991 resultados para Obesidade Prevenção - Teses


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Nessa dissertao, baseada em uma perspectiva genealgica da histria, realizo uma anlise da psicologia escolar no Brasil, buscando delinear a insero de suas prticas, em um momento especfico da vida poltica do pas, a ditadura militar, durante as conturbadas dcadas de 60 e 70. Para tal estudo, foi necessrio enfocar momentos histricos anteriores, percorrendo brevemente da Primeira Repblica Era Vargas. Fundamental emergncia da psicologia escolar preventiva, detive-me no cotidiano brasileiro durante a ditadura militar, enfatizando como o golpe gerou efeitos econmicos, polticos, sociais, afetivos, assim como possibilitou a pregnncia de uma cultura psicolgica, responsvel pela exploso das prticas exercidas pelos profissionais psi, tendo como efeito a produo de subjetividades privatizadas e intimistas. Para retratar a psicologia escolar nesse perodo, utilizei como fonte primria seis livros sobre essa temtica de autores brasileiros. Nesses livros, predominava uma abordagem preventiva, profiltica da psicologia escolar, resultando em intervenes junto a alunos, professores e pais, a procura de potenciais desvios que pudessem atrapalhar o andamento desejado para os trabalhos escolares. Antecipando desvios e conflitos, controla-se e normatiza-se todo o espao escolar. A psicologia, alm de atentar para as patologias, engloba tambm o campo da normalidade, da vida cotidiana. Assim, no compasso dos ideais propagados pelo regime militar e pela emergncia da privacidade como fim em si mesma, a psicologia escolar compactua com os modos de subjetivao intimistas e individualizantes.

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Tendo como base a viso evolucionista e a abordagem teraputica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulso alimentar peridica.A idia norteadora que estratgias que foram teis para a sobrevivncia daespcie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratgias,destacam-se: a tendncia a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo lgicaancestral herdada pela espcie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substncias txicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingesto calrica. O que aqui se prope, alm desse controle, tentardiminuir o nvel de neofobia alimentar. Com essa hiptese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudveis e hipocalricos, contribuindo para reduzir a ingesto de alimentos hipercalricos. Otratamento incluiu tcnicas de exposio, modelao e imitao adicionadas a umtratamento j utilizado para obesos com compulso alimentar peridica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de interveno, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma reduo do ndice de neofobia alimentar, do ndice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudveis e a reduo de gordurase acares no chamado grupo de interveno. Embora tenha alcanado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado.

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A ideia de que drogas e esportes caminhem em sentidos opostos parece ser senso comum na sociedade brasileira: o esporte se associa sade, cidadania e liberdade; a droga degradao, violncia e ao vcio. A relao entre o esporte e a droga se resume, nesse sentido, em uma postura maniquesta que parece advir da observao em separado destes dois fenmenos e no da prpria relao entre os mesmos. Apesar da existncia de uma extensa bibliografia referente s temticas da droga e do esporte, foi observada, conforme o levantamento da literatura pertinente, uma carncia de pesquisas que abordem o uso do esporte como meio de prevenção e diminuio do consumo de drogas. O objetivo deste estudo foi analisar os fundamentos do discurso em prol do esporte enquanto instrumento capaz de combater e prevenir o uso de drogas. Para tanto, foram analisados os seguintes documentos: Poltica Nacional do Esporte; Poltica Nacional Sobre Drogas; Carta Brasileira de Prevenção Integrada da rea da Sade na Perspectiva da Educao Fsica. A metodologia utilizada foi a da Anlise do Discurso preconizada por Orlandi (2001). A interpretao dos dados se realizou segundo os fundamentos do campo interdisciplinar do Imaginrio Social. Os resultados da pesquisa mostraram que a relao entre o esporte e a droga materializa um conflito de foras entre as atitudes prometeica e dionisaca. De modo que o esporte, representando um instrumento de afirmao dos valores prometeicos, se ope droga, associada dissociao destes valores por meio da manifestao dionisaca.

