933 resultados para Recém-nascido - Baixo peso


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Dissertação de Mestrado, Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014

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Objetivos - Relatar a forma como construímos o nosso percurso formativo ao longo do estágio profissionalizante, de acordo com o previsto no regulamento do 2º ciclo de estudos da Escola Superior de Enfermagem do Porto, para a obtenção do grau académico de mestre, na área de Enfermagem de Saúde Materna e obstetrícia. Pretende, ainda, enfatizar o parto na água como foco de atenção e identificar as potencialidades e limitações e as suas implicações para a puérpera e recém-nascido. Introdução - O presente documento contextualiza e coloca em evidência o processo de aquisição e desenvolvimento de competências durante o estágio profissionalizante. Problematiza e fundamenta, com evidências científicas, práticas e processos de cuidados especializados a mulheres com gravidez com complicações, parturientes, puérperas, recém-nascidos com e sem fatores de risco e família, nas diferentes áreas de atuação. Optamos por métodos de controlo não farmacológico da dor, no sentido de confirmar se o parto na água pode ser uma alternativa para um parto mais natural. Por essa razão, escolhemos o parto na água, como foco de atenção, transversal a todos os contextos formativos de estágio, pelo facto de ser um tipo de parto natural, face a uma realidade de parto institucionalizado e cada vez mais medicalizado. Metodologia - A pertinência e a mais-valia de uma prática baseada na evidência, justifica a opção pela descrição e fundamentação teórica das atividades realizadas nos diferentes contextos formativos proporcionados, com base nesta metodologia. Na prática clinica, um dos focos de atenção transversal a todos os contextos formativos de estágio foi o enfase colocado nos métodos não farmacológicos e consequentemente o parto na água como alternativa ao parto medicalizado. Com o objetivo de identificar as potencialidades e limitações, bem como as implicações para a puérpera e recém-nascido. Também para perceber que tipo de contributo pode ser dado aos casais, pelo Enfermeiro de Saúde Materna e Obstétrica realizou-se uma revisão integrativa da literatura, na qual se privilegiou a análise crítica de publicações científicas indexadas em bases de dados da saúde. Resultados - Pelos resultados emergentes da busca sistemática de evidências científicas constatamos que vários autores afirmam que a imersão em água quente durante o trabalho de parto e parto é um método de alívio da dor que promove o conforto da mãe e o seu empoderamento; reduz a dor e a duração do trabalho de parto. Diminui, também, a incidência de episiotomias e cesarianas. Face a estes resultados, podemos sugerir aos pais outra alternativa, de uma forma mais consentânea com as evidências científicas mais atuais e contribuir para a opção de um parto mais natural e para uma transição para a parentalidade mais gratificante.

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Tese de Doutoramento, Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, Ramo: Ciências e Tecnologias do Ambiente, Especialização em Ecotoxicologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016

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Estuaries are environments prone to the input of chemical pollutants of various kinds and origins, including polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs). Anthropogenic PAHs may have two possible sources: pyrolytic (with four or more aromatic rings and low degree of alkylation) and petrogenic (with two and three aromatic rings and high degree of alkylation). This study aimed to evaluate the levels, distribution and possible sources of polycyclic aromatic hydrocarbons in the estuary of the Potengi river, Natal, Brazil. Samples of bottom sediments were collected in the final 12 km of the estuary until its mouth to the sea, where the urbanization of the Great Natal is more concentrated. Sampling was performed on 12 cross sections, with three stations each, totaling 36 samples, identified as T1 to T36. The non alkylated and alkylated PAHs were analyzed by gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC / MS). PAHs were detected in all 36 stations with total concentration on each varying 174-109407 ng g-1. These values are comparable to those of several estuarine regions worldwide with high anthropogenic influence, suggesting the record of diffuse contamination installed in the estuary. PAHs profiles were similar for most stations. In 32 of the 36 stations, low molecular weight PAHs (with 2 and 3 ring: naphthalene, phenanthrene and their alkylated homologues) prevailed, which ranged from 54% to 100% of the total PAH, indicating that leaks, spills and combustion fuels are the dominant source of PAH pollution in the estuary. The level of contamination by PAHs in most stations suggests that there is potential risk of occasional adverse biological effects, but in some stations adverse impacts on the biota may occur frequently. The diagnostic ratios could differentiate sources of PAHs in sediments of the estuary, which were divided into three groups: petrogenic, pyrolytic and mixing of sources. The urban concentration of the Great Natal and the various industrial activities associated with it can be blamed as potential sources of PAHs in bottom sediments of the estuary studied. The data presented highlight the need to control the causes of existing pollution in the estuary

