1000 resultados para Hipertensão Tratamento alternativo - Teses
Resumo:
Enquadramento: A gesto da doena, designadamente da hipertensão arterial (HTA) atravs do apoio auto-gesto, aconselhamento motivacional, acesso informao resultam em maior adeso teraputica. Objetivos: Identificar os fatores que determinam a adeso ao tratamento na pessoa com HTA numa amostra comunitria. Metodologia: Estudo transversal, descritivo-correlacional, com amostra de 235 hipertensos (63,8% do gnero feminino), idade mdia 75 8,14 anos, 62,6% casados e a maioria com o 1. ciclo de escolaridade. Recorremos ao questionrio com variveis sociodemogrficas, dietticas, clnicas, motivacionais, relacionadas com os profissionais e servios de sade, Escala de Apgar Familiar, Questionrio de Dependncia Alcolica, Questionrio Internacional de Atividade Fsica, Questionrio de Determinao da Sade Nutricional, Escala de Autocuidado com a Hipertensão, Questionrio de Crenas Sobre a Doena, Escala de Crenas Acerca dos Medicamentos, Escala de Satisfao dos Utentes com os Cuidados de Enfermagem na Unidade Mvel de Sade, Questionrio abreviado da Perceo do Cliente sobre o Ambiente Teraputico, Questionrio de Autorregulao, Escala de Competncia Percebida e Escala de Medida de Adeso aos Tratamentos para colheita de dados. Resultados: A presso arterial estava controlada em 34,5% da amostra, 28,2% homens e 38% mulheres. A MAT revelou um mnimo de 3,86 e um mximo de 6 com uma mdia de 5,660,49. As variveis preditoras da adeso foram: controlo pessoal (p=0,005), identidade (p=0,000), ambiente teraputico (p=0,001), alimentao geral (p=0,041), atividade fsica (p=0,007) e toma de medicamentos (p=0,000). Concluses: Compreender os fatores envolvidos na gesto do tratamento permite perceber como podem os enfermeiros contribuir para melhorar a adeso ao regime teraputico. Palavras-chave: Hipertensão arterial, gesto da doena crnica, adeso ao tratamento e adultos.
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Contexto: A Hipertensão Arterial (HTA) uma das principais causas de morte a nvel mundial sendo urgente intervir nos seus fatores de risco como forma de preveno e tratamento. A associao entre a ingesto de caf e a HTA tem feito com que os profissionais de sade o desaconselhem. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo do caf na Presso Arterial (PA) sistlica e diastlica em pessoas adultas e idosas com HTA. Mtodos: Foi realizada uma reviso sistemtica da literatura com metanlise que obedeceu aos princpios propostos pelo Cochrane Handbook. A anlise crtica, a extrao e a sntese dos dados foi efetuada por dois investigadores isoladamente, a metanlise foi realizada com recurso ao software RevMan 5.3.5. Resultados: Foram includos trs Ensaios Clnicos Randomizados (RCT) e dois estudos de coorte abrangendo 264 e 1919 indivduos respetivamente. Os resultados da metanlise, que incluiu os RCT, indicam que a ingesto de caf com Hidroxihidroquinona (HHQ) reduzida apresenta um efeito benfico na PA sistlica (MD= -2.60; 95% Cl=-4.81, -0.39; p=0.02) e na PA diastlica (MD= -1.30; 95% Cl=-1.67, -0.93; p<0.01). Os restantes estudos demonstram que na populao adulta com HTA o consumo de caf no interfere com a PA, contudo o consumo de caf superior a trs chvenas por dia est associado ao risco de HTA. Nos indivduos idosos com HTA a ingesto de caf superior a trs chvenas aumenta a PA e a possibilidade de PA descontrolada. Concluses: Nos indivduos com HTA desaconselhado um consumo de caf superior a trs chvenas por dia. A ingesto de caf com HHQ reduzida aconselhada. Descritores: Caf; Cafena; Hipertensão; Presso Arterial.
