999 resultados para Consciência histórica. País de Mossoró . Memória. Espacialidade


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O presente trabalho tem por objetivo analisar as questes de Gnero veiculadas a partir do teatro operrio na cidade do Rio Grande, que nos anos iniciais do sculo XX foi um agente educativo relevante na organizao do operariado local, e sua relao com a formao da consciência histórica dos sujeitos envolvidos nesta prtica cultural. Para tal fim, realizar-se- a anlise da obra dramatrgica Amor e Ouro (1906), de autoria da militante libertria Agostina Guizzardi, ativa intelectual do movimento operrio, bem como de outros escritos desta e de outros militantes do operariado rio-grandino, buscando-se, assim, estabelecer um dilogo entre as muitas vozes que compunham esta prtica educativa. Nesse contexto, esta pesquisa estabelecer um dilogo entre Histria e Literatura, adotando como diretrizes norteadoras os pressupostos da Nova Histria Cultural, referencial terico este que alargou o campo de pesquisa histórica, abrindo espao para a insero de novos sujeitos e outras fontes, entre elas, o texto literrio.

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Jrn Rsen influenciou teoricamente a base deste Trabalho de Concluso de Mestrado, que se prope apresentar a consciência histórica como substanciao da forma dos seres humanos se corresponderem ao mundo atravs da relao temporal entre o presente e o passado para prospectar o futuro, sendo tais condies extremamente necessrias prxis vital. Atravs disso, o presente trabalho sofreu algumas alteraes, pois passou-se a entender que no era relevante analisar o que apresentavam os livros didticos por si s, mas sim como as pessoas que os liam se orientavam temporalmente atravs das informaes que eles apresentavam. A partir de ento, comeou-se a refletir algumas questes para a produo desse trabalho, como, por exemplo: 1) Qual seria o pblico-alvo da pesquisa?; 2) Qual a justificativa para o pblico-alvo?; 3) Que metodologia usar para extrair as fontes narrativas?; 4) Que materiais utilizar como base informativa ao pblico-alvo; 5) Como criar um mecanismo coerente para extrair a percepo temporal e significativa do pblicoalvo? 6) Quais as significncias que o pblico-alvo apresentou sobre o assunto? Deve-se ficar claro que o assunto permaneceu, que a anlise sobre as modificaes polticas, intelectuais, religiosas, econmicas, etc., da Inglaterra durante o sculo XVII, o que mudou foi somente a forma de anlise sobre tal assunto.

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Neste captulo procura-se discutir as possibilidades de uma educao intercultural promotora de consciência histórica a partir das particularidades do currculo de histria em Portugal

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The word literacy acquired a polysemy spectrum which put it away from the notion of social and historic process, at the same time that associates it to codification and decodification of writing. Concerning to this last perspective, we would have nothing to add. However, we sustain, in this paper, considering Pcheuxs Discourse Analysis and Lacanian Psychoanalysis approaches, that there is a conception of literacy as a phenomenon which influences indirectly individuals and cultures for whom the competence of writing is not established. In this sense, the concept of literacy is larger than alphabetization. As an evidence of this proposal, we analyze a text written by a student, that demanded him to write about a context distant from his own, and, to do so, he mobilized places from the archive and from his particular memory, showing a singular knowledge of writing culture, even though his text presents interpenetration of oral an writing forms, aspect that is not allowed by those who defend an a-historical conception of literacy. We discuss that the students text ran away from the reduction of a merely pedagogic ideology and reflects a discursive coherence in face of the challenge that was proposed to him. By the end of this paper, we propose that the teachers should search for devices that make easier for their students to write texts in which their authorship could emerge.