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O envelhecimento da população, bem como a alteração da dinâmica da família, têm contribuído diretamente para o aumento do número de idosos institucionalizados. A incidência da desnutrição alcança níveis elevados nestes idosos, sendo essencial o seu diagnóstico precoce para a melhoria da sua qualidade de vida. Constitui objetivo primordial do estudo a avaliação do estado nutricional de idosos institucionalizados no concelho de Viseu, Portugal. A amostra (n=120) é constituída por idosos de ambos os sexos, institucionalizados, com idade igual ou superior a 65 anos, com capacidade para se colocar de pé, sem demência e que não sejam portadores de patologia passível de afetar a digestão, absorção ou utilização dos nutrientes. A avaliação do estado nutricional é determinada tendo em conta parâmetros antropométricos, a aplicação do e Mini Nutricional Assessment (MNA) e dietéticos, através da avaliação da ingestão alimentar (registo de 3 dias). Os questionários aplicados estão validados para a população portuguesa idosa e foram aplicados após consentimento informado. Foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais às diferentes variáveis, de acordo com o género e estratos etários. Considerou-se um nível de confiança de 95%. Dos 120 indivíduos estudados 30% eram do sexo masculino e 70% eram do sexo feminino. As médias das idades eram de 82,36 ± 6,34 anos. A determinação do IMC mostrou que 12,5% dos idosos avaliados exibem baixo peso (IMC 19,6±2,1); 46,7% são eutróficos (IMC 25,7±1,3); 11,7% apresentam excesso de peso (IMC 29,0±0,6), sendo 29,2% classificados como obesos (IMC 33,8±2,9).A avaliação da população pelo MNA evidenciou uma percentagem de desnutrição de 1,7% com uma prevalência de risco de desnutrição (33,3%) mas identifica 65% da amostra como bem nutrida. Os 2 instrumentos utilizados para avaliação do estado nutricional, antropometria (IMC) e MNA mostraram uma correlação estatística entre si positiva. Independentemente do género e do grupo etário verificou-se que o Valor Calórico Total (VCT) ingerido diariamente apresentava valores abaixo do recomendado. Já a ingestão diária de hidratos de carbono e de proteínas apresentou valores médios superiores às recomendações nutricionais enquanto os teores de lípidos ingeridos se situava dentro dos limites recomendados estando porém os valores da ingesta média de fibra total (18g/dia) abaixo dos indicados para a população idosa (25g/dia). Quanto aos micronutrientes encontraram-se deficits de ingestão média diária de minerais e oligoelementos como o cálcio, ferro, magnésio selénio, zinco e iodo e também de algumas vitaminas (D, E, ácido fólico). Conclui-se então que no geral a população estudada apresenta um estado de nutrição normal avaliado através de IMC e do MNA dois instrumentos que estão correlacionados entre si e se complementam. Que a ingestão alimentar apresentada pelos idosos desta amostra é apenas ligeiramente inferior ao recomendado, não colocando em risco o aparecimento de desnutrição. Porém é importante a intervenção dietética no sentido de corrigir determinadas carências (vitaminas, minerais) e prevenir o risco de desnutrição detetado assim como a obesidade.

