842 resultados para Estilos pessoais de terapeuta
Resumo:
Tem sido frequentemente referido na literatura que os diplomados do ensino superior estão mal preparados para as exigências do mercado de trabalho. Face à situação económica actual, mais do que conhecimentos académicos, os estudantes necessitam desenvolver competências que promovam a sua empregabilidade e aprendizagem ao longo da vida. Isto é particularmente relevante no sector das Telecomunicações, face às constantes mutações tecnológicas e organizacionais. Estas competências são usualmente designadas por competências transversais, englobam o conjunto de competências que são comuns às diferentes actividades profissionais. Trata-se de competências imprescindíveis à empregabilidade, uma vez que permitem aos indivíduos agir numa multiplicidade de tarefas e funções. O presente trabalho propõe uma caracterização da construção das competências transversais no sector das Telecomunicações, tendo por base as percepções dos estudantes de engenharia, mas também as percepções das empresas do sector. No sentido de apoiar a fundamentação de estratégias práticas promotoras do desenvolvimento das competências transversais, o presente trabalho analisou os estilos de aprendizagem dos alunos de engenharia, tendo sido realizado um estudo para a adaptação do Index of Learning Styles (Felder & Soloman, n.d.) para a população portuguesa. No presente trabalho, 337 estudantes avaliaram o seu domínio num conjunto de competências transversais, bem como a sua importância para um futuro profissional. Desta avaliação foram identificados gaps de competências transversais que traduzem necessidades de desenvolvimento e formação. Foram também analisadas as relações entre as competências transversais e os estilos de aprendizagem dos estudantes, e as relações entre as competências transversais e um conjunto de variáveis psicológicas relacionadas com o desempenho competente: auto-eficácia, auto-regulação e optimismo. Representantes de empresas do sector das Telecomunicações avaliaram a importância das mesmas competências transversais para as práticas de negócio. A interpretação dos resultados, bem como as possíveis implicações destes no desenvolvimento de estratégias promotoras da construção das competências transversais, são discutidos à luz da literatura relevante.
Resumo:
Dissertação mest., Psicologia da saúde, Universidade do Algarve, 2008
Resumo:
Com o presente estudo pretendeu-se conhecer as relações entre o estilo parental a saúde e o bem-estar nos adolescentes Cabo-verdianos. Trata-se de um estudo de natureza observacional, descritivo e transversal. Foi utilizada uma amostra, não probabilística, constituída por 236 adolescentes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se o KIDSCREEN 52 para aferir a auto-percepção do nível de bem-estar e saúde dos adolescentes Cabo-verdianos e a Escala de Estilos de Socializaçión Parental en la Adolescencia (ESPA29) para conhecer o estilo parental adoptado pelos pais segundo a perspectiva dos filhos. O estudo permitiu concluir que os filhos de famílias biparentais não referem, de um modo geral, melhor qualidade de vida, do que os filhos de famílias monoparentais. O que mais influencia a percepção de Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde (QVRS) dos adolescentes Cabo-verdianos é a situação profissional do pai e da mãe: estar empregado. Os estilos parentais do pai e da mãe são percepcionados como semelhantes e são independentes do facto da família ser mono ou biparental. A percepção da QVRS dos adolescentes está relacionada com o estilo “Aceitação / Implicação” no caso do pai e, no que se refere à mãe relacionada tanto com estilo “Aceitação / Implicação” como com o estilo “Coerção / Imposição”.
