474 resultados para Masculinidade hegemónica
Resumo:
Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)
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Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)
Resumo:
Essa pesquisa estabelece uma relação entre gênero, religião e modernidade, demonstrando quais as implicações deste fenômeno para a religiosidade contemporânea. Nosso objetivo principal é o de compreender o fenômeno do trânsito religioso de homens no contexto da Universidade Metodista de São Paulo, para isso a pesquisa está desdobrada em três momentos: na compreensão das principais características da modernidade e sua influência na constituição da religiosidade dos sujeitos; na análise da representação social da masculinidade e seu processo de constituição das identidades de gênero; e na verificação da ocorrência do trânsito religioso entre homens e mulheres por intermédio da pesquisa quantitativa, e as principais motivações sócio-religiosas para a ocorrência deste fenômeno entre os homens
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Essa pesquisa estabelece uma relação entre gênero, religião e modernidade, demonstrando quais as implicações deste fenômeno para a religiosidade contemporânea. Nosso objetivo principal é o de compreender o fenômeno do trânsito religioso de homens no contexto da Universidade Metodista de São Paulo, para isso a pesquisa está desdobrada em três momentos: na compreensão das principais características da modernidade e sua influência na constituição da religiosidade dos sujeitos; na análise da representação social da masculinidade e seu processo de constituição das identidades de gênero; e na verificação da ocorrência do trânsito religioso entre homens e mulheres por intermédio da pesquisa quantitativa, e as principais motivações sócio-religiosas para a ocorrência deste fenômeno entre os homens
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A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.
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En Elias se puede encontrar un significativo precedente de la sociología histórica. Desde esta perspectiva, el artículo se centra en el triple problema de la historia en su obra: la crítica de la historiografía tradicional; la crítica de la sociología hegemónica ahistórica; la indagación sobre el desarrollo de la historia como proceso no intencional. Se concluye mostrando la triple estrategia (analítica, narrativa y retórica) de Elias para dar cuenta de este último problema.
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Introdução: A violência doméstica contra as mulheres apresenta-se, na atualidade, como relevante questão social e problema de saúde pública que afeta a maioria dos países. Portanto, não está mais restrita a países considerados do terceiro mundo e tende a ampliarse e a se generalizar. Em Moçambique pouco se investigou sobre a importância e papel das Delegacias de Mulheres no processo de implementação da Lei 29/2009 sobre Violência Doméstica contra a Mulher. Objetivo: Conhecer como profissionais de Delegacias de Mulheres acolhem e encaminham aos Tribunais os casos de violência doméstica; como interpretam o texto da lei, seu alcance, limitação e desafios na defesa dos direitos das mulheres vivendo em situação de violência na cidade de Maputo. Metodologia: Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas com 21 profissionais, operadores de Delegacias da cidade de Maputo Moçambique, que autorizaram a entrevista, segundo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e Discussão: Os entrevistados apresentaram, em seus relatos, grande identificação com o tipo de trabalho exercido, considerando as Delegacias como espaços significativos para o reconhecimento da cidadania das mulheres, assim como um campo de atuação políticojurídica em defesa dos direitos das mesmas via atuação na implementação da Lei 29/2009. Reconhecem a relevância da Lei, tendo em vista a significativa expressão da violência como prática naturalizada, na sociedade moçambicana, pela cristalização de valores tradicionais do poder masculino sobre as mulheres, secundados por diferentes práticas culturais. Tais entrevistados Identificam alcances, mas igualmente limites no processo de implementação da mesma, destacando a importância de sua maior divulgação em todas as regiões do país, quer urbanas, sobretudo nas periferias, assim como zonas rurais. Destacam, igualmente, a necessidade de maior capacitação dos próprios agentes do setor jurídico, considerando a multiplicidade de aspectos envolvidos na prática cotidiana dos serviços, notadamente nas delegacias, em relação à aplicação e ampliação do alcance da Lei. Considerações Finais: As tradicionais práticas culturais vigentes na sociedade moçambicana apresentaram-se como aspecto limitante para a implementação da Lei, assim como a remissão das penas, prevista na Lei, que, impossibilita a punição do agressor, em termos de detenção, uma vez que substitui a mesma por prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestabásica e/ou multas, tendo em vista, sobretudo, sua estreita relação com o artigo 37 sobre a salvaguarda da família. Diante disso, foram sugeridas, para maior alcance e efetividade na aplicação da Lei, modalidades como o trabalho reflexivo com grupos de homens, com o objetivo de desconstrução dos tradicionais valores sobre masculinidade vigentes nas relações entre homens e mulheres nessa sociedade, que mantém tanto a desigualdade quanto a iniquidade de gênero, pela permanência de tradicionais valores culturais, a exemplo do lobolo e da poligamia
