1000 resultados para Professores de crianças deficientes Formação


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A importncia atribuda formação contnua de professores justifica-se, em grande parte, pelas caractersticas da sociedade ps-moderna que colocam novas exigncias ao saber, ao saber fazer e, sobretudo, ao saber como fazer dos profissionais de educao. A formação contnua de professores dever adquirir um sentido que valorize no s a aquisio de conhecimentos, mas sobretudo o desenvolvimento de competncias e, nesse sentido, que as prticas formativas se articulem com os contextos profissionais dos docentes. A formação contnua dever ser ajustada realidade de cada escola e do seu grupo de professores, onde seja possvel transformar o trabalho dirio dos docentes em actividades formativas, onde essas prticas tenham de ser significativas e pertinentes para os profissionais. A formação contnua em contexto rene um conjunto de caractersticas que potencializa a resoluo e promoo do desenvolvimento profissional dos professores e o desenvolvimento da organizao da Escola.

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A escolarizao obrigatria, a heterogeneidade da populao discente, as desigualdades econmicas e sociais, geram fenmenos preocupantes de indisciplina e exigem uma constante mudana no exerccio da profisso docente, implicando, desde logo, a exigncia de atitudes permanentes de questionamento das suas prticas e atualizao dos seus saberes. Centrando-se a problemtica da indisciplina, numa perspetiva de interveno e preveno, este estudo procede a uma identificao da atuao dos professores do 1, 2 e 3 ciclo do ensino bsico de um Agrupamento de Escolas, com o objetivo de perspetivar a forma como a formação contnua poder vir a responder s necessidades destes professores para intervirem na e prevenirem a indisciplina. E ainda, apresentar algumas estratgias ao nvel da prtica pedaggica e da relao pedaggica, que em nosso entender, podem contribuir para uma gesto eficaz da sala de aula, que previna a ocorrncia da indisciplina. Por outro lado, a anlise dos resultados da nossa investigao permitiram constatar que, os professores inquiridos esto predispostos a frequentar aes de formação contnua para conceberem e desenvolverem prticas pedaggicas e relacionais favorecedoras de um clima de aprendizagem.

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Este artigo analisa as comemoraes, rituais e quotidianos que marcaram a existncia de uma instituio de formação de professores, a Escola do Magistrio Primrio de Portalegre (1959 - 1989). A anlise dos discursos que a instituio e os actores educativos produziram sobre a vida escolar permite tambm conhecer os valores, normas e regras que enquadraram os processos de formação e a actividade profissional. O perodo cronolgico considerado abrange duas fases, uma anterior a 1974 e a outra a seguir Revoluo do 25 de Abril, tendo a Escola funcionado sob dois regimes poltico-ideolgicos opostos. Esta instituio estabeleceu um regime fortemente disciplinar, baseado nos valores fundamentais do catolicismo conservador e do nacionalismo, e desenvolveu mecanismos de controlo sobre os comportamentos e as atitudes; aps 1974, esta dimenso da vida escolar passou a ser marcada pelos princpios da liberdade e da autonomia. Foram utilizadas vrias fontes de informação, como documentos de arquivo (livros de actas, relatrios, ordens de servio), artigos de imprensa pedaggica, fotografias, materiais didcticos, trabalhos de alunos e entrevistas a directores, professores e alunos.

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Este artigo centra-se na anlise descritiva dos valores afetivos dos estudantes de Ensino e Pedagogia da Faculdade de Cincias da Educao da Universidade de Granada, no ano lectivo de 2004/2005. Comeamos por apresentar um breve quadro referencial sobre o conceito de afetividade, assinalando algumas particularidades relativas aos sentimentos e s emoes para, em seguida, passarmos a expor com mais pormenor as caractersticas da nossa investigao e alguns resultados gerais; finalmente, conclumos o nosso estudo com uma anlise detalhada sobre o sentimento, o amor, a felicidade e a emoo na formação de professores.

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Este trabalho pretende enfocar o contexto histrico-cultural que justifica o destaque que o livro didtico recebe hoje nas instituies escolares do Brasil. Com esse objetivo apresentamos, inicialmente, um breve panorama dos processos de formação de professores que marcaram e marcam a histria educacional deste pas, pois nossa convico de que a crescente produo de livro didtico no Brasil associa-se com a formação de educadores no mbito da formação inicial e continuada. Na segunda parte, apresentamos um panorama histrico, expondo uma experincia estatal de avaliao de livros didticos produzidos no pas, mobilizados pelo objetivo de demonstrar em que medida esse processo avaliativo contribui para o aprimoramento da qualidade de ensino oferecido s camadas populares.

