900 resultados para centros urbanos


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O presente trabalho teve como um de seus objetivos analisar a inserção e a expansão do metodismo em Belo Horizonte MG, na perspectiva da práxis pastoral da Igreja, no período de 1892 a 1930, a fim de demonstrar que esse grupo, que foi o primeiro de natureza protestante a chegar à capital de Minas Gerais, desenvolveu sua ação missionária, caracterizada pela educação e evangelização. Sua inserção se dá num contexto marcado pelos ideais de modernização, inspirados no liberalismo e positivismo, quando profundas transformações na esfera econômica, política, nas concepções urbanístico-arquitetônicas e nos aspectos socioculturais se processavam na sociedade brasileira, especialmente entre o rompimento com o passado colonial e o desejo de modernização identificado na mudança do Império para a República, alterando assim o jeito do Brasil ser nação e apontando novos caminhos de diversidade religiosa. Esse novo momento permitiu ao metodismo construir sua identidade missionária a partir da relação da Igreja com a cidade e a cultura. A pesquisa, ao realçar ênfases missionárias do metodismo histórico e brasileiro, objetiva também resgatar a identidade do metodismo à luz da realidade urbana, entendendo ser essencial para ressignificar a práxis missionária nos dias de hoje. As ênfases do metodismo nascente, tanto na Inglaterra como nos EUA, e brasileiro puderam ajudar a construir uma nova proposta de missão para as grandes metrópoles brasileiras como Belo Horizonte. A construção dessa nova proposta nos contextos urbanos passou pelo redimensionamento de ênfases do metodismo (santificação transformadora, espiritualidade relevante, vocação pública, comunidade solidária), contribuindo na construção de uma pastoral que seja relevante para o contexto urbano.

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Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiológico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo tem uma formação cultural plural, não apenas pelas forças atuantes da modernização, secularização, globalização e pós-modernidade. A composição da população da cidade possui uma gênese étnica plural. Além da matriz autóctone indígena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o início do século XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiáticos. Nas primeiras décadas do século XX, o Brasil foi o país que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um terço da população na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A inserção do adventismo em São Paulo se deu por missionários imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse início deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo é hoje a cidade com o maior número total de adventistas no mundo e a única com Igrejas Adventistas étnicas que atendem cinco grupos étnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, árabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formação de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrópole paulistana.

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Este trabalho discute as transformações no modo de intervenção do Estado na produção do espaço urbano no capitalismo contemporâneo a partir de uma reflexão sobre as políticas de revitalização de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econômico, o trabalho explora as relações entre a acumulação capitalista e os padrões de intervenção do Estado sobre o espaço urbano a partir de diferentes níveis de análise, articulando elementos teóricos, jurídico-institucionais e empíricos. O processo de reestruturação do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulação urbanística, desencadeando mudanças que atingiram suas funções e formas, e que perpassam diversas escalas geográficas. A ordem social e econômica que se configurou no capitalismo contemporâneo, marcada pela difusão de uma agenda política neoliberal e pela emergência de um regime de acumulação com dominância financeira, tem seus desdobramentos específicos na escala das cidades. Nesse contexto, as políticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmática e empresarial, fechando-se à influência de esferas democráticas e desviando-se da institucionalização de compromissos redistributivos. Essa mudança qualitativa é mediada por formas institucionais e arranjos regulatórios que não se limitam à escala urbana e ao direito urbanístico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurídico da propriedade imobiliária e suas conexões com a esfera financeira, os padrões de financiamento das políticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma intervenção urbanística de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econômicos globais, que está sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexão sobre alguns vetores de mudança no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanização. Este trabalho apresenta duas hipóteses articuladas. A primeira é a de que os padrões de regulação urbanística que emergiram no capitalismo contemporâneo não são meros reflexos de transformações mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanças. A segunda a é de que as políticas de revitalização de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexões entre dinâmicas locais e processos globais, e também como incubadoras de novos padrões de regulação urbanística.