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Introdução: A gravidez na adolescência constitui uma situação de risco com impacto em toda a família, podendo gerar crises não apenas na jovem que engravida - em virtude da inexperiência e consequente dificuldade que surge para cuidar de um filho - , como do ponto de vista transgeracional. Objetivos: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) Figueiredo (2009) e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família em contexto clínico. Métodos: Estudo de caso qualitativo realizado com base no MDAIF em contexto clínico nos Cuidados de Saúde Primários. Este estudo focou-se no processo de intervenção familiar desenvolvido com uma família de uma adolescente de 16 anos que engravida, fruto de uma relação fugaz com um rapaz 9 anos mais velho que conheceu através das redes sociais (Facebook). Instrumentos: Genograma, Ecomapa, Apgar familiar e Escala de Graffar. Resultados: Família extensa, com diferentes subsistemas e limites rígidos. A família encontra-se na etapa do ciclo vital – família com filhos adolescentes, segundo Duvall (1977). Família de classe média. Com a gravidez não desejada da adoelscente, e apesar da relação conflituosa com a sua mãe, esta torna-se um apoio importante no percurso da vida da adolescente e no desenvolvimento do recém-nascido. Conclusões: A utilização do MDAIF permitiu o desenvolvimento das habilidades dos enfermeiros para uma abordagem familiar, contribuindo assim para dar resposta às necessidades da família, enquanto unidade alvo de cuidados. Além disto, permitiu à adolescente prosseguir com a realização do seu projeto de vida, com o apoio familiar e social. Sugere-se a continuidade da utilização do MDAIF.

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Resumo As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade em Portugal e a sua incidência e prevalência tem vindo a aumentar na mulher. Um dos seus principais fatores de risco é a HTA, um problema invisível e silencioso. A prevenção é a estratégia chave na redução da sua incidência. Realizamos um estudo quantitativo, exploratório e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. A amostra é constituída por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na região centro. O instrumento de recolha de dados envolve: Caracterização sociodemográfica; avaliação antropométrica; cálculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. Verificamos que as mulheres apresentam um risco significativo de desenvolver Hipertensão Arterial a 1, 2 e 4 anos. As com mais idade, viúvas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, são as que apresentam maior risco. Contrariamente, as com peso normal ou baixo peso, composição corporal ectomorfa e TA óptima ou normal, revelaram baixo risco. Não se verificou evidência estatística de que os Hábitos Alimentares influenciam o risco. Concluímos que a idade, escolaridade, estado civil, o emprego, o IMC e Tensão Arterial acima de valores normais são os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Este estudo contribuirá para identificar e compreender os fatores de risco da HTA a 1,2 e 4 anos, constituindo uma mais-valia para a prevenção e redução da sua incidência e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