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Se pretendemos proporcionar a todos os alunos uma educao de qualidade, respeitando o princpio da igualdade de oportunidades, o sistema educativo tem de dar a devida ateno diversidade. A educao inclusiva constitui-se como o melhor meio para o conseguir. Embora esteja a apostar-se na incluso como modelo dos sistemas educativos, em vrias frentes nacionais e internacionais, no podemos afirmar que esse modelo esteja a ser um xito na maioria dos centros educativos. Esta realidade evidencia, entre outras, a necessidade de formar os professores para fazer face ao desafio de alargar o sucesso a todos os alunos. Apresentamos uma experincia desenvolvida em nove centros educativos de Espanha e da Costa Rica, baseada num projecto centrado na formação de professores para a incluso, com a qual se conseguiu desencadear processos de transformação inclusivos. Abordam-se as principais linhas de actuao, as resistncias e dificuldades manifestadas, bem como os resultados obtidos. As concluses mostram que estes processos pressupem uma mudana substancial para as escolas.

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Ao longo dos ltimos anos, as exigncias com que o professor se tem deparado no exerccio da sua profisso tm sido cada vez maiores. Os contextos educacionais so extremamente complexos e muito diferentes uns dos outros. O professor tem que desenvolver competncias que lhe permitam responder de forma autnoma e criativa a tudo o que lhe exigido. A formação inicial um momento fulcral para o desenvolvimento dessas competncias, mas no o nico. o incio de um processo de preparao e desenvolvimento que deve ser continuado ao longo da vida profissional. A formação inicial de professores de Portugus promovida pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa passou, nos ltimos vinte e sete anos, por trs modelos que se diferenciam, sobretudo, na importncia atribuda prtica pedaggica. Este facto tem tido repercusses nas dificuldades reveladas pelos jovens professores no momento em que iniciam a sua carreira. Esta dissertao foi os resultados de uma investigao de natureza descritiva que teve como objetivo investigar a relao que existe entre esses trs modelos de formação inicial e as necessidades concretas dos professores em incio de carreira, com base nos quais se fazem recomendaes de formação contnua para colmatar as lacunas verificadas ao testemunho dos sujeitos de investigao.

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Com este trabalho, pretendi realizar uma reflexo acerca da problemtica dos alunos com dificuldades de aprendizagem e quais as estratgias inclusivas utilizadas pelos professores do terceiro ciclo do Concelho da Nazar perante estes alunos. A incluso destes discentes na escola regular fundamental para garantir que possam ser cidados de pleno direito, dando-lhes a oportunidade de ultrapassar as suas dificuldades e de desenvolver as suas capacidades. Porm, o ritmo de aprendizagem destas crianças diferente do dos seus pares. Assim, quando confrontados com um aluno que apresente esta problemtica, os professores devem implementar estratgias diferenciadas que promovam o seu sucesso escolar. Numa primeira fase do trabalho, procurei apoio em diversos autores, de modo a melhor compreender a evoluo do conceito de escola inclusiva, a incluso dos alunos com necessidades educativas especiais, a relao dos professores com estes alunos e ainda o que so efetivamente as dificuldades de aprendizagem. Numa fase posterior, procurei investigar atravs do inqurito por questionrio se os professores utilizam estratgias inclusivas. Verifiquei que embora os docentes defendam teoricamente a incluso, sentem dificuldades, na implementao de estratgias inclusivas. portanto necessrio investir na sua formação, de modo que a plena incluso escolar destes alunos seja uma realidade.

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O presente trabalho tem por objetivo abordar as dificuldades sentidas pelos professores de Educao Especial quando trabalham com crianças com N.E.E. Atendendo que na sociedade observamos a integrao destes alunos em regime escolar normal, e consequentemente a existncia de mais professores de Educao Especial, verifica-se que existe ao nvel educativo um conjunto de limitaes que o professor encontra relativamente s polticas educativas, organizao da escola, organizao do currculo, recursos/apoios humanos, ou ainda aos recursos/apoios materiais, o que podero levar desmotivao da sua prtica educativa. Neste estudo, atravs da aplicao de um questionrio aos docentes de Educao Especial, proponho-me identificar as dificuldades sentidas de forma a expor os problemas existentes e de algum modo contribuir para a busca de solues. Estas, constituem uma barreira prtica da docncia no seu pleno, e consequentemente afirmam-se como uma limitao aprendizagem dos alunos, imposta indiretamente, dado que no depende das suas prprias capacidades. Foi possvel constatar que ao nvel do sistema educativo, algumas das hipteses colocadas se constituem como um problema, em especial ao nvel da burocracia e da organizao escolar. Verificou-se ainda que a formação profissional e experincia dos professores se afirmam como fatores fulcrais na prtica da sua atividade profissional.

