979 resultados para literatura de auto-ajuda


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A IC constitui-se como um grande problema de saúde associado a uma elevada morbilidade e mortalidade do doente, e a prevalência e incidência continuam a aumentar, devido sobretudo à isquemia aguda ou crónica, à maior resistência vascular derivada da hipertensão, ou ao desenvolvimento de taquiarritmias, como a fibrilação auricular. Trata-se de uma alteração de saúde grave que necessita de abordagens terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas. No que respeita ao tratamento não farmacológico o enfermeiro tem uma intervenção determinante, que os enunciados descritivos da Ordem dos Enfermeiros descrevem como a promoção e monitorização do autocuidado do doente. O autocuidado pode ser definido por um conjunto de ações destinadas a manter a estabilidade física e a evitar comportamentos conducentes ao agravamento da situação e à deteção o mais precoce possível de sintomas de descompensação (European Society of Cardiology, 2008). Neste sentido considerámos pertinente validar a SCHFI V 6.2, Escala de avaliação do autocuidado do doente com Insuficiência Cardíaca, na população Portuguesa. A amostra do estudo é composta por 90 participantes de dois hospitais que tem consulta de enfermagem à pessoa com insuficiência cardíaca. A idade média dos participantes foi de 69,0 anos com desvio padrão de 10,5 anos, sendo 63 do sexo masculino e 26 do sexo feminino. No que respeita aos valores da escala para a população Portuguesa, estes apresentam nas três subescalas valores maioritariamente superiores a 50%, com alguma similitude aos valores apresentados na escala original. Consideramos que a Escala de Auto-Cuidado para A Pessoa Com Insuficiência Cardíaca é uma importante ferramenta de trabalho. Pois permite fazer o levantamento de informação pertinente que ajuda a centrar as intervenções e a promover as intervenções mais adequadas no que respeita à promoção e monitorização do autocuidado do doente com insuficiência cardíaca.

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O impacto do contexto de trabalho no desenvolvimento vocacional tem vindo a ser estudado, há vários anos, no domínio da Psicologia Vocacional. Autores como Mark Savickas, Super e Vondraceck, reconhecem-no como um fator importante para o desenvolvimento vocacional do indivíduo, sobretudo pelos desafios que o exercício de determinada atividade profissional pode vir a colocar. Neste contexto, a experiência de estágio pode ter um efeito significativo na adaptabilidade de carreira e em outros contrutos a esta associados, sobretudo por se tratar de um contruto que traduz a competência de cada um para lidar com os desafios, obstáculos e transições inerentes à aprendizagem em contexto real de trabalho. A presente investigação, através de um estudo longitudinal com 119 alunos do ensino profissional, tem como objectivo avaliar os níveis de adaptabilidade ao longo do ano lectivo, bem como o impacto deste construto na auto-eficácia e na empregabilidade percebida, no final do ano letivo. Tem ainda como objectivo avaliar o impacto da qualidade da experiência de estágio nas diferenças eventualmente observadas nos níveis de adaptabilidade dos estudantes. Os resultados obtidos vão ao encontro da literatura, destacando a estabilidade dos níveis de adaptabilidade ao longo do ano, reforçando ainda, o papel deste construto na qualidade de preditor do sentimento de competência na transição para o mundo do trabalho. As limitações do estudo e as futuras linhas de investigação serão também apresentadas.

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e Cultura (Literatura Oral e Tradicional), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Artística, na Especialização de Artes Plásticas na Educação

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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar