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As doenas crnicas no transmissveis (DCNT) esto posicionadas no topo das enfermidades em termos de morbimortalidade, no Brasil e no mundo. Entre estas, as doenas cardiovasculares (DCV), e particularmente, as cerebrovasculares (DCbV), produzem um impacto significativo sobre a autonomia das pessoas, desfalcando a fora de trabalho das naes e gerando um alto custo para a previdncia social de todos os pases. No Brasil, s muito recentemente as enfermidades circulatrias passaram a ser contempladas por polticas pblicas formuladas pelo Ministrio da Sade (MS), no s pela manuteno destas doenas em altos patamares de morbimortalidade, mas tambm pelo crescimento exponencial de alguns dos seus fatores de risco. Partindo do pressuposto que as polticas e programas oficiais no esto sendo efetivamente implementados no mbito da Ateno Primria Sade (APS), o objetivo do presente estudo foi investigar e analisar como estas iniciativas do MS vem sendo efetivamente executadas em Juiz de Fora-MG. A estratgia utilizada para essa investigao consistiu em uma pesquisa qualiquantitativa com base em observao, documentos e entrevistas semi-estruturadas com os diferentes componentes profissionais das Equipes de Sade da Famlia de trs unidades bsicas de sade do municpio citado. Foram entrevistados 40 profissionais de sade, entre mdicos, enfermeiros e agentes comunitrios de sade, buscando-se entender como os programas governamentais com interface com a prevenção das doenas cardiovasculares e, em especial, cerebrovasculares, vm sendo implementados ao nvel do Programa de Sade da Famlia. Na comparao entre o que recomendado nos programas governamentais e o que vem sendo executado nas UBS, concluiu-se que ainda h um longo caminho a ser percorrido para que estes programas sejam efetivamente implementados na porta de entrada do sistema de sade.

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O presente estudo discute o tratamento psicanaltico da obesidade, tendo em vista os impasses no manejo dessa problemtica. Para tanto, parte-se da anlise da patologizao do corpo gordo, sua medicalizao e os dispositivos biopolticos de regulao dos corpos que a figuram para propor uma diferenciao entre o sintoma mdico e seu aspecto subjetivo. Contextualizando a cultura na atualidade, que coloca em evidncia o corpo, desenvolve-se a disjuno entre necessidade e demanda proposta por Lacan para pensar uma diferena tica que a abordagem psicanaltica da obesidade oferece em relao ao dispositivo mdico, na medida em que no se prope a normalizar os corpos segundo o peso adequado. Essa proposta coloca em pauta a questo do circuito pulsional que, em sua matriz alteritria, estabelece o objeto pulsional vinculado a uma perda originria que, ao mesmo tempo, constitui o desejo como insatisfeito. Considerando que o dispositivo psicanaltico proposto por Freud se estrutura em torno da falta que advm ao final do complexo de dipo, e que a angstia de castrao ocupa lugar prioritrio de motor do tratamento, a obesidade se coloca como um problema medida que a comida comparece revestindo o objeto perdido e fornecendo a consistncia qual o obeso permanece atado. Para pensar de que maneira a psicanlise pode acolher a demanda feita por pacientes obesos e que recursos terico-clnicos pode-se lanar mo nesses tratamentos, estabelecido um paralelo com outras problemticas, tais como: as toxicomanias e a bulimia. Propomos, por fim, que o tratamento psicanaltico visa oferecer um campo de subjetivao que permita a emergncia da angstia no somente referida ao corpo e seus excessos, possibilitando a construo de recursos simblicos necessrios elaborao do real pulsional. Para tanto, enfatiza-se a importncia do estabelecimento da transferncia, da presena do analista e da funo das entrevistas preliminares que, nesses casos, se constituem como um longo trabalho prvio.