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A finalidade deste estudo identificar que professores frequentam o Curso de Mestrado em Cincias da Educao, com especializao em Superviso. Interessa determinar o perfil desses professores, averiguar as suas percepes da superviso, verificar o que os motiva a investirem na formação contnua e no desenvolvimento profissional e quais so os seus interesses, ao iniciar um segundo ciclo de estudos. Em contexto de formação especializada, foi concretizado um estudo de caso numa Universidade Portuguesa, com aplicao de metodologia mista, qualitativa e quantitativa. Os resultados mostram que os professores mais motivados, convencidos da utilidade do seu trabalho, procuram, na concretizao de um segundo ciclo de estudos no Ensino Superior, uma jornada de desenvolvimento pessoal e profissional. Interessa-lhes o aperfeioamento da praxis em interligao com theoretical inputs, atravs de uma reflexo estruturada, actualizao cientfico-pedaggica, investigao em aco e consequente melhoria das prticas. O estudo evidencia o imperativo da formação docente para uma superviso formativa e democrtica, enquanto factor de mudana do processo educativo e da escola, entendida como comunidade supervisiva aprendente.

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RESUMO: Actualmente as prticas de excluso evoluram para uma perspectiva de incluso, assim como para a consciencializao dos direitos e deveres de cada um, como forma de dar resposta sociedade heterognea existente. A viso baseada nos sistemas de identificao e classificao dos sujeitos em vrias categorias de deficincias era algo muito usual, mas que foi abolida, dando assim lugar ao conceito de Necessidades Educativas Especiais, com uma ptica mais abrangente, tendo em conta o contexto em que o sujeito est envolvido (Nunes, 2000). As atitudes dos professores face aos alunos com deficincia tm melhorado significativamente (Ribeiro, 1999), no entanto o processo de incluso destas crianças no ensino regular no est isento de problemas. Neste sentido, e para que este desafio seja ultrapassado com sucesso, torna-se essencial que os professores modifiquem as suas atitudes e passem a desempenhar um papel mais activo nas suas funes, devendo para isso, comear por adaptar o currculo, e posteriormente repensar as suas estratgias e mtodos de trabalho, como forma a responder s necessidades de todos os alunos (Ainscow, 1997). O objectivo principal deste estudo verificar se o contacto com a deficincia (a nvel da experincia no ensino, formação inicial e contacto na infncia/juventude), por parte dos professores, influencia as suas atitudes em relao formação necessria para a incluso de alunos com deficincia, bem como s vantagens que esta representa para esses mesmos alunos. A amostra foi constituda por 672 professores do ensino regular, todos esto actualmente no activo e leccionam nveis de ensino do Pr-Escolar ao Ensino Secundrio, de Norte a Sul do pas. (N = 482 do gnero feminino e N =190 do gnero masculino). O instrumento de avaliao aplicado foi o questionrio APIAD Atitude dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia (Leito, 2011). Concluiu-se que a experincia no ensino de alunos com deficincia influencia significativamente a atitude dos professores face formação necessria (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,004) e face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p=0,005; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,022). No que se refere ao contacto com pessoas com deficincia durante a formação inicial, concluiu-se que existem diferenas significativas na atitude dos professores face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p<0,001). No entanto, no que respeita formação, a atitude dos professores no difere, independentemente de terem tido esse contacto (deficincia motora: p=0,393; deficincia auditiva: p=0,456; deficincia visual: p=0,055; deficincia mental: p=0,342). Relativamente ao contacto com pessoas com deficincia durante a infncia/juventude conclui-se que no existem diferenas na atitude dos professores em relao formação necessria (deficincia motora: p=0,893; deficincia auditiva: p=0,667; deficincia visual: p=0,459; deficincia mental: p=0,918). Por sua vez, no que respeita s vantagens da incluso para os alunos com deficincia, esta varivel s influencia significativamente a atitude dos professores no caso da deficincia visual (deficincia motora: p=0,154; deficincia auditiva: p=0,100; deficincia visual: p=0,045; deficincia mental: p=0,149). ABSTRACT: Currently the exclusionary practices evolved to an inclusion perspective, as well as the awareness of rights and duties of each one as a way to reply to the existing heterogeneous society. The vision-based systems for identification and classification of subjects into various categories of disabilities was very unusual, but it was abolished, giving way to the concept of Special Educational Needs, with a broader perspective, considering the context in which the subject is involved (Nunes, 2000). The teachers attitude face to the students with disabilities have improved significantly (Ribeiro, 1999), however the process of inclusion of these children in regular education isn't exempt of problems. In this direction and so this challenge is exceeded successfully, it is essential that teachers change their attitudes and start to perform a more active role in their functions, and to do so, start by adapting the curriculum and then rethink their strategies and working methods, in order to meet the needs of all students (Ainscow, 1997). The main purpose of this study is to verify that the contact with the disability (educational level of experience, initial formation and contact in childhood/youth), among teachers, influences their attitudes towards the needed formation for the inclusion of students with disabilities as well as the benefits that this represents for them. The sample consisted by 672 regular educational teachers, all currently in employment and teaching from Preschool to High school, from North to South. (N = 482 females and N = 190 males). The evaluation instrument used was the survey APIAD - Teachers attitude towards the inclusion of students with disabilities (Leito, 2011). It was concluded that the experience in teaching students with disabilities influences significantly the teachers attitude faced to the necessary formation (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,004) and faced to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p=0,005; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,022).Concerning to the contact with people with disabilities during the initial formation, it was concluded that there are significant differences in the teachers attitude face to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p<0,001). In relation to the formation, the teachers attitude is the same, regardless of whether or not they have had such contact (motor disability: p=0,393; hearing impairment: p=0,456; visual impairment: p=0,055; mental disability: p=0,342). Regarding to the contact with people with disabilities during childhood/youth, it was concluded that there is no difference in the teachers attitude in relation to the formation needed (motor disability: p=0,893; hearing impairment: p=0,667; visual impairment: p=0,459; mental disability: p=0,918). On the other way, regarding to the inclusion benefits for students with disabilities, this influences significantly the teachers attitude just in the visual impairment. (motor disability: p=0,154; hearing impairment: p=0,100; visual impairment: p=0,045; mental disability: p=0,149).