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RESUMO - Objetivos: Anualmente morrem cerca de 1,3 milhões de pessoas, a nível mundial, devido aos acidentes de viação. Também mais de 20 milhões de pessoas sofrem ferimentos ligeiros ou graves devido aos acidentes de viação que resultam em incapacidade temporária ou permanente. Desta forma, consideram-se os acidentes de viação, um grave problema de saúde pública, com custos elevados para as sociedades afetando a saúde das populações e economias de cada país. Este estudo pretendeu descrever e caracterizar os condutores de veículos ligeiros, residentes em Portugal Continental, abrangendo características sociodemográficas, experiência de condução e questões relativas a atitudes, opiniões e comportamentos. Por outro lado procurou-se analisar a associação entre as opiniões, atitudes e comportamentos, auto reportados e a ocorrência de um acidente de viação nos últimos três anos a fim de construir um modelo final preditivo do risco de sofrer um acidente de viação. Método: Foi realizado um estudo observacional analítico transversal baseado num questionário traduzido para a língua portuguesa e com origem no projeto europeu SARTRE 4. A população-alvo foram todos os condutores de veículos ligeiros possuidores de uma licença de condução e residentes em Portugal Continental, baseado numa amostra de igual dimensão à definida no estudo europeu SARTRE 4 (600 condutores de veículos ligeiros). Das 52 perguntas existentes, selecionaram-se pela análise de componentes principais (ACP) variáveis potencialmente independentes e complementares para as componentes opiniões, atitudes e comportamentos. Para além das medidas descritivas usuais, recorreu-se à regressão logística binária para analisar associações e obter um modelo que permitisse estimar a probabilidade de sofrer um acidente rodoviário em função das variáveis selecionadas referentes às opiniões, atitudes e comportamentos auto reportados. Resultados: Dos 612 condutores inquiridos, 62,7% (383) responderam não ter sofrido nenhum acidente de viação nos últimos três anos enquanto 37,3% (228) respondeu ter estado envolvido em pelo menos um acidente de viação com danos materiais ou feridos, no mesmo período. De uma forma geral, o típico condutor que referiu ter sofrido um acidente nos últimos três anos é homem com mais de 65 anos de idade, com o 1º ensino básico, viúvo e sem filhos, não empregado e reside numa área urbana. Os condutores residentes numa área suburbana apresentaram um risco 5,368 mais elevado de sofrer um acidente de viação em relação aos condutores que habitam numa zona rural (IC 95%: 2,344-12,297; p<0,001). Os condutores que foram apenas submetidos uma vez a um controlo de álcool, nos últimos três anos, durante o exercício da condução apresentaram um risco 3,009 superior de sofrer um acidente de viação em relação aos condutores que nunca foram fiscalizados pela polícia (IC 95%: 1,949-4,647, p<0,001). Os condutores que referiram muito frequentemente parar para dormir quando se sentem cansados a conduzir têm uma probabilidade inferior de 81% de sofrer um acidente de viação em relação aos condutores que nunca o fazem (IC 95%: 0,058-0,620; p=0,006). Os condutores que quando cansados raramente bebem um café/bebida energética têm um risco de 4,829 superior de sofrer um acidente de viação do que os condutores que sempre o referiram fazer (IC 95%:1,807-12,903; p=0,002). Conclusões: Os resultados obtidos em relação aos fatores comportamentais vão ao encontro da maioria dos fatores de risco associados aos acidentes de viação referidos na literatura. Ainda assim, foram identificadas novas associações entre o risco de sofrer um acidente e as opiniões e as atitudes auto reportadas que através de estudos de maiores dimensões populacionais poderão vir a ser mais exploradas. Este trabalho vem reforçar a necessidade urgente de novas estratégias de intervenção, principalmente na componente comportamental, direcionadas aos grupos de risco, mantendo as existentes.