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Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelas cidades brasileiras é a problemática vivenciada pela população em situação de rua, cada vez mais numerosa nos centros urbanos. Essa população heterogênea e complexa vem sendo cada vez mais, alvo de discussões que buscam compreendê-la melhor, tentando quantificá-la e descrevê-la para delinear caminhos de intervenção em sua situação-limite, que melhor contemple suas necessidades. As ações pastorais adotadas com a população em situação de rua nas cidades, por sua vez, geralmente têm privilegiado o proselitismo e o assistencialismo, que acabam por reproduzir os mecanismos que os excluem e os tornam sobrantes em todos os aspectos da vida, inclusive da própria religião. Essa postura se explica por sua pastoral estar pautada no antigo paradigma de missão, no qual o assistido não tem voz e torna-se apenas um depositário de assistência e de dogmas. Na busca de uma ação pastoral alternativa, encontramos a Missão SAL, em Santo André, que realiza sua missão a partir da convivência familiar com pessoas sobrantes dos centros urbanos, como aquela que pode revelar-se uma importante expressão do rosto da missão para eles. Assim, a presente dissertação se propôs a analisar a ação pastoral da Missão SAL a partir da seguinte pergunta norteadora: A ação pastoral adotada pela Missão Sal possui suas bases em uma metodologia da convivência, que promova o diálogo, devolvendo a voz às pessoas sobrantes que acolhe, contribuindo para a construção de sua autonomia? A metodologia utilizada contou com dois momentos distintos. Iniciamos com a sistematização de referencial bibliográfico sobre a população em situação de rua, especialmente o que convencionamos chamar de sobrantes, bem como o contexto em que esta está inserida na contemporaneidade e a sistematização da bibliografia sobre o referencial teórico para uma avaliação crítica da metodologia de ação pastoral utilizada na Missão SAL. Em seguida nos detivemos ao estudo de caso, que teve como objeto a metodologia de ação pastoral da Missão SAL, em Santo André, que foi analisada a partir da observação participativa e de entrevistas não estruturadas com os moradores da casa. Essa dissertação está composta em três capítulos. O primeiro capítulo buscou apresentar os sobrantes que fazem parte de um exército de excluídos e marginalizados, que vivem em situação de rua nos centros urbanos, apontando sua relação com a cidade. O segundo capítulo apresentou os resultados obtidos no estudo de caso da Missão SAL e, por fim, o terceiro capítulo procurou apontar caminhos para uma metodologia da convivência na ação pastoral para a população sobrante dos centros urbanos, como aquela que pode contribuir para a autonomia dessa população.

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O presente trabalho teve como um de seus objetivos analisar a inserção e a expansão do metodismo em Belo Horizonte MG, na perspectiva da práxis pastoral da Igreja, no período de 1892 a 1930, a fim de demonstrar que esse grupo, que foi o primeiro de natureza protestante a chegar à capital de Minas Gerais, desenvolveu sua ação missionária, caracterizada pela educação e evangelização. Sua inserção se dá num contexto marcado pelos ideais de modernização, inspirados no liberalismo e positivismo, quando profundas transformações na esfera econômica, política, nas concepções urbanístico-arquitetônicas e nos aspectos socioculturais se processavam na sociedade brasileira, especialmente entre o rompimento com o passado colonial e o desejo de modernização identificado na mudança do Império para a República, alterando assim o jeito do Brasil ser nação e apontando novos caminhos de diversidade religiosa. Esse novo momento permitiu ao metodismo construir sua identidade missionária a partir da relação da Igreja com a cidade e a cultura. A pesquisa, ao realçar ênfases missionárias do metodismo histórico e brasileiro, objetiva também resgatar a identidade do metodismo à luz da realidade urbana, entendendo ser essencial para ressignificar a práxis missionária nos dias de hoje. As ênfases do metodismo nascente, tanto na Inglaterra como nos EUA, e brasileiro puderam ajudar a construir uma nova proposta de missão para as grandes metrópoles brasileiras como Belo Horizonte. A construção dessa nova proposta nos contextos urbanos passou pelo redimensionamento de ênfases do metodismo (santificação transformadora, espiritualidade relevante, vocação pública, comunidade solidária), contribuindo na construção de uma pastoral que seja relevante para o contexto urbano.

