924 resultados para Intercultural communication -- China
Resumo:
Although a substantial amount of cross-cultural psychology research has investigated acculturative stress in general, little attention has been devoted specifically to communication-related acculturative stress (CRAS). In line with the view that cross-cultural adaptation and second language (L2) learning are social and interpersonal phenomena, the present study examines the hypothesis that migrants’ L2 social network size and interconnectedness predict CRAS. The main idea underlying this hypothesis is that L2 social networks play an important role in fostering social and cultural aspects of communicative competence. Specifically, higher interconnectedness may reflect greater access to unmodified natural cultural representations and L2 communication practices, thus fostering communicative competence through observational learning. As such, structural aspects of migrants’ L2 social networks may be protective against acculturative stress arising from chronic communication difficulties. Results from a study of first generation migrant students (N = 100) support this idea by showing that both inclusiveness and density of the participants’ L2 network account for unique variance in CRAS but not in general acculturative stress. These results support the idea that research on cross-cultural adaptation would benefit from disentangling the various facets of acculturative stress and that the structure of migrants’ L2 network matters for language related outcomes. Finally, this study contributes to an emerging body of work that attempts to integrate cultural/cross-cultural research on acculturation and research on intercultural communication and second language learning.
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Situado entre o discurso investigativo e o profissional da Didática de Línguas, o presente estudo assenta: num entendimento da educação em línguas como um processo valorizador da diversidade linguística e cultural, tendo como fim último a promoção da intercompreensão e do diálogo intercultural, dentro dos pressupostos de uma didática das línguas e do plurilinguismo; na conceção do professor de línguas como um dos principais atores na educação de cidadãos / comunicadores interculturais, vendo-se, portanto, a braços com novas exigências, para as quais, muitas vezes, não se sente preparado; e nos pressupostos de que a identidade profissional condiciona fortemente a forma como o professor desempenha a sua ação didática, sendo este processo de se tornar professor contínuo e dependente, quer do sujeito-professor e dos seus percursos profissionais e formativos, quer do contexto (profissional, local, nacional, global) em que este se insere. Pretende-se, com este estudo, contribuir para que a educação intercultural seja uma realidade nas nossas escolas, potenciando a sua migração contextualizada dos documentos orientadores das políticas linguísticas e educativas nacionais e transnacionais e dos discursos da investigação em Didática de Línguas. Para o efeito, desenvolvemos um programa de investigação/formação denominado O Professor Intercultural, durante o ano letivo 2006/2007, com professores de línguas (materna e estrangeiras) de três escolas básicas e secundárias do distrito de Aveiro. Este programa integrava um curso (25 horas) e uma oficina (50 horas), ambas as ações de formação acreditadas pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Do ponto de vista formativo, com este programa pretendíamos levar as professoras em formação a desenvolver competências pessoais e profissionais que lhes permitissem gerir a diversidade nos seus contextos profissionais, tendo em vista o desenvolvimento nos seus alunos de uma competência de comunicação intercultural (CCI). Do ponto de vista investigativo, não só pretendíamos compreender as representações dos sujeitos relativamente à educação intercultural em geral e à CCI em particular; como também identificar princípios e estratégias de formação potenciadores do desenvolvimento de competências profissionais docentes para trabalhar a CCI, a partir das perspetivas dos próprios sujeitos. Trata-se, portanto, de um estudo de caso de cariz qualitativo e interpretativo / fenomenológico, com potencialidades heurísticas, que pretende evidenciar os sujeitos, as suas representações, as interações consigo e com os outros e a forma como conceptualizam a identidade profissional docente e as suas dinâmicas de desenvolvimento. Como instrumentos de recolha de dados, privilegiámos os Portefólios Profissionais que foram sendo construídos ao longo do percurso de formação; a sessão “Entre Línguas e Culturas” da plataforma Galanet (www.galanet.eu), recurso de formação no âmbito da oficina (entre fevereiro e maio de 2007); o “Diário do Investigador”; e as “entrevistas narrativas e de confrontação” efetuadas sensivelmente um ano após o final do programa de investigação/formação. Os resultados da análise de conteúdo revelam que os sujeitos consideram a CCI uma competência multidimensional e complexa, reconhecendo três componentes: afetiva (domínio do saber ser e saber viver com o outro), cognitiva (domínio do saber) e praxeológica (domínio do saber-fazer). A componente afetiva constitui, de acordo com os resultados, o motor de arranque do desenvolvimento desta competência, que, posteriormente, é alargada em dinâmicas de informação-(inter)ação-reflexão. Por outro lado, dada a grande pertinência que atribuem à abordagem intercultural e à urgência com que veem a sua integração escolar, os sujeitos consideram a CCI uma das competências inerentes à competência profissional docente, elemento integrador da identidade profissional, numa forte ligação com a missão ética e política que cada vez mais é associada ao docente (de línguas). Para além disso, percecionam o seu desenvolvimento profissional docente como um processo que os acompanha ao longo da vida, fruto das idiossincrasias e predisposições do próprio indivíduo, mas também das dinâmicas da sua formação, das caraterísticas dos contextos em que se movimenta e da colaboração com o Outro, no seu espaço profissional ou fora dele. Importa salientar que este desenvolvimento profissional é potenciado, segundo os nossos resultados, por propostas de formação assentes numa abordagem acional e reflexiva, articulando dinâmicas investigação-ação-reflexão como as propostas no nosso programa de formação, nomeadamente no âmbito da oficina. Neste quadro, concluímos o presente estudo, indicando alguns caminhos possíveis para a formação de professores de línguas para a educação intercultural.