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RESUMO - Introdução: A saúde oral é uma componente essencial na saúde geral e no bem-estar dos indivíduos. Sabe-se que os problemas de saúde oral afectam predominantemente os elementos de níveis socioeconómicos mais baixos, evidenciando a influência dos determinantes sociais da saúde na saúde oral das populações. Os objectivos deste estudo são caracterizar os comportamentos de rotinas diárias de higiene oral, frequências de idas a consultas de saúde oral, auto-avaliação do estado de saúde oral e percepção de dor na cavidade oral em crianças de 12 anos em Portugal e analisar a associação entre estes e os factores sociodemográficos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analítico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informação recolhida no III Estudo Nacional de Prevalência de Doenças Orais (ENPDO). Para além das estatísticas descritivas usuais, as estatísticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regressão logística binária. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova “duas ou mais vezes por dia” com associação com todas as variáveis sociodemográficas. Na análise multivariada, o género masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relação ao género feminino), a área de residência predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relação a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da mãe ser o ensino básico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relação ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relação a ser trabalhador) foram as variáveis com mais impacto para a adopção de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) já tinham ido a uma consulta de saúde oral e 74.5% (n=860) nos últimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a saúde oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos últimos 12 meses. Conclusão: Os resultados obtidos estão de acordo com a literatura em termos de factores de associação. Desta forma, a saúde oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatória. A única excepção relevante é a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influência dos factores sociodemográficos sugere que futuras abordagens para a promoção da saúde oral tenham em conta os determinantes de saúde no delineamento de estratégias quer a nível individual quer a nível comunitário.

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La recherche, construction et révision de l’identité nationale ont très longtemps constitué les éléments propulseurs de la production littéraire et intellectuelle de Porto Rico. Pourtant vers le milieu des années 90, un nouveau consensus émerge entre les écrivains qui revendiquent massivement la fin de la littérature en tant que lieu d’où forger la conscience nationale et refuse le leadership intellectuel qui avait jusqu’alors définit le travail littéraire. Les auteurs qui commencent à se manifester à ce moment se désintéressent du nationalisme comme thème littéraire. Le militantisme politique et la volonté de confrontation, modes représentationnels caractéristiques de la génération antérieure, disparaissent pour laisser place à une écriture exploratoire, centrée sur ses propres procédés, et apparemment apolitique. Une telle perte d’ancrages nationaux et territoriaux est significative de la conscience exacerbée que possèdent ces écrivains de la complexité des dynamiques culturelles qui régissent le monde postmoderne et globalisé, ainsi que de la « valeur » et de la position « marginale » qu’on leur attribue dans l’écologie mass-médiatique culturelle actuelle. La production narrative de Mayra Santos-Febres est paradigmatique de ces changements. J’aborde dans son écriture une série de dispositifs métalittéraires, autoréflexifs, « érographiques », et historiographiques qui, bien qu’ils résistent à une catégorisation homogène, démontrent un même intérêt pour des phénomènes interstitiels. En me basant sur les concepts de liminalité, principalement depuis la perspective de Victor Turner et d’écriture auto-réflexive (Patricia Waugh, Linda Hutcheon), j’analyse le positionnement liminal qu’assume Santos-Febres dans la structure culturelle globalisée actuelle, et la façon dont sa prise de position, également liminale, c’est-à-dire, sa prise de parole et son engagement se traduisent par un rapprochement narcissique à l’exercice littéraire autant dans les formes qu’elle crée qu’au niveau sémantique, narratif et discursif. Le premier chapitre analyse les contes « Dilcia M. » et « Acto de Fe » (Pez de vidrio) comme témoignages de l’érosion du patriotisme et militantisme antérieur; « La escritora» (Pez de vidrio) qui marque pour l’auteure un passage vers une esthétique centrée sus ses propres procédés créatifs; et le roman Cualquier miércoles soy tuya qui dramatise le positionnement assumé par les écrivains dans la chaine culturelle globalisée actuelle. Le second chapitre aborde la configuration des corps, espaces urbains et de l’écriture dans El cuerpo correcto qui, à travers une exubérance sexuelle/textuelle, projette des variantes réactualisées de la traditionnelle dichotomie corps/écriture. Le troisième chapitre se penche sur la configuration du travesti dans Sirena Selena vestida de pena. J’y propose de voir le travestisme, le boléro et l’écriture comme un triple exercice métalittéraire. Le dernier chapitre aborde le procédé de re-signification littéraire des images sédimentées de subordination et d’infériorité de sujet « noir ». Nuestra Señora de la Noche se penche sur la re-signification de l’hyper-sexualisation et « exotisation » qui a cimenté la construction de « l’immoralité » de la femme noire. Fe en disfraz aborde le sadomasochisme comme espace de re-signification des schèmes de domination et soumission inscrits dans l’histoire esclavagiste de Porto Rico et du trauma qui origine, et subsiste, d’une telle hiérarchie.