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A obesidade um distrbio metablico de etiologia multifatorial e elevada prevalncia no Brasil, que pode ser definida por um ndice de massa corporal (peso em quilogramas dividido pela altura em metros ao quadrado) maior ou igual a 30 kg/m2, e que est associada de forma independente a um elevado risco de morbidade e mortalidade cardiovascular devido aos eventos aterotrombticos. O xido ntrico (NO), uma pequena molcula gasosa, produzido atravs da converso do aminocido catinico L-arginina em L-citrulina e NO em uma reao catalisada por uma famlia de enzimas denominadas NO-sintases (NOS), e funciona como um protetor cardiovascular modulando por exemplo o relaxamento do msculo liso vascular e a funo plaquetria. O objetivo desta tese foi avaliar a via L-arginina-NO, bem como investigar a funo plaquetria, o estresse oxidativo, e a atividade da arginase em pacientes com obesidade. O transporte de L-arginina, a produo de guanosina monofosfato cclica (GMPc), a atividade e a expresso das isoformas da NOS (iNOS e eNOS), a atividade da arginase, o estresse oxidativo (produo de espcies reativas de oxignio EROs; atividade da superxido dismutase SOD; e atividade da catalase), bem como a funo plaquetria foram medidos nas plaquetas dos pacientes com obesidade. Nas hemcias, foram medidos o transporte de L-arginina e a atividade da NOS e da arginase. Os nveis de aminocidos e de marcadores inflamatrios (fibrinognio e protena C reativa) tambm foram medidos sistemicamente. Os resultados demonstram que o influxo de L-arginina via sistema y+L, a atividade da NOS e a produo de GMPc esto diminudos nas plaquetas dos pacientes obesos em relao aos controles saudveis, enquanto que no houve diferena na atividade da arginase. Alm disso, a expresso das isoformas da NOS bem como a agregao plaquetria em plaquetas de pacientes com obesidade mostrou-se aumentada em relao aos controles. Nas hemcias destes pacientes, observou-se elevado influxo de L-arginina via sistema y+ e y+L e atividade da NOS, e nenhuma diferena na funo da arginase. A concentrao plasmtica de L-arginina no foi afetada pela obesidade, mas j os marcadores inflamatrios estavam significativamente aumentados. A produo de EROs e a atividade da catalase nas plaquetas no estava alterada em pacientes com obesidade, enquanto que a atividade da SOD mostrou-se diminuida. Assim, apesar do aumento da produo de NO pelas hemcias, possvel que a baixa produo plaquetria de NO, alm do estado inflamatrio e um possvel estresse oxidativo, estejam contribuindo para a elevada atividade plaquetria observada na obesidade. As descobertas aqui apresentadas contribuem para uma melhor compreenso dos eventos cardiovasculares presentes na obesidade.

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O objetivo desta tese avaliar o impacto do estilo de vida materno no ganho de peso durante a gestao e na sua evoluo durante o ps-parto. Inicialmente, foi realizada uma reviso da literatura sobre os indicadores utilizados para computar as mudanas de peso ocorridas durante a gestao e o ps-parto (artigo I). Posteriormente, utilizou-se o modelo de regresso logstica para avaliar a associao entre a abstinncia ao fumo durante o pr-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) excessivo, segundo as recomendaes do Institute of Medicine (IOM), em 1.249 mulheres que deram luz a recm-nascidos vivos a termo em 1984/85 em Estocolmo, Sucia (artigo II). Em seguida, foi utilizado o modelo de regresso linear mltipla para avaliar o efeito do GPG excessivo no ndice de massa corporal (IMC) materno 15 anos aps o parto. A populao elegvel para anlise foi constituda de 483 mulheres suecas, que foram acompanhadas desde o nascimento da criana ndice em 1984/85 at 1999/2000 (artigo III). Por ltimo, uma reviso sistemtica com a utilizao de metanlise foi realizada para apreciar o efeito da dieta, exerccio ou ambos na perda de peso no ps-parto (artigo IV). A diversidade de indicadores utilizada para computar o GPG e a reteno de peso no ps-parto dificulta a interpretao e comparao dos resultados de pesquisas sobre o tema. A baixa qualidade dos registros obsttricos e a escolha inadequada do indicador so consideradas as possveis causas da no associao entre o ganho de peso materno e os desfechos gestacionais encontrada em alguns estudos (artigo I). Ex-fumantes apresentam 1,8 vezes mais chance de GPG excessivo em relao s mulheres no fumantes, mesmo aps o ajuste pelas variveis de confuso, como o consumo de lcool, atividade fsica, entre outras (artigo II). Mulheres que tiveram GPG excessivo apresentaram maior reteno de peso 15 anos aps parto (10,0 kg) do que as mulheres que ganharam peso conforme os limites recomendados pelo IOM (6,7 kg). Mesmo aps o controle pelas variveis de confuso, o GPG excessivo provocou um aumento significativo de 0,72 kg/m2 no IMC materno (artigo III). Mulheres aconselhadas a praticarem exerccios aerbicos durante o ps-parto no perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle (diferena de mdia ponderada (DMP): 0,00; IC 95%: -8,63/ 8,63). Mulheres alocadas no grupo dieta (DMP: -1,70; IC 95%: -2,08/ -1,32) ou dieta e exerccio (DMP: -2,89; IC 95%: -4,83/ -0,95) perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle. Nenhuma das estratgias de interveno para perda de peso no ps-parto (exerccio; dieta; dieta e exerccio) provocou efeitos adversos sade materno-infantil (artigo IV). Os achados apontam para a importncia da identificao precoce de mulheres sob-risco GPG excessivo. Os profissionais de sade devem fornecer aconselhamento adequado durante o pr-natal para o controle do GPG e motivar as mulheres a perderem o peso retido durante o ps-parto. Assinala-se tambm que os profissionais de sade devem recomendar programas de modificao do estilo de vida relacionados dieta combinada ao exerccio fsico para perda de peso durante o ps-parto e, consequentemente, para a prevenção da obesidade associada ao ciclo reprodutivo.

