos do transplante de CEM por via intracoronária. População e Métodos . Estudo pré-clínico com modelo animal (suíno) desenvolvido em 3 fases. Na Primeira Fase foram utilizados 8 animais saudáveis para estudar e validar a técnica de determinação de estudo da microcirculação. Efetuou-se a determinação do IRM com duas doses diferentes de papaverina para a indução da resposta hiperémica máxima (5 e 10 mg) e após a disfunção da microcirculação com injeção intracoronária de microesferas de embozene com 40 μm de diâmetro. Na Segunda Fase foram utilizados 18 animais saudáveis, randomizados em grupo controlo e grupo recetor de 30 x 106 CEM por via intracoronária. Foram avaliados de forma cega o IRM, a pressão aórtica, o fluxo coronário epicárdico e a ocorrência de alterações electrocardiográficas. Na Terceira Fase foram utilizados 18 animais, com enfarte agudo do miocárdio provocado (EAM), randomizados em grupo controlo, grupo recetor de CEM expandidas de forma convencional e grupo recetor de CEM expandidas com metodologia inovadora e de menores dimensões. Foi realizada uma exploração da dose/efeito com infusão faseada de 10 x 106, 15 x 106 e 20 x 106 CEM, com determinação do IRM, da pressão aórtica, do fluxo coronário epicárdico e da ocorrência de alterações eletrocardiográficas. Quatro semanas após a entrega das células foi novamente avaliado o IRM e foi efetuado o estudo anatomopatológico dos animais na procura de evidência de neoangiogénese e de regeneração miocárdica, ou de um efeito positivo da resposta reparadora após o enfarte. Resultados Nas 3 fases todos os animais mantiveram estabilidade hemodinâmica e eletrocardiográfica, com exceção da elevação de ST de V1-V3 verificada após a injeção das microesferas. Na Primeira Fase as duas doses de papaverina induziram uma resposta hiperémica eficaz, sem tradução com significado na determinação do IRM (variação da pressão distal de - 11,4 ± 5 e de - 10,6± 5 mmHg com as doses de 5 e 10 mg respetivamente (p=0,5). Com a injeção das microesferas o IRM teve uma elevação média de 310 ± 190 %, para um valor médio de 41,3 ± 16 U (p = 0,001). Na Segunda Fase não houve diferenças significativas dos parâmetros hemodinâmicos, do fluxo epicárdico e da avaliação eletrocardiográfica entre os dois grupos. O IRM de base foi semelhante e após a infusão intracoronária observou-se uma elevação expressiva do IRM nos animais que receberam células em comparação com o grupo controlo (8,8 U ± 1 vs. 14,2 U ± 1,8, P=0,02) e quanto ao seu valor de base (aumento de 112%, p=0,008). Na terceira Fase não houve novamente diferenças significativas dos parâmetros hemodinâmicos, do fluxo epicárdico e da avaliação eletrocardiográfica entre os três grupos. Houve uma elevação do IRM nos animais que receberam células a partir da 2ª dose (72% nas células convencionai e 108% nas células inovadoras) e que se manteve com a 3ª dose (100% nas células convencionais e 88% nas inovadoras) com significado estatístico em comparação com o grupo controlo (p=0,034 com a 2ªdose e p=0,024 com a 3ª dose). Quatro semanas após a entrega das CEM observou-se a descida do IRM nos dois grupos que receberam células, para valores sobreponíveis aos do grupo controlo e aos valores pós-EAM. Na avaliação anatomopatológica e histológica dos corações explantados não houve diferenças entre os três grupos. Conclusões O IRM permite distinguir alterações da microcirculação coronária motivadas pela entrega intracoronária de CEM, na ausência de alterações de outros parâmetros clínicos da circulação coronária utilizados em tempo real. As alterações do IRM são progressivas e passíveis de avaliar o efeito/dose, embora não tenha sido possível determinar diferenças com os dois tipos de CEM. No nosso modelo a injeção intracoronária não se associou a evidência de efeito benéfico na reparação ou regeneração miocárdica após o EAM.---------------------------- ABSTRACT: ABSTRACT Introduction The use of cells for the treatment of cardiovascular disease is a promise for the future and perhaps the only option to overcome some of the shortcomings of current therapies. The strategy for the delivery of cells most often used in current research has been the intracoronary route and due to this microcirculation gains special relevance, mainly because it is the first interaction site of transplanted cells with the native tissue. Mesenchymal stem cells (MSC) have properties that make them suitable for Cell Therapy, but its dimensions, larger than the diameter of capillaries, have prompted controversy about the safety of intracoronary delivery. The interventional cardiology currently has techniques that allow for real-time and in vivo assessment of coronary microcirculation state. The determination of the index of microcirculatory resistance index (IMR) provides information about small vessels, independently of the coronary circulation and hemodynamic status, but the clinical applicability of this knowledge is yet to be defined. Objectives To clarify the potential use of IMR in the study of the effects of MSC through intracoronary transplantation. Population and Methods Preclinical study with swine model developed in three phases. In Phase One 8 healthy animals were used to study and validate the IMR assessment in our animal model. IMR was assessed with two different