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Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal cauda de mortalidade em Portugal e na maioria dos países desenvolvidos. Uma reflexão sobre esta temática entra em acordo com a perspetiva de Ski et al. (2011); Shirato e Swan (2010) e Fogel e Wood (2008), em que estudo das doenças cardiovasculares durante muito tempo, foi mais direcionado para o homem, pelo que a investigação no género feminino se revela recente e ainda com algumas fragilidades. De acordo com WHO (2011), há evidências de que a mesma é subdetectada em mulheres e que há atrasos no diagnóstico e tratamento invasivo em relação aos homens. Neste domínio, é imprescindível um olhar mais atento e com uma perspetiva mais complexa sobre a mulher. A reforçar a pertinência de um estudo sobre a mulher neste domínio, Ferreira (2012), num estudo sobre a evolução temporal dos fatores de risco cardiovascular na população portuguesa, revela a presença de desigualdades de género, evidenciando que a mulher representa uma tendência crescente para a sua prevalência. Por sua vez, WHO (2013) evidencia um dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular é a hipertensão, que assume um lugar de destaque, uma vez que já afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo, sendo mesmo considerada como um assassino invisível e silencioso que raramente causa sintomas. Objetivos Conhecer e analisar o risco a curto prazo de Hipertensão Arterial das mulheres para 1, 2 e 4 anos; Analisar fatores sociodemográficos e correlacioná-los com o risco de com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Analisar os hábitos alimentares, perfil antropométrico e somatotipo das mulheres e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Comparar o risco de hipertensão arterial na mulher da região centro entre o meio rural e urbano. Analisar o nível de conhecimento sobre a hipertensão arterial e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Metodologia Estudo quantitativo, exploratório e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. A amostra é constituída por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na região centro. Instrumento de recolha de dados: Caracterização sociodemográfica; avaliação antropométrica (inclui 17 medições divididas em cinco categorias: medidas básicas (peso e altura), pregas cutâneas, perímetros, larguras e diâmetros, o registo destas avaliações, permite a aplicação de diferentes equações que determinam, entre outros, a composição corporal e o somatotipo); cálculo do risco de HTA; escala de hábitos alimentares e teste de batalha. O tratamento estatístico foi realizado informaticamente com o programa de SPSS (Statistical Package for the Social Science) versão 2.0. O tamanho da amostra foi efetuada através do cálculo da OpenEpi, que é um programa gratuito e de código aberto para estatísticas epidemiológicas para a Saúde Pública, encontrando-se acessível no site: http://www.openepi.com/v37/Menu/OE_Menu.htm. Foi utilizada a versão 3.01, atualizada em 6/04/2013. De acordo com dados do INE, na região centro residem 767583 mulheres entre os grupos etários 20-69 anos de idade, no ano de 2012 (último ano com dados publicados). Assim, o tamanho da amostra com um intervalo de confiança de 95%, não pode ser inferior a 384 mulheres. Procedimentos Éticos: Comissão ética da ESEnfC; Consentimento informado e esclarecido a todas as participantes e às instituições/locais de recolha de informação. Resultados: A amostra é constituída por 406 mulheres residentes na região centro, que apresentam uma idade mínima de 20 anos e máxima de 69, média de 42,3 anos. Nível de escolaridade, das 406 mulheres da amostra,15,8 % possuem o 1º ciclo, 12,6% o 2º ciclo, 17,2% 3º ciclo, 34,2%, o nível secundário, 1,7% Bacharelato,15,3% Licenciatura, 2,5% Mestrado e 0,7 % Doutoramento. Maioritariamente são casadas (57,9%), seguidamente solteiras (20,4%), divorciadas (10,8%), em união de facto (5,7 %) e, por fim, viúvas (5,2%), sendo que 200 mulheres residem em meio rural e 206 mulheres em meio urbano. Nas classes de Índice de Massa Corporal (IMC), verifica-se que 1,7 % das mulheres têm baixo peso, 42,4 % apresentam peso normal, 35,5 % têm sobrepeso, 13,3 % Obesidade grau I, 5,9% Obesidade grau II e 1,2% Obesidade grau III. Assim 55,9% das mulheres apresentam elevado IMC, o que revela peso superior ao normal, sendo que 50,5% tendem a ser endomorfas, 45,5 % mesomorfas e apenas 3% tendem a ser ectomorfas. 43,6% das mulheres da região centro apresentam Tensão Arterial(TA) ótima, 30,3 % TA dentro de parâmetros normais, 13,79% com a classificação Normal Alta, 9,61% HTA nível I, 2,27% % HTA nível II e 0,5 % HTA nível III. 45,81% não têm Ascendentes diretos com HTA, 39,41% um e 14,78% dois ascendentes diretos com HTA. De uma forma mais pormenorizada, observámos que na realidade mais de metade da amostra, nomeadamente 54,14 % das mulheres apresenta um ou dois ascendentes diretos com HTA. Relativamente ao risco de desenvolver HTA a 1 ano, constata-se que 88,2 % das mulheres apresenta de 0 - 25 % de risco, e contrariamente, apenas 4,9 % apresentam de 75- 100% de risco. Contudo, no que refere ao risco de desenvolver HTA em 4 anos; 66,5 % das mulheres apresentam de 0- 25% de risco e 11,6% apresentam de 75-100% de risco. Analisaram-se as respostas do teste de Batalha - conhecimento sobre a doença, verifica-se que apenas 49,5 % da totalidade da amostra responderam acertadamente às três questões, pelo que podemos inferir que nível de conhecimento sobre a HTA é baixo. 37,4% respondeu acertadamente a duas questões, 10,6% a uma questão, e apenas 2,5% não conseguiu cumprir o teste, apresentando zero respostas certas. Os resultados relativos aos hábitos alimentares das mulheres da região centro, de acordo a aplicação da Escala de hábitos alimentares, podemos verificar que a média foi 97,57, sendo de salientar que o valor da escala mais baixo encontrado foi de 58 e máximo 140. Importa ainda evidenciar que nenhuma mulher atingiu o score máximo. Considera-se que quanto mais elevada for a pontuação média de todos os itens, mais adequados serão os hábitos alimentares. Nesta conformidade, e considerando que a escala tem valores entre o e 180, podemos inferir que as mulheres constituintes da amostra apresentam hábitos alimentares são pouco satisfatórios. Discussão / Conclusões A realização desta investigação permitiu-nos concluir que as mulheres da região centro de Portugal apresentam um significativo risco de desenvolver Hipertensão Arterial a 1, 2 e 4 anos, existindo um conjunto de fatores que influencia positiva ou negativamente este resultado. Deste modo, constatamos que as mulheres com mais idade, viúvas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, são as que apresentam maior risco de Desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Contrariamente, as mulheres com peso normal ou baixo peso, de composição corporal com tendência a ser mais ectomorfa e com TA óptima ou normal, revelaram baixo risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Apesar de os hábitos alimentares serem pouco satisfatórios, não se verificou evidência estatísticas de que os mesmos influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Verificamos na análise inferencial que, a idade, escolaridade, o emprego, o IMC e a Classificação de Tensão Arterial são os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Nesta acepção, concluímos que este estudo é um excelente contributo para a efetividade de estratégias de prevenção, desde o planeamento até à fase de implementação, na medida em que permite identificar fatores preditivos e definir grupos de risco para o desenvolvimento HTA. Consideramos por isso que os nossos resultados são satisfatórios e coadjuvantes com as metas lançadas pela WHO (2013), para atingir até 2025 nomeadamente: redução de 25% nas taxas de mortalidade global por doenças cardiovasculares e redução de 25% na prevalência de pressão arterial elevada na população. Concluímos assim, à semelhança da opinião de Marques e Serra (2012) que é urgente e necessário identificar subgrupos de risco e aplicar scores de risco para melhor decisão das necessidades de intervenção. Por outro lado, identificar e compreender quais os fatores de risco que influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos, é com certeza uma mais-valia para as etapas de prevenção e redução da incidência de HTA.

