950 resultados para espaço e ambiente .
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Trabalho de projeto de mestrado, Educao (rea de Especializao em Educao e Tecnologias Digitais), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2014
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A presente publicao rene 26 contributos de membros do Grupo de Investigao Ambiente, Territrio e Sociedade do Instituto de Cincias Sociais da Universidade de Lisboa. Criado em 2014, no mbito da reorganizao interna do Instituto que decorreu da aprovao do Programa Estratgico para 2015-2020, este grupo de investigao beneficiou do importante legado de conhecimentos e competncias desenvolvidos nos ltimos anos, sobretudo no contexto da Linha Temtica SUSTAIN Sustentabilidade: Ambiente, Risco e Espaço, e do OBSERVA Observatrio de Ambiente e Sociedade.
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Relatrio da Prtica Profissional Supervisionada Mestrado em Educao Pr-Escolar
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Relatrio da Prtica Profissional Supervisionada Mestrado em Educao Pr-Escolar
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Pensar o espaço implica perceber as caractersticas e as problemticas que surgem quando se fala dele. Implica estudar que definies e concees lhe foram dadas para ter uma base solida de reflexo. Desde modo, necessrio rever as concees polticas, etolgicas, geogrficas e sociolgicas do espaço para entender o tipo de territrios que elas sugerem. necessrio tambm perceber como um territrio percecionado e se deixa percecionar pelo um agente constituindo o espaço vivido desse agente. O territrio nasce pelas relaes e aes que os vrios agentes tm enquanto as determina. Essas aes e relaes esto ligadas ao corpo da terra e as tcnicas presentes num determinado territrio no qual um agente se insere, em funo do capital cultural e econmico desse agente. Existe um espaço social (Bourdieu, 1979) e um imaginrio espacial que determina e determinado por um ambiente territorial. esse imaginrio e esse ambiente que determina as aes, os desejos e as criaes dos agentes e que atualizam o agente. desta forma que se tem de falar do devir, de um constante tornarse tanto para o agente que para o territrio. No se pode pensar o territrio humano sem as interaes que os agentes tm entre eles com o territrio. Interaes que so, como veremos, ligadas a perceo (imaginrio) do espaço em funo do tipo de espaço. Desde modo, no se pode separar o imaginrio do espaço real tal como no se pode separar as interaes entre os homens das interaes com as tcnicas. Este todo, com a noo do constante tornar-se, o territrio, j o territrio. O que nos leva a falar do movimento do territrio que no para de tornar-se, de mudar, que no para de se desterritorializar e de se reterritorializar. O territrio assim inseparvel de um agente tal como inseparvel da desterritorializao. Ao aprofundar essa noo de G. Deleuze e F. Guatarri, poderemos pensar no territrio como um agenciamento ou uma multiterritorialiadade tanto de forma micro como macro-poltica. No entanto, antes dessa afirmao, ser necessrio entender como se pode concetualizar o espaço, que caractersticas e intensidades um certo espaço reflete. Para tal, veremos a distino e a relao entre o espaço do sedentrio dito estriado, e o espaço do nmada dito liso (Deleuze, Guatarri, 1980). Dois espaço que fluem e se alimentam um no outro em funo das suas caractersticas e dos agentes que se inserem neles. Contudo, pensar o espaço o contrrio de o fechar numa nova definio, mas entender que movimento ele sugere e como esse movimento pode responder a compreenso do homem e da sociedade. Como que hoje, o ambiente ou o agenciamento territorial pode ser considerado como mbil, ou seja, como surge uma multiterritorialidade e como passar de um territrio a outro pelo movimento de territorializao. Desde modo, preciso pensar no espaço como algo de aberto, de mbil.
