959 resultados para Co-Management


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O presente estudo descreve, registra e compara estratégias de pesca e manejo comunitário de quelônios aquáticos em três comunidades da várzea de Santarém. Avaliou-se também o consumo de quelônios, incluindo preferências, rejeições e tabus alimentares, e uso destes como recursos terapêuticos na medicina popular. As técnicas de pesca de quelônios empregadas foram descritas, compreendendo variações espacial e sazonal de uso e espécies capturadas e seletividade das técnicas fundamentadas nos saberes locais. Analisaram-se ainda o rendimento das pescarias e as relações entre investimento e retorno das mesmas. Os dados foram coletados entre junho de 2007 a julho de 2008. Realizaram-se conversas informais, acompanhamento das atividades pesqueiras e observação participante nas comunidades. Entrevistas semi-estruturadas também foram realizadas adotando-se o método recordatório alimentar, monitoramento do consumo anual de quelônios e recordações das últimas pescarias de quelônios. Os primeiros relatos de manejo de quelônios na Amazônia são datados da época do contato entre populações ameríndias e europeias. Na década de 70 ações do governo brasileiro foram implementadas fundamentadas no gerenciamento centralizado no poder do Estado. Hoje, práticas de comanejo de quelônios ocorrem em vários lugares na Amazônia, como nas comunidades Ilha de São Miguel, Costa do Aritapera e Água Preta. Mesmo pautados na demanda comunitária os manejos dessas três comunidades apresentam perspectivas diferenciadas em virtude do variado grau de experiência com sistemas de manejo comunitário. A Ilha de São Miguel já realiza o manejo de quelônios há cerca de 40 anos com certo grau de sucesso, enquanto na Água Preta o co-manejo vem sendo estabelecido há 22 anos de forma menos rigorosa e na Costa do Aritapera não se obteve êxito em sua recente implementação. De modo geral, a inclusão dos principais usuários dos recursos naturais em seu manejo ainda se constitui uma tarefa de difícil execução. O grande desafio para o manejo de quelônios e outros recursos da fauna cinegética na Amazônia é o reconhecimento legal de seu uso. O consumo de quelônios é uma tradição enraizada na cultura amazônica, entretanto é criminalizado, constrangendo a maior parte da população a assumir seu uso. Por ser considerada atividade ilegal não há estimativas da quantidade de animais explorados, tornando difícil a implantação de formas de manejo comunitário sustentáveis. Percebeu-se na dieta dos ribeirinhos desse estudo a participação de peixe como principal fonte de proteína animal, enquanto o consumo de quelônios registrado foi relativamente pequeno. Constataram-se diferenças quanto às espécies de quelônios consumidas. Em geral, tracajá (Podocnemis unifilis) (carne e ovos) configura-se como quelônio mais consumido nas três comunidades, sendo a pitiu (Podocnemis sextuberculata) (carne e ovos) consumida principalmente na Costa do Aritapera. As tartarugas (Podocnemis expansa) são pouco utilizadas, não houve registros de coleta de seus ovos, sendo sua carne consumida principalmente na Ilha de São Miguel. Tais variações podem estar relacionadas à combinação de fatores ecológicos e ao histórico do manejo presentes em cada comunidade. Não foram observadas diferenças culturais nas comunidades estudadas quanto ao uso de quelônios. Tartaruga é a espécie mais rejeitada, usada principalmente na medicina popular; tracajá e pitiu em geral são os quelônios preferidos, sendo os três considerados reimosos (animais sujeitos a tabus alimentares em algumas circunstâncias, como doenças, menstruação, gravidez e pós-parto). A espécie mais capturada foi o tracajá, seguindo-se a pitiu e em menor proporção a tartaruga. O tracajá é encontrado em vários ambientes, sendo coletado durante o ano todo nas três comunidades; pitius são capturadas principalmente na Costa do Aritapera no período da seca e da vazante, quando estão concentradas durante a migração ao saírem das áreas inundáveis em direção aos rios e às praias de desova, enquanto tartarugas são pescadas nos lagos protegidos da Ilha de São Miguel, na enchente e na cheia. As técnicas de pesca apresentam uso diferenciado em função do nível do rio. Os pescadores reconhecem tais variações sazonais, as quais aliadas a um conjunto de saberes locais são utilizadas na seleção das técnicas de pesca de quelônios. A pesca de quelônios é realizada em geral de modo oportuno, durante as pescarias de peixes. O rendimento das pescarias de quelônio foi maior quando estas não incluíram a captura de peixes e quando realizadas com uso da mão. O rendimento com base na CPUEN diferiu entre as comunidades estudadas e entre os períodos de pesca, porém não houve diferença significativa no rendimento das pescarias entre esses parâmetros quando a biomassa foi utilizada nos cálculos de CPUE. O pescador, em geral, não está preocupado em maximizar seu rendimento, já que a maior parte das pescarias não se destina a comercialização. O rendimento, desta forma, acaba