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Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiológico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo tem uma formação cultural plural, não apenas pelas forças atuantes da modernização, secularização, globalização e pós-modernidade. A composição da população da cidade possui uma gênese étnica plural. Além da matriz autóctone indígena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o início do século XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiáticos. Nas primeiras décadas do século XX, o Brasil foi o país que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um terço da população na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A inserção do adventismo em São Paulo se deu por missionários imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse início deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo é hoje a cidade com o maior número total de adventistas no mundo e a única com Igrejas Adventistas étnicas que atendem cinco grupos étnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, árabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formação de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrópole paulistana

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O crescimento das receitas com o turismo em Portugal é evidente.Com ele abriram-se portas ao surgimento de novos negócios nas áreas do turismo que ao mesmo tempo estimulam a atração de visitantes ao País. Os passeios turísticos pela cidade são um negócio de sucesso e proliferaram por todo o território nacional. O problema reside na escolha dos veículos que essas empresas têm vindo a adotar, veículos muito presentes nos chamados países do terceiro mundo e por isso associados aosmesmos. O presente trabalho tem por finalidade a elaboração de uma proposta de veículo vocacionadoao passeio turístico no plano urbano, uma proposta que leva em conta fatores ambientais, na ótica da diminuição da poluição atmosférica e da sustentabilidade dos recursos materiais, um veículo que trata das questões ergonómicas e das limitações do terreno inerentes ao meio urbanístico. O trabalho procurará ainda dar resposta às questões relacionadas com a função e a ética no design, já na fase de projeto, serão aplicadas ferramentas sistémicas que permitirão estabelecer as relações lógico dedutivas, assegurando que a proposta vai ao encontro daquilo a que os potenciais clientes pretendem.

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O presente estudo propõe-se a descrever e analisar as áreas de atuação das cidades fluminenses, principalmente enfatizando Campos dos Goytacazes, Macaé e Itaperuna, ou seja, o conjunto de centros urbanos em sua hierarquia como localidades centrais e suas áreas de atuação, constituindo-se em uma revisão comparativa atualizada entre 1966, quando da realização da primeira pesquisa, até 2007, quando da última desenvolvida no IBGE. Decorridos mais de 40 anos do primeiro estudo realizado, a presente pesquisa se torna relevante, tendo em vista retratar o novo quadro da rede urbana fluminense. Fundamentada a pesquisa em uma base teórica calcada na teoria das localidades centrais de Christaller e sua respectiva adaptação a partir de autores, tais como Roberto Lobato Corrêa e Milton Santos, que lançam idéias críticas e renovadoras sobre a referida teoria, a questão central a ser desenvolvida é: como atualmente encontra-se estruturada a rede de localidades centrais na porção Nordeste Fluminense, no que diz respeito à hierarquia e centralidade de seus centros urbanos?

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The state of Rio Grande do Norte has been undergoing transformations in their territory, they are promoted by the installation of new infrastructure equipment, which in turn cause changes in the dynamic spatial and social hour set, causing new arrangements and new dynamics between cities. The overall goal of the research is to understand, at present, the urban network of the Rio Grande do Norte, from the centers of territory management. The picture presented in the paper reveals a network of cities that has gained a material basis urban, with the installation of new objects macro state structures (roads, ports, wind farms, banks, pipelines, internet access) that enable a relationship more intense between the urban centers of the state and other cities in the world, that the current structure characteristic of the urban network, its global nature, since the possibility of relations between the centers is greater. Such a relationship is indeed possible because the characteristics of the current historical period, with the high density of the tripod technique, science and information controlled by the market. In Rio Grande do Norte intentionality of the new arrangement that is configured is not other but meet market demands