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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns so importantes problemas de sade pblica no Brasil e no mundo. A associao entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porm os resultados ainda so conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas tm dado maior nfase prtica de atuao, entretanto, poucos abordaram questes de sade desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psquico. Objetivo - Analisar a associao entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Mtodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pblica de hospitais do municpio do Rio de Janeiro, no perodo de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliao do excesso de peso corporal foi realizada com base no ndice de Massa Corporal (kg/m2) atravs da aferio de peso e altura, e os transtornos mentais comuns atravs do General Health Questionarie (GHQ-12). Variveis scio-demogrficas, laborativas e de sade tambm foram includas no estudo. Resultados - A prevalncia de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A anlise bruta demonstrou uma associao negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que no se modificou quando ajustado pelas variveis socioeconmicas (SES), laborativas e de sade (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Concluso - Os resultados do estudo destacam as altas prevalncias de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associao entre os eventos, ambos sem significncia estatstica. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relao, bem como os fatores relacionados s condies de trabalho e de vida que possam estar afetando a sade do nutricionista que formado para cuidar da sade populao muitas vezes em detrimento da sua prpria sade.

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Estudo prospectivo com abordagem quantitativa envolvendo 3 grupos distintos de sujeitos. Grupo 1 constitudo por 56 pacientes avaliados para o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em um acompanhamento de 30 meses para verificar os desfechos morte, reinternao e profilaxia de TEV. Grupo 2 constitudo por 50 enfermeiros assistenciais que responderam questionrios sobre TEV, com o propsito de avaliar seus conhecimentos sobre os riscos e profilaxia dessa doena em pacientes clnicos internados. Grupo 3 constitudo por 100 enfermeiros assistenciais que responderam questionrios similares aos respondidos pelo grupo 2, antes e aps treinamento sobre profilaxia de TEV. O objetivo geral foi verificar o grau de conhecimento de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso considerando sua insero no processo de prevenção de riscos; Os objetivos especficos foram: propor e implantar uma estratgia de treinamento para capacitao de enfermeiros no rastreamento de riscos de TEV em pacientes internados; verificar o impacto do treinamento sobre TEV no conhecimento dos enfermeiros para identificao de fatores de risco dessa doena; descrever os desfechos relacionados TEV em pacientes internados por mais de 24 horas em um hospital quaternrio num seguimento de 30 meses. No grupo 1 identificou-se que o evento TEV apresenta alta mortalidade 63,6% para pacientes que no receberam profilaxia. Identificou-se tambm que a maioria 89,2% desses sujeitos acompanhada de seus mdicos, 53,6% passaram por reinternaes e 28,6% continuam usando alguma profilaxia para TEV. No grupo 2 verificou-se que os profissionais no sabem identificar corretamente os fatores de risco para