doses of papaverine for inducing the maximal hyperaemic response (5 and 10 mg) and microcirculation dysfunction was achieved after intracoronary injection with embozene microspheres with 40 μm in diameter. In Phase Two we randomized 18 healthy animals divided between the control group and the one receiving 30 x 106 MSC through an intracoronary infusion. There we blindly evaluated IMR, the aortic pressure, the epicardial coronary flow and the occurrence of ECG changes. In Phase Three we used 18 animals with a provoked acute myocardial infarction (AMI), randomized into a control group, a MSC expanded conventionally receiver group and a MSC expanded with an innovative methodology receiver group. There was a stepwise infusion with doses of 10 x 106, 15 x 106 and 20 x 106 MSC with determination of IMR, the aortic pressure, the epicardial coronary flow and occurrence of electrocardiographic abnormalities. Four weeks after cell delivery we again measured the IMR and proceeded with the pathological study of animals in the search for evidence of neoangiogenesis and myocardial regeneration, or a positive effect in the reparative response following the infarction. Results All animals remained hemodynamically stable and with no electrocardiographic abnormalities, except for the ST elevation in V1-V3 observed after injection of the microspheres. In Phase One the two doses of papaverine achieved an hyperemic and effective response without significant differences in IMR (variation of the distal pressure -11.4 ± 5 and -10.6 ± 5 mmHg with the doses of 5 and 10 mg respectively (p = 0.5). With the injection of the microspheres the IMR had an average increase of 310 ± 190% for an average value of 41.3 ± 16 U (p = 0.001). In the second phase there were no significant differences in hemodynamic parameters, epicardial flow and electrocardiographic assessment between the two groups. The baseline IMR was similar and after intracoronary infusion there was a significant increase in animals receiving cells compared with the control group (8.8 ± U 1 vs. 14.2 ± 1.8, p = 0.02) and with their baseline (112% increase, p = 0.008). In the third phase again there were no significant differences in hemodynamic parameters, the epicardial flow and electrocardiographic evaluation between the three groups. There was a significant increase in IMR in animals that received cells from the 2nd dose (72% in conventional cells and 108% in the innovative cells) that remained with the 3rd dose (100% in conventional cells and 88% in the innovative) with statistical significance compared with the control group (p = 0.034 with 2nd dose, p = 0.024 with 3rd dose). Four weeks after delivery of the MSC we observed the fall of the IMR in the two groups that received cells with values overlapping those of the control group. In pathological and histological evaluation of removed hearts there were no differences among the three groups. Conclusions The IMR allows for the differentiation of changes in coronary microcirculation motivated by intracoronary delivery of MSC in the absence of modification in other clinical parameters. IMR changes are progressive and enable the evaluation of the effect / dose, though it has not been possible to determine differences in the two types of MSC. In our model, intracoronary injection of MSC was not associated with evidence of repair or myocardial regeneration after AMI.
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Collectionneur : Lesouëf, Auguste (1829-1906)
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Collectionneur : Lesouëf, Auguste (1829-1906)
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Collectionneur : Lesouëf, Auguste (1829-1906)
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Collectionneur : Lesouëf, Auguste (1829-1906)
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UANL
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Réalisé en cotutellle avec Gaétan Bourgeois et avec la participation de Guy Boivin, d'Agriculture et Agroalimentaire Canada, du Centre de Recherche et Développement en Horticulture à Saint-Jean-sur-Richelieu, QC J3B 3E6, Canada
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Resumen basado en el de la publicación
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Se desarrolla una experiencia de educación para la salud dado el desconocimiento del alumnado sobre temas de prevención de enfermedades, obesidad, colesterol, caries, o problemas digestivos, y una correcta alimentación. Los objetivos son formar al profesorado para desarrollar un taller de cocina, acercar al alumnado a la alimentación y a la nutrición de manera lúdica y amena, proporcionar una alternativa de ocio positiva y motivadora en el taller de cocina, despertar y mejorar actitudes y buenos hábitos alimenticios y de salud, conocer y asimilar algunas normas básicas de higiene en la manipulación de alimentos, fomentar hábitos y actitudes de cooperación y trabajo en equipo, y desarrollar el sentido de responsabilidad individual como miembro de un grupo. Se evalúan los planteamientos didácticos y metodológicos, los recursos y los materiales elaborados a partir de la documentación y recopilación de recetas y adecuación a los niveles educativos y la observación del trabajo realizado en las sesiones de grupo..