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Uma vez que a Hipertensão Arterial (HTA) constitui um dos mais preocupantes problemas de sade pblica pretendeu-se determinar a prevalncia da HTA, caracterizar a doena, o tratamento e fatores de risco associados. A recolha de dados envolveu a aplicao de um questionrio e a medio da presso arterial a utentes de duas farmcias comunitrias. A prevalncia de HTA foi de 34,4% e ocorre principalmente nas faixas etrias mais elevadas. Uma quantidade considervel de hipertensos tem os valores de presso arterial no controlados, 24,8% dos utentes hipertensos no tomam medicao e apresentam fatores de risco pessoais de HTA.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Os produtos obtidos da fermentao de pescados marinhos frescos registrados como fertilizantes orgnicos so ricos em nutrientes, possuem em sua composio quitina e quitosana, podendo-se constituir em um produto alternativo adequado para o controle de fitopatgenos. O objetivo deste trabalho foi estudar o potencial de um hidrolisado de peixe em controlar o odio em abobrinha, F. oxysporum f. sp. lycopersici raa 3 em tomate e Pythium spp. em pepino. Nesse sentido, um fertilizante orgnico obtido da fermentao de resduos de pescados marinhos frescos foi pulverizado semanalmente nas plantas de abobrinha, com o auxlio de um compressor de pintura 10 1b/pol2 m a 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10% (v/v) para o controle do odio. Este mesmo fertilizante foi incorporado ao substrato nas concentraes de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% (por volume de gua necessria para atingir a capacidade de campo), em experimento realizado dentro e fora de casa de vegetao. Outros experimentos realizados avaliaram a eficincia do hidrolisado de peixe no controle do tombamento causado por Pythium spp., em pepino e a murcha-de-fusrio causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raa 3, em tomate. Os experimentos foram realizados em casa de vegetao e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dez repeties por tratamento. Para o pepino, foi utilizada a tcnica de estimular a populao original do solo com aveia. Assim, o hidrolisado de peixe foi incorporado ao solo dez dias aps a mistura com aveia, em concentraes de 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100% do volume de gua, para atingir a capacidade de campo do solo e com incubao aberta e fechada. Aps dez dias de incubao, 200 ml da mistura foram adicionados ao colo das plantas de pepino no estdio de 2 folhas verdadeiras. A avaliao foi realizada aps cinco dias, determinando-se o nmero de plntulas tombadas. O hidrolisado de peixe, tanto pulverizado na folhas quanto incorporado no substrato, no controlou o odio da abobrinha. Por outro lado, pode ser observado o efeito do hidrolisado de peixe no desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento de Trichoderma no substrato. A partir da concentrao de 30%, no houve tombamento de plantas. Por outro lado, o tombamento foi de 100% para os tratamentos com 0 e 5% do fertilizante. Para o experimento do Fusarium, foram utilizados trs isolados da raa 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (isolados 145, 146 e 149). Aps a infestao, o substrato foi incubado por quinze dias com o hidrolisado de peixe e foi incorporado ao substrato nas seguintes concentraes: 0%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% volume de gua necessria para atingir a capacidade de campo. Uma muda de tomate cultivar Santa Clara suscetvel raa 3 com 30 dias de idade, foi transferida para cada vaso. A severidade da doena foi avaliada aps 40 dias, por meio de escala de notas para escurecimento vascular e sintomas externos. De modo geral, todas as doses do hidrolisado de peixe reduziram, significativamente, a severidade da doena.
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Introduo: As doenas cardiovasculares so a principal cauda de mortalidade em Portugal e na maioria dos pases desenvolvidos. Uma reflexo sobre esta temtica entra em acordo com a perspetiva de Ski et al. (2011); Shirato e Swan (2010) e Fogel e Wood (2008), em que estudo das doenas cardiovasculares durante muito tempo, foi mais direcionado para o homem, pelo que a investigao no gnero feminino se revela recente e ainda com algumas fragilidades. De acordo com WHO (2011), h evidncias de que a mesma subdetectada em mulheres e que h atrasos no diagnstico e tratamento invasivo em relao aos homens. Neste domnio, imprescindvel um olhar mais atento e com uma perspetiva mais complexa sobre a mulher. A reforar a pertinncia de um estudo sobre a mulher neste domnio, Ferreira (2012), num estudo sobre a evoluo temporal dos fatores de risco cardiovascular na populao portuguesa, revela a presena de desigualdades de gnero, evidenciando que a mulher