TEV, havendo grande dficit de conhecimento em relao aos fatores de risco e profilaxia da doena, pois 90% da amostra no consegue apontar mais que 5 fatores de risco para TEV considerando-se 24 fatores contemplados por consensos internacionais, demonstrando um grau de conhecimento insuficiente pela utilizao de uma escala intervalar proposta nesse estudo. No grupo 3, assim como identificado no grupo 2, houve similaridade no dficit de conhecimento, pois 100% no conseguiram apontar mais que 4 fatores de risco para a doena. Identificou-se que a realizao de um treinamento sobre profilaxia de TEV para esses enfermeiros apresenta alto impacto em relao ao grau de reteno de informaes sobre TEV, sendo uma ao facilmente replicvel para profissionais de instituies hospitalares. Concluiu-se que o uso de um algoritmo/protocolo de avaliao voltado para rastreamento de riscos de TEV por enfermeiros representa uma ferramenta importante no processo de rastreamento e prevenção dessa doena em pacientes clnicos, como proposto nesse estudo, pois nos resultados demonstrou-se que 97% dos enfermeiros do grupo 3 no conhecem qualquer tipo de protocolo relacionado a prevenção de riscos de TEV. Os sujeitos apresentaram excelente nvel de conhecimento sobre meios de profilaxia mecnica, mas identificou-se que a maioria 63% nunca deu orientaes sobre a profilaxia enquanto cuidam, reforando o entendimento de que no esto inseridos no processo de prevenção de riscos de TEV para pacientes internados. A insero dos enfermeiros nesse processo de identificao de riscos deve ser capaz de reduzir a alta taxa de morbimortalidade e reduzir a incidncia dessa doena em unidades hospitalares.

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O objetivo desse estudo foi comparar a capacidade de dois materiais restauradores em prevenir a descolorao coronria causada pela minociclina como medicao intracanal e propor uma tcnica de fcil implementao para encorajar o uso da pasta tri-antibitica para desinfeco do sistema de canais radiculares durante procedimentos de regenerao pulpar sem perda esttica. Cem dentes foram selecionados, seus canais radiculares foram instrumentados e divididos em quatro grupos de acordo com o tratamento dentinrio utilizado: Grupo OB- Agente adesivo OptiBond All-In-One (KERR); Grupo U200- Cimento resinoso auto-condicionante e auto adesivo RelyX U200 (3M ESPE); Grupo MIN- Sem revestimento; Grupo CN- Sem revestimento (controle negativo). Em todos os grupos, com exceo do CN, foi utilizada pasta de minociclina como medicao intracanal coberta por uma bolinha de algodo e vedados com restaurao provisria. As medies de cor foram realizadas com um espectrofotmetro no incio do estudo (T0), e 7(T7), 14 (T14), 21 (T21) e 28 dias (T28) ps-minociclina. Os resultados obtidos foram submetidos anlise estatstica. As diferenas de cor (&#61508;E*) foram crescentes nos grupos CN, OB, U200 e MIN, respectivamente. A diferena de luminosidade (&#61508;L*) foi tambm crescente nos grupos CN, OB, U200 e MIN, respectivamente. Houve diferena significante entre os grupos MIN e CN, e entre os grupos MIN e U200 (p<0,05). O eixo amarelo-azul (&#61508;b*) no apresentou alterao de cor significante (p>0,05). Uma alterao de cor significante no eixo vermelho-verde (&#61508;a*) foi observada no grupo MIN em relao ao grupo CN (p<0,05). Portanto, conclui-se que a tcnica foi fcil de ser implementada, ambos materiais reduziram a descolorao da coroa causada pela pasta de minociclina mas foram ineficazes em impedi-la completamente.