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Introdução: A educação pré-natal pretende responder às necessidades das grávidas/casais, procurando melhorar os resultados em saúde e o desenvolvimento da comunidade. Conhecer o perfil e as expetativas dos participantes permite melhorar a qualidade dos programas e qualificar quem os promove. Objetivos: Caracterizar o perfil e descrever as expetativas de uma amostra de casais participantes nos programas de educação pré-natal do projeto de extensão à comunidade "Terna Aventura" da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC). Método: Estudo analítico e descritivo. Recolha de dados dos formulários de inscrição nos programas de educação pré-natal do projeto "Terna Aventura" da ESEnfC, de 2008 a 2015. Foram incluídos no estudo uma amostra de 74 participantes, que autorizaram previamente o uso dos dados para fins de investigação. Resultados: A Idade média materna foi 31,66 anos e paterna 31,78 anos. A moda das habilitações académicas foi ensino superior para as mães e pais. A maioria eram primíparas (66) e para os pais o primeiro filho. Para as mães mais expectativas em aprender autocontrolo da dor, ansiedade, técnicas de relaxamento no parto. O pai pretende aprender a apoiar a mãe nas diferentes fases. Cuidados ao recém-nascido, especialmente amamentação e higiene, e para o pai saber agir perante doença do bebé. Conclusões: O perfil dos participantes mostra planeamento da gravidez em idade tardia e mães/pais com formação de nível superior. Este perfil aponta para expectativas mais elaboradas e exige formação específica para uma intervenção qualificada.

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"Terna Aventura - preparação para o parto e para a parentalidade" é um projeto de extensão à comunidade da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) em que participam estudantes, enfermeiros e professores especialistas em Saúde Materna e Obstétrica Objetivos: Dar resposta às necessidades da grávida/casal preparando-os para o nascimento e exercício da parentalidade; contribuir na formação de Enfermeiros e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e promover a investigação na área da educação pré-natal. Experiência: Centra-se na intervenção junto das grávidas/casais dando resposta às suas necessidades. Está operacionalizado em três áreas: intervenção, formação e investigação. Intervenção - Preparação para o Parto e Parentalidade/método Psicoprofilático Lamaze, 10 casais, início 28/32 semanas gestacionais e Acompanhamento Haptonómico Pré e Pós-Natal início 16/28 semanas gestacionais, sessões individuais: casal. Efetuadas sessões educacionais teóricas e práticas, partilha de dúvidas e treino de habilidades com recém-nascido. Formação - envolve estudantes do Curso de Especialização de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia e do Curso de Licenciatura em Enfermagem. Investigação - monitorização e avaliação das intervenções e seu impacto ao longo das intervenções. Conclusão: A inovação nos métodos de educação pré-natal, os recursos humanos e o acesso aos laboratórios de prática simulada da ESEnfC tornaram o projeto num sucesso e um recurso na comunidade ao dispor da grávida/casal e da família.