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a.- Presentar los conceptos básicos de las conductas auto-lesivas para que sirvan de introducción al tema; b.- Resumir las tendencias teóricas e hipotéticas que pretenden explicar la posible etiología de estas conductas. Este apartado nos colocará de lleno en la problemática existente acerca de las múltiples causas que parecen influir en la aparición de estas conductas; c.- Exponer los métodos terapéuticos y estrategias de tratamiento que se han venido utilizando para intentar eliminar las conductas auto-lesivas; d.- Analizar la metodología empleada en la mayoría de los experimentos revisados. Revisión bibliográfica sobre el tema; análisis y tratamiento de un caso real. a.- Exposición del concepto y topología conductual que abarca; b.- Variables importantes con miras a la medición de las conductas; c.- Relación de las diversas teorías que hacen referencia al tema; d.- Clasificación y evaluación de los distintos tratamientos y técnicas terapéuticas que han intentado dar una solución al problema; e.- Análisis metodológico; f.- Exposición de un caso; g.- Elaboración de conclusiones. Revisión de la literatura científica sobre el tema, fundamentalmente la revista Abstracts de Psicología de los últimos cinco años (1975-1980). Contacto directo verbal con los autores más comprometidos en el estudio de este campo. Análisis de contenido de las publicaciones analizadas, observación, análisis clínico.. La etiología de estas conductas parece multivariada, no se conocen causas concretas y específicas a las que pueda imputarse con todas las garantías la aparición de conductas autolesivas en un determinado momento. Influyen varios factores, básicamente ambientales en su mayoría, que mantienen las condiciones para que estas conductas no se eliminen, actuando más como componentes que como agentes causales. Entre los factores ambientales los de tipo social son los que ejercen mayor control sobre estas conductas, y destaca la atención prestada por los adultos, como el factor más importante. Las hipótesis planteadas tienen puntos en común, como es el ambiente empobrecido, tanto en estimulaciones como en motivaciones que facilita la aparición y mantenimiento de estas conductas; sin embargo ninguna de ellas consigue especificar el fenómeno o conjunto de ellos que controlados experimentalmente produjeran cambios en la tasa de ejecución de dichas conductas. Desde el punto de vista clínico, las conductas autolesivas han sido estudiadas como una patología individual, sin embargo normalmente se presenta en los sujetos con otras alteraciones a las que puede estar íntimamente unida; en los casos de alteraciones múltiples, se plantea el problema de cuál ha de ser abordada en primer lugar y si los beneficios en alguna alteración puede beneficiar el descenso de otras. En la investigación realizada se observa desde el principio dos alteraciones íntimamente unidas a su desarrollo, una psicosis y la exhibición más tardía de conductas autolesivas. Como resultado de la investigación se aconseja que sean los tratamientos programados primero atendiendo a una visión global del caso y posteriormente analizar los diversos componentes en los que es posible estructurar el tratamiento. Para conocer con mayor profundidad la etiología y terapéutica a seguir sería valioso distinguir a los sujetos según su diagnóstico e intentar que las conductas autolesivas tengan la misma causalidad, a pesar del diagnóstico que presente el sujeto que las ejecuta. En caso contrario no sería posible el considerarlas como un fenómeno independiente de otras alteraciones, y no habría necesidad de buscar unas terapias específicas. Este fenómeno ha sido considerado como una patología con identidad propia y a partir de este supuesto se están realizando las investigaciones. De cara al futuro sería conveniente, tal como ha demostrado la investigación, ajustar los programas de experimentación de forma más estricta a los principios metodológicos, intentando incluir una fase postratamiento que nos explique con todo detalle el alcance de una hipótesis o una terapia. Es importante realizar la validación de las mediciones mediante un confrontamiento entre observadores y la aplicación de los programas, en un ámbito lo más natural posible.