refletindo mais o acerto de um bom local de pesca do que o esforço de deslocamento empregado na mesma.Quando a mancha era boa os pescadores gastavam pouco tempo, enquanto em manchas menos produtivas gastavam mais tempo. Alguns pontos a serem adotados com vistas à concretização e sucesso do manejo comunitário são sugeridos nesse estudo: (1) definição clara dos direitos de acesso aos recursos e das sanções em caso de infração dos acordos; (2) estabelecimento de programas de capacitação de lideranças comunitárias; (3) criação de um fundo comunitário para desenvolvimento de outras atividades econômicas e investimento na melhoria da qualidade de vida dos moradores e nas próprias ações envolvidas no manejo; (4) reconhecimento e uso do conhecimento ecológico local e do direito de se utilizar o recurso; (5) ampliação regional do modelo comunitário para outras áreas, considerando que algumas espécies realizam grandes migrações; (6) monitoramento das populações exploradas; (7) avaliação periódica da efetivação do manejo e seu papel para os moradores locais; (8) repartição dos benefícios entre os comunitários. No caso específico dos quelônios recomendam-se também a proteção de outros ambientes além das áreas de nidificação e a determinação de um sistema de cotas voltado ao aproveitamento de ovos que seriam perdidos com possibilidade de comercialização para criadores.

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The thesis aims at analysing the role of collective action as a viable alternative to the traditional forms of intervention in agriculture in order to encourage the provision of agri-environmental public goods. Which are the main benefits of collective action, in terms of effectiveness and efficiency, compared to traditional market or public intervention policies? What are the drivers that encourage farmers to participate into collective action? To what extent it is possible to incorporate collective aspects into policies aimed at providing agri-environmental public goods? With the objective of addressing these research questions, the thesis is articulated in two levels: a theoretical analysis on the role of collective action in the provision of public goods and a specific investigation of two local initiative,s were an approach collective management of agro-environmental resources was successfully implemented. The first case study concerns a project named “Custodians of the Territory”, developed by the local agency in Tuscany “Comunità Montana Media Valle del Serchio”, which settled for an agreement with local farmers for a collective provision of environmental services related to the hydro-geological management of the district. The second case study is related to the territorial agri-environmental agreement experimented in Valdaso (Marche), where local farmers have adopted integrated pest management practices collectively with the aim of reducing the environmental impact of their farming practices. The analysis of these initiatives, carried out through participatory methods (Rapid Rural Appraisal), allowed developing a theoretical discussion on the role of innovative tools (such as co-production and co-management) in the provision of agri-environmental public goods. The case studies also provided some recommendations on the government intervention and policies needed to promote successful collective action for the provision of agri-environmental public goods.

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Periodically-harvested closures are commonly employed within co-management frameworks to help manage small-scale, multi-species fisheries in the Indo-Pacific. Despite their widespread use, the benefits of periodic harvesting strategies for multi-species fisheries have, to date, been largely untested. We examine catch and effort data from four periodically-harvested reef areas and 55 continuously-fished reefs in Solomon Islands. We test the hypothesis that fishing in periodically-harvested closures would yield: (a) higher catch rates, (b) proportionally more short lived, fast growing, sedentary taxa, and (c) larger finfish and invertebrates, compared to catches from reefs continuously open to fishing. Our study showed that catch rates were significantly higher from periodically-harvested closures for gleaning of invertebrates, but not for line and spear fishing. The family level composition of catches did not vary significantly between open reefs and periodically-harvested closures. Fish captured from periodically-harvested closures were slightly larger, but Trochus niloticus were significantly smaller than those from continuously open reefs. In one case of intense and prolonged harvesting, gleaning catch rates significantly declined, suggesting invertebrate stocks were substantially depleted in the early stages of the open period. Our study suggests periodically-harvested closures can have some short term benefits via increasing harvesting efficiency. However, we did not find evidence that the strategy had substantially benefited multi-species fin-fisheries.