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O problema da identidade pessoal, apresentado na nossa dissertao, tem como preocupao central discernir as condies que viabilizam a sua construo e permanncia atravs do tempo, tendo como paradigma de interpretao o problema da relao do sujeito consigo prprio, com os outros e com o universo simblico duma determinada poca histórica. Assim, a identidade pessoal surge-nos indissocivel da respectiva relao com o contexto scio-cultural da contemporaneidade, onde a coexistncia de mltiplos e dspares quadros de referncia, impulsionam o eu em direces distintas, provocando a sua exposio a modelos, valores e estilos de vida diferentes, por vezes at antagnicos, pela proliferao e intensificao dos processos de interaco social. A interioridade do sujeito existencial est agora colonizada por uma pluralidade de vozes, que concorrem entre si reclamando o seu direito existncia. Neste contexto, defendemos a ideia de que compete ao sujeito retirar de cada uma delas os elementos pertinentes que permitam a elaborao dos contedos pessoais da sua prpria interioridade, ou seja, compete ao eu fazer uma sntese hermenutica de carcter egolgico que permita delinear os contornos de uma subjectividade distinta das demais. Esta ideia de identidade enquanto projecto pessoal, construdo reflexivamente, d origem a uma biografia organizada e coerente, uma escolha sempre provisria e continuamente revisitada entre mundos possveis ou estados possveis do mundo e do eu. um processo individual de construo da identidade e do sentido, que transforma a procura de si num exerccio constante de autoquestionamento existencial. Neste contexto, a interioridade contempornea emerge a partir de uma rede de relaes mltiplas que confrontam o eu com uma variedade enorme de experincias e situaes existenciais, requerendo a capacidade e a elasticidade subjectivas necessrias a uma permanente interpretao do mundo e de si prprio, gerando um sujeito simultaneamente mltiplo e integrado, dotado de razo e de imaginao, capaz de construir e recriar continuamente novas formas constitutivas de si. No nosso trabalho, o problema da identidade pessoal no perspectivado segundo uma concepo essencialista ou substancialista, baseada na imutabilidade dos indivduos, mas sim numa perspectiva processual, segundo a qual a identidade uma construo em permanente devir, uma consciência de si e da respectiva temporalidade. Neste sentido, o eu da contemporaneidade deve ser entendido como um processo em curso, uma identidade pluridimensional, que se constri e desconstri sem cessar, no mago das diferentes relaes que estabelece, quer consigo prprio (problema da reflexividade e da consciência de si), quer com os outros (problema da linguagem e da intersubjectividade comunicacional), quer ainda da tica e da orientao para o bem. Assim, a identidade pessoal inseparvel do conceito de alteridade, sendo o outro interno (dialogicidade da consciência de si) ou externo (intersubjectividade comunicacional). Esta concepo da identidade como construo e multiplicidade construtivismo subjectivo - que defendemos no nosso trabalho, requer uma gesto correcta das diversas facetas do eu, actualizadas em funo de contextos de interaco especficos, no sentido do auto-aperfeioamento de si, pela edificao e reviso constantes de uma matriz identitria forte e diferenciadora. Esta deve ser entendida no num sentido mecanicista, mas enquanto matriz em aberto, que se vai desdobrando e desocultando no fluir da temporalidade, onde coexistem vrios critrios de unidade, vrias modalidades de existir, segundo uma manifestao sucessiva de traos identitrios actuais e inactuais, que se fenomenalizam ao longo do tempo num horizonte de experincia possvel. Estamos pois a falar de uma subjectividade sem sujeito, no sentido em que no uma subjectividade logocntrica, no se desenha a partir da ideia clssica de unidade, nem se fundamenta num critrio nico de verdade. Antes se constitui atravs de um movimento contnuo gerador de novas formas de ser e modalidades de existir, no espao das suas prticas e no horizonte das suas problematizaes. uma subjectividade enraizada no mundo, dialgica e relacional, que vai efectuando snteses progressivas do seu trajecto existencial, atravs da dialctica constante entre identidade e memria, enquanto forma de configurao e reconfigurao narrativa dos aconte - cimentos passados, da aco presente e das expectativas futuras, numa preocupao constante de autoconstruo de um sentido para a vida e para si prprio. A identidade pessoal enquanto matriz egolgica que se constitui e reconstitui sem cessar ao longo do tempo tambm um acrscimo de ser, um poder ainda vir a ser, reque - rendo por isso a assuno criativa da fragmentao do eu, num exerccio permanente de reflexividade e narratividade, atravs do qual se ordena a temporalidade aleatria e episdica dos acontecimentos numa totalidade significante que conta a histria de uma vida. Neste contexto, a ficcionalidade surge como instncia de mediao eu-mundo, permitindo a formulao das inquietaes e ambivalncias do sujeito existencial num outro patamar ou nvel discursivo, essencialmente metafrico e hermenutico, pela retorizao do problema original. A converso do problema numa histria permite ao sujeito re-interpretar a realidade para alm da mera referencialidade, desvendando significados outros e configurando a sua polissemia intrnseca. A ficcionalidade surge ento como potica do tempo reencontrado, descoberta e assuno de facetas insuspeitadas da identidade pessoal, pela reabilitao hermenutico-criativa do passado, a qual possibilita a compreenso do presente e a perspectivao da aco futura. Esta constituio interpretativa de si a partir dos testemunhos da sua prpria actividade inseparvel do exerccio da suspeita e da provocao, no sentido em que o sujeito existencial no deve aceitar pacificamente as primeiras manifestaes que acedem consciência, mas submet-las ao exerccio da dvida, enquanto forma de procura das motivaes mais profundas e autnticas do seu prprio ser, estimuladas no s pela vontade como tambm pela afectividade, pela associao involuntria ou pela repetio convulsiva. A identidade pessoal enquanto construo e desconstruo permanentes de um eu simultaneamente mltiplo e integrado , assim, o resultado de uma vida examinada, interpretada e narrada, de um si que se v a si mesmo como um outro sempre possvel.