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Atualmente, um dos principais desafios que afeta a sade pblica no Brasil a crescente evoluo no nmero de casos e epidemias provocados pelo vrus da dengue. No existem estudos suficientes que consigam elucidar quais fatores contribuem para a evoluo das epidemias de Dengue. Fatores como condies sanitrias, localizao geogrfica, investimentos financeiros em infraestrutura e qualidade de vida podem estar relacionados com a incidncia de Dengue. Alm disso, outra questo que merece um maior destaque o estudo para se identificar o grau de impacto das variveis determinantes da dengue e se existe um padro que est correlacionado com a taxa de incidncia. Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal a correlao da taxa de incidncia da dengue na populao de cada municpio brasileiro, utilizando dados relativos aos aspectos sociais, econmicos, demogrficos e ambientais. Outra contribuio relevante do trabalho, foi a anlise dos padres de distribuio espacial da taxa de incidncia de Dengue e sua relao com os padres encontrados utilizando as variveis socioeconmicas e ambientais, sobretudo analisando a evoluo temporal no perodo de 2008 at 2012. Para essa anlises, utilizou-se o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) aliado com a minerao de dados, atravs da metodologia de rede neural mais especificamente o mapa auto organizvel de Kohonen ou self-organizing maps (SOM). Tal metodologia foi empregada para a identificao de padro de agrupamentos dessas variveis e sua relao com as classes de incidncia de dengue no Brasil (Alta, Mdia e Baixa). Assim, este projeto contribui de forma significativa para uma melhor compreenso dos fatores que esto associados ocorrncia de Dengue, e como essa doena est correlacionada com fatores como: meio ambiente, infraestrutura e localizao no espaço geogrfico.
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Este trabalho tem como objetivo descrever e interpretar as inter-relaes no ambiente digital: professores, alunos, computador e sociedade. Com base em um curso de Formao Tecnolgica, oferecido aos alunos de licenciaturas em uma universidade particular, analiso as inter-relaes dos participantes do curso sob a perspectiva scio-interacionista, a qual focaliza o aprendiz como parte de um grupo social e que, a partir de interaes consigo mesmo, com os demais sujeitos do contexto scio-histrico no qual est inserido e com o meio, pode desenvolver-se, questionar, descobrir, compreender e transformar o mundo. O curso, no qual eu e outra colega atuamos como professoras, teve como proposta abrir espaço para discusses sobre o uso das novas tecnologias de informao e comunicao no contexto educacional, possibilitando a formao de comunidades com interesses comuns que se inter-relacionam.
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A presente dissertao de mestrado, centra-se no desenvolvimento terico de uma ideia de projecto de investigao, relacionada com o conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem (APA) que em conexo com as tecnologias digitais, aplicadas nos contextos educativos actuais, providencia maiores possibilidades integrao comunicacional e social, em crianas com deficincia visual. Grande nfase de parte conceptual do estudo, assenta na ideia de Promoo de Espaços Inclusivos de Cooperao Comunicativa em Cegueira Infantil (PEICC-CI). Um dos objectivos do projecto, ser o desenvolvimento de um espaço inclusivo de comunicao em rede que possa promover uma maior integrao entre ensino formal e informal. Esta ideia de projecto, integra uma metodologia qualitativa e descritiva, a aplicar nas interaces sociais de um pequeno grupo de alunos participantes, que sero estudados de acordo com as suas capacidades comunicativas durante o plano de estudo. A ideia de projecto apresentada, tentar defender a importncia de criao de sistemas tecnolgicos mais inclusivos e dinmicos, com base na aprendizagem informal - que possam proporcionar a crianas cegas, uma igual participao democrtica de comunicao e convivncia social em meios escolares, dentro das novas sociedades de conhecimento e informao.
