Médicos e indústria farmacêutica: percepções éticas de estudantes de medicina


Autoria(s): Peres,Gabriel; Job,José Roberto Pretel Pereira
Data(s)

01/12/2010

Resumo

INTRODUÇÃO: Após a Segunda Guerra Mundial, a indústria farmacêutica (IF) consolidou-se como importante e lucrativa atividade econômica. Considerando que os prescritores são médicos, a IF se vale de pesada campanha propagandística e do oferecimento de vantagens, desde os primórdios da formação médica. OBJETIVOS: Identificar percepções éticas em estudantes de Medicina no início do curso, além de comparar os distintos grupos que compõem a amostra. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, baseado na aplicação e análise de questionário sobre a relação entre médicos e IF, respondidos por 94 segundanistas. Para análise estatística, utilizaram-se testes do tipo Wilcoxon e Exato de Fisher. A significância foi de p = 0,5. RESULTADOS: As respostas foram semelhantes aos conceitos do Código de Ética Médica (CEM) de 1988. Na comparação entre grupos relativamente ao item que declarava a necessidade de maior tempo de abordagem de temas éticos, verificou-se divergência entre estudantes religiosos e aqueles sem religião declarada. DISCUSSÃO: A influência das ações da IF era conhecida entre os alunos, ainda que ignorassem certos mecanismos de atuação desta e se tornassem vulneráveis à propaganda em ambiente acadêmico. CONCLUSÃO: As percepções éticas dos estudantes pesquisados foram, em geral, homogêneas na amostra e estão em conformidade com o CEM. Reconheceram a necessidade de contínua discussão sobre o assunto

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022010000400006

Idioma(s)

pt

Publicador

Associação Brasileira de Educação Médica

Fonte

Revista Brasileira de Educação Médica v.34 n.4 2010

Palavras-Chave #Educação Médica #Ética Médica #Indústria Farmacêutica #Estudantes de Medicina
Tipo

journal article