Resumo:
Tendo como ponto de partida, o quadro conceptual esboçado a partir dos estudos revistos, procuramos nesta investigação analisar as perturbações do comportamento alimentar em adolescentes/estilos de vida, sua relação com a percepção do auto-conceito e imagem corporal. A amostra foi constituída por 405 alunos (232 do género feminino e 173 do género masculino) do ensino secundário (11º e 12º anos), com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos. Os participantes preencheram um questionário, dividido em 3 partes: sócio-demográfico/estilos de vida, escala sobre a percepção da imagem corporal – Relationship Between Body Image Percent Body Fat Among College Male Varsity Athletes and Non-athletes (Huddy, D. C.; Nieman, D. C. e Johnson, R. L. 1993 ) e escala da percepção do auto-conceito – The self-perception profile for college (Newman & Harter 1986). Neste estudo tivemos como principal objectivo, analisar as perturbações do comportamento alimentar/Índice de Massa Corporal a partir do impacto das variáveis psicológicas como: percepção do auto-conceito, imagem corporal, ambiente familiar, estilos de vida, numa amostra de adolescentes. A determinação do IMC mostra que a maioria dos adolescentes apresenta peso normal (71%). Apenas 14,3% apresentam excesso de peso, 3,2% tem obesidade moderada, 0,7%, obesidade grave e 0,5% obesidade mórbida. A avaliação baseada nas correlações entre as variáveis e entre as variáveis e as sub-escalas, revelaram que os adolescentes do género masculino apresentam uma média mais elevada a nível da percepção do auto-conceito do que o género feminino. Também uma percepção mais desfavorável do auto-conceito, está associada a um elevado índice de massa corporal. O grau de satisfação com o ambiente familiar revela uma mais favorável percepção do auto-conceito. Quanto à relação da percepção que os adolescentes têm relativamente ao auto-conceito e comportamentos afectos aos estilos de vida, há a ressaltar, que uma maior actividade física, está associada, a uma percepção menos favorável do auto-conceito. Os resultados evidenciam uma ausência de relações significativas entre a imagem corporal, o género e a idade. Também no nosso estudo não foi confirmada a hipótese de que a imagem corporal está correlacionada com o IMC. Em relação aos hábitos alimentares e IMC não foi possível comprovar esta hipótese, mas permitiu-nos conhecer alguns comportamentos alimentares.
Resumo:
As conceções clássicas sobre as origens do perfeccionismo e os principais modelos explicativos do seu desenvolvimento assentam no pressuposto de que a relação parental constitui um importante fator na compreensão deste traço de personalidade nos filhos. Apesar do suporte teórico e conceptual, os resultados da investigação empírica são parciais e pouco conclusivos. Neste contexto, definimos como objetivos principais analisar a influência do Perfeccionismo parental no desenvolvimento do Perfeccionismo dos filhos jovens adultos e compreender o papel dos Estilos Parentais e dos Padrões de Vinculação. Procurou-se ainda averiguar se o efeito destas variáveis era moderado pelo sexo do progenitor ou pelo sexo do filho. Os resultados encontrados permitem um conhecimento mais aprofundado sobre o papel destes fatores parentais. A perceção de um Estilo Parental Autoritário e de uma Vinculação pouco Segura aos pais parece contribuir marcadamente para o desenvolvimento do Perfeccionismo Desadaptativo. Por outro lado, um Estilo Parental Democrático e uma Vinculação Segura parecem apenas influenciar uma parte do Perfeccionismo o Adaptativo. O estudo do contributo diferencial de cada um dos progenitores no desenvolvimento do perfeccionismo em função do sexo do filho permitiu testar as duas hipóteses descritas na literatura sobre o papel moderador do sexo. Os dados sugerem que os filhos desenvolvem tendências perfeccionistas pela identificação com o progenitor do mesmo sexo (hipótese do cuidador do mesmo sexo), enquanto a componente desadaptativa do perfeccionismo parece desenvolve-se tanto nos filhos do sexo masculino como nas filhas quando a mãe manifesta também níveis elevados de Perfeccionismo Desadaptativo (hipótese do cuidador principal). Os resultados apoiam ainda o Modelo da Aprendizagem Social e o Modelo das Expectativas Sociais formulados por Flett, Hewitt, Oliver e Macdonald (2002). Por último, são discutidas as implicações destes resultados na prevenção e na intervenção psicológica com pais e filhos e apontadas algumas das limitações do presente trabalho que poderão ser colmatadas em futuras investigações.