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Dissertao apresentada ao Programa de Mestrado em Comunicao da Universidade Municipal de So Caetano do Sul - USCS
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Nos ltimos 30 anos, a problemtica ambiental tem se apresentado, para a espcie humana, como um importante espaço de discusso acerca de novos valores ticos, polticos e existenciais regulatrios da vida individual e coletiva na biosfera terrestre. Em um primeiro momento, este recente despertar global para a temtica do meio ambiente parece estar associado exacerbao dos problemas (agora tidos como planetrios) a ele vinculado. Contudo, por trs deste aparente jogo de causa-efeito, escondem-se motivaes muito mais profundas e que so, de fato, aquelas que levaram a sociedade contempornea a identificar conscientemente tais problemas. Este processo est intimamente relacionado prpria historicidade que envolve a construo social de uma problemtica que, apesar de parecer indita, antiga e recorrente na histria da humanidade. Alm disso, as conseqncias desse aparente despertar no podem ser medidas somente em relao ao que representam em termos de eventuais avanos nas polticas de preservao ou, da mesma forma, quanto capacidade de responder adequadamente aos chamados novos riscos globais. Exemplo disso o fato de que, por trs destes macroprocessos ecolgicos, esto em curso certas derivaes no programadas relacionadas s populaes e realidades locais e regionais. Neste sentido, os grupos sociais que vivem no que se costuma chamar de meio rural (expresso que, neste trabalho, insere-se dentro do conceito de agro-eco-sistema) no necessariamente iro aderir completamente as polticas ambientais pensadas pelos planejadores dos rgos pblicos, das instituies de pesquisa ou, ainda, das organizaes no-governamentais. Em suma, existe a uma apropriao criativa e que no pode ser facilmente medida ou antecipada Ser justamente a reflexo sobre como est se dando este processo de interferncia da problemtica ambiental nos agro-eco-sistemas o objeto desta dissertao. Para tanto, optou-se, primeiro, por escolher um determinado espaço social e geogrfico (o agro-eco-sistema da bacia do Rio Maquin) para realizar as anlises empricas e, segundo, tomar como base analtica os pontos de vista de dois grupos sociais distintos: os agricultores familiares e seus mediadores sociais. Assim, pde-se constatar que, nestes espaços, a problemtica ambiental tem proporcionado, efetivamente, o desencadeamento de novos processos de reestruturao das relaes homem-meio ambiente. Contudo, por outro lado, pde-se, igualmente, perceber que este fenmeno possui um carter paradoxal. Isto, porque h, neste caso, a imposio de uma srie de novas normas legais, padres produtivos e valores morais antes inexistentes e que agora tem que ser incorporadas pelas populaes locais. Ao longo da pesquisa, feita segundo uma perspectiva ao mesmo tempo histrica e espacial, vrias contradies que se seguiram chegada dos novos valores ecolgicos puderam ser identificadas. Neste sentido, um dos resultados mais interessantes foi perceber que (pelo menos no agro-eco-sistema estudado), tal como foram os processos envolvendo a chamada modernizao conservadora da agricultura, tambm a introduo de polticas ambientais se mostrou amplamente desigual (no que diz respeito diversidade social destes espaços e as oportunidades disponveis aos agentes), desestruturante (principalmente no que tange aos modos de vida existentes) e pouco democrtica (havendo uma completa desconsiderao dos conhecimentos e experincias dos agricultores em relao ao ambiente onde eles prprios vivem, trabalham, se divertem e, obviamente, retiram aquilo que garante sua reproduo social ao longo do tempo).
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A competitividade cada vez mais acirrada e globalizada tem forado as empresas a desenvolver produtos com maior qualidade em um menor tempo com custos cada vez mais baixos. Para isto, passaram a utilizar tecnologias de ponta na manufatura de seus produtos, que envolvem desde a concepo do produto at sua efetiva produo. Uma das etapas mais importantes na concepo de um produto manufaturado, a partir de um projeto, o planejamento do processo produtivo. A essncia dessa atividade disponibilizar uma gama de informaes bem detalhadas e organizadas para o cho de fbrica que pode incluir a seleo da mquinaferramenta, determinao dos parmetros de corte, gerao do programa NC e as instrues de trabalho. Na maioria das empresas o planejamento do processo feito por processistas experientes que utilizam tcnicas manuais, onde despedem tempo considervel fazendo clculos, recuperando informaes, escrevendo, digitando e