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O extrato aquoso de erva-mate, obtido a partir de folhas secas de Ilex paraguariensis, uma bebida amplamente consumida na Amrica do Sul. Inicialmente, nosso objetivo foi caracterizar os compostos presentes nas amostras de erva-mate disponveis no mercado brasileiro (CH: chimarro; T: ch mate torrado; G: ch mate torrado, comercialmente acondicionado em garrafas ou C: em copos; TS: ch mate torrado solvel A mutagenicidade, citotoxicidade e antimutagenicidade de todas as amostras tambm foram avaliadas atavs do Teste de Ames na presena e na ausncia de ativao metablica. Em seguida, analisamos a amostra TS (2,5, 5,0 e 10 mg/mL) quanto a sua atividade antioxidante e antigenotxica. Alm disso, avaliamos tambm os efeitos da amostra TS sobre a sinalizao da leptina e da insulina no hipotlamo e o estresse oxidativo heptico de ratos adultos obesos programados pela superalimentao neonatal (S). Para induzir S, o tamanho da ninhada foi reduzido a trs filhotes por lactante e as ninhadas com nmero padro de filhotes (dez/lactante) foram utilizadas como controle. Aos 150 dias de vida, as proles S foram subdivididas em: TS - tratados com extrato aquoso de erva-mate (1g/kg de peso corporal/dia, por gavagem) e S - recebendo gua por gavagem durante 30 dias. A prole controle (C) tambm recebeu gua nas mesmas condies do grupo S. Em nossos resultados, verificamos a presena de cido clorognico, cafena e teobromina em todas as amostras analisadas. O contedo de compostos fenlicos nas infuses estudadas foram CH: 5,140,23; T: 4,330,01; G: 0,930,25; C: 0,800,3 e TS: 8,350,5 mg/ml. No observamos efeito mutagnico ou citotxico nas amostras analisadas. Um efeito antimutagnico significativo foi observado para a cepa TA97 (pr-, co- e ps-tratamento), na presena de ativao metablica, em todas as amostras testadas. A amostra TS tambm apresentou um efeito antimutagnico significativo para a TA102 (pr-, co-e e ps-tratamento), na presena de ativao metablica. Na anlise exclusiva da amostra TS, observamos uma atividade antioxidante quando utilizado o ensaio de DPPH, apresentando IC50 69,3+3,1 &#956;g/ml. Alm disso, a amostra TS apresentou um efeito protetor sobre a quebra do DNA plasmidial induzida por radicais superxido e hidroxila, de maneira dose dependente. No teste do cometa, detectamos um efeito antigenotxico induzido pelo TS em cultura primria de clulas epiteliais de esfago. Em nossos testes in vivo observamos que os animais TS no desenvolveram sobrepeso, obesidade visceral e hiperfagia. A resistncia hipotalmica leptina no foi significativamente revertida, porm a resistncia insulina foi minimizada pelo tratamento com TS no grupo programado pela S. No fgado, TS normalizou as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, GPx e CAT) e diminuiu os marcadores de estresse oxidativo, MDA e 4-HNE. O tratamento com TS tambm reduziu o contedo de glicognio e triglicerdios hepticos. Nossos resultados sugerem que a erva-mate foi capaz de proteger o DNA contra danos oxidativos, aumentou as defesas antioxidantes, melhorou a funo heptica em ratos superalimentados na lactao, talvez atravs da modulao da sinalizao hipotalmica da insulina podendo ser, portanto, uma importante ferramenta para prevenção e tratamento de doenas relacionadas ao estresse oxidativo.