Resumo:
Os objetivos do presente estudo recaem sobre a investigação do papel do perfecionismo parental, bem como da perceção dos filhos sobre as expetativas, críticas e autoritarismo parental na transmissão intergeracional do perfecionismo. Participaram no estudo 156 estudantes universitários de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos de idade, e os seus respetivos pais (pai e mãe). Os instrumentos aplicados aos filhos consistiram num Questionário Sociodemográfico, na Multidimensional Perfectionism Scale de Hewitt e Flett (1991b), na Multidimensional Perfectionism Scale de Frost, Marten, Lahart e Rosenblate (1990) e no Parental Authoritative Questionaire de Buri (1991). Os pais responderam à Multidimensional Perfectionism Scale de Hewitt e Flett (1991b). Os resultados indicaram uma correspondência entre as mesmas dimensões de perfecionismo de pais e filhos, apoiando a premissa de que a transmissão do perfecionismo se realiza por aprendizagem social, através da imitação das tendências perfecionistas dos pais. No entanto, verificou-se ainda correspondência entre dimensões diferentes de perfecionismo de pais e filhos, indicando a possibilidade de existirem outros mecanismos na transmissão intergeracional deste traço de personalidade. Especificamente, os resultados indicaram que as expetativas parentais apresentam um papel importante na transmissão de perfecionismo socialmente prescrito entre mãe e filho e parecem também contribuir para o desenvolvimento de PAO e PSP, mesmo sem que haja necessariamente perfecionismo parental. O estudo permitiu ainda analisar o papel do sexo na transmissão do perfecionismo, podendo constatar-se que tanto o cuidador principal como o cuidador do mesmo sexo contribuem para o desenvolvimento de perfecionismo dos filhos, dependendo das dimensões do perfecionismo que se avaliam, existindo situações em que se verifica o contributo simultâneo de ambos. O significado os resultados é discutido em termos das implicações dos fatores parentais para a transmissão intergeracional do perfecionismo.
Resumo:
Dissertação de mestrado, Psicologia Social e das Organizações, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2010
Resumo:
Este artigo é financiado por Fundos Nacionais através da FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do Projeto PTDC/CPE-CED/114362/2009 - Envolvimento dos Alunos na escola: Diferenciação e Promoção, coordenado por Feliciano H. Veiga.
Resumo:
Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia Clínica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2015
Resumo:
O presente estudo resulta de uma crescente preocupação e percepção da importância da relação terapeuta-cliente e procura compreender a perspectiva do cliente e a forma como este sente e vive essa relação ao longo de todo o seu processo terapêutico. O estudo realizado, de natureza qualitativa e de carácter exploratório, visa sobretudo analisar a influência da relação terapeuta-cliente na perspectiva do cliente, identificar e descrever os fatores que a influenciam e perceber a mais-valia desta relação ao longo do processo terapêutico. Para tal, foram entrevistadas dezanove pessoas que estão a receber tratamento de terapia ocupacional. Para a recolha dos dados foi aplicada a entrevista semi-estruturada por se pretender um contributo mais envolvente, particularizado e subjetivo dos clientes. Através da realização do estudo e de acordo com a perspetiva dos clientes entrevistados, concluiu-se que a capacidade do terapeuta em construir e estabelecer um vínculo com o cliente ditará grande parte do sucesso ou insucesso do processo terapêutico. Porém, tão importante como formar e estabelecer um vínculo terapeuta-cliente é preciso ter a preocupação contínua de o manter sempre vivo e fortalecido. Para que tal aconteça, o terapeuta não pode menosprezar a experiência de vida e expectativas do cliente e deve assumir um papel de permanente preocupação e atenção a todas as transformações quotidianas pois estas influenciam o envolvimento do cliente nas suas atividades/ocupações e afetam a sua saúde e desempenho. O novo milénio requer dos profissionais de saúde em geral e dos terapeutas ocupacionais em particular, novas habilidades e competências. É fundamental adquirir a consciência de que os clientes são o centro de todo o processo terapêutico. É necessário ter uma visão holística e não fragmentada do cliente. É importante interagir com os clientes e permitir uma troca de conhecimento, entre o saber do cliente e o saber do terapeuta. Essa troca gera convergências, fortalece laços e o processo terapêutico avança. Nesse relacionamento, ambos aprendem, progridem e crescem.
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Informática e de Computadores
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Gestão Estratégica das Relações Públicas.
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.