999 resultados para Medicina Índia
Resumo:
A criao de ligas acadmicas por estudantes de Medicina tem ocorrido em todo o Brasil. Aceitas como atividades extracurriculares de extenso universitria, as ligas trazem tanto benefcios como riscos formao mdica. Assim, a abertura de ligas deveria ser racionalizada, visando ao aperfeioamento de suas atividades. Neste relato, descrevemos a normatizao adotada na Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp), contextualizando- a numa discusso sobre a importncia das ligas como atividades extracurriculares e os prejuzos que podem trazer formao mdica. A normatizao contm orientaes processuais e um conjunto de critrios para avaliao dos projetos de abertura de novas ligas. Os critrios avaliam a relevncia da proposta, os objetivos, o modelo de gesto planejado e a ideologia da formao. A utilizao destas diretrizes tem capacitado o desenvolvimento de projetos de novas ligas e desencadeado na escola o aprofundamento de reflexes sobre a funo de ligas acadmicas.
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Os mtodos ativos de aprendizagem necessitam de processos avaliativos igualmente coerentes com o novo perfil profissional. A Faculdade de Medicina de Marlia (Famema) vem utilizando o portflio reflexivo como instrumento de avaliao formativa no curso mdico. Este trabalho prope-se a analisar a percepo dos estudantes quanto ao seu uso. Trata-se de um estudo qualitativo cujos dados foram coletados pela tcnica de grupo focal, qual se seguiram os passos da tcnica de anlise de contedo na modalidade temtica. Definiram-se, ento, as categorias temticas: "O portflio enquanto espao que oportuniza reflexo sobre a prtica e a aprendizagem ativa"; "Um instrumento de avaliao pro cessual e dialgica"; "O imaginrio biomdico e a resistncia s mudanas permeando a construo do novo modelo" e "O reconhecimento da necessidade de mudanas". Pode-se considerar que o portflio reflexivo constitui um instrumento que contribui para a formao profissional, embora sua utilizao requeira constantes aproximaes e ajustes.
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A Relao Mdico-Paciente (RMP) vai alm do encontro situacional entre esses dois intrpretes, algo maior do que fazer perguntas e exames fsicos, receitar medicamentos e prescrever condutas. Estudos sugerem que a RMP mescla habilidades tcnicas e pessoais. Frente ao dissabor de atuaes mdicas homogeneizantes que ignoram a pessoalidade intrnseca de cada vivente, a empatia surge de forma prtica na RMP para promover grandes avanos diametralmente opostos a estas prticas. Empatia, no contexto mdico, remete sensibilizao do mdico pelas mudanas sentidas e refletidas, momento a momento, pelo paciente. Talvez a empatia encontre seu significado mais compreensvel na clebre frase de Ambroise Par: "curar ocasionalmente, aliviar frequentemente e consolar sempre". Considerando que a empatia pode enriquecer a prtica mdica, pode-se cogitar a possibilidade de ensinar a ser emp tico ou discutir a importncia da empatia sob a tica de docentes do curso de Medicina. Para isto, este artigo aborda, de maneira qualitativa, a empatia e sua importncia na RMP para a formao de novos mdicos numa universidade pblica e discute sua transmissibilidade.
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Os profissionais da rea de sade esto expostos a vrios tipos de riscos ocupacionais, sendo o de maior impacto o risco biolgico, devido ao contato direto com material orgnico potencialmente contaminado. A manuteno da situao vacinal atualizada uma das ferramentas que devem ser empregadas neste contexto, alm da adoo de medidas universais de biossegurana, sendo a educao fundamental neste processo. Avaliamos a situao vacinal e a percepo sobre risco biolgico dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF em estudo observacional transversal (n = 136 alunos). Oitenta e nove alunos (65,4%) referiram estar com o carto vacinal atualizado. Noventa e sete alunos (71,3%) receberam o esquema da hepatite B, e 99 (72,8%) o do ttano. Oitenta e seis 86 alunos (63,2%) declararam ter recebido orientao sobre imunizao durante o curso. Setenta e trs alunos (53,7%) j foram expostos a material potencialmente contaminado em suas atividades acadmicas, e 97 deles (71,3%) usam equipamentos de proteo individual (EPI) nestas. Identificamos falhas na imunizao (hepatite B e ttano), expondo os discentes a riscos desnecessrios. A orientao relativa imunizao se mostrou insuficiente. A significativa taxa de exposio a risco biolgico e o insatisfatrio uso de EPIs verificados demandam maior ateno, a fim de prevenir acidentes.