detalhando o plano, e nenhuma dessas tarefas agrega valor diretamente ao produto. Assim somente uma pequena parcela do tempo total utilizado na concepo e anlise do produto. A introduo dos computadores na confeco do plano de processo torna o planejamento mais eficiente podendo dispor de mais alternativas alm daquelas exploradas manualmente, e ainda h vantagens adicionais, como a realizao de vrias comparaes de planos semelhantes para selecionar o melhor para cada caso, reduzindo o tempo de planejamento, exigindo menor experincia tcnica dos processistas, resultando em aumento da produtividade com planos otimizados. O sistema desenvolvido dentro da filosofia de planejamento de processo variante-interativo, um mtodo que se utiliza da tecnologia de grupo para formar famlias de peas, onde para cada famlia desenvolvido um plano padro, no qual torna-se a base de dados para novas peas, exigindo alteraes apenas nos detalhes que no forem similares. Quando no existir um plano semelhante para nova pea este gerado de forma interativa onde o processista tem o auxlio do computador na definio da folha de processo, ao contrrio de um sistema generativo que utiliza uma programao mais complexa e cria automaticamente planos de processo distintos para a nova pea. Os planos de processo gerados contem os processos de usinagem, as mquinas para realizar os mesmos, ferramentas e portaferramentas, sistemas de fixao, os parmetros de corte e o sequenciamento das operaes. O sistema foi projetado em Visual Basic, uma linguagem que disponibiliza uma interface grfica amigvel com o usurio. O conjunto das informaes estritamente necessrias para o desenvolvimento do programa armazenado em um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional (ACCESS), sistema esse escolhido por ter a vantagem de permitir manipular mais de um aplicativo ao mesmo tempo, estabelecendo relaes entre eles, buscando eliminar a duplicidade de informaes, impondo integridade referencial, reduzindo o espaço de armazenamento e facilitando a atualizao dos dados.
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A investigao, inscrita no campo das cincias humanas, problematiza as categorias incluso/excluso no que refere ao contexto escolar. Estar includo apenas estar matriculado e freqentar a escola? Mais do que estar no grupo necessrio o sentimento de pertena. Sem este, dificilmente o sujeito se sentir integrado aos demais. Meu recorte de pesquisa vai enfocar a Excluso Branda do Homossexual no Ambiente Escolar nos primeiros anos do sculo XXI, uma era de muitos direitos, especialmente em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, que j vinha h quatorze anos de uma experincia de administrao poltica de esquerda, naquilo que diz e no modo como opera em relao educao. Trazemos para as Universidades, as ruas e os parques da cidade o Frum Mundial da Educao. Povoamos de juventude de todas as partes do mundo, a orla do Guaba, do Gasmetro ao Portal do Sol no Parque da Harmonia. O mundo esteve em Porto Alegre em janeiro de 2003. Sem dvida o discurso poltico neste momento o da incluso. o contexto do politicamente correto que chegou at ns, emergentes, como subproduto cultural dos pases emergidos Meu objeto de pesquisa o alcance da operacionalizao dos temas transversais (temticas formadoras de cidadania) referentes aos direitos humanos que deveriam perpassar por todas as matrias do ensino fundamental e do mdio, no que se refere livre orientao sexual. O discurso poltico das liberdades individuais, a mudana nos costumes, na legislao, a implantao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA 2000) e os anos de construtivismo baseado na Epistemologia gentica de Piaget (1976) e nas teorias de educao libertadora de Paulo Freire 1, modificaram, no espaço escolar o preconceito contra os jovens que preferem namorar ou ficar com pessoas do mesmo sexo? Este estudo no tem como foco a identidade homossexual. Porm, ser necessrio atravessar alguns milnios e invadir o campo da Histria, da Sociologia, da Filosofia e da Antropologia, para entender porque a Modernidade, uma poca de tantos direitos, mantm esse preconceito sobre a questo homossexual. Relacionar este entendimento com a concepo do sujeito normal e seus desviantes, a influncia do Higienismo e a escola como instituio normatizadora constituem o campo terico desta investigao. Trata-se de uma pesquisa de carter histrico, que se serve de uma estratgia analtica inspirada nas proposies de poder/saber, subjetividade de Michel Foucault e na obra filosfica de Gilles Deleuze, embora no exclusivamente, para a mediao das histrias de vida de homossexuais mais velhos fazendo o contraponto com a anlise do contexto das escolas visitadas .