representa uma tendncia crescente para a sua prevalncia. Por sua vez, WHO (2013) evidencia um dos principais fatores de risco para a doena cardiovascular a hipertensão, que assume um lugar de destaque, uma vez que j afeta um bilho de pessoas em todo o mundo, sendo mesmo considerada como um assassino invisvel e silencioso que raramente causa sintomas. Objetivos Conhecer e analisar o risco a curto prazo de Hipertensão Arterial das mulheres para 1, 2 e 4 anos; Analisar fatores sociodemogrficos e correlacion-los com o risco de com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Analisar os hbitos alimentares, perfil antropomtrico e somatotipo das mulheres e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Comparar o risco de hipertensão arterial na mulher da regio centro entre o meio rural e urbano. Analisar o nvel de conhecimento sobre a hipertensão arterial e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Metodologia Estudo quantitativo, exploratrio e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. A amostra constituda por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na regio centro. Instrumento de recolha de dados: Caracterizao sociodemogrfica; avaliao antropomtrica (inclui 17 medies divididas em cinco categorias: medidas bsicas (peso e altura), pregas cutneas, permetros, larguras e dimetros, o registo destas avaliaes, permite a aplicao de diferentes equaes que determinam, entre outros, a composio corporal e o somatotipo); clculo do risco de HTA; escala de hbitos alimentares e teste de batalha. O tratamento estatstico foi realizado informaticamente com o programa de SPSS (Statistical Package for the Social Science) verso 2.0. O tamanho da amostra foi efetuada atravs do clculo da OpenEpi, que um programa gratuito e de cdigo aberto para estatsticas epidemiolgicas para a Sade Pblica, encontrando-se acessvel no site: http://www.openepi.com/v37/Menu/OE_Menu.htm. Foi utilizada a verso 3.01, atualizada em 6/04/2013. De acordo com dados do INE, na regio centro residem 767583 mulheres entre os grupos etrios 20-69 anos de idade, no ano de 2012 (ltimo ano com dados publicados). Assim, o tamanho da amostra com um intervalo de confiana de 95%, no pode ser inferior a 384 mulheres. Procedimentos ticos: Comisso tica da ESEnfC; Consentimento informado e esclarecido a todas as participantes e s instituies/locais de recolha de informao. Resultados: A amostra constituda por 406 mulheres residentes na regio centro, que apresentam uma idade mnima de 20 anos e mxima de 69, mdia de 42,3 anos. Nvel de escolaridade, das 406 mulheres da amostra,15,8 % possuem o 1 ciclo, 12,6% o 2 ciclo, 17,2% 3 ciclo, 34,2%, o nvel secundrio, 1,7% Bacharelato,15,3% Licenciatura, 2,5% Mestrado e 0,7 % Doutoramento. Maioritariamente so casadas (57,9%), seguidamente solteiras (20,4%), divorciadas (10,8%), em unio de facto (5,7 %) e, por fim, vivas (5,2%), sendo que 200 mulheres residem em meio rural e 206 mulheres em meio urbano. Nas classes de ndice de Massa Corporal (IMC), verifica-se que 1,7 % das mulheres tm baixo peso, 42,4 % apresentam peso normal, 35,5 % tm sobrepeso, 13,3 % Obesidade grau I, 5,9% Obesidade grau II e 1,2% Obesidade grau III. Assim 55,9% das mulheres apresentam elevado IMC, o que revela peso superior ao normal, sendo que 50,5% tendem a ser endomorfas, 45,5 % mesomorfas e apenas 3% tendem a ser ectomorfas. 43,6% das mulheres da regio centro apresentam Tenso Arterial(TA) tima, 30,3 % TA dentro de parmetros normais, 13,79% com a classificao Normal Alta, 9,61% HTA nvel I, 2,27% % HTA nvel II e 0,5 % HTA nvel III. 45,81% no tm Ascendentes diretos com HTA, 39,41% um e 14,78% dois ascendentes diretos com HTA. De uma forma mais pormenorizada, observmos que na realidade mais de metade da amostra, nomeadamente 54,14 % das mulheres apresenta um ou dois ascendentes diretos com HTA. Relativamente ao risco de desenvolver HTA a 1 ano, constata-se que 88,2 % das mulheres apresenta de 0 - 25 % de risco, e contrariamente, apenas 4,9 % apresentam de 75- 100% de risco. Contudo, no que refere ao risco de desenvolver HTA em 4 anos; 66,5 % das mulheres apresentam de 0- 25% de risco e 11,6% apresentam de 75-100% de risco. Analisaram-se as respostas do teste de Batalha - conhecimento sobre a doena, verifica-se que apenas 49,5 % da totalidade da amostra responderam acertadamente s trs questes, pelo que podemos inferir que nvel de conhecimento sobre a HTA baixo. 