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O curso de Medicina incorpora a transversalidade das disciplinas da sade coletiva (Cincias Sociais e Humanas, Epidemiologia, Planejamento, Gesto e Avaliao dos Servios e Programas de Sade). Objetiva-se avaliar a formao do aluno de Medicina ante as disciplinas da sade coletiva, descrever a integrao das atividades desenvolvidas e analisar a importncia dessas disciplinas segundo os discentes. Este um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado na Universidade Estadual do Cear e em unidades de sade conveniadas ao curso de Medicina da Uece. A amostra comps-se por 129 alunos do curso de Medicina. Utilizou-se um questionrio com a maioria das questes fechadas. A anlise dos dados foi processada com o programa estatstico SPSS 16.0 para Windows, de forma descritiva e com medidas paramtricas, envolvendo mdia e desvio-padro. A maioria dos estudantes (67,1%) ressaltou a relevncia das disciplinas da sade coletiva no seu curso e as conceituou entre bastante importantes e muito importantes. Conclui-se que os estudantes consideram essencial a insero das disciplinas no curso. Segundo revelado, a sade coletiva percebida como uma ferramenta fundamental no seu processo de construo do conhecimento.
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INTRODUO: O mdico atualizado pode oferecer o melhor cuidado ao paciente e evitar consequncias negativas que a defasagem cientfica pode acarretar. OBJETIVOS: Identificar os meios de atualizao utilizados pelos psiquiatras brasileiros; avaliar seus conhecimentos sobre Medicina Baseada em Evidncias (MBE) e sua utilizao na educao permanente. MTODO: Estudo transversal realizado no XXIV Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Os participantes (n = 188) responderam um questionrio annimo autoaplicado, com 28 perguntas sobre caractersticas sociodemogrficas, fontes e periodicidade de atualizao, e conhecimentos sobre MBE. RESULTADOS: Para atualizao de conhecimentos, 98,3% utilizavam os congressos brasileiros; 97,9% as revistas nacionais; 93,9% os livros-texto; 89,9% as revistas das indstrias farmacuticas; 63,5% os consensos brasileiros; 63,3% a base de dados Medline; 56,7% as revistas internacionais; e 35% a Biblioteca Cochrane. Os fatores estatisticamente significativos associados com bom conhecimento sobre MBE foram estar graduados h menos de dez anos (p < 0,001), usar o Medline (p < 0,009) e a Biblioteca Cochrane (p < 0,03) como fonte de busca de literatura mdica. CONCLUSES: Os psiquiatras fazem pouco uso da melhor fonte de evidncia para educao mdica permanente e continuada, havendo, assim, menor benefcio aos pacientes na tomada de deciso clnica.
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As Feiras de Sade do curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima (UFRR) buscam informar e sensibilizar a comunidade quanto melhoria da qualidade de vida a partir da preveno, orientando para a mudana de hbitos de vida e diagnosticando precocemente as doenas a fim de trat-las e cur-las. Alm disso, a UFRR busca se aproximar da populao boa-vistense por meio desse trabalho de extenso universitria e da realizao de um servio de utilidade pblica de grande relevncia acadmica e comunitria. A diversidade das lies aprendidas, registradas como relatos de experincias ou como estudos, pelo conjunto de profissionais, gestores, pesquisadores e acadmicos constituiu um importante estmulo ao debate acerca dos limites e possibilidades do Programa Sade da Famlia e da interao do acadmico na comunidade.
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OBJETIVOS: Identificar as atitudes apresentadas por acadmicos de Medicina da UFJF/MG (2007) com relao a Riscos Ocupacionais (RO), Precaues Universais (PU) e Equipamentos de Proteo (EPI), bem como seus critrios para utiliz-los. MTODOS: Utilizou-se a amostragem aleatria estratificada, com reposio, sendo selecionados 204 alunos do quinto ao dcimo perodo do curso, dos quais 180 responderam. RESULTADOS: a) 66,11% relatam participarem de procedimentos com RO durante a graduao e 55,2% afirmaram no conhecerem as PU; b) o conhecimento acerca do uso de EPI foi adquirido por meio de aulas (53,8%); na prtica, por observao (37,2%); ou orientao de professores (28,8%); c) 79,4% dos alunos se consideram expostos aos vrus HIV/HBV; d) 10% declararam j terem sofrido acidente com risco biolgico durante a graduao; e) 13,89% no so vacinados contra o vrus da hepatite B. CONCLUSES: Parte considervel dos alunos de Medicina apresenta dficits de conhecimentos acerca de PU. Apesar da relevante cobertura vacinal para hepatite B, os estudantes no realizam procedimentos sorolgicos rotineiramente. As atividades prticas de ensino precocemente institudas parecem influenciar positivamente no conhecimento acerca das PU.