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Introdução: O pós-parto abrange o processo de transição para a parentalidade, considerado um dos principais momentos de transição ao longo da vida, responsável por mudanças a vários níveis, nomeadamente individual, conjugal, familiar e social, implicando gestão de novos sentimentos, comportamentos e preocupações com o(a) próprio(a) e com o(s), filho(s) (Kaitz, 2007; Mendes, 2009). Esta revisão integrativa da literatura foca-se nas preocupações da figura materna da díade parental no período pós-parto. Objetivos: Analisar os estudos de investigação acerca da temática das preocupações maternas no pós-parto nas sociedades contemporâneas. Metodologia: Revisão integrativa da literatura centrada na temática “preocupações maternas no pós-parto”. Utilizouse o motor de busca EBSCOhost, com acesso às bases de dados científicos: CINAHL® Complete; MEDLINE Complete; Cochrane Database of Systematic Reviews; Cochrane Methodology Register; e ainda a base de dados SCIELO ”. Obtiveramse 17 publicações científicas com a utilização do Boolean search operators “AND”, para os descritores MeSH pósparto/“ postpartum” e nascimento/“childbirth” e como tema principal “preocupações maternas”/“maternal concerns”, com disponibilidade para aceder ao texto completo, com data de publicação entre o período de Janeiro 2000 e Dezembro 2015. Resultados: Os resultados da revisão integrativa da literatura acerca da temática das preocupações maternas que pretendeu responder à questão - Quais as preocupações maternas durante o pós-parto nas sociedades contemporâneas? - agruparam-se em 5 áreas: preocupações maternas e o cuidar do recém-nascido; preocupações maternas e recuperação funcional; preocupações maternas e transição para a parentalidade; preocupações maternas e relacionamento conjugal; e preocupações maternas intergeracionais. Conclusões: Da revisão dos artigos selecionados verificou-se que as preocupações maternas refletem as necessidades das mães, no período de transição de pós-parto, assim como, as assinaladas alterações no assumir de novos papéis e da redefinição/reorganização nas responsabilidades, no seio da díade parental/família e deste modo, espelham uma área de interesse no âmbito dos cuidados à mulher/casal e família após o nascimento de um filho, de onde as intervenções de enfermagem especializada em saúde materna e obstetrícia são relevantes na avaliação da transição saudável no contexto do pós-parto, quer na vertente materna, quer na díade parental e no cuidar do recém-nascido. Palavras-chave: pós-parto; preocupações maternas; recém-nascido; nascimento Referências bibliográficas: Kaitz, M. (2007). Maternal concerns during early parenthood. Child: Care, Health and Development, 33(6), 720-727. Lugina, H., Christensson, K., Massawe, S., Nystrom, L., & Lindmark, G. (2001). Change in maternal concerns during the 6 weeks postpartum period: A study of primiparous mothers in Dar es Salaam, Tanzania. Journal of Midwifery & Women’s Health, 46(4), 248-257. doi: 10.1016/S1526-9523(01)00133-7 Lugina, H., Nyström, L., Christensson, K., & Lindmark, G. (2004). Assessing mothers’ concerns in the postpartum period: Methodological issues. Journal of Advanced Nursing, 48(3), 279-290. doi: 10.1111/j.1365-2648.2004.03197.x Mendes, I. M. (2009). Ajustamento materno e paterno: Experiências vivenciadas pelos pais no pós-parto. Coimbra, Portugal: Mar da Palavra. * Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia [ana@esenfc.pt] ** Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia, Professora C