37,4% respondeu acertadamente a duas questes, 10,6% a uma questo, e apenas 2,5% no conseguiu cumprir o teste, apresentando zero respostas certas. Os resultados relativos aos hbitos alimentares das mulheres da regio centro, de acordo a aplicao da Escala de hbitos alimentares, podemos verificar que a mdia foi 97,57, sendo de salientar que o valor da escala mais baixo encontrado foi de 58 e mximo 140. Importa ainda evidenciar que nenhuma mulher atingiu o score mximo. Considera-se que quanto mais elevada for a pontuao mdia de todos os itens, mais adequados sero os hbitos alimentares. Nesta conformidade, e considerando que a escala tem valores entre o e 180, podemos inferir que as mulheres constituintes da amostra apresentam hbitos alimentares so pouco satisfatrios. Discusso / Concluses A realizao desta investigao permitiu-nos concluir que as mulheres da regio centro de Portugal apresentam um significativo risco de desenvolver Hipertensão Arterial a 1, 2 e 4 anos, existindo um conjunto de fatores que influencia positiva ou negativamente este resultado. Deste modo, constatamos que as mulheres com mais idade, vivas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, so as que apresentam maior risco de Desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Contrariamente, as mulheres com peso normal ou baixo peso, de composio corporal com tendncia a ser mais ectomorfa e com TA ptima ou normal, revelaram baixo risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Apesar de os hbitos alimentares serem pouco satisfatrios, no se verificou evidncia estatsticas de que os mesmos influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Verificamos na anlise inferencial que, a idade, escolaridade, o emprego, o IMC e a Classificao de Tenso Arterial so os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Nesta acepo, conclumos que este estudo um excelente contributo para a efetividade de estratgias de preveno, desde o planeamento at fase de implementao, na medida em que permite identificar fatores preditivos e definir grupos de risco para o desenvolvimento HTA. Consideramos por isso que os nossos resultados so satisfatrios e coadjuvantes com as metas lanadas pela WHO (2013), para atingir at 2025 nomeadamente: reduo de 25% nas taxas de mortalidade global por doenas cardiovasculares e reduo de 25% na prevalncia de presso arterial elevada na populao. Conclumos assim, semelhana da opinio de Marques e Serra (2012) que urgente e necessrio identificar subgrupos de risco e aplicar scores de risco para melhor deciso das necessidades de interveno. Por outro lado, identificar e compreender quais os fatores de risco que influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos, com certeza uma mais-valia para as etapas de preveno e reduo da incidncia de HTA.
Resumo:
Este estudo teve como finalidade investigar a relao entre alguns factores psicossociais e a adeso teraputica, utilizando como variveis preditoras, as representaes de doena, a ansiedade e depresso as previses de suporte social, e a espiritualidade e como variveis de resultado, a adeso ao regime teraputico, atravs da avaliao da adeso medicao. Pretendeu-se testar quatro hipteses: (1) Prev-se que as representaes de depresso nas suas dimenses da consequncias, durao e controlo pessoal e de tratamento, identidade, preocupao, emoes e compreenso da doena sejam preditores significativos da adeso ao tratamento medicamentoso; (2) Prev-se que os nveis de ansiedade e depresso dos doentes depressivos estaro significativa e negativamente correlacionados com os nveis de adeso ao tratamento medicamentoso; (3) Prev-se que os nveis de suporte social percebido estaro significativa e positivamente correlacionados com os nveis de adeso ao tratamento medicamentoso e (4) Prev-se que os nveis de espiritualidade se encontrem significativa e positivamente correlacionados com os nveis de adeso ao tratamento medicamentoso. Tratou-se de um estudo transversal, com desenho correlacionai e foi desenvolvido num Hospital da Regio do Alentejo, mais especificamente, num Departamento de Psiquiatria a sade Mental, com uma amostra no aleatria de 15 pacientes com o diagnstico de Depresso. Os resultados confirmaram parcialmente a primeira hiptese, sendo as representaes de doena, nas suas dimenses controlo pessoal, controlo do tratamento e emoes preditores significativos da adeso (mais especificamente das alteraes das doses da medicao). A segunda hiptese tambm foi confirmada parcialmente, sendo a depresso preditora da adeso (tanto na dimenso do esquecimento, quanto na alterao das doses da medicao). A terceira hiptese foi, tambm, parcialmente confirmada sendo a aliana fivel preditora significativa da adeso (na dimenso do esquecimento da toma da medicao). Por ltimo, a quarta hiptese foi igualmente confirmada parcialmente sendo a esperana/optimismo preditora significativa da adeso (tanto na dimenso do esquecimento, quanto na alterao das doses da medicao). Nas anlises exploratrias verificou-se a influncia da varivel scio demogrfico sexo nas representaes cognitivas e tambm na depresso. A "idade" tambm demonstrou algum efeito nas alteraes medicao e nas provises sociais. O "estado civil" mostrou efeito no aconselhamento e na oportunidade