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Despite the important role that pastoralism plays in supporting rural livelihoods, national economy and diverse ecological services, its capacity to adapt to change is facing many challenges including adverse policy, pastoral-farmer conflicts and recently, adverse climate change. The recurring conflicts between the two groupings are rather a result of a reaction by a community which has been marginalized over the years. A survey to analyze conflicts, institutional frameworks, policies, laws and regulations governing NRs utilization by pastoral and farmers was conducted in the Lake Rukwa Basin in 2008. The study noted violent conflicts and their causes, including the scarcity of NRs, poor local institutional frameworks and deeper socio-cultural aspects among pastoralists and farmers. The conflicts have become major impediments to the developmental activities in the study areas, to a degree that requires intervention. This, therefore, calls for reorganization of local institutional framework, policies, laws and regulations and participatory planning and co-management of NRs as part of conflicts management and sustainable utilization of them. Key words: Policies, Natural Resources, Conflicts, Pastoralism, Institutional frameworks

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El crecimiento demográfico y el proceso de urbanización que ha experimentado el planeta en el último siglo se ha traducido, en contextos de pobreza, en la generación de tugurios y en el aumento de la población viviendo en condiciones de habitabilidad precaria (HaP) fruto de la urbanización informal. Situación que, según las estimaciones de Naciones Unidas continuará teniendo lugar en las próximas décadas, especialmente en las ciudades de las regiones menos desarrolladas. Este ha sido el problema específico que se ha querido atender con el presente trabajo: la búsqueda de un instrumento urbano que incida en la reducción de las tasas de precariedad habitacional urbana futuras, la búsqueda de instrumentos que eviten que ese aumento de la urbanización se traduzca en aumento de población condenada a vivir en tugurios durante décadas. Dicha búsqueda ha tenido lugar en el marco de la teoría de la Habitabilidad Básica (HaB) desarrollada por el ICHaBCátedra UNESCO de Habitabilidad Básica de la UPM. Una HaB que consiste en la satisfacción de las necesidades fundamentales de habitabilidad pero, a su vez, o más importante aún, en una esperanza de mejora y progreso paulatino de esas condiciones elementales entendida como herramienta de desarrollo y lucha contra la pobreza. Como herramienta básica, no se trata de ofrecer las condiciones ideales, sino de brindar un camino razonable, que se considera posible, para que miles de millones de personas que viven en HaP o parecen condenadas a tener que hacerlo, puedan acceder a mejores condiciones de vida en tiempos más cortos. Entre las políticas habitacionales no convencionales puestas en marcha desde Hábitat I en 1976, las de habilitación urbana progresiva, y más en particular, la Ocupación Guiada, resultan ser en contextos de escasez económica, el mejor instrumento para hacer frente a la urbanización informal, un instrumento paradigmático mínimo preferente de implantación ex novo de HaB. Lo es, por la atención prestada en la elección del suelo y la parcelación, las dos etapas cabecera del proceso, así como por los mecanismos implementados para atender la etapa de urbanización en su fase provisional, y por dejar la última etapa, la de la edificación de las viviendas, en manos de la población. El proceso de urbanización que se favorece es parecido al de los tugurios y ocupaciones ilegales en lo referente a las etapas y mecanismos de crecimiento. Sin embargo, la diferencia está en las condiciones en las que se produce, en los niveles de salubridad y de seguridad, y en la proyección de futuro. El Programa de Ocupación Guiada 'Alto Trujillo' (POG), puesto en marcha por la municipalidad de Trujillo (Perú) entre 1995 y 2006 fue concebido para hacer frente a los procesos de urbanización informal que estaban teniendo lugar en la ciudad y ha demostrado ser un mecanismo adecuado para garantizar el acceso regulado al suelo, las infraestructuras, los servicios básicos y la vivienda en condiciones de fuerte restricción económica mediante un cogestión acertada entre municipalidad, población y demás actores del proceso. El POG eligió un suelo no vulnerable y en continuidad con el tejido urbano, con la parcelación estableció el orden geométrico del asentamiento y reservó los espacios públicos destinados a equipamientos, zonas verdes y viario, y fijó las dimensiones de las parcelas, acompañó a la población en el proceso de ocupación guiada de las mismas, así como en el posterior desarrollo progresivo del asentamiento haciendo una fuerte apuesta por lo público, relegando la construcción de las viviendas al esfuerzo de los pobladores. Los POG municipales resultan ser un instrumento replicable siempre que se den cinco condiciones: la existencia de un marco institucional adecuado que contemple la descentralización de competencias, que haya interés y continuidad política en el gobierno local, acceso a suelo urbano disponible y voluntad de co-gestión con la población. El análisis del POG ha permitido elaborar una propuesta de replicabilidad del POG basada en la experiencia de soluciones ya implementadas, que han sido contrastadas empíricamente y analizadas para aprender de sus fortalezas, oportunidades, debilidades y amenazas, así como de sus aciertos y errores. La estrategia de replicabilidad del POG se plantea como alternativa a la urbanización