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Herausgeberwerk (Litzcke): 1. Die Intelligence-Acht. Überlegungen zu einer wissenschaftlichen Annäherung an nachrichtendienstliches Tun. 2. Korruption in Auslandsnachrichtendiensten 3. Interkulturelle Kommunikation Deutschland - China 4. Aspekte eines nachrichtendienstlichen Gesprächs 5. Nonverbale Lügen- und Machtmerkmale 6. Illegale Migration aus psychologischer und aus nachrichtendienstlicher Sicht 7. Stessbelastung operativ arbeitender Mitarbeiter 8. Psychologie verdeckter Ermittler 9. Psychologische Aspekte des Einsatzes kriminalpolizeilicher Verbindungsbeamter im Ausland 10. Agentinnen aus Liebe - psychologische Betrachtung der Romeomethode
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In today’s globalized world, communication students need to be capable of efficiently communicating across the globe. At ISCAP, part of the 3rd year syllabus in Translation and New Technologies course is focused on culture and the need to be culturally knowledgeable. We argue the approach to incorporate cultural aspects in HE needs to be studentcentered, in order to encompass not only intercultural awareness, but also the 21st century skills students need to be successful and competent citizens. Additionally, as studies have shown, the manipulation of digital tools fosters greater student involvement in learning activities. We have adopted Digital Storytelling - multimodal storytelling technique - to promote a personal, student-centered reflection on intercultural communication. We intend to present student and teacher perspectives on this learning experience and assess its relevance in HE contexts, based on the content analysis of student expressed perspectives on this activity as well as a multimodal analysis of the digital stories created. A preliminary analysis of our case study has demonstrated that Digital Storytelling potentiates two complimentary types of reflection: on the one hand, students felt the need to reflect on their own intercultural knowledge, create and adapt their finding in the form of a story; on the other hand, viewing others’ stories they have raised questions and demonstrated points of view otherwise ignored.
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No contexto de internacionalização de hoje, acompanhando os contactos cada vez mais intensos entre o mundo chinês e o mundo lusófono, é exigida a maior atenção à questão da lexicultura na comunicação interlingual e intercultural, pois o que preocupa as partes envolvidas não é apenas descodificar os signos meramente linguísticos, mas também perceber a cultura que a língua, nomeadamente as unidades lexicais transportam, visando um comportamento culturalmente correto e adequado nessa comunicação. Partindo desta preocupação, este trabalho tenta, através da abordagem e análise da língua, da escrita e do léxico chineses, comprovar que o chinês, devido às suas peculiaridades inexistentes em outras línguas do mundo, constitui o vivo exemplo que exemplifica e alarga o conceito de lexicultura, pois a própria língua, sobretudo a sua escrita e as suas unidades lexicais, além de refletirem a cultura popular e partilhada, também contam verdadeiras histórias da Humanidade e da China. Baseando-se nesta abordagem e análise, a tese apresenta um novo modelo de dicionário cultural chinês-português, com propostas concretas de seleção de vedetas para a sua macroestrutura e de definição de vedetas na sua microestrutura, ao serviço da comunicação entre os dois mundos em questão.