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Cada período de la historia tiene sus hechos y acontecimientos relevantes que marcan el devenir de los países. Los protagonistas de estas etapas son artífices de grandes cambios en la vida de millones de personas, así como en el modo en el que el mundo se relaciona. En el tiempo presente que vivimos, China es, sin lugar a dudas, uno de los grandes referentes en la historia del s.XXI, como líder del comercio mundial, máximo inversor internacional y uno de los nuevos agentes en la gobernanza global. Los cambios que se han venido produciendo durante los últimos años en la economía china han impulsado al gigante asiático hasta la segunda posición en la clasificación de potencias mundiales, vigilando de cerca a la que hasta el momento ha sido durante décadas la gran hegemónica superpotencia mundial, Estados Unidos. Para alcanzar esta posición, los cambios en la estructura interna del país asiático han sido cuanto menos cuantiosos, y han estado en todo momento alentados por la férrea voluntad de sus máximos dirigentes políticos por posicionar a la RP China en el lugar del mundo que ellos consideran que siempre ha merecido el país como potencia. En el nuevo orden económico mundial, y de mantenerse las previsiones de crecimiento registradas durante las últimas décadas, en breve presenciaremos el hecho histórico de que el país asiático más poblado del mundo, China, con una población superior a los 1.300 millones de habitantes, y gobernado por el Partido Comunista, se convierta en la primera potencia mundial. Este evento supondrá un cambio en las palancas del liderazgo global en el marco de las relaciones internacionales al que será preciso que el resto de países desarrollados se acomoden y adapten en consecuencia...
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Con anterioridad a la década de 1980, la literatura especializada en análisis y gestión del riesgo estaba dominada por la llamada visión tecnocrática o dominante. Esta visión establecía que los desastres naturales eran sucesos físicos extremos, producidos por una naturaleza caprichosa, externos a lo social y que requerían soluciones tecnológicas y de gestión por parte de expertos. Este artículo se centra en desarrollar una nueva explicación para entender la persistencia hegemónica de la visión tecnocrática basada en el concepto de incuestionabilidad del riesgo. Esta propuesta conceptual hace referencia a la incapacidad y desidia de los expertos, científicos y tomadores de decisiones en general (claimmakers) de identificar y actuar sobre las causas profundas de la producción del riesgo ya que ello conllevaría a cuestionar los imperativos normativos, las necesidades de las elites y los estilos de vida del actual sistema socioeconómico globalizado.
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Los estudios sobre la vulnerabilidad social han ampliado la gestión de los riesgos naturales tradicionalmente direccionada a la amenaza natural y soluciones tecnológicas. Sin embargo la visión dominante se mantiene hegemónica sin un análisis adecuado de las causas que originan vulnerabilidad social. Este artículo propone un nuevo argumento, organizado en torno al concepto de la incuestionabilidad del riesgo, entendido como la incapacidad cultural y política de objetar el modelo socioeconómico imperante en donde residen las causas de fondo productoras de riesgo. Para concretar el concepto, a modo de ejemplo, se analizan el Plan de Actuación Municipal frente al Riesgo Sísmico de la ciudad de Torrevieja.
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A investigação teórica e prática realizada explora uma vertente da arte pública, centrada no design participativo, que é sustentada por uma visão integrada do lugar, o qual é entendido, enquanto interacção entre diversos factores humanos, biofísicos, geográficos, económicos, políticos, sociais, culturais, históricos e ecológicos, que caracterizam e determinam, em boa parte, a vida desse mesmo lugar. Esta visão centra-se numa especificidade do lugar, designadamente, na relação entre as actividades laborais e os recursos naturais locais que se expressam no território e, consequentemente, na paisagem. Partindo da crítica literária e da experiência da autora, a metodologia utilizada é de base experimental centrando-se no desenvolvimento projectual – Interacções Artísticas com Cacela Velha. A prática artística investigada e, em particular, os métodos usados neste projecto, são de carácter aberto, envolvendo as pessoas locais na sua realização, através duma abordagem empática de design de interacção. Esta abordagem é construída na vulnerabilidade intersubjectiva, baseando-se no paradigma de ouvir e de dialogar. Os projectos artísticos materializam-se em lugares periféricos, os quais se caracterizam pela evidência de relações entre a subsistência directa da sua população e os recursos naturais locais. Daí, estas populações serem marginalizadas pela lógica da globalização hegemónica. A prática artística desenvolvida, cruzada com o design participativo, pretende expandir a ideia de lugar, para os artistas e designers, filtrada através das lentes do trabalho manual, como uma relação de subsistência corporal entre as pessoas e a terra ou o mar. O objectivo desta investigação activa visa analisar, testar e interpretar as evidências sobre a importância que o lugar, entendido nas suas múltiplas dimensões, pode ter na concepção e materialização de intervenções artísticas que trabalhem com e para as populações ou comunidades locais, ou seja, numa óptica de design de interacção participativo. Neste momento, já se encontra testada e avaliada a receptividade da população participante relativamente às características metodológicas do projecto realizado. Espera-se que os resultados desta investigação venham a confirmar que a adopção de uma perspectiva integrada do lugar que relacione as actividades laborais e as populações locais, através da interacção entre o artista e a comunidade, no âmbito do design participativo, promova a partilha de conhecimentos e vivências, criando as condições para a realização de uma forma de arte “pública” que integra os saberes de todos os agentes envolvidos.