informal con mecanismos mejorados para que las ciudades se desarrollen siguiendo unos parámetros mínimos de HaB y no a través de asentamientos informales que dificulten el progreso futuro de las familias que los habitan y de las mismas ciudades de las que forman parte. Esta propuesta de replicabilidad, que precisa ser adaptada a cada contexto, tenía una clara vocación: intentar ser instrumento en la región del planeta donde, según las estimaciones, en los próximos treinta años el crecimiento demográfico y el proceso de urbanización serán más fuertes: África Subsahariana. Por ello, con el apoyo de expertos mozambiqueños en temas de habitabilidad, se estudió la replicabilidad en Mozambique incorporando las medidas necesarias que darían respuesta a los condicionantes particulares del país. ABSTRACT The demographic growth and the urbanisation process that the planet has experienced in the last century has turned into the generation of slums and in the increase of population living in conditions of precarious habitability (HaP) result of the informal urbanisation, in contexts of poverty. According to the United Nations estimations, this situation will continue taking place in the next decades, especially in the cities of the least developed regions. The present work has wanted to attend this specific problem by the search of an urban instrument that has an impact on the reduction of the urban future precarious housing rates, a search of instruments that prevent that this urbanisation spread become an increase of population doomed to live in slums during decades. The above mentioned search has taken place in the frame of the Basic Habitability theory (HaB) developed by the ICHaB-Cátedra UNESCO of Basic Habitability of the UPM. HaB consists of the satisfaction of the fundamental habitability needs but, in turn, or still more important, it is the hope of improvement and gradual progress of these elementary conditions. The HaB is understood as a tool of development and fight against poverty. As a basic tool, it does not offer the ideal conditions, but it offers a reasonable way, which is considered to be possible, so that thousands of million persons who live in HaP or that seem to be doomed to have to do it, could gain access to better living conditions in shorter times. Between the non conventional housing policies started up from Habitat I in 1976, those of urban progressive fitting out, and more especially, the Guided Occupation, has turned out to be, in contexts of economic shortage, the best instrument to face the informal urbanisation, a preferential and minimum paradigmatic instrument of ex-novo HaB implementation. It is so due to the attention given to the appropriate site selection and the land allotment, both headboard stages of the process, as well as to the mechanisms implemented to attend the urbanisation stage in its provisional phase, and to leave the last stage, the building process, in population hands. The urbanisation process that is favored is similar to that of the slums and squatting in what concerns the stages and mechanisms of growth. Nevertheless, the difference is in the conditions in which it takes place, in the levels of health and safety, and in the future projection. The Program of Guided Occupation 'Alto Trujillo' (PGO), turned on by the Provincial City Hall of Trujillo (Peru) between 1995 and 2006, was conceived to face the processes of informal urbanisation that took place in the city and it has demonstrated to be a mechanism adapted to guarantee the regulated access to soil, infrastructures, basic services and housing in conditions of strong economic restriction by means of a succeeded co-management between municipality, population and other process actors. The PGO chose a non vulnerable soil in continuity with the urban fabric, with the land allotment established the settlement geometric order, reserved the public spaces allocated for urban facilities, green spaces and streets, and fixed the plot dimensions, accompanied the population in the plot guided occupation process, as well as in the later progressive settlement development betting strongly for the public components, relegating the housing construction to the settlers effort. The municipal PGO turn out to be a replicable instrument under five conditions: the existence of an institutional suitable frame that contemplates the decentralization competitions, interest and political continuity in the local government, access to urban available soil and will of co-management with the population. The PGO analysis has allowed to elaborate a replicability proposal of the PGO based on the experience of the already implemented solutions, which have been empirically confirmed and analyzed to learn of its strengths, opportunities, weaknesses and threats, as well as of its successes and mistakes. The replicability strategy of the PGO is considered an alternative to the informal urbanisation with improved mechanisms in order that the cities can develop following a few HaB's minimal parameters, but not through informal settlements that would make difficult the families future progress and that of the cities where they live. This replicability proposal, that needs to be adapted to every context, had a clear vocation: try to be an instrument in the region of the planet where, according to the estimations, in the next thirty years the demographic growth and the urbanisation process will be stronger: Sub-Saharan Africa. Therefore, with the support of Mozambican experts in habitability topics, the replicability was studied in Mozambique incorporating the necessary measures that would give response to the country's determinants.