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O presente trabalho procura, de forma sucinta, descrever o processo de confronto da nao alem com o seu passado nacional-socialista, um processo que se tem vindo a desenrolar num mbito poltico, jurdico e social desde h mais de seis dcadas. Pretende-se ainda argumentar que o perodo em que a Alemanha viveu sob o domnio nazi, elemento incontornvel da prpria narrativa nacional, tem sido amplamente representado quer na literatura, quer no cinema, tanto por sujeitos da chamada primeira gerao, como tambm pelas geraes que nasceram aps 1945, indivduos cuja influncia do passado familiar e/ou interesse pela memria histórica do país constituem a matriz das suas obras.

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Treball de recerca realitzat per alumnes densenyament secundari i guardonat amb un Premi CIRIT per fomentar l'esperit cientfic del Jovent lany 2010. Des duna vessant terica, el treball ha establert la relaci entre els conceptes: memria, cincia histrica i Memria Histrica. Pel que fa a la investigaci conceptual, sha dividit el treball en tres parts, en primer lloc, la indagaci en el fenomen de la Memria Histrica de tan recent aparici per al conjunt dels ciutadans, els fenmens psicolgics associats al tema, com per exemple el cicle de dol no acabat per moltes de les persones que reclamen aquesta Memria Histrica i la importncia d'aquesta al conjunt de la societat. En segon lloc, a travs de la consulta bibliogrfica i de les ltimes investigacions, sha volgut realitzar una aproximaci al que es considera el context histric de la Memria Histrica a Espanya, que sn: la Guerra Civil, el Franquisme i la Transici. Finalment, sha realitzat una anlisi de les lleis elaborades en el territori espanyol que tracten el tema en qesti, el Congrs dels Diputats de Madrid va aprovar a l'any 2007 la Llei de la Memria Histrica i el Parlament de Catalunya va aprovar a l'any 2007 la Llei del Memorial Democrtic i la Llei de Fosses. Des duna vessant prctica, shan realitzat entrevistes personals amb historiadors/es, investigadors/es i coneixedors/es del tema.

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Este artigo pretende ser uma contribuio para o estudo da categoria consciência numa perspectiva scio-histórica, por conseguinte, elegemos Vygotski como o autor central para o desenvolvimento de nossas reflexes. Para a sua realizao, alm de Vygotski e de alguns leitores de sua obra, consideramos as contribuies de Fernando G. Rey e de Agnes Heller. Pela articulao das contribuies tericas apontadas, desenvolvemos algumas reflexes sobre a categoria consciência, ressaltando seu processo de constituio, suas mediaes e sua importncia para a compreenso das formas de pensar, sentir e agir do ser humano.