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O aleitamento materno exclusivo é uma recomendação universal e o contacto pele-a-pele mãe/recém-nascido é fator de desenvolvimento para a díade. O trabalho académico desenvolvido centra-se nos indicadores de medida e evidência - amamentação na 1ª hora de vida & contacto pele a pele entre a díade. Tal enraíza-se no projeto Maternidade com Qualidade, da Ordem dos Enfermeiros Portugueses e em curso no Centro Hospitalar Barreiro-Montijo EPE. O projeto iniciou-se em setembro de 2015, seguindo-se os procedimentos que se relatam no atual documento. No diagnóstico de situação recolheu-se o estado dos indicadores. A vertente de investigação considerou como amostras profissionais e utentes do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo e recolheu dados. A intervenção realizada produziu evolução positiva nos indicadores. O bonding em período sensível é reconhecido pelos profissionais como um elemento relevante nos cuidados. Com a implementação deste projeto contribuiu-se para a melhoria da qualidade dos cuidados na área de saúde materna; Mother-Child early relationship. Evaluating postpartum indicators from the Project Maternity with Quality at CHBM-EPE ABSTRACT: Exclusive breastfeeding is a universal recommendation and skin-to-skin mother / newborn is a development factor for the dyad. The academic work focuses on the measurement indicators and evidence - breastfeeding within the 1st hour of life & skin-to-skin between the dyad. This is rooted in the Maternity design with quality, of the Portuguese Nurses and ongoing in-Hospital Center Barreiro Montijo EPE. The project began in September 2015, following the procedures that are reported in the current document. In the situation analysis was collected status indicators. The research strand considers sample practitioners and users Barreiro-Montijo Hospital Center and collects data. The intervention performed produced positive results for these indicators. The bonding in the sensitive period is recognized by professionals as an important element in the care. With the implementation of this project contributed to improving the quality of care in maternal health.

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São muitas as vantagens do aleitamento materno para a mãe e recém-nascido, havendo consenso de que a sua prática exclusiva deve ser até aos seis meses de vida. A intervenção teve como objetivo empoderar a puérpera para o sucesso no aleitamento materno. Foram aplicados três questionários a duas populações-alvo: um aos enfermeiros do Serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Entidade Pública Empresarial e outros dois às puérperas, que permitiram a recolha de informações sobre os conhecimentos dos enfermeiros acerca das práticas no aleitamento materno e da perceção das puérperas, quanto aos cuidados recebidos durante o internamento. Os resultados apontaram para a necessidade de formação dos enfermeiros sobre o aleitamento materno e a necessidade de empoderamento/acompanhamento no pós-parto. Desenvolveram-se atividades formativas e educacionais, quer para os profissionais, quer para as puérperas. A intervenção profissional revelou-se benéfica para a melhoria contínua dos cuidados de enfermagem na promoção do aleitamento materno exclusivo; EMPOWERMENT OF POSTPARTUM WOMEN FOR SUCCESSFUL BREASTFEEDING ABSTRACT: Breastfeeding presents several advantages to the mother and child, being generally agreed that its practice should be exclusive until six months of age. The goal of this intervention was to empower the puerpera towards breastfeeding success. Three questionnaires were applied to two populations: one to the nurses from the Obstetric Department of the Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Entidade Pública Empresarial and other two to puerperas, which allowed collection of information on the nurses’ knowledge about breastfeeding practices and the puerperas’ perception on received care during hospitalization. The results demonstrated the nurses’ need of training on breastfeeding and the need of empowerment/follow-up during the post-partum period. Educational and training activities, directed to professionals and puerperas, were developed. The professional intervention demonstrated benefits to the improvement of the nursing care in the promotion of exclusive breastfeeding.

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Numa das suas reconhecidas citações, o filósofo e matemático inglês Bertrand Russell afirmou que não importa o quão eloquentemente um cão possa latir, ele nunca será capaz de relatar que os seus pais eram pobres mas honestos. Muitos outros filósofos, na sua incessante busca pela essência humana, ou seja, aquilo que nos distingue dos outros animais, julgam ter encontrado a resposta na nossa capacidade de aprender e utilizar uma língua para nos comunicarmos. Em kigongo, a língua falada pelos bacongos das províncias de Cabinda, Uíge e Zaire em Angola, a palavra kintu significa ‘algo animado mas não propriamente humano’. Por outro lado, a palavra muntu significa ‘verdadeiramente humano’. Para muitos dos povos que fazem essa distinção entre esses dois conceitos, kintu e muntu, um recém-nascido apenas se torna um muntu quando o seu progenitor, ou o feiticeiro, lhe dá um nome e o diz em voz alta. Em outras sociedades semelhantes, somente a partir da aprendizagem e uso de uma língua é que nos tornamos ‘verdadeiramente humanos’, um muntu.