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Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre o papel da Câmara Técnica de Pesca (CTP) do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ) na mediação de conflitos de gestão da pesca artesanal na região da Lagoa de Araruama (LA). A CTP é gerida pelas prioridades da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), preservacionista, em oposição a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Atividade Pesqueira (PNDSAP), com fins de exploração econômica. Na Bacia Hidrográfica Lagos São João, o CILSJ, prioriza as ações de conservação e manutenção dos corpos de água para o abastecimento, deixando em segundo plano a recuperação dos estuários em que lança o esgoto tratado e o não tratado, justamente os locais onde ocorre a pesca. O sujeito da pesquisa foi a representação dos pescadores, que são os presidentes das colônias. O levantamento de dados ocorreu por meio de entrevistas, observação direta, observação participante, documentos, filmes, fotografias, depoimentos, considerando também os atores da gestão pública da pesca local, estadual e federal. As entrevistas foram examinadas com base em análise textual. A abordagem da pesquisa é qualitativa. A pesca artesanal praticada na localidade é de pequena escala, se utiliza de embarcações miúdas, o trabalho ocorre em regime de companha e/ou familiar. O co-manejo é a metodologia de gestão dos recursos comuns mais utilizadas na atualidade na pesca artesanal. Os dados revelaram que o modelo de co-manejo da CTP não é o mais adequado para mediar os conflitos da pesca na localidade. Este estudo constatou que existe a união das colônias por meio da CTP, mas mesmo assim, o mecanismo CTP, não permite que maiores conquistas sejam alcançadas pelos pescadores, tendo em vista que o modelo de co-manejo é apenas consultivo, em que o poder público consulta, mas toma a decisão de forma autônoma sem compartilhar o poder de gestão, desse modo não há o empoderamento por parte dos pescadores. Assim, se faz urgente a substituição do sistema de co-manejo exercido pela CTP, por outro que possibilite maior participação dos pescadores e não só das suas representações; autonomia de gestão dos pescadores; possibilidade de financiamento além das atividades de preservação, mas também de desenvolvimento econômico da pesca. Outros modelos de co-gestão passíveis de substituir a CTP são a Reserva Extrativista (RESEX), a Reserva de Desenvolvimento Sustentável ou Fórum de Pesca tendo em vista serem esses os modelos de co-manejo mais bem sucedidos no país e inclusive em parte da região, a RESEX de Arraial do Cabo. A constatação desta pesquisa do papel exercido pela CTP no que tange o co-manejo na LA é compatível com as deficiências dos modelos de co-manejo da pesca no Brasil, com menor empoderamento dos pescadores diante do poder público e da própria submissão da gestão pública da pesca diante da gestão pública do ambiente. Apesar de haver certa produção acadêmica sobre a pesca, a literatura sobre a gestão da pesca na localidade da LA é escassa, o que dificulta o desenvolvimento da sustentabilidade pesqueira e da aplicação de qualquer plano de manejo e indica a urgência do desenvolvimento de maiores investigações, no que este trabalho procura oferecer alguma contribuição.

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Optometrists play an important part in delivering eye care in the United Kingdom; however opportunities for practitioners to extend their role through co-management of patients with ophthalmologists vary across the country. Devolution in Scotland and Wales has led to greater emphasis on community based care in these regions. This thesis reviews the current situation and, by examining ophthalmic outpatient clinic data, discusses further opportunities to reduce demands on secondary care and the cost savings that can be made. To assess whether the profession is currently in a position to adopt an extended clinical role, changes in the availability of optometric instrumentation are assessed over a two year period. An increased prevalence of fundus cameras and contact tonometers places optometrists in a good position to take on further responsibilities in glaucoma management, however future investment could be impacted by the current economic climate as value for money became increasingly important to practitioners looking to purchase equipment. Methods of training optometrists in the necessary skills to utilise new technology to extend their role are evaluated in terms of both learning and cost effectiveness. Interactive distance learning is proposed as a convenient and effective method to deliver continuing professional development. Any changes to optometric practice must take account of the need for a sustainable business and the importance of attracting and retaining patients. The views of patients are assessed through a validated service quality questionnaire, SERVQUAL. The questionnaire is found to be valid for use in an optometry setting. Patients have a generally positive view of the service quality they receive from their optical practice and consider the intangible aspects, in particular responsiveness and empathy, most important. Optometrists are well placed to increase their role in patient management; however a viable business model must exist to enable investment in instrumentation and training.

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In recent years we have observed, in Brazil, the expansion of democratic spaces, providing the use of participatory management strategies in common-pool areas. However, the existence of a co-management model does not guarantee its practice, neither that it will prevent the depletion of common features characterizing the tragedy proposed by Hardin. In this work we analysed the management of Acaú-Goiana RESEX which is located in the cities of Acaú (PB) and Goiana (PE), eight years after its legal creation. We evaluated how much the users of RESEX possess information (even if non formalized) regarding the common use of area and whether they exhibit collectivist values. We used as an interpretative tool the facilitators principles of common resource management (PGRC) identified by Elinor Ostrom and the questionnaire of human values proposed by Schwartz. The human values questionnaire was applied to 240 individuals, half beneficiary and the other half non-beneficiary, only the beneficiaries were submitted to the questionnaire of PGRC. Interviews were conducted in the period of May to September 2014. We tested three hypotheses: 1) The degree of dependence from RESEX resources will play an important role on indirect knowledge of the PGRC; 2) the inclusion of individuals in a communal area (RESEX) increases collectivists values; 3) higher collectivist value rates increases knowledge of PGRC. To this end, we defined levels of socio-economic dependence of RESEX resources, knowledge of PGRC and individual values. GLM statistic analysis of mean comparison and correlation were employed. Our results showed that the knowledge on six of the seven items analyzed in the basic principles (PGRC) is still low. The extended land area and the high number of users may be exerting a detrimental effect on the development of a co-management. Contrary to expected, it was not the dependency who influenced knowledge on the PGRC, but the time spent in contact with the RESEX. This indicates that direct contact with the environment, not the dependence of it, that raises awareness about PGRC. According to our hypothesis, individuals with collectivist values showed greater knowledge of PGRC and reduced hours of work within the RESEX, indicating a greater tendency of individuals refrain their use of the common resource. Individualistic values correlated with less knowledge of a PGRC. Among the beneficiaries, individuals with higher individualistic values had higher monthly income, while among non-beneficiaries there was no such correlation, demonstrating the economic advantages of individualism (free-riding) in situations of non-private use of resources. Our data emphasize the importance of guiding the main actors in the development of a co-participatory management in the direction of the basic principles, and to develop collectivist values among users of a common good can raise awareness of these principles.

