986 resultados para parasitas pulmonares


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Após uma revisão da toxoplasmose experimental em primatas não humanos, são relatadas as tentativas, sem êxito, para provocar toxoplasmose aguda e fatal em dois rhesus (Macacca mulatta), um infante e outro jovem, por inoculação e reinoculação de uma amostra humana, usando diferentes vias e doses maciças e ainda com a ministração de decametasona. Do mesmo modo, não teve sucesso a tentativa para induzir a doença fatal em um Cebus apella adulto, pela via peritoneal. Porém a toxoplasmose-infecção nesses 3 animais, foi comprovada pela elevação da temperatura (39 a 41ºC), pela positividade da reação de Sabin-Feldman (1:64 - 1:256) e pelo isolamento de toxoplasmas em camundongos inoculados com material do Cebus. Por outro lado, em um Callithrix jacchus pela inoculação peritoneal, foi provocada doença grave e fatal com focos necróticos e abundãncia de toxoplasmas no baço e fígado, e isolamento dos parasitas em camundongo. De 54 símios do Nõvo Mundo, submetidos a RSF, todos foram negativos, com exceção de um Saimiri que se mostrou positivo a 1:16 (18%). Uma análise do problema Toxoplasmose-Primatas não humanos, com o apoio na revisão da literatura e nas nossas próprias observações (ver também o trabalho anterior) permite as seguintes conclusões: em seu habitat natural os primatas não humanos não são expostos ao Toxoplasma. Isso deve estar relacionado aos hábitos arborícolas e à sua alimentação vegetariana e insetívora; b) os casos descritos de toxoplasmose natural nos símios se referem a animais de cativeiro; e, mesmo nestas condições, é excepcional a infecção espontânea dos catarrinos; c) os catarrinos apresentam, além disso uma grande resistência à indução da toxoplasmose experimental, a qual não é devida à presença de anticorpos circulantes. Essa resistência parece não ser rompida pela administração de corticosteróides; embora às vêzes o seja pela inoculação de doses maciças de toxoplasmas, e geralmente nos animais jovens; d) essa resistência é menor nos platirrinos e parece não existir nos platirrinos inferiores e nos Prosimii.

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Os autores descrevem a evolução esporogônica do Hepatozoon caimani (Carini, 1909), no Culex dolosus (L. Arribálzaga). Após descreverem as formas eritrocíticas e pequenos cistos esquizogônicos com dois merozoítas, mostraram que a evolução do parasita no mosquito é muito lenta, pois leva cerca de 24 dias para a formação de esporozoítas, à temperatura de 26 a 28ºC e umidade relativa de 80 a 85%. Em geral, há formação nos oocistos de dois esporoblastos, sendo que um degenera e o outro evolui e forma cerca de 100 a 120 esporocistos, cada um contendo de 15 a 20 esporozoítas. Não conseguiram obter a evolução esporogônica dos parasitas em sanguessugas (Haementeria lutzi) e nem em "barbeiros" (Triatoma infestans).

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O autor reestuda a espécie Filariopsis barretoi (Travassos, 1921) parasita de pulmões de Callithrix jacchus (mico-estrela). Trata-se da segunda observação destes parasitas. É feito um resumo histórico destes metastrongilídeos de pulmão de macacos. O autor complementa ainda a descrição original de Travassos e faz observações sobre a patogenia determinada pelos vermes no pulmão do macaco. É proposta uma nova combinação: a espécie é transferida do gênero Filaroides Van Beneden, 1858 para o gênero Filariopsis Van Thiel, 1926, em vista de apresentar três lábios na face oral; estes vermes passam a chamar-se Filariopsis barretoi (Travassos, 1921) Rego, 1974.

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Mais uma vez os autores apresentam os resultados obtidos, após examinarem 62 amostras de Procamallanus brasileiros parasitas de peixes dulcícolas. Duas novas espécies são propostas: Procamallanus (Spirocamallanus) pexatus e Procamallanus (Procamallanus) peraccuratus, esta representando a primeira ocorrência do subgênero no Brasil. Procamallanus (Spirocamallanus) probus pinto & fernandes, 1972, é considerada sinônimo de Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus Travassos, Artigas & Pereira, 1928. Um lote não identificado, por insuficiência de dados, é incluído como Procamallanus (Spirocamallanus) sp.