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Reflexión sobre las peculiaridades del texto, la fecha de la composición, el desconocido autor e, incluso, el título con que comúnmente se conoce a la 'Representación de los Reyes Magos' o 'Auto de los Reyes Magos', obra medieval que forma parte del Ciclo de la Estrella y por lo tanto se representa durante las fiestas de la Epifanía.

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Dentro del conjunto de obras de Tirso de Molina, hay un per??odo entre 1611 y 1616, que podr??amos denominar cervantino, en el que parece mantener una batalla con Cervantes a trav??s de sus comedias. Este per??odo puede dividirse en dos grupos: las comedias alusivas a Cervantes, en las que expresamente se alude a Cervantes, o al Quijote, o al resto de personajes de sus Novelas ejemplares y de sus novelas de caballer??a; y las comedias en las que Cervantes se refiere a Tirso m??s sat??ricamente, por ser disc??pulo de Lope de Vega. Los ataques que se lanzan los dos literatos, van increment??ndose con el tiempo, y sirven para fechar e incluso establecer una buena cronolog??a de las obras de ambos. Se analizan aqu?? todos los ataques y lances que se lanzan los dos maestros teatrales.

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Reproducción de algunos ensayos de Felipe Lluch Garín sobre el arte dramático, en especial, sobre el auto sacramental, cuyo protagonista es el hombre como especie, y cuyos personajes son ideas, pasiones y elementos personificados, humanizados, en alegorías figurativas y antropomórficas, y de los autores que mejor han cultivado este pieza teatral religiosa.

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Se resumen algunos de los aspectos principales de una conferencia sobre la enseñanza de la literatura en la enseñanza media, pronunciada en el Instituto Municipal de Educación de Madrid durante el presente curso. Por una parte se reflexiona acerca de la influencia de la llegada de los medios de comunicación de masas en la enseñanza y estudio de la literatura. Se señala la falta de imaginación, el empobrecimiento de su vocabulario etc. De ahí que la enseñanza de la literatura cobre ahora una significancia aún mayor. De este modo se pone de manifiesto la existencia de dos caminos paralelos y simultáneos que se pueden aprovechar para lograr nuestro doble fin: el conocimiento de una realidad artística y el poner al joven en situación de realizar con la máxima eficacia la intercomunicación y la auto comunicación, e incluso, crear arte literario. Esto se realizará mediante el estudio de cada etapa de la creación literaria, cada escuela, o inculcando un sólido hábito de lectura. Para finalizar se señala que el objetivo último es complementar el materialismo de nuestro mundo actual, con la sensibilidad humana, que se expresa a través del lenguaje y que tiene su máximo exponente en la literatura.

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Los escritores ecuatorianos han creado un rico legado de imaginarios que apuntan a una identidad nacional que es, en el fondo, plurinacional e intercultural. Si bien los autores de la Generación del 30 plantearon con su narrativa un proyecto de nación que incluía a las diferentes culturas que la habitan –proyecto mestizo fallido, sin embargo, en tanto anulaba las diferencias y consagraba las desigualdades–, el protagonismo social de estas culturas en la década de los 90 complementa la propuesta surgida desde lo literario en los años 30. Adicionalmente, la auto-representación política actual de dichos grupos pone en tela de juicio criterios del ámbito cultural contemporáneo, uno de ellos es el del llamado «Síndrome de Falcón», que pretende ser una metáfora de la carga de representar a sectores sociales desfavorecidos, que ha pesado sobre los narradores ecuatorianos durante el siglo XX. Todo ello empuja el proceso de reconfiguración del panorama de la cultura ecuatoriana: la creciente participación de estas voces antes silenciadas, así como la emergencia de otras formas de contemplar al mundo natural, que suscitan nuevas lecturas de novelas clásicas como Don Goyo o La isla virgen de Demetrio Aguilera-Malta.