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O professor representa um importante papel na escola, enquanto pessoa e profissional, como professor ou supervisor. Para que se mantenha atualizado nas funes que desempenha, revela-se fundamental a frequncia de aes de formação contnua, ao longo de toda a vida profissional. O projeto educativo de escola considerado, legalmente, um dos documentos de importncia estratgica para a escola e nele dever constar a questo da formação contnua de professores. Por esse motivo, este projeto pretende investigar, no contexto particular de uma escola, de que modo as necessidades de formação do pessoal docente esto previstas no projeto educativo e de que modo as mesmas so posteriormente articuladas com o plano de formação, para se constiturem como uma resposta formativa eficaz. Da anlise de contedo efetuada concluiu-se que o projeto educativo no prev a formação do pessoal docente, no esto implementadas prticas de superviso no campo da formação e no h qualquer articulao deste documento com o plano de formação. A formação prevista no plano de formação tambm no prepara os professores para responderem s metas definidas no projeto educativo e, para colmatar esse facto, foi construdo um plano de ao de formação sobre o tema da indisciplina, situao identificada como a mais problemtica para a escola resolver.

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Dada a grande diversidade de alunos que frequentam a escola atual, cada vez mais se espera dos professores uma maior abrangncia nas suas competncias profissionais, para que possam responder adequadamente s exigncias que se lhes colocam. Contudo, a incluso de todos os alunos nas salas de aula, englobando aqueles que tm necessidades educativas especiais, representa ainda e em geral um desafio para muitos dos docentes. Em linha com esta realidade, coloca-se-nos a questo: que abordagem de formação proporciona os conhecimentos, capacidades e atitudes necessrias aos professores de alunos com necessidades educativas especiais, para que contribuam de forma eficaz para a incluso escolar destes alunos? Correia (2008) sublinha que h necessidade de preparar os professores para as funes e responsabilidades que a escola inclusiva exige, atravs da implementao de um modelo de formação contnua planificado de acordo com as necessidades dos professores e da escola. Conscientes desta necessidade, apresentamos um projeto de formação que tem, como campo de anlise, a formação de professores centrada na escola e ancorada na colaborao e superviso interpares, que visa compreender a relao entre o processo de formação em contexto colaborativo, o desenvolvimento profissional dos professores de alunos com necessidades educativas especiais e a eficcia da incluso escolar destes alunos. Pretendem-se alcanar estes objetivos, atravs da implementao de uma oficina de formação ancorada na experincia dos intervenientes, baseada na reflexo sobre as prticas, focalizada nos problemas correntes, e realizada a partir dum trabalho de equipa e de partilha coletiva. A expetativa sobre os resultados a obter com esta formação, nomeadamente o impacto desenvolvimental nos seus participantes, grande. Baseia-se no trabalho emprico levado a cabo, o qual consistiu numa entrevista aos docentes de educao especial de um Agrupamento de Escolas e na anlise do relatrio elaborado pela Inspeo Geral de Educao, resultante da Avaliao Externa desse mesmo Agrupamento. Os principais resultados deste trabalho apontam no sentido da disponibilidade por parte dos docentes para participarem numa oficina de formação, para a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre incluso, para o desenvolvimento de atividades que fomentem a partilha e a colaborao, e para a prtica da superviso pedaggica enquanto estratgia promotora do desenvolvimento profissional e do sucesso educativo.

