1000 resultados para Cultura Benin
Resumo:
Texto bastante did??tico que compreende uma revis??o da evolu????o da administra????o p??blica brasileira, dos anos 30 aos 90, incluindo tra??os da heran??a colonial. Enfoca a deteriora????o da administra????o p??blica federal e discute diretrizes para a reforma do Estado no Brasil, apontando problemas e resist??ncias pol??ticas a serem enfrentadas
Resumo:
A transi????o paradigm??tica vivenciada pela gest??o p??blica no Brasil tem provocado a busca por arranjos institucionais capazes de romper com a in??rcia institucional e responder ?? complexidade das novas demandas sociais. O presente estudo busca analisar a intersetorialidade a partir de fatores pol??ticos e institucionais que influenciaram o Programa Mais Educa????o, com foco na articula????o entre as ??reas de educa????o e cultura. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada a partir do estudo sistem??tico da literatura sobre pol??ticas intersetoriais, analisada ?? luz do modelo sist??mico de Easton. Aborda conceitos como agendamento e implementa????o de pol??ticas p??blicas, centrando-se no debate contempor??neo sobre intersetorialidade. Analisa, a partir dos dados levantados sobre o Programa Mais Educa????o e entrevistas semi dirigidas com gestores dos diferentes minist??rios que o integram, mecanismos existentes na gest??o p??blica para que essa intersetorialidade se efetive. Constata a centralidade do papel das ideias na burocracia de governo em resposta a demandas sociais hist??ricas, contudo sorganizadas. O estudo reconhece a educa????o integral como um campo de atua????o complexo e interdisciplinar, cujo desenvolvimento de pol??ticas p??blicas mais efetivas, eficientes e eficazes, exige abordagens distintas e somat??ria de esfor??os entre as ??reas. A complexidade do modelo de gest??o do Programa reflete-se em um arranjo institucional inovador em que a intersetorialidade otimiza recursos e esfor??os das ??reas envolvidas, exigindo coordena????o intersetorial centralizada e coopera????o entre os ??rg??os
Resumo:
O Minist??rio da Cultura tem por atribui????o formular e implementar a pol??tica nacional de desenvolvimento da cultura, estimular, acolher e apoiar as iniciativas destinadas a desenvolver e fortalecer as atividades culturais no Brasil, nas suas diversas e variadas formas de manifesta????o. Um dos instrumentos da pol??tica de incentivo ?? cultura ?? a Lei Rouanet, que permite que parte do Imposto de Renda da Pessoa Jur??dica seja deduzido a t??tulo de apoio ??s atividades culturais. A Lei Rouanet (Lei 8313/91) foi formulada num momento em que a cultura brasileira passava por uma fase de descr??dito junto aos governantes. No seu conjunto, procurou corrigir falhas e distor????es da legisla????o anterior, de modo a estabelecer maior transpar??ncia no relacionamento entre o produtor cultural e o empres??rio, adequando-o ??s exig??ncias fiscais vigentes. Entretanto, os resultados n??o foram satisfat??rios. Buscando solucionar o problema, o Minist??rio da Cultura adotou quatro conjuntos de medidas. A iniciativa obteve aumento do n??mero de projetos apresentados, aprovados e incentivados, comprovando a efic??cia das medidas adotadas. Come??aram a surgir projetos das regi??es Norte e Nordeste e do interior dos estados, indicando o impacto desconcentrador das medidas
Resumo:
Richard Rochefort, especialista na tem??tica de melhoria do atendimento ao p??blico por meio da capacita????o, e Rodrigo Ortiz Assump????o, secret??rio-adjunto de Log??stica e Tecnologia da Informa????o do Minist??rio do Planejamento, Or??amento e Gest??o, relataram experi??ncias do Canad?? e do Brasil e destacaram a import??ncia de uma ???revolu????o cultural??? na administra????o p??blica. Para Rochefort, a sabedoria dos servidores mais experientes, aliada ?? energia dos jovens, ?? capaz de impulsionar e melhorar a qualidade do atendimento ao cidad??o. "A m??dia de idade dos servidores, no Canad??, ?? de 50 anos. Estamos ensinando como devem se adaptar a diferentes situa????es. Agora sabem o que est??o fazendo e por que est??o fazendo determinado servi??o e isso ?? motivo de orgulho, para eles. Sentem-se mais preparados e valorizados. J?? os jovens, que est??o ingressando na administra????o p??blica, devem se manifestar, demonstrar sua criatividade. ?? preciso fazer a diferen??a", disse. O canadense ressaltou, ainda, que o conhecimento ?? o ??nico ativo que aumenta de valor ?? medida que ?? compartilhado