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O presente trabalho pretende: (i) identificar os motivos que conduzem os jovens a optar pelo curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (FMUAN); (ii) identificar como percebida a profisso mdica; (iii) determinar se existe influncia das caractersticas sociodemogrficas sobre os fatores identificados como determinantes que os orientam para a pretenso de ser mdico. O estudo contou com uma amostra de 1.815 candidatos (96,2%). Os dados recolhidos correspondem a uma amostra obtida por intermdio de inquritos de opinio. Os candidatos identificaram como principais razes de opo pelo curso de Medicina as seguintes: Altrusmo (mediana = 87,5); Vocao (mediana = 81,3); Influncia Familiar (mediana = 75,0); Prestgio Social (mediana = 75,0); Interesse Cientfico (mediana = 68,7); Pessoas na Famlia Exercendo a Profisso (mediana = 62,5); Mercado de Trabalho (mediana = 50,0). No consideraram como razes de opo pelo curso: Benefcio Econmico (mediana = 45,0), Sucesso (mediana = 43,8) e os Problemas de Sade na Famlia (mediana = 37,5). Podemos concluir que os candidatos ao curso de Medicina se distinguem pela dedicao aos outros e pelo compromisso com as pessoas, constituindo a Vocao e o Altrusmo as principais foras impulsionadoras da opo pelo curso.
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O objetivo deste trabalho mostrar o perfil socioeconmico do estudante de Medicina da UFES e conhecer suas opinies e expectativas sobre a formao mdica. Estudo transversal realizado em 2007 com 229 alunos do curso de Medicina. O questionrio utilizado foi autoaplicvel e annimo. Foram coletados dados socioeconmicos, informaes sobre o curso e o processo de ensino-aprendizagem. O estudo mostrou predomnio de mulheres (50,2%), brancos (68,6%), solteiros (98,7%), com renda familiar acima de R$ 3.000,00 (77,7%), vindos de escolas particulares (80,3%) e cujos pais possuem nvel superior completo (65%). Os estudantes escolheram a profisso por adequao aptido pessoal e vocacional (66,4%) e acreditam na realizao profissional e financeira (75,5%). Relatam sobrecarga de atividades (79%) e poucas horas para o lazer. Descrevem a relao professor-aluno centrada ou com predomnio no professor (68,2%) e 88,6% deles exercem pelo menos uma atividade extracurricular. Os resultados confirmam o elevado nvel socioeconmico e cultural dos estudantes de Medicina da UFES, os efeitos prejudiciais da carga curricular sobre as atividades de lazer destes estudantes e a influncia do modelo flexneriano no curso mdico.
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Relata-se a experincia do Grupo de Avaliao de Programa, institudo pelo curso de Medicina da UFSCar por este considerar a avaliao uma atividade permanente e constituinte do processo de ensino-aprendizagem. O grupo tem por finalidade acompanhar o processo de implementao do curso, tornando visveis avanos e dificuldades, visando promoo de aes para melhorar processos, produtos e resultados do currculo. Assim, a avaliao constitui um poderoso instrumento de gesto acadmica. Neste caso, a avaliao de programa composta prioritariamente pela avaliao sistemtica e sistematizada das unidades educacionais e do desempenho de professores e preceptores do curso. Todos os instrumentos aplicados aos estudantes, professores e preceptores so analisados pelo grupo, que produz relatrios de avaliao e, em alguns casos, pesquisas de avaliao que se ancoram na triangulao de mtodos.