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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The large flow of businesses going abroad generates an ever more diverse internal multicultural organizational scenario. Different national cultures inside an organization can directly influence the management of people. Human values, languages, customs, work modes/routines and different habits can create conflicts among parties. This study deals with the role of Public Relations as a tool/strategy to deal with conflicting intercultural communication inside business organizations. The analysis is grounded on theoretical principles concerning the roles of communication professionals as the individuals responsible for the relationship between an institution and the internal public. The study introduces intercultural communication as a growing area to be explored by the Public Relations professional and highlights the possibility of emerging innovative solutions for organizational problems. It also brings reports by professionals that have intercultural experience concerning Brazil and Germany in an attempt to illustrate conflicts that might have been prevented by actions taken by a specialist in Communication in order to promote mutual understanding
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Post-Soviet Ukraine is in a time of upheaval and transition. Internal relations between pro-Western and pro-Russian supporters have deteriorated in the light of recent political events of Euro Revolution, Russia's occupation of the Crimean peninsula, and the militant confrontations in the southeastern regions of the country. In the light of these developments, intercultural competence is greatly needed to alleviate domestic tensions and enable effective intercultural communication with the representatives of different cultures within the country and beyond its borders.^ This study established a baseline of psychometric estimates of intercultural competence of Ukrainian higher education faculty. A sample of 276 professors of different academic majors from one university in Western Ukraine participated in the research. The Global Perspective Inventory (GPI; Merrill, Braskamp, & Braskamp, 2012) was chosen as a research instrument to measure intercultural competence of the faculty members. The GPI takes into account cognitive, intrapersonal, and interpersonal domains, each of which contains two scales reflective of theories of cultural development and intercultural communication – Cognitive-Knowing, Cognitive-Knowledge, Intrapersonal-Identity, Intrapersonal-Affect, Interpersonal-Social Responsibility, and Interpersonal-Social Interaction. Because the research instrument has neither been previously used as a measure of intercultural competence, nor administered in Ukraine, it was cross-validated using a Table of Specification (Newman, Lim, & Pineda, 2013) and two sets of factor analyses. As a result, a modified version of the GPI was created for use in Ukraine.^ Multiple linear regression analyses were used to test relationships between the participants' GPI scores on intercultural competence, and several independent variables that consisted of academic discipline, intercultural experience, and how long the participants taught at the university. The analyses determined a positive relationship between the scores on three out of six scales of the original version and two out of five scales of the modified version of the GPI and all the independent variables simultaneously. The relationship between the faculty responses on the six scales of both GPI versions and the independent variables controlling for each other produced mixed results. A unique role of intercultural professional development in predicting intercultural competence was discussed.^
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Post-Soviet Ukraine is in a time of upheaval and transition. Internal relations between pro-Western and pro-Russian supporters have deteriorated in the light of recent political events of Euro Revolution, Russia’s occupation of the Crimean peninsula, and the militant confrontations in the southeastern regions of the country. In the light of these developments, intercultural competence is greatly needed to alleviate domestic tensions and enable effective intercultural communication with the representatives of different cultures within the country and beyond its borders. This study established a baseline of psychometric estimates of intercultural competence of Ukrainian higher education faculty. A sample of 276 professors of different academic majors from one university in Western Ukraine participated in the research. The Global Perspective Inventory (GPI; Merrill, Braskamp, & Braskamp, 2012) was chosen as a research instrument to measure intercultural competence of the faculty members. The GPI takes into account cognitive, intrapersonal, and interpersonal domains, each of which contains two scales reflective of theories of cultural development and intercultural communication – Cognitive-Knowing, Cognitive-Knowledge, Intrapersonal-Identity, Intrapersonal-Affect, Interpersonal-Social Responsibility, and Interpersonal-Social Interaction. Because the research instrument has neither been previously used as a measure of intercultural competence, nor administered in Ukraine, it was cross-validated using a Table of Specification (Newman, Lim, & Pineda, 2013) and two sets of factor analyses. As a result, a modified version of the GPI was created for use in Ukraine. Multiple linear regression analyses were used to test relationships between the participants’ GPI scores on intercultural competence, and several independent variables that consisted of academic discipline, intercultural experience, and how long the participants taught at the university. The analyses determined a positive relationship between the scores on three out of six scales of the original version and two out of five scales of the modified version of the GPI and all the independent variables simultaneously. The relationship between the faculty responses on the six scales of both GPI versions and the independent variables controlling for each other produced mixed results. A unique role of intercultural professional development in predicting intercultural competence was discussed.
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In this position paper we define an interculturally competent translator as one that demonstrates a high level of intercultural knowledge, skills, attitude and flexibility throughout his or her professional engagements. We argue that to attain this goal in translator training intercultural competence needs to be introduced into the curriculum explicitly and in a conceptually clear manner. In this article we provide an overview of earlier attempts at discussing the role of intercultural communication in translator training curricula and we discuss the various pedagogical and practical challenges involved. We also look at some future challenges, identifying increasing societal diversity as both a source of added urgency into intercultural training and a challenge for traditional biculturally based notions of translators’ intercultural competence and we argue for the central role of empathy. Finally, and importantly, we introduce the contributions to the special issue.
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This exploratory case study examines the role of culture in Chinese-English conference interpreting. Given that there has been a lack of empirical research in understanding the role of culture in conference interpreting through the lens of intercultural communication frameworks, we know relatively little about conference interpreters’ experiences with intercultural communication challenges. This project helps address this research gap by investigating the types of intercultural communication challenges that Chinese-English conference interpreters experience and their strategies in managing those challenges. This study hears the voices of both professionals and postgraduate interpreting students. A total number of 27 participants were recruited for this research. Twenty professional conference interpreter were interviewed and seven interpreting students were organized for a focus group discussion. Grounded theory was used to analyze the participants’ observations and strategies in managing intercultural communication challenges when doing Chinese-English conference interpreting. The data analysis process led to the emergence of two procedural guidelines and one process – Interpreters’ Intercultural Mediation Process. The two procedural guidelines offer guidance for the interpreters to provide the most appropriate and effective service: meet with the clients beforehand and be prepared to offer intercultural insights when consulted. Interpreters are found to follow the Interpreters’ Intercultural Mediation Process to decide when and how to mediate intercultural communication challenges at work. This Process includes four criteria, seven intercultural challenges, and seven coping strategies. This study offers theoretical and applied contributions to our understanding of the role of culture in interpreting. By jointly applying frameworks from intercultural communication and interpreting studies to examine the conference interpreting process, this case study makes great efforts to connect the field of intercultural communication with the field of interpreting studies. This study identifies the types of intercultural differences that would lead to challenges in Chinese-English conference interpreting. It also contributes to the call for a cultural turn in interpreting studies. By learning the two procedural guidelines, conference interpreters can be better prepared for their work. By following the Interpreters’ Intercultural Mediation Process, conference interpreters can better anticipate and manage the intercultural challenges at work. This study also offers guidance on tailoring intercultural communication courses for postgraduate interpreting training programs.
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Esta investigação foi realizada no âmbito do Doutoramento em Educação, na vertente de Educação e Interculturalidade, tendo como título “A educação intercultural na aula de Português no 3º Ciclo do Ensino Básico”. O principal objetivo foi não só o de conhecer as representações e práticas docentes relativamente à diversidade cultural nas turmas de 3º ciclo do Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas e das Escola Não Agrupadas da freguesia de Arrentela, - concelho do Seixal, península de Setúbal -, como também propor uma “matriz sociocultural” para a disciplina de Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e aplicá-la a turmas alvo, permitindo verificar se a mesma propicia uma maior e efetiva participação de todos os alunos, contribuindo para o seu sucesso educativo. Esta investigação alicerçou-se no quadro teórico da educação para a cidadania intercultural, nomeadamente na educação intercultural e no modelo coorientacional de Byram. Este trabalho tomou a forma de estudo de caso, tendo-se recorrido ao paradigma quantitativo e qualitativo, tornando-os complementares na recolha de dados. No decorrer desta investigação, efetuou-se um processo de investigação exploratória, tendo-se realizado pesquisa documental para uma breve caracterização da Península de Setúbal, do concelho do Seixal, da freguesia de Arrentela. Fez-se um levantamento de dados sobre a diversidade cultural das escolas com 3º ciclo do Ensino Básico desta freguesia e sobre o insucesso dos alunos no exame de Português de 9º ano. Utilizou-se, ainda, um inquérito por questionário a vinte e um docentes do grupo 300 que lecionaram Português no 3º ciclo do Ensino Básico das escolas supra mencionadas, nos anos letivos 2011/2012, 2012/2013/ 2013-2014 (alguns dos quais ainda lecionam), para conhecer as representações docentes e práticas letivas recorrentes em escolas pluriculturais. A análise dos primeiros dados recolhidos por inquérito por questionário demonstrou que, para os docentes inquiridos, o objetivo primordial da educação intercultural é a abertura e aproximação ao Outro. No que concerne as práticas letivas, há uma preocupação dos professores em aproveitar uma parte do manancial e da riqueza da diversidade cultural das turmas heterogéneas, nomeadamente na prática da leitura/escuta, (re)escrita, na divulgação de textos enriquecedores entre cultura(s), na comparação entre culturas, na promoção de atividades colaborativas, nas atividades integrando a cultura de origem ou de herança. Verificou-se ainda que os materiais privilegiados na sala de aula são maioritariamente os manuais escolares e a compilação de textos emanados pelas editoras de livros escolares. Uma vez que os manuais escolares não contemplam muitas culturas, os docentes utilizam, em menor percentagem, textos de todo o género que permitem a comparação entre culturas, uma atitude crítica e a descentração. Relativamente à colaboração entre alunos, esta é essencialmente realizada através do trabalho de pares, enquanto a cooperação entre escola/comunidade é desenvolvida sobretudo por exposição e eventos escolares abertos à população e por atividades que podem ser corealizadas por alunos e Encarregados de Educação e/ou seus familiares. Como causas para a não implementação da educação intercultural nas aulas de Português, os inquiridos denunciaram fatores fulcrais como a ausência de formação adequada e de materiais didáticos e pedagógicos adequados ou o comportamento dos alunos, entre outros. Posteriormente, foi produzido e aplicado um inquérito por questionário a três turmas heterogéneas escolhidas (7.°, 8.° e 9.° anos) para sua posterior caracterização. Após esta etapa, foram recolhidos e selecionados materiais e atividades pedagógicos que foram integrados numa proposta de “matriz sociocultural” (Costa Afonso, 2002) aberta a modificações, transversal a outras disciplinas, baseada nas diversas identidades socioculturais dos alunos presentes em sala de aula, alicerçada, por um lado, essencialmente, no domínio da educação literária, por outro, na ponte que deve ser, continuamente, estabelecida entre escola/ comunidade local/ comunidade global. Nesta proposta é visível a preocupação na procura de textos literários canónicos, cujos conteúdos culturais permitam o contacto com a alteridade, com outras cosmovisões capazes de promover, por um lado, a desconstrução de preconceitos, estereótipos, do racismo e/ou suas manifestações, por outro, proporcionar a compreensão, a valorização crítica de culturas, a consciencialização da necessidade de liberdade, criatividade e reflexão crítica na criação de um mundo mais justo e na sustentação de um estado democrático. Aquando da aplicação experimental da “matriz”, envolvido nas interações comunicacionais interculturais propiciadas pelos materiais e atividades/projetos subsequentes, o discente assumiu o papel de sujeito sociocultural crítico, cidadão ativo e responsável. Da aplicação experimental foi efetuado um registo dos acontecimentos mais pertinentes. Outras sugestões de atividades/projetos foram veiculadas.
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A enorme interdependência entre os povos, que caracteriza o mundo contemporâneo, justifica a importância crucial da aquisição de competências de comunicação intercultural, uma vez que poderão ter um efeito catalisador na resolução de grandes questões globais. O desafio que é colocado à Educação, para colaborar na aquisição de tais competências, é de adaptação aos novos meios de comunicação globais e de reinvenção de novas metodologias e abordagens. Destacam-se neste campo a Educação Global, como um campo interdisciplinar que se concretiza num processo de aprendizagem transformativa, focando-se nas questões e desafios globais, e o Ensino Online, possuidor da capacidade de quebrar barreiras físicas e temporais e juntar num mesmo “espaço” pessoas dos mais variados pontos do planeta. Com o objetivo geral de analisar a importância dos contextos de formação online no desenvolvimento de competências interculturais, esta investigação propõe-se mostrar de que forma cursos online, oferecidos em contexto multicultural, na área de Educação Global, promovem o desenvolvimento de competências de comunicação intercultural. De entre os resultados da investigação destaca-se a aquisição moderada de uma maior consciência intercultural e de aptidões de comunicação intercultural, considerando-se como elementos fundamentais para a promoção de diálogos interculturais ao longo do curso o facto de a turma ser multicultural, a colaboração entre pares e algumas das ferramentas de comunicação existentes na plataforma onde decorreu a formação.
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2015.
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El propósito de esta monografía es comprender cuál ha sido el rol de la Unión Africana (UA), dentro de la misión de paz AMISOM en el periodo de 2007- 2013. Por ello, el trabajo abarca aspectos geopolíticos e históricos, que han influido en la configuración del conflicto armado de Somalía y que han llevado progresivamente a la creación, evolución e implementación de mecanismos como las misiones de paz. Además, se abarcan los planteamientos del neo-funcionalismo y el neo-regionalismo para comprender las estructuras y las dinámicas propias de la UA y así, comprender la naturaleza tanto de sus acciones, como de sus propósitos; propósitos que aclaman el fomento del panafricanismo. Desde aquí se puede entender como su rol ha contribuido con el crecimiento del mercado de la industria militar en la región, a costa de la responsabilidad de proteger. Por último, se concluye que dichas dinámicas han llevado a la creación de comunidades de inseguridad.