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Em vista da maior complexidade da programao paralela e distribuda em relao programao de ambientes centralizados, novas ferramentas vm sendo construdas com o objetivo de auxiliar o programador desses ambientes a desempenhar sua tarefa de formas mais eficazes e produtivas. Uma das ferramentas que h algum tempo tem sido usada na programao centralizada e aos poucos est sendo empregada tambm na programao concorrente a programao visual. A programao visual se vale da presena de elementos visuais na especificao dos programas como peas chaves do processo de desenvolvimento de software. No caso especfico da programao concorrente, a programao visual especialmente til pela capacidade que os grficos tm de representar de forma mais adequada estruturas bidimensionais. Um programa concorrente, por relacionar no espaço diversos elementos com seus prprios fluxos de execuo, faz surgir duas dimenses de anlise que so mais difceis de serem observadas atravs de programas textuais. Atualmente existem ferramentas de programao visual paralela e distribuda, mas a nfase dada na programao paralela, sem muita ateno a aplicaes de sistemas abertos ou cliente-servidor. Alm disso, tais ferramentas sofrem da falta de apoio engenharia do software. Considerando essas deficincias, este trabalho apresenta uma ferramenta de programao visual para o desenvolvimento de aplicaes compostas por objetos distribudos que oferea tambm a possibilidade de aplicar os principais conceitos da engenharia de software, como reutilizao e orientao a objeto. Nesta ferramenta, o programador especifica de maneira visual a estrutura do seu programa, insere o cdigo textual para a lgica da aplicao e o ambiente se encarrega do tratamento da distribuio e da comunicao de mais baixo nvel. A aplicao representada como um grafo dirigido, onde os nodos representam os objetos distribudos e os arcos indicam os relacionamentos existentes entre esses objetos. A especificao dos programas modular, baseando-se na reunio de componentes reutilizveis, o que torna o sistema altamente configurvel e extensvel. Tanto a implementao da ferramenta quanto o cdigo das aplicaes geradas usam a linguagem de programao Java. A linguagem de programao visual projetada no especifica detalhes a respeito de como ir funcionar a comunicao e distribuio dos objetos. Portanto, foram implementados componentes para comunicao e outros recursos de programao distribuda, como locks e dados globais para serem usados nas aplicaes. Para validar os principais objetivos da ferramenta, foram implementados alguns exemplos de aplicaes distribudas, como um pequeno sistema de bate-papo.
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Os impactos associados ao crescimento e transformao urbana ampliaramse nesse ltimo sculo, nas cidades brasileiras. O processo de degradao e a desequilibrada ocupao do espaço perifrico constituem problemas urbanos marcantes, onde conflitos de interesses diversos so materializados no espaço por acentuadas desigualdades sociais. Nesse contexto, so identificadas deficincias no sistema de planejamento tradicional em tratar o processo de produo e uso do espaço urbano relacionado problemtica socioespacial e ambiental. Considerando as reas protegidas inseridas nas cidades, esse trabalho busca relacionar urbanizao e meio ambiente atravs do estudo do impacto e avaliao de desempenho da lei 6525/80, II Plano Diretor de desenvolvimento urbano da cidade de Pelotas no perodo 80/2000 em zonas de preservao ambiental, na busca de alternativas aplicveis ao planejamento urbano, examinando os processos mais gerais de produo do espaço e a estrutura fundiria. Foram selecionadas variveis relativas problemtica ambiental e espacial, relacionadas com a regulamentao vigente, Lei 6525/80 e com aspectos socioeconmicos a fim de proporcionar o monitoramento da informao do desenvolvimento urbano. Prope-se, na anlise, a classificao das zonas de preservao em Unidades Espaciais de Planejamento-UEPs, as glebas assentamentos, em Unidades Espaciais de Desempenho-UEDs, e o ambiente natural em Unidades Geomorfolgicas-UGs, cujos dados relativos aos aspectos ambientais, espaciais e socioeconmicos so identificados, descritos e analisados posteriormente atravs de procedimentos estatsticos multivariados. As concluses desse trabalho mostram a inadequao da regulamentao, lei 6525/80, no que se refere aos mecanismos de controle da dinmica de uso do solo, quanto qualidade do espaço produzido e proteo do meio ambiente, assim como a validao da metodologia aplicada na anlise. A utilizao de instrumentos de planejamento e gesto mais dinmicos se faz necessrio, assim como a utilizao de novas metodologias, considerando os processos naturais relacionados ao meio ambiente no qual a cidade est inserida.