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Cyclocoelum (Cyclocoelum) mutabile (Zeder, 1800), Cyclocoelum (Cyclocoelum) phasidi Stunkard, 1929 e Cyclocoelum (Haematotrephus) vanelli (Rudolphi, 1819) são referidos pela primeira vez no Brasil em novos hospedeiros. São apresentadas figuras originais e tabelas de medidas das espécies parasitas de aves brasileiras, pertencentes à família Cyclocoelidae Kossack, 1911.

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Formas de cultura de diferentes cepas do T.cruzi foram submetidas a vários processos de criopreservação. As percentagens de recuperação, avaliadas pela motilidade dos parasitas, foram consideradas como adequadas com algumas das técnicas empregadas, variando entre 60 a 80%. A estabilidade das características biológicas do material criopreservado foi investigada através do estudo das curvas de crescimento e diferenciação em meio acelular, infectividade para celulas de cultura de tecido ("Vero"), diferenciação intracelular em cultura de tecido assim como infectividade e curso da infecção em animais de laboratório. De um modo geral essas características nao foram significativamente alteradas no material congelado e estocado por diferentes períodos de tempo.

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Foi visto nesta revisão que os parasitas do gênero Leishmania induzem uma variedade de respostas complexas nos hospedeiros vertebrados, efetuadas e/ou moduladas pelo seu sistema imunológico. Foi também salientado que o destino da Leishmania no interior de macrófagos depende de relações particulares parasito-hospedeiro, envolvendo não apenas as propriedades intrísecas do parasita, mas também as características, geneticamente determinadas, da cédula hospedeira ou das suas interações com outras células imunocompetentes. Atráves de uma revisão das evidências consubstanciando essesconceitos, os mesmos foram aplicados na descrição do espectro clínico e imunopatológico da doença humana, particularmente das leishmanioses cutâneas e mucocutâneas do Novo e do Velho Mundo. Finalmente, baseando-se nos resultados obtidos em modelos experimentais de leishmaniose cutânea, os quais reproduzem os achados das formas resolutiva e persistentes da doença humana, o autor apresenta uma análise esquemática da evolução das características histopatológicas das lesões leishmanióticas.

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O exame da hemolinfa de triatomíneos (Triatoma infestans e Dipetalogastermaxima) infectados pelo Trypanosoma cruzi há 10, 15, 20 e 30 dias não revelaram a presença do flagelado. Material colhido e lavado da hemocele de D. maxima infectados, também foi negativo. A inoculação de formas sanguíneas do parasita e daquelas obtidas do conteúdo intestinal de triatomíneos na hemocele revelou que os parasitas não foram capazes de manter na hemolinfa uma infecção por mais de 40 dias e que não puderam penetrar no intestino dos triatomíneos. A inoculação de hemolinfa de insetos naturalmente infectados em camundongos recém-nascidos não induziu infecção.

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Estudou-se o efeito da dieta láctea, por um período de 150 dias em camundongos infectados com diferentes números das formas sangüíneas de Plasmodium berghei, e observou-se o desenvolvimento da imunidade humoral nestes animais pela dosagem das imunoglobulinas das classes IgG e IgM no soro, usando o teste de imunofluorescência indireta. Os resultados indicam que a administração do leite, como único alimento em camundongos, protege-os cotnra infecção malárica fatal, independentemente do número de parasitas inoculados. Os animais desenvolveram altos níveis de anticorpos IgG, os quais persistiram no soro por longo período de tempo. Contudo, os anticorpos IgM somente foram detectáveis no soro durante as primeiras duas semanas de infecção. O P. berghei continua presente na circulação periférica, após dois meses de infecção, uma vez que o sangue destes animasi inoculados em camundongos mantidos em dieta norma, produziu infecção fatal nos recipientes. No entanto, ao exame microscópico não foi possível detectar o parasita da malária no sangue periférico destes animais. O protozoário esteve presente no baço e fígado dos camundongos durante todo o tempo de duração da pesquisa. A presença contínua do P. berghei nestes animais, em nível de infecção subclínica, ofereceu ao hospedeiro o desenvolvimento de uma imunidade sólida contra subseqüente infecção. Esta imunidade adquirida esteve presente, nestes animais, até cinco meses após a infecção.