Resumo:
O presente artigo tem por objetivo demonstrar como um processo de implementa????o se modifica e ?? adaptado ao longo do tempo, podendo conduzir a um redesenho da pol??tica p??blica. Utiliza-se como estudo de caso o programa Cultura Viva. A pesquisa em que se baseia o artigo foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores do programa Cultura Viva e gestores de pontos de cultura, bem como por meio de um survey com os pontos de cultura do Estado de S??o Paulo e seus Munic??pios. Os resultados revelam que a implementa????o do programa alterou os crit??rios estabelecidos no processo de formula????o e incluiu novos instrumentos de gest??o, redesenhando assim a pol??tica p??blica
Resumo:
O objetivo deste trabalho ?? o de construir um ??ndice de gest??o municipal em cultura, com o potencial de servir de balizador para as a????es nesta ??rea tanto no ??mbito municipal quanto no das esferas estaduais e federal. Para tanto s??o utilizados dados do ???Perfil dos Munic??pios Brasileiros ??? Cultura 2006???, publicado pelo IBGE, o qual disp??e das respostas de 5.562 munic??pios sobre cultura e gest??o cultural. As respostas foram tabuladas e combinadas de forma a produzir vari??veis espec??ficas para a constru????o do ??ndice. O m??todo utilizado para a constru????o do ??ndice de Gest??o Municipal em Cultura (IGMC) foi o de an??lise de componentes principais, que permite ?? pr??pria amostra definir os pesos que cada vari??vel exercer?? na computa????o do ??ndice final. Al??m do IGMC geral, foram computados no processo tr??s sub??ndices, cada um deles procurando refletir um aspecto espec??fico da gest??o municipal em cultura, a saber: fortalecimento institucional e gest??o democr??tica, infraestrutura e recursos humanos, e a????o cultural. Os resultados obtidos permitem diversos tipos de compara????es intermunicipais e regionais, bem como a prescri????o de a????es locais na ??rea de gest??o que visem ?? melhoria da administra????o cultural dos munic??pios.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo problematizar a ecoformao de professoras e alunos em espaos de convivncia, potencializados com as experincias da IV Conferncia Nacional Infanto-juvenil de Meio Ambiente (CNIJMA), visitas monitoradas, aulas de campo e sadas. Ancorada na Poltica Estruturante de Educao Ambiental, entendo que esses espaos de convivncia expressam um processo educacional, permanente, continnum e transformador. Tendo como mediadora a COM-Vida (Comisso de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) e o Tratado de Educao Ambiental para as Sociedades Sustentveis e Responsabilidade Global, a Educao Ambiental visa fortalecer a cidadania ambiental em movimento escola-comunidade-escola. Impregnada de sentidos e significados, busquei pesquisar a ecoformao dessa coletividade pelo vis do Paradigma da Complexidade, que me apresentou as incertezas como um processo potencializador da criatividade, da amizade e da solidariedade que tecem a rede de saberes e fazeres que envolvem esses sujeitos investigados, alm de evidenciar o cuidado de si com o outro e com o mundo. Ao trilhar os caminhos desta pesquisa, optei por abordagens qualitativas inspiradas na fenomenologia-existencial proposta por Martin Heidegger, Michle Sato e Paulo Freire e, dessa forma, pude investigar os saberes ambientais que atravessam as redes cotidianas da escola pesquisada, potencializando a cultura da sustentabilidade. Valendo-me da observao participante das prticas pedaggicas, encontrei nas narrativas das professoras e alunos a expressividade de um processo ecoformativo que instiga outras racionalidades comprometidas com a tica, a coletividade, a afetividade, a solidariedade, as transformaes sociais, a diversidade e a outridade.