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INTRODUO: Aps a Segunda Guerra Mundial, a indstria farmacutica (IF) consolidou-se como importante e lucrativa atividade econmica. Considerando que os prescritores so mdicos, a IF se vale de pesada campanha propagandstica e do oferecimento de vantagens, desde os primrdios da formao mdica. OBJETIVOS: Identificar percepes ticas em estudantes de Medicina no incio do curso, alm de comparar os distintos grupos que compem a amostra. CASUSTICA E MTODOS: Estudo transversal, descritivo, baseado na aplicao e anlise de questionrio sobre a relao entre mdicos e IF, respondidos por 94 segundanistas. Para anlise estatstica, utilizaram-se testes do tipo Wilcoxon e Exato de Fisher. A significncia foi de p = 0,5. RESULTADOS: As respostas foram semelhantes aos conceitos do Cdigo de tica Mdica (CEM) de 1988. Na comparao entre grupos relativamente ao item que declarava a necessidade de maior tempo de abordagem de temas ticos, verificou-se divergncia entre estudantes religiosos e aqueles sem religio declarada. DISCUSSO: A influncia das aes da IF era conhecida entre os alunos, ainda que ignorassem certos mecanismos de atuao desta e se tornassem vulnerveis propaganda em ambiente acadmico. CONCLUSO: As percepes ticas dos estudantes pesquisados foram, em geral, homogneas na amostra e esto em conformidade com o CEM. Reconheceram a necessidade de contnua discusso sobre o assunto
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil dos bolsistas de produtividade cientfica da rea de medicina no Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico. Foram analisados os currculos Lattes de todos os pesquisadores da rea de medicina no trinio 2005-2007. As variveis estudadas foram: gnero, categoria do bolsista, instituio de origem, tempo de concluso do doutorado, artigos nacionais e estrangeiros com o respectivo Qualis, publicao de livros e captulos, orientaes de iniciao cientfica, mestrado e doutorado, e os peridicos utilizados para publicao. Entre os pesquisadores, houve prevalncia do gnero masculino em relao ao feminino (1,94:1), com a maioria dos bolsistas na categoria 2 (51,4%), distribudos por 13 estados da federao, com predomnio de So Paulo e Rio de Janeiro. Do total, 97,1% dos bolsistas esto vinculados a universidades e 49,4% deles concluram o doutorado entre 6 e 15 anos. Na produo cientfica, verifica-se prevalncia de artigos internacionais Qualis A e C e nacional B. Quanto orientao, h prevalncia na formao de mestres, seguida de iniciao cientfica e doutores. Os peridicos que concentraram a maior parte das publicaes foram Brazilian Journal of Medical and Biological Research e Transplantation Proceedings. Estudos com metodologias similares podero ser importantes para melhor aferio da produo cientfica brasileira em outras reas do conhecimento, visto que existem poucos estudos nacionais sobre o perfil da produo cientfica gerada pelos bolsistas de produtividade cientfica do CNPq
Resumo:
Discute-se a necessidade de cuidar, no campo afetivo, das relaes estabelecidas entre mdicos e pacientes, o que depende de modelos de humanizao durante o ensino mdico. Em 2003, a Unifesp iniciou uma unidade curricular (UC) que props a Observao das Prticas Mdicas (OPM) aos primeiranistas do curso mdico. Aps a observao, seguia-se uma discusso das experincias de modo expositivo e reflexivo, com professores de diversas subreas. O objetivo do estudo foi avaliar a influncia imediata e ao longo do tempo desta UC sobre 30 graduandos de Medicina do primeiro ao terceiro ano (dez por ano), utilizando um questionrio de abordagem quantitativa (cinco questes de mltipla escolha) e qualitativa (trs questes abertas, categorizadas aps anlise e consenso dos dois autores). Concluiu-se que a UC permitiu a apresentao de prticas mdicas aos iniciantes, que tinham pouco contato com as mesmas. Ao longo dos anos, observou-se uma modificao na percepo dos alunos sobre a OPM: os alunos das primeiras sries valorizaram o acolhimento emocional, enquanto os de sries mais adiantadas, o conhecimento do seu campo de aprendizado e atuao futura
Resumo:
INTRODUO: Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais e as orientaes da Abem para ampliar a viso generalista da prtica mdica, a FCM-Unicamp renovou seu currculo ao implantar, no primeiro ano do curso de Medicina, a disciplina Aes de Sade Pblica, na qual os alunos devem identificar e atenuar um problema da regio mediante projetos de interveno nos Centros de Sade (CS). Foi desenvolvido um projeto com foco nos motivos e consequncias da presena de adolescentes grvidas nas redondezas do CS So Quirino em 2008. OBJETIVO: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de adolescentes e bebs. MTODOS: Selecionadas as adolescentes, aplicou-se um questionrio e formou-se um Grupo de Gestantes no CS. Oficinas com temas variados foram desenvolvidas. RESULTADOS: Alunos e funcionrios do CS trabalharam harmonicamente, o que viabilizou a sustentabilidade do trabalho nos anos seguintes. CONCLUSO: As adolescentes reconheceram a importncia dos cuidados com a gravidez, e os alunos tiveram contato precoce com as prticas do SUS