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O presente trabalho tem como objetivo contrastar a noo de prevenção elaborada no contexto norte-americano dos anos 60 com a emergncia do risco como noo alternativa de vis preventivista na psiquiatria contempornea. Para tanto, analisamos as concepes e teorias que fundamentavam a prevenção nos anos 60, investigando como um determinado modo de explicar a doena se articulou a interesses profissionais e a demandas sociais daquele perodo, contribuindo para elevar a prevenção ao primordial e objetivo fundamental do campo psiquitrico. Em seguida, analisamos as concepes e teorias neurocientficas recentes sobre a formao psicopatolgica e as correlatas propostas de manejo do risco que comeam a se configurar como alternativa aos discursos preventivos que predominaram no sculo XX. Finalmente, discutimos as transformaes que explicam o declnio da prevenção e a ascenso das prticas de manejo do risco, associando as modificaes do campo psiquitrico s alteraes no campo da sade e no contexto cultural do final do sculo XX e incio do sculo XXI. Os objetivos da discusso so: contrastar os dois discursos psiquitricos, tecendo consideraes sobre as marcantes diferenas entre o predomnio da prevenção e a lgica do risco e sobre possveis similaridades ou continuidades; e examinar, de forma exploratria, algumas das consequncias que a associao entre categorias psiquitricas, risco e prticas de sade contemporneas pode promover nas formas de conhecer, tratar e vivenciar a patologia mental.

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As associaes entre obesidade, doena heptica gordurosa no alcolica (NAFLD) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) so bem estabelecidas, e o sistema renina-angiotensina (SRA) pode proporcionar uma ligao entre eles. O bloqueio do SRA em diferentes nveis pode estar relacionado a respostas na resistncia insulina, remodelagem do pncreas e do fgado em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta hiperlipdica (HF) durante oito semanas e depois tratados com alisquireno (50 mg/kg/dia), enalapril (30 mg/kg/dia) ou losartana (10 mg/kg/dia) por um perodo adicional de seis semanas. As drogas foram incorporadas na dieta. Avaliou-se a massa corporal (MC), presso arterial, consumo e gasto energtico (GE), metabolismo da glicose e lipdico, histopatologia pancretica e heptica, anlise hormonal, imunohistoqumica, perfil gnico e/ou proteico do SRA no pncreas, gliconeognese heptica, sinalizao da insulina, oxidao e acmulo lipdico. Todos os inibidores do SRA reduziram significativamente o aumento da presso arterial nos camundongos alimentados com dieta HF. O tratamento com enalapril, mas no alisquireno ou losartana, reduziu o ganho de MC e a ingesto alimentar; aumentou o GE; amenizou a intolerncia glicose e resistncia insulina; melhorou a massa de clulas alfa e beta; impediu a reduo da adiponectina plasmtica e restaurou a sensibilidade leptina. Alm disso, o tratamento com enalapril melhorou a expresso proteica nas ilhotas pancreticas de Pdx1, GLUT2, ECA2 e do receptor Mas. O tratamento com losartana apresentou uma elevao na expresso proteica de AT2R no pncreas. No fgado, a administrao de enalapril atenuou a esteatose heptica, o acmulo de triglicerdeos e preveniu o aumento dos nveis de PEPCK, G6Pase e do GLUT2. Do mesmo modo, o enalapril melhorou a transduo dos sinais da insulina atravs da via IRS-1/Akt, bem como reduziu os nveis de expresso gnica e/ou proteica de PPAR-gama, SREBP-1c e FAS. Esses resultados sugerem que a inibio da ECA com enalapril atenuou muitos efeitos deletrios provocados pelo consumo da dieta HF, incluindo: normalizao da morfologia e funo das ilhotas pancreticas, proteo contra a resistncia insulina e acmulo de lipdios no fgado. Estes efeitos protetores do enalapril podem ser atribudos, principalmente, reduo no ganho de MC e ingesto alimentar, aumento do GE, ativao do eixo ECA2/Ang(1-7)/receptor Mas e dos nveis de adiponectina, o que promove uma melhora na ao heptica da insulina e leptina, normalizao da gliconeognese, amenizando a NAFLD.