Resumo:
Nesta Dissertao os captulos foram elaborados de maneira a estabelecer inicialmente um panorama da histria da poltica pblica ao longo do tempo e sua relao com a cultura, passando pelos conceitos da poltica pblica de cultura, analisando os modelos de polticas culturais e a gesto cultural na democracia. Em seguida foi feito um estudo sobre a poltica cultural a partir da dcada de 80, para ento analisar a participao das instituies pblicas no processo de desenvolvimento aps 1988. Diante da nova constituio foi lanado um olhar analtico sobre seus reflexos no campo da cultura desde o neoliberalismo at a segunda dcada do sculo XXI, alm de uma viso do MinC sobre a arte contempornea. S ento foram pesquisadas com mais profundidade as polticas pblicas de cultura no estado do Esprito Santo, considerando as atuaes das instituies pblicas no processo de desenvolvimento, proporcionadas pelas aplicaes dos Editais e seus desdobramentos, ligados a cada rea de atuao dos segmentos culturais que so beneficirios, enfocando ainda as dimenses da cultura e os dilemas e alternativas das polticas pblicas culturais com relao aos excludos. A partir da foi feita uma abordagem dos diversos segmentos artsticos do estado, suas atuaes e suas carncias, tendo como ponto de apoio os Editais. Foi analisado o Plano estadual de Cultura no contexto de sua relao com os segmentos culturais, considerando sua concepo original e o estado atual. Foram ainda analisadas as implicaes das aes transversais entre os diversos rgos governamentais e a cultura tendo em vista a equalizao de Polticas Pblicas de Cultura para o estado.
Resumo:
Objetivo: Investigar a avaliao de mes de recm-nascidos pr-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto interao me-beb e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Mtodo: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mes de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do beb, considerando Grupo-A (chupeta) e Grupo-B (no usou chupeta). Resultados: A vivncia em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mes, mas expectativas futuras para a relao me-beb foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relao peso/idade-gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relao com menor frequncia de chupeta: AME 3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno 6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representaes sociais sobre objetos de beb, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do beb. Caractersticas de temperamento calmo/tranquilo da me foram mais frequentes no Grupo-A e o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo-B (p-valor=0,041). No Grupo-A predominou o temperamento do beb calmo/fcil-de-cuidar/independente, enquanto no Grupo-B as caractersticas de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado tambm necessidade de vrias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo-A, o nmero de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo-B foram trs a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuio da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mes que controlavam o hbito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resoluo do choro, liberando a me para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A anlise da evoluo e complexidade dos PP demonstrou no haver interferncia pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mes tinham maior escolaridade e nas classes econmicas A e B. Concluso: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitao ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extenso do apoio social e temperamento do beb calmo/fcil-de-cuidar/independente, tambm associado aceitao mais fcil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais.
Resumo:
No Brasil, as lavouras de mamoeiro das plancies dos tabuleiros costeiros so as que melhor desenvolvem e aplicam tecnologias para a produo de mamo no mundo. O objetivo foi aplicar a estatstica clssica e a geoestatstica no mapeamento e na correlao da variabilidade espacial de atributos qumicos e fsicos de solo e de plantas de mamoeiro (Carica papaya L.) de uma lavoura comercial do norte capixaba cultivada em um Argissolo tpico dos tabuleiros costeiros. O solo de textura arenosa de carter coeso foi preparado convencionalmente e cultivado com mamoeiro variedade Golden THB. Aps a sexagem, procederam-se as amostragens de solo, amostrado na projeo da copa (0-0,20 e 0,20-0,40 m) para a determinao dos atributos qumicos e fsicos, e de atributos biomtricos das plantas em uma rea de 1,2 ha (114 x 110 m) totalizando 129 pontos amostrais georreferenciados. Ao nono ms aps o transplantio, registrou-se a altura da colheita dos primeiros frutos, o nmero e a massa dos frutos colhidos para estimativa da produtividade, amostrando trs plantas por ponto amostral durante trs meses. Os dados foram submetidos anlise estatstica descritiva e correlao de Pearson. A dependncia espacial das variveis foi analisada atravs da ferramenta geoestatstica, com obteno de semivariograma e os mapas de distribuio das variveis. A maior parte dos atributos de solo e de plantas de mamoeiro apresenta dependncia espacial e mapeada adequadamente. H correlao de dependncia vertical para densidade do solo, argila, silte, resistncia do solo penetrao na linha de plantio e na rua e volume total de poros. Dos atributos qumicos no ocorre este comportamento apenas para K, Al e Sat K. As fraes areia e argila foram os principais atributos a constiturem correlao com os demais. H poucas correlaes dos atributos do solo com os atributos biomtricos e a produtividade do mamoeiro. Ocorre correlao positiva entre a produtividade inicial do mamoeiro com caractersticas biomtricas ideias para as plantas de mamoeiro. A fertilidade e o preparo do solo so expressivos para o desenvolvimento do mamoeiro e para a variabilidade espacial dos atributos avaliados.
