A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard


Autoria(s): Campos, Isabel Martins de
Data(s)

25/09/2015

01/06/2015

01/04/2015

01/06/2018

Resumo

A ideia de que a vida tem uma forma de alternativa e de que, por isso, requer sempre uma decisão é consensual nas interpretações de Kierkegaard. Um labirinto é, porém, o modo como se encara essa forma. É o acontecimento do homem neutro face às diferentes possibilidades ou há alguma que lhe seja própria? Se há neutralidade, parece então que não há comensurabilidade entre as possibilidades, e sim apenas diferentes desfechos cuja escolha é igualmente legítima. Se, pelo contrário, há alguma possibilidade que seja própria ao homem, tal parece entrar em colisão com o ponto assente de que o acontecimento humano admite alternativas. O que nos ocupará será, numa primeira instância, defender que a primeira leitura não corresponde à proposta de Kierkegaard; depois, e a partir da segunda leitura, evitar a colisão que se avista através do auxílio do conceito de “doença para a morte”. Ou seja, perceber de que modo esse conceito corresponde à possibilidade de articulação de uma noção de um desfecho próprio ao homem — algo como uma exigência — e de uma forma de vida como aut–aut .

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/15453

201049767

Idioma(s)

por

Direitos

embargoedAccess

Palavras-Chave #Possibilidade #Impossibilidade #Princípio de contradição #Forma de vida #Doença para a morte #Antropologia filosófica #Kierkegaard
Tipo

masterThesis