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O presente estudo que trata da formação e docncia na educao infantil tem por objetivo realizar uma anlise da percepo das docentes deste segmento acerca da infncia, da educao infantil e do currculo para educao infantil, com vistas a observar as diferenas ocorridas em sua prtica pedaggica aps o ingresso no curso de licenciatura em pedagogia oferecido pelo PROGRAPE-UPE. Nele busca-se responder a seguinte questo norteadora: Como se encontra a prtica pedaggica e a percepo dos educadores para com a Educao Infantil e a importncia do currculo para esse segmento educacional?. Assim, direcionamos o aporte terico desta pesquisa para questes como a histria da educao infantil, em que buscamos traar os primeiros passos desta no Brasil, em seguida traar nossas consideraes para concepo de criana ao longo dos tempos at chegar a percepo que se tem atualmente sobre a mesma, sobretudo como sujeito da relao de ensino-aprendizagem, onde buscamos a contribuio deixada por importantes tericos como Piaget, Vygotsky e Wallon. Alm disso, tambm direcionamos nosso olhar ao atual processo educacional da infncia tendo em vista a funo e reorganizao curricular, em que delineamos algumas consideraes sobre a histria do currculo, e assim adentrarmos na abordagem do currculo para a educao infantil, tendo-se por base a importncia da observao de seus trs eixos junto a este segmento. E, por fim, tratamos da atuao docente e da importncia da formação para aqueles que trabalham na educao de crianças entre 0 (zero) e 6 (seis) anos de idade. Neste percurso, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliogrfica e documental, bem como, a pesquisa de carter qualitativo, onde o instrumento de coleta de dados foi a entrevista, a qual foi realizada com uma amostra de 6 (seis) docentes da educao infantil, cuja avaliao foi feita com base na anlise do discurso; de maneira que, ao seu final, pudemos perceber a importncia do curso de formação tendo em vista um melhor entendimento por parte das docentes entrevistadas acerca da infncia, da educao infantil e do currculo, bem como na melhoria de sua prtica.

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O presente estudo trata da formação continuada com foco na prtica pedaggica do professor na sala de aula, tendo como objetivo maior analisar se a formação continuada ofertada pela rede municipal de ensino de Itupiranga, estado do Par, tem contribudo para a mudana da prtica do professor na sala de aula. No referencial terico autores como Nvoa (2007, 2009), Tardif (2002), Romanowski (2010), Alarco (2001, 2007), Ldke (2004) contribuem com suas pesquisas no sentido do entendimento sobre a prtica do professor e do processo de formação continuada docente. A pesquisa incorreu sobre um grupo de docentes e de formadores de professores atuantes em cursos, programas e/ou projetos de formação continuada ofertados pela rede municipal de ensino, sendo alvo apenas os envolvidos entre o perodo de 2005 a 2012. A metodologia de abordagem qualitativa aliados a dados quantitativos desta pesquisa foi realizada a partir de estudos de Bignardi (2009), Oliveira (2007), Bogdan e Bicklen (1994). Optou-se pela aplicao de questionrio e entrevista; seguido para uma anlise de contedo profunda dos dados coletados que apontam que a formação continuada de professores realizada em mbito municipal contribui de forma significativa para que haja mudana na prtica pedaggica dos docentes, os respondentes destacaram trs aspectos considerados como alterao de suas prticas, o primeiro est relacionado ao entendimento sobre o reconhecimento e identificao dos nveis de desenvolvimento da leitura e escrita dos educandos; o segundo refere se ao no uso de cartilhas e de slabas soltas no processo de alfabetizao, as quais foram substitudas por textos, por acreditarem que estes viabilizam tanto o processo de decodificao, identificao de palavras quanto o letramento propriamente dito, o terceiro aspecto demonstra que a mudana ocorreu quando comearam a planejar, de forma coletiva, vrios projetos didticos e sequncias didticas envolvendo os vrios gneros textuais levando em considerao aquilo que o educando j sabe para aprender o que ainda no sabe. Parte significativa dos docentes concordam que a formação continuada por eles frequentada alterou sua forma de atuao em sala de aula, entretanto, surgem outros questionamentos que apontam para a continuidade de pesquisa desta temtica.