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O excessivo consumo de recursos naturais renováveis e não renováveis combinado com a ineficiência e o desperdício de seu uso geram uma problemática muito atual nos centros urbanos: a grande produção de resíduos sólidos urbanos (RSU) e sua destinação inadequada. O presente trabalho caracterizou o RSU da cidade de Salto – SP a fim de quantificar os materiais recicláveis presentes nestes sólidos, bem como mapear sua origem e o perfil social de sua fonte geradora. Foram utilizadas quinze (15) classes de recicláveis, além do lixo orgânico e rejeitos. Dentre as classes estão: latas de aço; sucatas ferrosas; papel misto; papelão ondulado; embalagens longa vida; polietileno de alta densindade – PEAD; polipropileno – PP; poliestireno (PS); PET óleo; PET refrigerante; vidro; outros plásticos – PVC, materiais compostos de mais de um tipo de plástico e PS expandido; aparas plásticas; latinhas de alumínio e outros alumínios,. Os resultados apontam para uma grande geração de materias recicláveis no RSU em bairros de maior poder aquisitivo. O porcentual total de recicláveis na cidade foi de 38,38%

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Tabla de contenidos: Un estudio comparativo de las vías de acceso al consumo alimentario de familias pobres urbanas del Gran La Plata [1988-1994] : Programas estatales, autoabastecimiento y redes de ayuda / Amalia Eguía. un estudio comparativo del consumo alimentario en familias pobres urbanas del Gran La Plata [1988-1994] / Susana Ortale.

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Aplicar la perspectiva del sistema-mundo a los fenómenos de transformación de la ciudad es un enfoque frecuente para aquellos estudios que pretenden indagar en la lógica interna y las contradicciones propias del capitalismo contemporáneo. El capital financiero en su búsqueda permanente de espacios de acumulación recupera los centros urbanos metropolitanos como objetivo de sus estrategias. Los cascos históricos tradicionales otrora devaluados, se convierten ahora en la última oportunidad de negocio precisamente por la posibilidad de explotar la brecha de renta sucesivamente presente en el juego de asimetrías centro-periferia. El desalojo de la población residente más vulnerable y su sustitución por nuevos vecinos/inversores atraídos por las redescubiertas ventajas de la centralidad se apoya en un sofisticado artificio publicitario de trascendencia planetaria. Una operación que se basa en la renovación de los marcos de representación de los valores ciudadanos y la manipulación de las aspiraciones, sentimientos y deseos colectivos según estilos de vida cosmopolitas procedentes de la ficción televisiva. Estos procesos gentrificadores se presentan como modelos de renovación o “regeneración” urbana. Están dirigidos por las grandes corporaciones financieras, las inmobiliarias, los poderes públicos y otros poderes económicos. Dichos agentes expresan claramente sus intenciones de implantar en la ciudad central nuevas y prestigiosas áreas de exclusividad de fuerte carácter urbano y garantizado éxito de público. No obstante los patrones usados para esta supuesta regeneración en lo que a oferta comercial se refiere, y esto es lo que resulta significativo, son idénticos a los aplicados en los centros comerciales propios del suburbio. El uso y los modos de apropiación del espacio que proponen suponen una banalización de la ciudad tradicional y la negación de su diversidad, vitalidad y pluri-funcionalidad características. Es precisamente de estos patrones de los que trata este estudio y sus modos de infiltración en el imaginario social, tratando de desvelar el sentido y los elementos tanto ideológicos como materiales que intervienen en su desarrollo. Se ha elegido como laboratorio vivo para el análisis, el entorno de la calle de Fuencarral donde este fenómeno se ha venido consolidando en los últimos años.