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Anlisi de les relacions que s'estableixen entre la histria i la memria, vistes des dela perspectiva d'un espai cultural concret per en funci de l'actual fase global en la qual la memria ha esdevingut un camp preferent i un producte cultural de mercat, alhora que un element destacat en l'actual fase postmoderna de justificaci democrtica. L'article apuntacom en tota aquesta magna operaci cosmtica el gran damnificat s el coneixement histric, que acaba difuminat i fins i tot distorsionat.

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Anlisi de les relacions que s'estableixen entre la histria i la memria, vistes des dela perspectiva d'un espai cultural concret per en funci de l'actual fase global en la qual la memria ha esdevingut un camp preferent i un producte cultural de mercat, alhora que un element destacat en l'actual fase postmoderna de justificaci democrtica. L'article apuntacom en tota aquesta magna operaci cosmtica el gran damnificat s el coneixement histric, que acaba difuminat i fins i tot distorsionat.

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En este artculo se analizan y ponderan algunos de los alcances que genera uno de los ejercicios polticos y sociales ms complejos de realizar en Colombia: la reconstruccin de la memoria histórica del conflicto armado. En este sentido, se destaca el trabajo que desarrolla actualmente el rea de Memoria Histórica (MH) de la Comisin Nacional de Reparacin y Reconciliacin (CNRR) en el marco del actual proceso de Justicia y Paz que tiene lugar en el país desde el ao 2005. Se sostiene en el artculo que existen avances significativos, desafos y preguntas en la labor adelantada por este grupo en cuanto a las formas y los sentidos involucrados en la recuperacin y comprensin de nuestro pasado reciente.---The reconstruction of historical memory of the Colombian conflict in the current Justicia y Paz process. Scopes, challenges and questionsIn this paper we analyzed the scope that generates one of the political and social exercises more difficult to achieve in Colombia: the reconstruction of historical memory of the armed conflict. In this sense, it highlights the work that is developing the Historical Memory Area (MH) of the National Commission for Reparation and Reconciliation (CNRR) under the current Justice and Peace process that takes place in the country since 2005. It is argued in the article that there are significant advances, challenges and questions in the work undertaken by this group in terms of the forms and meanings involved in the recovery and understanding of our recent past.Key words: Justice and Pace, Colombia, historical memory, armed conflict,victims, recent past.---A reconstruo da memria histórica do conflito colombiano no atual processo de Justicia y Paz. Alcances, desafios e perguntasNeste artigo se analisam e ponderam alguns dos alcances que gera um dos exerccios polticos e sociais mais complexos de realizar na Colmbia: a reconstruo da memria histórica do conflito armado. Neste sentido, se destaca o trabalho que desenvolve atualmente o Grupo de Memria Histórica (GMH) da Comisso Nacional de Reparao e Reconciliao (Comisin Nacional de Reparacin y Reconciliacin - CNRR) no marco do atual processo de Justia e Paz que tem lugar no país desde o ano 2005. Sustenta-se no artigo que existem avanos significativos, desafios e perguntas no trabalho adiantado por este grupo em quanto s formas e os sentidos envolvidos na recuperao e compreenso de nosso passado recente.Palavras chave: Justia e paz, Colmbia, memria histórica, conflito armado, vtimas, passado recente.

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Tentaremos empreender uma reflexo sobre os contextos histricos que foram moldando a cultura portuguesa, e a literatura ser sempre uma via privilegiada para uma reflexo actualizada. Conscientes das limitaes de um trabalho como este, limitar-nos-emos a escutar a voz de trs privilegiados interlocutores que tanto tm contribudo para essa tomada de consciência cultural e civilizacional de Portugal no mundo: Antero de Quental, Jos Saramago e Joo de Melo. O primeiro passo que temos de dar conhecer e s depois julgar, conhecer a nossa prpria identidade, a nossa realidade histórica, cultural, social. Posteriormente, vir a descoberta do outro, o seu reconhecimento e a sua aceitao, e s ento poderemos decidir se somos parte de um Todo ou de um Tudo.