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Exclusive Fishing Zones (EFZs) are a type of place-based management tool often used to mitigate conflicts between fishing sectors by granting fishing rights to one of the sectors. This case study enhances our knowledge of the pre- and post-implementation processes associated with EFZs as well as its consequences for fish stocks and artisanal fishers and their families. The study draws upon interviews with artisanal fishers and key informants related to an EFZ established in 2008 in Colombia (the Chocó-EFZ). The findings of this research indicate that conflicts at sea and on land between artisanal and industrial fisheries triggered the Chocó-EFZ process. Results also show some potential benefits of the Chocó-EFZ including: a) mitigating conflicts between artisanal fishers and industrial shrimpers; b) contributing to the food security of artisanal fishing households and sustaining local fish stocks; c) supporting an existing informal community-based management as well as promoting the development of a co-management regime. Potential negative effects of the Chocó-EFZ include: a) displacement of industrial fishing effort and, b) job loss within the industrial shrimp industry. The findings of this research also indicate that there are multiple factors that jeopardize the effectiveness and continuation of the Chocó-EFZ, some of which include diversity of fisheries, power struggles among stakeholders, and disagreement about exclusive access to fish resources.

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Alors que les activités anthropiques font basculer de nombreux écosystèmes vers des régimes fonctionnels différents, la résilience des systèmes socio-écologiques devient un problème pressant. Des acteurs locaux, impliqués dans une grande diversité de groupes — allant d’initiatives locales et indépendantes à de grandes institutions formelles — peuvent agir sur ces questions en collaborant au développement, à la promotion ou à l’implantation de pratiques plus en accord avec ce que l’environnement peut fournir. De ces collaborations répétées émergent des réseaux complexes, et il a été montré que la topologie de ces réseaux peut améliorer la résilience des systèmes socio-écologiques (SSÉ) auxquels ils participent. La topologie des réseaux d’acteurs favorisant la résilience de leur SSÉ est caractérisée par une combinaison de plusieurs facteurs : la structure doit être modulaire afin d’aider les différents groupes à développer et proposer des solutions à la fois plus innovantes (en réduisant l’homogénéisation du réseau), et plus proches de leurs intérêts propres ; elle doit être bien connectée et facilement synchronisable afin de faciliter les consensus, d’augmenter le capital social, ainsi que la capacité d’apprentissage ; enfin, elle doit être robuste, afin d’éviter que les deux premières caractéristiques ne souffrent du retrait volontaire ou de la mise à l’écart de certains acteurs. Ces caractéristiques, qui sont relativement intuitives à la fois conceptuellement et dans leur application mathématique, sont souvent employées séparément pour analyser les qualités structurales de réseaux d’acteurs empiriques. Cependant, certaines sont, par nature, incompatibles entre elles. Par exemple, le degré de modularité d’un réseau ne peut pas augmenter au même rythme que sa connectivité, et cette dernière ne peut pas être améliorée tout en améliorant sa robustesse. Cet obstacle rend difficile la création d’une mesure globale, car le niveau auquel le réseau des acteurs contribue à améliorer la résilience du SSÉ ne peut pas être la simple addition des caractéristiques citées, mais plutôt le résultat d’un compromis subtil entre celles-ci. Le travail présenté ici a pour objectifs (1), d’explorer les compromis entre ces caractéristiques ; (2) de proposer une mesure du degré auquel un réseau empirique d’acteurs contribue à la résilience de son SSÉ ; et (3) d’analyser un réseau empirique à la lumière, entre autres, de ces qualités structurales. Cette thèse s’articule autour d’une introduction et de quatre chapitres numérotés de 2 à 5. Le chapitre 2 est une revue de la littérature sur la résilience des SSÉ. Il identifie une série de caractéristiques structurales (ainsi que les mesures de réseaux qui leur correspondent) liées à l’amélioration de la résilience dans les SSÉ. Le chapitre 3 est une étude de cas sur la péninsule d’Eyre, une région rurale d’Australie-Méridionale où l’occupation du sol, ainsi que les changements climatiques, contribuent à l’érosion de la biodiversité. Pour cette étude de cas, des travaux de terrain ont été effectués en 2010 et 2011 durant lesquels une série d’entrevues a permis de créer une liste des acteurs de la cogestion de la biodiversité sur la péninsule. Les données collectées ont été utilisées pour le développement d’un questionnaire en ligne permettant de documenter les interactions entre ces acteurs. Ces deux étapes ont permis la reconstitution d’un réseau pondéré et dirigé de 129 acteurs individuels et 1180 relations. Le chapitre 4 décrit une méthodologie pour mesurer le degré auquel un réseau d’acteurs participe à la résilience du SSÉ dans lequel il est inclus. La méthode s’articule en deux étapes : premièrement, un algorithme d’optimisation (recuit simulé) est utilisé pour fabriquer un archétype semi-aléatoire correspondant à un compromis entre des niveaux élevés de modularité, de connectivité et de robustesse. Deuxièmement, un réseau empirique (comme celui de la péninsule d’Eyre) est comparé au réseau archétypique par le biais d’une mesure de distance structurelle. Plus la distance est courte, et plus le réseau empirique est proche de sa configuration optimale. La cinquième et dernier chapitre est une amélioration de l’algorithme de recuit simulé utilisé dans le chapitre 4. Comme il est d’usage pour ce genre d’algorithmes, le recuit simulé utilisé projetait les dimensions du problème multiobjectif dans une seule dimension (sous la forme d’une moyenne pondérée). Si cette technique donne de très bons résultats ponctuellement, elle n’autorise la production que d’une seule solution parmi la multitude de compromis possibles entre les différents objectifs. Afin de mieux explorer ces compromis, nous proposons un algorithme de recuit simulé multiobjectifs qui, plutôt que d’optimiser une seule solution, optimise une surface multidimensionnelle de solutions. Cette étude, qui se concentre sur la partie sociale des systèmes socio-écologiques, améliore notre compréhension des structures actorielles qui contribuent à la résilience des SSÉ. Elle montre que si certaines caractéristiques profitables à la résilience sont incompatibles (modularité et connectivité, ou — dans une moindre mesure — connectivité et robustesse), d’autres sont plus facilement conciliables (connectivité et synchronisabilité, ou — dans une moindre mesure — modularité et robustesse). Elle fournit également une méthode intuitive pour mesurer quantitativement des réseaux d’acteurs empiriques, et ouvre ainsi la voie vers, par exemple, des comparaisons d’études de cas, ou des suivis — dans le temps — de réseaux d’acteurs. De plus, cette thèse inclut une étude de cas qui fait la lumière sur l’importance de certains groupes institutionnels pour la coordination des collaborations et des échanges de connaissances entre des acteurs aux intérêts potentiellement divergents.

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The current situation is that, by any measure, most fisheries worldwide are fully over exploited. This is also true of the Uganda's fisheries where the effort needed to catch fish has increased, and the average size of fish and of stocks have both declined. A productive fisheries offers many benefits: food for local consumption; raw materials for industry; employment that generates income, which in turn encourages other industrial, commercial and service activities; export markets that can be identified and met to generate hard currency, The national economy also benefits from import substitution and·opportunities for increased taxation. But for fisheries to be productive it is not enough to produce, products must be marketed. Fishers have to learn the lesson that it is no longer enough to expect production to drive the market; success will come from producing what the market demands. It is hoped that co-management can play a big role in harnessing the various energies for sustainable development and management of the fisheries resources.

