Estudo sobre o papel dos eosinofilos na destruição dos esquistossomulos do Schistosoma mansoni in vivo: (Nota prévia)


Autoria(s): Andrade,Zilton A.; Reis,Mitermayer Galvão dos
Data(s)

01/09/1984

Resumo

Esquistossômulos obtidos através de processo mecânico foram injetados na veia da cauda de camundongos Balb/c (2.000 esquist./0,15ml) e as reações pulmonares foram estudadas histologicamente após 24, 48, 72 e 96 horas. Os animais estavam divididos em quatro grupos: 1) animais normais injetados com esquistossômulos vivos; 2) animais normais injetados com esquistossõmulos mortos; 3) animais infectados há dez semanas com 30 cercárias do Schistosoma mansoni e injetados com esquistossômulos vivos e 4) animais semelhantes aos do grupo acima, mas injetados com esquistossômulos mortos. As reações pulmonares bem desenvolvidas em torno dos esquistossômulos, só foram observadas nos animais injetados com esquistossômulos mortos e foram mais intensas e com maior quantidade de eosinófilos nos animais já infectados. estes resultados diferem daqueles observados in vitro, em que os esquistossômulos são destruídos por um sistema composto de anticorpos específicos, complemento e eosinófilos, estas últimas células destruindo as larvas por citoaderência, degranulação e citotoxidade. O presente trabalho indica que in vitro a infilstração de eosinófilos ocorre após a morte das larvas, no animal sensibilizado.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761984000300012

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde

Fonte

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.79 n.3 1984

Tipo

journal article