Resumo:
La universidad está siendo transformada a partir de tendencias globales, como la internacionalización de la educación superior, modificando las culturas académicas de las universidades y de los académicos; procesos que nos llevan a reflexionar sobre las nuevas configuraciones de la universidad internacionalizada. Con esta categoría se enfatiza el doble aspecto que conlleva dicha internacionalización: por un lado, remite a las nuevas y beneficiosas oportunidades para el relacionamiento entre académicos y el avance del conocimiento; pero, por el otro, se conjugan tendencias de mercantilización de la educación y privatización del conocimiento. A partir de lo anterior, este trabajo analiza la tensión inherente al concepto de internacionalización de la universidad entre el carácter público de la educación y la contratara de la mercantilización, generada en el nivel global y con expresión en el ámbito de América Latina y el Caribe. En este sentido, se prestará especial atención a las respuestas que están ensayando las universidades para hacer frente a un escenario complejo de globalización neoliberal hegemónica, incorporando en el análisis la construcción de un discurso, también hegemónico, en torno a la internacionalización
Resumo:
El cine como manifestación cultural propone un modo de aproximación a la realidad con un lenguaje específico y una lógica propia, estableciendo comunidades de sentido en permanente lucha. Es decir, la narrativa cinematográfica desde una determinada cosmovisión (hegemónica o contra-hegemónica) contribuye en la disputa social por el sentido proclive a la naturalización o cuestionamiento de los valores sociales. El análisis de films -tomando al film como una determinada construcción de las experiencias sociales- permite indagar los valores socio-culturales y sus transformaciones históricas. El género -entendido como una tecnología en la cual confluyen necesidades, experiencias, derechos y obligaciones tanto de varones como de mujeres, según los roles asignados y las expectativas sociales naturalizados- también se expresa en la narrativa cinematográfica. Por lo tanto, el objetivo principal del presente trabajo consiste en reflexionar en torno a los vínculos entre cine, género y sociedad como forma de enriquecer la investigación social, y en especial aportar al desarrollo de los estudios de género
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La universidad está siendo transformada a partir de tendencias globales, como la internacionalización de la educación superior, modificando las culturas académicas de las universidades y de los académicos; procesos que nos llevan a reflexionar sobre las nuevas configuraciones de la universidad internacionalizada. Con esta categoría se enfatiza el doble aspecto que conlleva dicha internacionalización: por un lado, remite a las nuevas y beneficiosas oportunidades para el relacionamiento entre académicos y el avance del conocimiento; pero, por el otro, se conjugan tendencias de mercantilización de la educación y privatización del conocimiento. A partir de lo anterior, este trabajo analiza la tensión inherente al concepto de internacionalización de la universidad entre el carácter público de la educación y la contratara de la mercantilización, generada en el nivel global y con expresión en el ámbito de América Latina y el Caribe. En este sentido, se prestará especial atención a las respuestas que están ensayando las universidades para hacer frente a un escenario complejo de globalización neoliberal hegemónica, incorporando en el análisis la construcción de un discurso, también hegemónico, en torno a la internacionalización
Resumo:
El cine como manifestación cultural propone un modo de aproximación a la realidad con un lenguaje específico y una lógica propia, estableciendo comunidades de sentido en permanente lucha. Es decir, la narrativa cinematográfica desde una determinada cosmovisión (hegemónica o contra-hegemónica) contribuye en la disputa social por el sentido proclive a la naturalización o cuestionamiento de los valores sociales. El análisis de films -tomando al film como una determinada construcción de las experiencias sociales- permite indagar los valores socio-culturales y sus transformaciones históricas. El género -entendido como una tecnología en la cual confluyen necesidades, experiencias, derechos y obligaciones tanto de varones como de mujeres, según los roles asignados y las expectativas sociales naturalizados- también se expresa en la narrativa cinematográfica. Por lo tanto, el objetivo principal del presente trabajo consiste en reflexionar en torno a los vínculos entre cine, género y sociedad como forma de enriquecer la investigación social, y en especial aportar al desarrollo de los estudios de género