Resumo:
Esta dissertao analisa, por meio de um estudo de caso, a Cultura Organizacional do Centro de Cincias da Sade - CCS - da Universidade Federal do Esprito Santo - UFES - e as relaes de Poder dentro da universidade e do prprio CCS, no perodo de agosto de 2013 a janeiro de 2014. Para tanto, foi utilizado o mtodo de Anlise de Discurso Crtica, em entrevistas e documentos, visando compreender a influncia interna da cultura organizacional, bem como sua influncia junto administrao central. A partir da anlise, percebe-se que o CCS possui uma dinmica prpria de funcionamento, que apesar de discordante dos princpios burocrticos buscados pela administrao pblica, basta para o funcionamento interno e permite influenciar, mesmo que tangencialmente, a estrutura de poder central da instituio. Alm disso, percebe-se a fora da influncia cultural do curso de medicina dentro da prpria organizao do centro.
Resumo:
Tanto pessoas diferentes, como culturas diferentes, quanto percepes diferentes produzem significados de consumo particulares, sejam esses referentes a determinado grupo de pessoas, sejam relacionados a uma cultura ou a seletividade de percepo de cada um de ns. Nessa perspectiva, cultura, consumo e diferena so analisados atravs de situaes especficas de consumo de um grupo de surdos em Vitria-ES. Tal escolha deveu-se a ausncia de estudos dentro da rea da Administrao que se ocupem do tema surdez, uma vez que a discusso sobre a surdez vem ganhando cada vez mais espao, dentro e fora da esfera acadmica. A busca aqui se realiza pela reflexo acerca da ausncia do sentido da audio no pelas abordagens clnicas, mdicas ou teraputicas, mas aproximando-se dos estudos sociais interpretativistas (THOMA, 2008; STROBEL, 2008; S, 2006). O intento buscar compreender de que forma esses consumidores forjam suas relaes sociais atravs do consumo de bens e servios. Para tal anlise, realizouse pesquisa bibliogrfica sobre o consumo por uma perspectiva antropolgica (ROCHA, 2000, 2005; MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). A partir de ento, aproximou-se da perspectiva cultural proposta pelos estudos surdos, na busca pela compreenso do consumo como mediador de relaes e construtor de significaes. Atravs de inspirao etnogrfica com a utilizao de observao direta e entrevistas informais (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), o campo de pesquisa se desenvolveu a partir dos eventos, encontros, discusses e passeios realizados pelo grupo de surdos. Com estes, foi possvel vivenciar algumas situaes de consumo que envolvem do uso de transporte coletivo encontros informais. Viu-se que das relaes sociais forjadas pelos surdos e ouvintes emergem sujeitos-chaves que atuam na construo coletiva do grupo. Tambm identificou-se possibilidades de compreenso do consumidor atravs das abordagens poltica, mdico/teraputica e religiosa, alm de artefatos que permeiam o grupo estudado. Deixou-se como sugesto para pesquisas futuras, dentre outras, a busca pela utilizao da etnografia para a compreenso de grupos de consumidores, pela compreenso da relao entre a surdez e bens especficos de consumo, alm da possibilidade de utilizar as perspectivas elencadas nesse trabalho em outras situaes, com o intuito de alargar o universo de possibilidade de compreenso dos surdos.