380 resultados para Søren Kierkegaard
Resumo:
Hannah Arendt (1906-1975), mulher, judia e pensadora, foi uma das figuras mais desafiadoras do século XX. Sua sólida formação filosóficoteológica e sua percepção aguçada dos totalitarismos foram fundamentais para o respeito adquirido junto ao ambiente acadêmico e político. Múltiplas foram as interpretações de sua obra e os estudiosos seguem, até os dias atuais, debruçados sobre todos os possíveis desdobramentos da sua filosofia. Desse modo, o intuito do nosso trabalho é avaliar aqui uma dessas questões, a saber, a influência de Kierkegaard no seu pensamento. Para tanto, a executaremos através das seguintes subdivisões: (1) um breve panorama da vida e obra da autora; (2) Hannah Arendt, leitora de Søren Aabye Kierkegaard; (3) Hannah Arendt e a época moderna: a questão da dúvida e (4) considerações finais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia
Resumo:
A tradição cartesiana identificou um conjunto de condições para que se possa dizer que um sujeito está consciente de si. Simultaneamente, procurou a consciência de si num acompanhamento de si ao modo do pensamento. Ora, do ponto de vista de Kierkegaard, os requisitos cartesianos da consciência de si não são cumpridos na concepção de consciência da própria tradição cartesiana. É precisamente isso que se evidencia com a noção de desespero inconsciente. Neste estudo, procura-se determinar em que condições é possível falar de estar consciente de si, segundo Kierkegaard, o que conduzirá a uma multiplicidade paradoxal. Para se compreender o que está em causa estudar-se-á a estrutura sintética e heterogénea do humano. Em última análise, os requisitos da constituição da consciência de si, porque o são do si, só se cumprem numa certa forma de desconhecimento de si que corresponde a uma forma de consciência de si em que nunca se está certo e seguro de si, mas que passa pela decisão na interioridade.
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A ideia de que a vida tem uma forma de alternativa e de que, por isso, requer sempre uma decisão é consensual nas interpretações de Kierkegaard. Um labirinto é, porém, o modo como se encara essa forma. É o acontecimento do homem neutro face às diferentes possibilidades ou há alguma que lhe seja própria? Se há neutralidade, parece então que não há comensurabilidade entre as possibilidades, e sim apenas diferentes desfechos cuja escolha é igualmente legítima. Se, pelo contrário, há alguma possibilidade que seja própria ao homem, tal parece entrar em colisão com o ponto assente de que o acontecimento humano admite alternativas. O que nos ocupará será, numa primeira instância, defender que a primeira leitura não corresponde à proposta de Kierkegaard; depois, e a partir da segunda leitura, evitar a colisão que se avista através do auxílio do conceito de “doença para a morte”. Ou seja, perceber de que modo esse conceito corresponde à possibilidade de articulação de uma noção de um desfecho próprio ao homem — algo como uma exigência — e de uma forma de vida como aut–aut .
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O tema principal deste trabalho é a compreensão kierkegaardiana da imaginação e a estrutura da dialética da imaginação nos estádios estético e religioso.
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Kierkegaardian Intersubjectivity and the Question of Ethics and Responsibility By Kevin Krumrei. Kierkegaard's contributions to philosophy are generally admitted and recognized as valuable in the history of Western philosophy, both as one of the great anti-Hegelians, as the founder (arguably) of existentialism, and as a religious thinker. However valid this may be, there is similarly a generally admitted critique of Kierkegaard in the Western tradition, that Kierkegaard's philosophy of the development of the self leads the individual into an isolated encounter with God, to the abandonment of the social context. In other words, a Kierkegaardian theory of intersubjectivity is a contradiction in terms. This is voiced eloquently by Emmanuel Levinas, among others. However, Levinas' own intersubjective ethics bears a striking resemblance to Kierkegaard's, with respect to the description and formulation of the basic problem for ethics: the problem of aesthetic egoism. Further, both Kierkegaard and Levinas follow similar paths in responding to the problem, from Kierkegaard's reduplication in Works of Love, to Levinas' notion of substitution in Otherwise than Being. In this comparison, it becomes evident that Levinas' reading of Kierkegaard is mistaken, for Kierkegaard's intersubjective ethics postulates, in fact, the inseparability and necessity of the self s responsible relation to others in the self s relation to God, found in the command, "you shall love your neighbour as yourself."
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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal