184 resultados para Fonologia Prosódica


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[EUS] Erkidego elebidunetan bi hizkuntzek elkarri nola eragiten dioten ikusiz (funtsean, gure kasuan, hizkuntza nagusiak —gaztelaniak edo frantsesak— euskaran nola eragiten duen), hizkuntza hartzailearen jokamoldeak neur ditzakegu, hark baliatzen dituen bilakaerak eta baliabideak azaltzeko. Ipar Euskal Herriko hizkera batean ikusi nahi izan dugu, oraingoan, hori nola gertatzen den. Ez da lan honen helburua Iparraldeko gaur egungo euskaran frantsesezko maileguak hartzerakoan joera nagusiak zein diren aztertzea, baina bai fonologia ezaugarri jakin baten bitartez gertatzen ari den berrikuntza bat azaltzea: frantsesak bokal ahokariez gain bokal sudurkariak ere badituenez, ikusi nahi izan dugu frantsesezko hitzak mailegatzerakoan euskaraz —lapurteraz— bokal sudurkariak gordetzen diren edo, berezkoa zaion sistemaren arabera, bokal horiek ahokari bihurtzen dituen.

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No âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, pesquisas acerca do desenvolvimento da oralidade têm demonstrado que se trata de um fenômeno multidimensional. Nakatani (2010) mostrou que o domínio de estratégias comunicacionais são indicadores de desempenho linguístico e se relacionam com a proficiência do aprendiz; Kang, Rubin e Pickering (2010) observaram que os traços fonológicos afetam a percepção sobre inteligibilidade e proficiência; Hewitt e Stephenson (2011), e Ahmadian (2012) indicaram que as condições psicológicas individuais interferem na qualidade da produção oral. Escribano (2004) sugeriu que a referência contextual é essencial na construção de sentido; Gao (2011) apontou os benefícios do ensino baseado na construção do sentido, a partir de metáforas conceptuais (LAKOFF e JOHNSON, 1980), codificação dupla (CLARK e PAIVIO, 1991) e esquemas imagéticos (LAKOFF, 1987); e Ellis e Ferreira-Junior (2009) demonstraram que as construções exibem efeitos de recência e priming, afetando o uso da linguagem dos parceiros interacionais. Tais estudos apontam para a natureza complexa da aquisição de L2, mas o fazem dentro do paradigma experimental da psicolinguística. Já Larsen-Freeman (2006), demonstra que a fluência, a precisão e a complexidade desenvolvem-se com o tempo, com alto grau de variabilidade, dentro do paradigma da Teoria da Complexidade. Em viés semelhante, Paiva (2011) observa que os sistemas de Aquisição de Segunda Língua (ASL) são auto-organizáveis. Esses trabalhos, no entanto, não abordaram aprendizes de L2 com proficiência inicial, como pretendo fazer aqui. Tendo como referenciais teóricos a Teoria da Complexidade e a Linguística Cognitiva, o presente trabalho apresenta um estudo de caso, qualitativo-interpretativista, com nuances quantitativos, que discute os processos de adaptação que emergiram na expressão oral de um grupo de aprendizes iniciantes de inglês como língua adicional no contexto vocacional. Parte do entendimento de que na sala de aula vários (sub)sistemas complexos coocorrem, covariando e coadaptando-se em diferentes níveis. A investigação contou com dados transcritos de três avaliações coletados ao longo de 28 horas de aula, no domínio ENTREVISTA DE EMPREGO. Após observar a produção oral das aprendizes, criei uma taxonomia para categorizar as adaptações que ocorreram na sintaxe, semântica, fonologia e pragmática da língua-alvo. Posteriormente organizei as categorias em níveis de prototipicidade (ROSCH et al, 1976) de acordo com as adaptações mais frequentes. Finalmente, avaliei a inteligibilidade de cada elocução, classificando-as em três níveis. A partir desses dados, descrevi como a prática oral dessas participantes emergiu e se desenvolveu ao longo das 28 horas. Os achados comprovam uma das premissas da Linguística Cognitiva ao mostrarem que os níveis de descrição linguística funcionam conjuntamente em prol do sucesso comunicacional. Além disso, demonstram que a função do professor, como discutem LARSEN-FREEMAN e CAMERON (2008), não é gerar uniformidade, mas sim oportunizar vivências que estabeleçam continuidade entre o mundo, o corpo e a mente

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Motivados pelo propósito central de contribuir para a construção, a longo prazo, de um sistema completo de conversão de texto para fala, baseado em síntese articulatória, desenvolvemos um modelo linguístico para o português europeu (PE), com base no sistema TADA (TAsk Dynamic Application), que visou a obtenção automática da trajectória dos articuladores a partir do texto de entrada. A concretização deste objectivo ditou o desenvolvimento de um conjunto de tarefas, nomeadamente 1) a implementação e avaliação de dois sistemas de silabificação automática e de transcrição fonética, tendo em vista a transformação do texto de entrada num formato adequado ao TADA; 2) a criação de um dicionário gestual para os sons do PE, de modo a que cada fone obtido à saída do conversor grafema-fone pudesse ter correspondência com um conjunto de gestos articulatórios adaptados para o PE; 3) a análise do fenómeno da nasalidade à luz dos princípios dinâmicos da Fonologia Articulatória (FA), com base num estudo articulatório e perceptivo. Os dois algoritmos de silabificação automática implementados e testados fizeram apelo a conhecimentos de natureza fonológica sobre a estrutura da sílaba, sendo o primeiro baseado em transdutores de estados finitos e o segundo uma implementação fiel das propostas de Mateus & d'Andrade (2000). O desempenho destes algoritmos – sobretudo do segundo – mostrou-se similar ao de outros sistemas com as mesmas potencialidades. Quanto à conversão grafema-fone, seguimos uma metodologia baseada em regras de reescrita combinada com uma técnica de aprendizagem automática. Os resultados da avaliação deste sistema motivaram a exploração posterior de outros métodos automáticos, procurando também avaliar o impacto da integração de informação silábica nos sistemas. A descrição dinâmica dos sons do PE, ancorada nos princípios teóricos e metodológicos da FA, baseou-se essencialmente na análise de dados de ressonância magnética, a partir dos quais foram realizadas todas as medições, com vista à obtenção de parâmetros articulatórios quantitativos. Foi tentada uma primeira validação das várias configurações gestuais propostas, através de um pequeno teste perceptual, que permitiu identificar os principais problemas subjacentes à proposta gestual. Este trabalho propiciou, pela primeira vez para o PE, o desenvolvimento de um primeiro sistema de conversão de texto para fala, de base articulatória. A descrição dinâmica das vogais nasais contou, quer com os dados de ressonância magnética, para caracterização dos gestos orais, quer com os dados obtidos através de articulografia electromagnética (EMA), para estudo da dinâmica do velo e da sua relação com os restantes articuladores. Para além disso, foi efectuado um teste perceptivo, usando o TADA e o SAPWindows, para avaliar a sensibilidade dos ouvintes portugueses às variações na altura do velo e alterações na coordenação intergestual. Este estudo serviu de base a uma interpretação abstracta (em termos gestuais) das vogais nasais do PE e permitiu também esclarecer aspectos cruciais relacionados com a sua produção e percepção.

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O presente trabalho propõe-se analisar as características fonológicas de 14 crianças com perturbação de linguagem (PL) e comparar com 14 crianças que apresentam desenvolvimento linguístico normal (estudo 1). As crianças com PL foram divididas em dois sub-grupos: as crianças com PL com quociente de inteligência não verbal (QINV) normal e as crianças com PL com QINV baixo. O estudo 2 visa analisar a eficácia de duas abordagens de intervenção (articulatória e fonológica) no grupo das 14 crianças com PL, usando um estudo experimental controlado randomizado. As medidas de resultados incluem indicadores de severidade (e.g., percentagem de consoantes correctas; percentagem de ocorrência de processos fonológicos; inventário fonético) e de inteligibilidade (palavras isoladas e fala encadeada). O trabalho pretende ainda analisar a resposta ao tratamento das crianças tendo em conta o seu nível de QINV. Foi também desenvolvido um questionário para obter as opiniões dos pais (análise qualitativa) sobre as abordagens de intervenção implementadas. Os resultados obtidos no estudo 1 indicam que as crianças com PL apresentam dificuldades graves a nível do desenvolvimento fonológico. Estas dificuldades evidenciaram-se pela percentagem reduzida de consoantes correctas e pela elevada frequência de utilização de processos fonológicos típicos nas crianças com PL quando comparadas com as crianças com desenvolvimento da linguagem normal. Verificou-se que as crianças com PL também apresentaram processos fonológicos que não são frequentes no desenvolvimento fonológico normal. Neste estudo verificou-se ainda que as crianças com QINV baixo e as crianças com QINV normal não apresentaram uma performance significativamente diferente nas medidas analisadas. Os resultados do estudo da análise da eficácia das abordagens de intervenção indicam que as duas abordagens foram eficazes na melhoria da produção das crianças. Os resultados mostraram uma diferença significativa no grupo tratado com a abordagem fonológica (AF) (p = 0.018) e no grupo tratado com a abordagem articulatória (AA) (p = 0.018) relativamente à diferença entre a PCC obtida antes e depois da intervenção terapêutica. Verificou-se também uma diferença significativa (p = 0.015) entre os dois grupos de intervenção o que sugere que o grupo das crianças tratadas com a AF apresentou uma evolução significativamente maior a nível da PCC comparativamente ao grupo das crianças tratadas com a AA. Os resultados obtidos neste estudo mostraram também que as diferenças a nível do QINV não influenciaram a resposta ao tratamento. Todos os pais consideraram que a intervenção contribuiu para a evolução das crianças, e que a terapia os ajudou a compreender melhor os seus filhos. Relativamente às experiências de inteligibilidade, os resultados foram obtidos através de um conjunto de ouvintes, entre os quais se verificou uma elevada concordância. Os resultados destas experiências mostraram que a AF foi eficaz na melhoria da inteligibilidade das palavras e da fala encadeada das crianças, ao contrário da AA.

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O presente trabalho analisa o papel de uma abordagem plural de sensibilização à diversidade linguística na promoção da consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar. Para o efeito, acompanha o percurso de desenvolvimento da consciência fonológica de um grupo de vinte e uma crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que participaram num projeto de sensibilização à diversidade linguística, intitulado «Uma viagem pelo mundo das línguas e dos sons». Abraçando um paradigma misto de investigação, o estudo recorreu a procedimentos quantitativos e qualitativos de recolha e análise de dados: com o objetivo de avaliar o desenvolvimento fonológico das crianças, recolheram-se e analisaram-se estatisticamente dados provenientes de testes de consciência fonológica, que foram aplicados a um grupo experimental e a um grupo de controlo, antes e após a realização do projeto de intervenção; de forma a compreender como se processou o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças, foram feitos registos áudio e vídeo das sete sessões do projeto que foram, posteriormente, transcritos e submetidos a uma análise de conteúdo. Os resultados da análise revelam que, ao contrário das crianças do grupo de controlo, as crianças que participaram no projeto de intervenção desenvolveram a sua consciência fonológica de forma significativa, sobretudo no que se refere às capacidades de manipulação e segmentação fonémicas. Esse desenvolvimento foi mais visível em crianças mais velhas (5-6 anos) do que em crianças mais novas (3-4 anos) e parece ter sido promovido pelas atividades de sensibilização à diversidade linguística em que as crianças participaram. Em particular, as atividades de análise e de comparação inter e intralinguística despertaram a curiosidade das crianças em relação ao objeto-língua e estimularam uma vontade para brincar com os sons e com as letras, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência mais explícita das unidades do oral e a descoberta do princípio alfabético. Estes resultados atestam a importância da integração curricular de abordagens plurais na educação da infância, no âmbito de uma educação global e integrada, capaz de atender às diversidades das crianças, promover atitudes positivas face à alteridade e assegurar o desenvolvimento de competências metalinguísticas, indispensáveis para uma aprendizagem ao longo da vida e para uma participação ativa em sociedades multilingues e multiculturais.

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In addition to phonological deficits, difficulties at the level of the visual recognition system (i. e. , the mechanisms that could affect the induction of orthographic representations or the connection of visual to lexical codes) constitute potential sources of the poor reading and visual naming that characterize dyslexia.

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Dissertação de mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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Mestrado em Ensino Precoce do Inglês

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Artes Musicais

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O presente trabalho oferece contribuições no campo da Onomástica, ciência que se encarrega do estudo dos nomes próprios, na vertente toponímica relativa ao estudo dos nomes geográfico, num enfoque etnolinguístico que apresenta as motivações toponímicas e a grafia correcta do topónimo na fonologia da língua do denominador. Atendendo às diferentes grafias que apresentam os nomes de lugares em diversas partes do território angolano, nas línguas em que estes nomes se apresentam, esta dissertação centra-se na análise dos principais motivadores de variação gráfica dos topónimos do município de Saurimo, apresentados em sua maioria na língua Cokwe em contacto com o Português. Apresenta-se a história e fixação da etnia Cokwe, os fundamentos morfofonológicos do Ucokwe, algumas influências sofridas pelo Português, diferenças com o Português, classificações taxonómicas, essenciais para análise e reformulação da grafia dos topónimos escritos, na sua maioria, em Ucokwe.

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O objetivo deste estudo é comparar as características de dois grupos de crianças com diagnóstico de Perturbação dos Sons da Fala (PSF), falantes de português europeu (PE) e falantes de português brasileiro (PB), considerando um conjunto de medidas fonológicas que incluem Percentagem de Consoantes Corretas (PCC), Percentagem de Consoantes Corretas Revista (PCC-R), Process Density Index (PDI), Índices Absolutos (IA) e Índices Relativos (IR) de Substituição, Omissão e Distorção, tipos de Processos Fonológicos e Percentagem de Acerto por Fonema (PAF). Método: Neste estudo participaram dezoito crianças com diagnóstico de Perturbação dos Sons da Fala (PSF), com idades compreendidas entre os cinco anos e dois meses e os sete anos e 11 meses, sendo doze do sexo masculino e seis do sexo feminino, divididas em dois grupos - falantes de português europeu (GPE) e falantes de português brasileiro (GPB) - emparelhadas por idade, sexo e valor de PCC. A partir da análise das transcrições fonéticas constantes nas folhas de registo de cada subteste de nomeação de cada sujeito - Teste Fonético-Fonológico - Avaliação de Linguagem Pré-Escolar (TFF - ALPE) (Mendes et al., 2009) para o português europeu, e provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW (Andrade et al., 2004) para o português brasileiro,- foram calculadas e comparadas as medidas fonológicas referidas, recorrendo a testes estatísticos (paramétricos e não paramétricos). Resultados: O emparelhamento do GPE com o GPB foi bem sucedido. Não existiram diferenças estatísticamente significativas nas medidas fonológicas em estudo entre o GPE e o GPB. No Estudo 1, não existiram diferenças nos tipos de erros à exceção do erro de omissão. No Estudo 2, no GPE verificamos um menor número de erros de distorção e um maior número de erros de omissão. Existem algumas particularidades devido à variante da língua, nomeadamente no processo fonológico de PAL e de DESV. Conclusão: Esta investigação permitiu realizar a comparação do GPE e do GPB com a utilização de dois instrumentos recolha de dados diferentes. Os resultados foram de encontro ao que é descrito por outros estudos nesta área de investigação. As poucas diferenças que se observaram podem ser explicadas pelas diferenças existentes entre os sistemas fonético-fonológicos das duas variedades linguísticas. É extremamente importante a metodologia de recolha de dados para a avaliação das PSF. A mais valia desta pesquisa é o contributo de indicadores clínicos para diagnóstico, prognóstico e intervenção terapêutica nas PSF.

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Para que los chicos y chicas mejoren su competencia oral, no sólo es necesario crear situaciones comunicativas para hablar sino que se trata de enseñarles mediante secuencias didácticas específicas a reflexionar sobre cómo hablan y cómo escuchan. Se presenta una metodología de la enseñanza y aprendizaje del discurso oral, cuyas propuestas didácticas se basan en criterios para la selección de objetivos y contenidos, tipos de actividades orales, evaluación y gestión de la interacción en el aula. Se estructura en dos partes: en la primera se presentan contenidos de aprendizaje característicos de los géneros orales prioritarios en la educación obligatoria- la argumentación oral, la modalización de los enunciados, la competencia prosódica, etc.- ; la segunda parte, ejemplifica con aplicaciones prácticas la intervención didáctica que desarrolla los contenidos seleccionados -entre otros: explicar contenidos, defender un punto de vista o leer en voz alta de forma comunicativa.

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Memoria de máster (Universidad de Barcelona, 2008)

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El objetivo principal es estudiar y analizar la forma, la estructura, la función y el significado transmitidos por la entonación no nativa en el discurso oral. En segundo lugar, basándose en análisis acústicos y estadísticos, se pretende determinar si las diferencias y dificultades prosódicas detectadas en la expresión de aprendices españoles de lengua inglesa afectan sólo a la percepción de acento extranjero; o bien, si estas diferencias afectan de modo significativo también a la estructura y organización de la información y al significado pragmático-discursivo de los mensajes que transmiten. El corpus analizado está compuesto por 40 conversaciones entre 10 hablantes no nativos con características análogas en cuanto a edad (entre 19 y 22 años), lengua materna (castellano), región de origen (Madrid), y sin otro idioma extranjero excepto la lengua inglesa, con un nivel medio-alto en su competencia lingüística inglesa; y 10 hablantes nativos, estudiantes ingleses del convenio Sócrates-Erasmus en la Universidad Autónoma con edades y contextos sociales similares. La recogida de datos consistió en la grabación analógica y digitalmente de 10 aprendices españoles de inglés para un posterior tratamiento acústico e instrumental que complementase el análisis auditivo y la interpretación fonética, fonológica y lingüístico. El estudio es longitudinal: las grabaciones de los 10 aprendices de españoles de lengua inglesa tuvieron lugar dos veces cada año durante los tres años que duran sus estudios universitarios. Utilizando las mismas herramientas se graba una sola vez a los 10 hablantes nativos. Una vez que se obtienen los datos orales, se procede a su clasificación y comparación dentro y entre grupo de aprendices y grupo de hablantes nativos, de forma global tanto auditiva como instrumentalmente. Esta investigación pretende establecer la relación y efectos de las variables independientes (los dos grupos de hablantes y las funciones del habla analizadas) y las variables dependientes (la entonación y el tiempo). Las herramientas utilizadas para el análisis acústico y estadístico son las siguientes: modelo de anotación prosódica (incluye los siguientes niveles: señal acústica, nivel de anotación del sistema de tonicidad y del sistema de tonalidad, nivel de anotación fonético-acústico, nivel de anotación fonológico, nivel de duración o anotación temporal y transcripción tipográfica); análisis acústico a través del programa de análisis de lenguaje Speech Analizer 1.5; y análisis estadístico utilizando el programa estadístico para ciencias sociales SPSS 1.0. Los patrones de entonación usados por los aprendices españoles y nativos de lengua inglesa difieren significativamente en la expresión de distintas funciones de discurso y en las metafunciones interpersonal y textual. La diferencia afecta a los tres sistemas jerárquicos de entonación: tonalidad, tonicidad y tono. Como consecuencia, ambos grupos de hablantes transmiten significados distintos en su discurso oral. Los resultados constatan que la entonación no sólo afecta nuestra impresión de acento extranjero o no nativo, hecho éste que en el mundo globalizado actual no tendría la mayor importancia. Por el contrario, se ha demostrado que los distintos patrones de entonación usados por los aprendices de lengua inglesa para expresar las diferentes funciones de habla conllevan importantes consecuencias en la estructura, organización y el estatus de la información y, por tanto, en el mensaje que se transmite durante la interacción lingüística.

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Cambiar el método de enseñanza de las lenguas extranjeras y establecer uno basado en conocimientos psico y socio-lingüísticos, que aproveche los impulsos, iniciativas e intereses mostrados por el alumno. Grupos de 40 alumnos y grupos 'ideales' de 12 a 14 alumnos. Son de composición, formación y extracción social diferente . Esta experiencia se llevó a cabo en un plazo de cuatro años académicos que se dividieron en dos bloques pedagógicos: primero y segundo curso, donde se pusieron en práctica las siguientes fases: de preparación a la creatividad, prosódica, léxica, de identificación fonética (lectura) y de oposición gráfica (escritura); tercero y COU, donde tercero era un curso elemental con respecto a COU que lleva consigo la exigencia de la manifestación escrita. Las técnicas de obtención de datos eran las clásicas: la de comprensión y expresión. Sin embargo, la dosificación y orientación de las mismas era distinta, es decir, a partir de la expresión libre y personal y no de la imposición. La evaluación lingüística es individual y continua y la evaluación de la experiencia se hace también por bloques. Además, hay una valoración comparativa con los resultados de la enseñanza tradicional en otros grupos del mismo centro. Cada alumno se siente interesado por aquellas cosas que coinciden con sus sentimientos y, por lo tanto, se coloca en una disposición activa y motivada, al igual que ocurre en la adquisición de la lengua materna.