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A exposio precoce a fatores de risco cardiovascular gera estado inflamatrio crnico, podendo causar dano da funo endotelial, seguido de espessamento da ntima-mdia carotdea. O objetivo desta pesquisa foi estudar a espessura ntima-mdia carotdea e seu comportamento em relao aos fatores e biomarcadores de risco cardiovascular em crianas com excesso de peso pr-pberes. Realizou-se estudo transversal com 80 obesos, 18 com sobrepeso e 31 eutrficos do Ambulatrio de Pediatria do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Avaliou-se, atravs de comparao de mdias, medianas e frequncias, o comportamento dos fatores de risco e da espessura ntima-mdia carotdea entre os sexos; entre obesos, com sobrepeso e eutrficos; entre resistentes e no resistentes insulina. Avaliou-se, atravs de anlise de regresso logstica bivariada e multivariada, associao entre os fatores de risco e espessamento de ntima-mdia carotdea. Houve diferena estatisticamente significativa das mdias e medianas de escore Z de ndice de massa corprea (p-valor=0,02), presso arterial sistlica (p-valor=0,04) e adiponectina (p-valor=0,02) entre sexos; de circunferncia da cintura (p-valor=0,0001), presso arterial sistlica (p-valor=0,0001), diastlica (p-valor=0,001), homeostaticmodelacessment for insulinresitance (p-valor=0,0001), colesterol total (p-valor=0,02), HDL (p-valor=0,01), LDL (p-valor=0,03), triglicerdeos (p-valor=0,01), protena C reativa (p-valor=0,0001), interleucina 6 (p-valor=0,02), leptina (p-valor=0,0001), espessura da ntima-mdia carotdea esquerda (p-valor=0,03) entre obesos, com sobrepeso e eutrficos; de escore Z de ndice de massa corprea (p-valor=0,0009), circunferncia da cintura (p-valor=0,0001), presso arterial sistlica (p-valor=0,0001), diastlica (p-valor=0,0006), colesterol total (p-valor=0,0004), triglicerdeos (p-valor=0,0002), leptina (p-valor=0,004) entre resistentes e no resistentes insulina. Na regresso logstica bivariada, escore Z de ndice de massa corprea, circunferncia da cintura e presso arterial sistlica associaram-se positivamente (p-valor<0,05) com o espessamento das cartidas direita, esquerda e com mdia dos valores de ambas. Na regresso logstica multivariada, escore Z de ndice de massa corprea (p-valor=0,02) e presso arterial sistlica (p-valor=0,04), associaram-se positivamente com ntima-mdia carotdea espessada esquerda; nveis tensionais sistlicos (p-valor=0,01) se associaram com a mdia dos valores da ntima mdia carotdea de ambos os lados.Os achados mostram nas crianas pr-pberes com excesso de peso: que os fatores e biomarcadores de risco cardiovascular j se encontram presentes; influncia de escore Z de ndice de massa corprea e nveis tensionais sistlicos sobre espessura ntima-mdia carotdea. A prevenção de aterosclerose deve iniciar precocemente, identificando-se e controlando-se fatores de risco cardiovascular. O pediatra deve procurar promover sade cardiovascular da criana, prevenindo e/ou controlando obesidade, orientado prtica regular de exerccios fsicos e hbitos alimentares saudveis.

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A presente investigao teve como objetivo avaliar a prtica de cirurgies dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a reduo de pneumonias associadas ventilao mecnica (PAVM). As percepes da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgies dentistas tambm foram avaliadas por meio de um questionrio. O perfil de colonizao microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral tambm foi avaliado tanto por diluio e plaqueamento em meios de cultura microbiolgicos seletivos e enriquecidos e atravs da amplificao pelo mtodo de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada aps a contagem de placas de agar e atravs da amplificao por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgies dentistas, foi capaz de reduzir a incidncia de PAVM (p <0,05). O questionrio revelou que a modificao da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A reduo da ocorrncia das lceras orais e dos lbios durante a internao dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a reduo da produo das secrees nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistncia aos pacientes tornou-se mais agradvel aps a instituio dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilizao de soluo 0,12% de clorexidina, no foi capaz de evitar a colonizao da mucosa oral por patgenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entricos e no fermentadores, nem foi capaz de elimin-los quando tais micro-organismos j se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactrias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram aps a realizao dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a reduo da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o mtodo de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliao dos nmeros de cpias de genes rrs atravs de qPCR. Em concluso, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgies dentistas foi capaz de reduzir a incidncia de PAV na UTI, embora no tenha sido capaz de prevenir a colonizao da mucosa oral por supostos patgenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participao ativa dos cirurgies dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistncia aos pacientes crticos.