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Este proyecto surge al comprobar la necesidad de crear un taller de cocina para prevenir enfermedades y fomentar una buena alimentación. Los objetivos son acercar a los alumnos a la alimentación y nutrición de manera lúdica y amena; conocer y asimilar normas básicas de higiene en la manipulación de alimentos; y fomentar actitudes de cooperación y trabajo en equipo. Se trata de que los alumnos elaboran dos o tres recetas al trimestre y se ocupan de todas sus fases desde la salida al mercado, preparación de utensilios e ingredientes, elaboración, presentación hasta su desgustación, recogida y limpieza. Se evalúa el trabajo realizado, la actitud demostrada y el grado de participación. Incluye recetas y documentación fotográfica del proceso.
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Los vídeos fueron emitidos en el año 1992 por Telemadrid en los espacios dedicados a los 'Servicios Públicos'. -- 'Ponte en su piel : racismo y xenofobia' tiene una duración de 34' 18'' y 'La otra cara del SIDA' tiene una duración de 52' 17''
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El objetivo del presente estudio es valorar en qué medida, a través de la práctica habitual de las actividades teórico-prácticas de Orientación Deportiva, se incide en el desarrollo de la inteligencia general, en concreto en la capacidad de educción. Se considera el concepto de inteligencia como eficiencia adquirida. Y, por lo tanto, la conducta inteligente se puede incrementar mediante la enseñanza de conocimientos básicos y de estrategias. En el estudio, participaron 39 alumnos de primero de la ESO con edades comprendidas entre los 11 y los 13 años, del Instituto de Enseñanza Secundaria de Ponte Caldelas (Pontevedra). Se empleó un diseño cuasiexperimental de dos grupos: uno experimental, formado por 20 alumnos; y uno de control, formado por 19 alumnos. Para medir los resultados se utilizó una escala general 'SPM' del Raven Progressive Matrices. Al grupo de tratamiento se le somete a un entrenamiento en técnica y actividades de Orientación Deportiva, durante 6 meses, que dieron como resultado un avance significativamente importante. Con esto se deduce que, la práctica habitual de la Orientación Deportiva mejora la capacidad de educción y, por lo tanto, la inteligencia general del sujeto.
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Durante el curso 2005-2006 en el IES Antonio Fraguas (Santiago de Compostela) se llevaron a cabo numerosas actividades en torno a la convivencia y la educación intercultural. Dada la alta presencia de alumnos de etnia gitana en el centro, una de las actividades más destacadas fue la que tenía por objeto hacer presente la cultura gitana. Para ello se proyectó una exposición compuesta por paneles explicativos y fotografías agrupadas por secciones temáticas como por ejemplo: origen y movimientos migratorios, cultura oral, fiestas y celebraciones, gastronomía, música, situación actual, etc. Además se organizaron juegos y talleres de cuentos. Al final de esta experiencia educativa se hizo una encuesta a los alumnos que habían participado y surgieron las siguientes conclusiones: mejora de la autoestima del alumnado gitano, mejora del conocimiento de otras culturas, mejora de la convivencia y un mayor mestizaje.
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Resumen del proyecto que se desarrollo en centros rurales incompletos con aulas internivelares (C.P. Nuestra Señora de la Asunción de Fontanarejo; C.P. Nuestra Señora de Guadalupe de El Torno; C.P. El Molinillo de El Molinillo; C.P. Lope de Vega de Arroba de los Montes; C.P. Nuestra Señora del Prado de El Robledo, todos de Ciudad Real). El objetivo principal es acercar a nuestros alumnos al conocimiento de otros pueblos, valorando las diferencias y analizando las desigualdades e injusticias entre unas sociedades y otras con el fin de enriquecernos con estas diferencias y ser tolerantes y solidarios.