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Foram estudados os Cephalobaenidae (Pentastomida), depositados na coleção helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz e na coleção de parasitologia do Instituto Butantan. São redescritas e discutidas as espécies, Cephalobaena tetrapoda, C. freitasi, C. giglioli, Raillietiella furcocerca e Mahafaliella venteli. Esses parasitas foram coletados dos répteis: Lachesis sp., Drymarchon c. corais, Xenodon merremii, Crotatus terrificus, Amphisbaena sp., Tropidurus torquatus, Bothrops atrox, Mabuya punctata e de Bufo paracnemis (anfíbio).

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Esquistossômulos obtidos através de processo mecânico foram injetados na veia da cauda de camundongos Balb/c (2.000 esquist./0,15ml) e as reações pulmonares foram estudadas histologicamente após 24, 48, 72 e 96 horas. Os animais estavam divididos em quatro grupos: 1) animais normais injetados com esquistossômulos vivos; 2) animais normais injetados com esquistossõmulos mortos; 3) animais infectados há dez semanas com 30 cercárias do Schistosoma mansoni e injetados com esquistossômulos vivos e 4) animais semelhantes aos do grupo acima, mas injetados com esquistossômulos mortos. As reações pulmonares bem desenvolvidas em torno dos esquistossômulos, só foram observadas nos animais injetados com esquistossômulos mortos e foram mais intensas e com maior quantidade de eosinófilos nos animais já infectados. estes resultados diferem daqueles observados in vitro, em que os esquistossômulos são destruídos por um sistema composto de anticorpos específicos, complemento e eosinófilos, estas últimas células destruindo as larvas por citoaderência, degranulação e citotoxidade. O presente trabalho indica que in vitro a infilstração de eosinófilos ocorre após a morte das larvas, no animal sensibilizado.

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Dois grupos de camundongos, infectados com cem cercárias do S. mansoni, um com a cepa Porto Rico e outro com a cepa Feira de Santana mostraram resultados semelhantes quanto à recuperação de esquistossômulos pulmonares, recuperação de vermes do sistema porta, número de ovos por grama de tecido no figado e intestinos, lesões histopatológicas e mortalidade. Na realidade as diferenças entre animais infectados pela mesma cepa foram maiores que quando os dados conjuntos das duas cepas foram considerados.

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Foi estudado, em camundongos, o padrão morfológico-evolutivo de tripomastigotas sanguíneos de cinco cepas silvestres de Trypanosoma cruzi de Santa Catarina. Os resultados mostraram predomínio da forma muito larga ( > 70%) ao longo de toda a fase aguda de infecção em quatro cepas de média virulência. Com uma cepa de elevada virulência, a forma delgada foi prevalente no período inicial de infecção seguido de maior ocorrência da muito larga. Tendo em vista que a maioria das cepas de T. cruzi que possuem predomínio da forma muito larga foram isoladas no sul do Brasil (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e que existem evidências de diferentes comportamentos biológicos entre estes parasitas sangüíneos, os autores sugerem a investigação de possíveis correlações dos padrões morfológicos com os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença de Chagas.

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A amostra Berenice-78 de T. cruzi recém-isolada apresentou características bem distintas da cepa Berenice isolada há 16 anos da mesma paciente. Foram verificadas sua alta infectividade e baixa virulência para camundongos C3H isogênicos que sobreviveram à fase aguda da infecção. Os parasitas desta cepa apresentaram tropismo para os músculos esquelético e cardíaco, ascensão gradual da parasitemia ao longo de 25 passagens sangüíneas sucessivas e estabilidade da curva de parasitemia. A cepa Berenice apresentou as mesmas características descritas por Brener, Chiari & Alvarenga (1974) em relação ao tropismo e padrão da curva de parasitemia, sendo no entanto demonstrado que sua virulência para camundongos albinos continua aumentando com o decorrer do tempo. Foram discutidas a possibilidade de reinfecção da paciente Berenice e a importância do conhecimento de amostras de T. cruzi de baixa virulência para animais de laboratório.

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Revisamos os dados da literatura concernentes à imunoproteção específica contra a leishmaniose tegumentar. Estão incluídos trabalhos envolvendo seres humanos e também os realizados com animais de experimentação. A revisão se divide em três tópicos principais: 1) Estudos que visam a proteção através do uso de parasitas virulentos da mesma espécie; 2) Uso de parasitas, virulentos ou não, na proteção contra outras espécies de Leishmania; 3) Uso de parasitas "atenuados" ou de produtos parasitários na proteção contra a infecção.