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Alors que les activités anthropiques font basculer de nombreux écosystèmes vers des régimes fonctionnels différents, la résilience des systèmes socio-écologiques devient un problème pressant. Des acteurs locaux, impliqués dans une grande diversité de groupes — allant d’initiatives locales et indépendantes à de grandes institutions formelles — peuvent agir sur ces questions en collaborant au développement, à la promotion ou à l’implantation de pratiques plus en accord avec ce que l’environnement peut fournir. De ces collaborations répétées émergent des réseaux complexes, et il a été montré que la topologie de ces réseaux peut améliorer la résilience des systèmes socio-écologiques (SSÉ) auxquels ils participent. La topologie des réseaux d’acteurs favorisant la résilience de leur SSÉ est caractérisée par une combinaison de plusieurs facteurs : la structure doit être modulaire afin d’aider les différents groupes à développer et proposer des solutions à la fois plus innovantes (en réduisant l’homogénéisation du réseau), et plus proches de leurs intérêts propres ; elle doit être bien connectée et facilement synchronisable afin de faciliter les consensus, d’augmenter le capital social, ainsi que la capacité d’apprentissage ; enfin, elle doit être robuste, afin d’éviter que les deux premières caractéristiques ne souffrent du retrait volontaire ou de la mise à l’écart de certains acteurs. Ces caractéristiques, qui sont relativement intuitives à la fois conceptuellement et dans leur application mathématique, sont souvent employées séparément pour analyser les qualités structurales de réseaux d’acteurs empiriques. Cependant, certaines sont, par nature, incompatibles entre elles. Par exemple, le degré de modularité d’un réseau ne peut pas augmenter au même rythme que sa connectivité, et cette dernière ne peut pas être améliorée tout en améliorant sa robustesse. Cet obstacle rend difficile la création d’une mesure globale, car le niveau auquel le réseau des acteurs contribue à améliorer la résilience du SSÉ ne peut pas être la simple addition des caractéristiques citées, mais plutôt le résultat d’un compromis subtil entre celles-ci. Le travail présenté ici a pour objectifs (1), d’explorer les compromis entre ces caractéristiques ; (2) de proposer une mesure du degré auquel un réseau empirique d’acteurs contribue à la résilience de son SSÉ ; et (3) d’analyser un réseau empirique à la lumière, entre autres, de ces qualités structurales. Cette thèse s’articule autour d’une introduction et de quatre chapitres numérotés de 2 à 5. Le chapitre 2 est une revue de la littérature sur la résilience des SSÉ. Il identifie une série de caractéristiques structurales (ainsi que les mesures de réseaux qui leur correspondent) liées à l’amélioration de la résilience dans les SSÉ. Le chapitre 3 est une étude de cas sur la péninsule d’Eyre, une région rurale d’Australie-Méridionale où l’occupation du sol, ainsi que les changements climatiques, contribuent à l’érosion de la biodiversité. Pour cette étude de cas, des travaux de terrain ont été effectués en 2010 et 2011 durant lesquels une série d’entrevues a permis de créer une liste des acteurs de la cogestion de la biodiversité sur la péninsule. Les données collectées ont été utilisées pour le développement d’un questionnaire en ligne permettant de documenter les interactions entre ces acteurs. Ces deux étapes ont permis la reconstitution d’un réseau pondéré et dirigé de 129 acteurs individuels et 1180 relations. Le chapitre 4 décrit une méthodologie pour mesurer le degré auquel un réseau d’acteurs participe à la résilience du SSÉ dans lequel il est inclus. La méthode s’articule en deux étapes : premièrement, un algorithme d’optimisation (recuit simulé) est utilisé pour fabriquer un archétype semi-aléatoire correspondant à un compromis entre des niveaux élevés de modularité, de connectivité et de robustesse. Deuxièmement, un réseau empirique (comme celui de la péninsule d’Eyre) est comparé au réseau archétypique par le biais d’une mesure de distance structurelle. Plus la distance est courte, et plus le réseau empirique est proche de sa configuration optimale. La cinquième et dernier chapitre est une amélioration de l’algorithme de recuit simulé utilisé dans le chapitre 4. Comme il est d’usage pour ce genre d’algorithmes, le recuit simulé utilisé projetait les dimensions du problème multiobjectif dans une seule dimension (sous la forme d’une moyenne pondérée). Si cette technique donne de très bons résultats ponctuellement, elle n’autorise la production que d’une seule solution parmi la multitude de compromis possibles entre les différents objectifs. Afin de mieux explorer ces compromis, nous proposons un algorithme de recuit simulé multiobjectifs qui, plutôt que d’optimiser une seule solution, optimise une surface multidimensionnelle de solutions. Cette étude, qui se concentre sur la partie sociale des systèmes socio-écologiques, améliore notre compréhension des structures actorielles qui contribuent à la résilience des SSÉ. Elle montre que si certaines caractéristiques profitables à la résilience sont incompatibles (modularité et connectivité, ou — dans une moindre mesure — connectivité et robustesse), d’autres sont plus facilement conciliables (connectivité et synchronisabilité, ou — dans une moindre mesure — modularité et robustesse). Elle fournit également une méthode intuitive pour mesurer quantitativement des réseaux d’acteurs empiriques, et ouvre ainsi la voie vers, par exemple, des comparaisons d’études de cas, ou des suivis — dans le temps — de réseaux d’acteurs. De plus, cette thèse inclut une étude de cas qui fait la lumière sur l’importance de certains groupes institutionnels pour la coordination des collaborations et des échanges de connaissances entre des acteurs aux intérêts potentiellement divergents.

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Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015.

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Tese de Doutoramento, Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015