de prestao de valores. As variveis clnicas tambm mostraram ter influncia. O "tempo de doena" mostrou efeito significativo nas representaes emocionais, nas crenas, esperana/optimismo e no esquecimento da medicao. A "durao do tratamento com medicao" mostrou efeito na compreenso da doena e no esquecimento da medicao. Por fim, so apresentadas algumas implicaes da depresso, bem como algumas sugestes para estudos futuros. /ABSTRACT: This study aimed to investigate the relationship between some psychosocial factors and the adherence, using as predictor variables, the representations of illness, the anxiety and depression, the social support predictions, and spirituality, and as outcome variables, adherence to treatment regimen, through the assessment of medication adherence. lt was intended to test four hypotheses: (1) lt is expected that the depression representations in its dimensions of consequences, duration and personal control and treatment, identity, concern, emotions and disease understanding are significant predictors of adherence to therapy; (2) lt is expected that anxiety and depression levels in depressed patients are significantly and negatively correlated with the levels of adherence to therapy; (3) lt is expected that the levels of perceived social support are significantly and positively correlated with the levels of adherence to drug treatment and (4) lt is expected that the levels of spirituality are significantly and positively correlated with levels of adherence to therapy. This was a cross-sectional study with correlational design and was developed in one Hospital of the Alentejo Region, more specifically, in a Department of Psychiatry and Mental Health, with a nonrandom sample of 15 patients diagnosed with depression. The results partially confirmed the first hypothesis, being the representations of disease, in its dimensions of personal control, treatment control and emotions, significant predictors of adherence (more specifically, of the changes in the doses of medication). The second hypothesis was also partially confirmed, with depression being a predictor of adherence {both in the extent of oblivion and in the changes of medication doses). The third hypothesis was also partially confirmed, being the trustable alliance a quite significantly reliable predictor of adherence {in the dimension of the medication oblivion). Finally, the fourth hypothesis was equally partially confirmed, being the hope/optimism significant predictor of adherence (both in the extent of oblivion and in changing doses of medication). ln exploratory analyzes, it was verified the influence of socio-demographic variable "sex" in the cognitive representations and also in depression. The "age" also had some effect on changes to medication and social provisions. The "marital status" had effect in the counseling and in the opportunity to provide values. The clinical variables also proved to have influence. "Time sickness" had a significant effect on emotional representations, beliefs, hope/optimism and medication oblivion. The "treatment duration with medication" had effect in the disease understanding and the medication oblivion. Finally, are presented some implications of depression as well as some suggestions for future studies.
Resumo:
O objeto comea explicando que a Hipertensão Arterial (HA) pode ser visualizada como um sinal, como um fator de risco para a doena cardiovascular aterosclertica ou como uma doena. Apresenta perguntas e respostas sobre o tema, lembrando o que , como medi-la, e os dois tipos a essencial, tambm chamada de primria ou idioptica, e a secundria. Enfatiza que fatores de risco necessitam ser investigados e avaliados com maior cuidado a fim de promover atitudes de ateno sade com efetividade. Lembra que o excesso de peso e, especialmente, a obesidade abdominal, destacam-se como fatores importantes no desenvolvimento e que, por isso, o ndice de Massa Corprea (IMC) e a Circunferncia Abdominal (CA) devem sempre ser verificados. Apresenta alguns aspectos gerais, como o fato de no ter cura, mas sim controle, as complicaes tardias, o processo de envelhecimento que provoca alteraes no sistema cardiovascular e o diagnstico tardio. Menciona que aps a confirmao diagnstica da hipertensão, necessrio fazer uma estratificao de risco que levar em conta os valores pressricos, a presena de leses em rgos-alvo dessa enfermidade e o risco cardiovascular estimado. Lembra que existem duas abordagens teraputicas para a Hipertensão Arterial: o tratamento que tem por base mudanas no estilo de vida (MEV) perda de peso, incentivo s atividades fsicas, alimentao saudvel, dentre outras aes , e o tratamento medicamentoso (TM). Finaliza enfocando que a interao enfermeiro, portador de Hipertensão Arterial e famlia o ponto-chave para que o plano teraputico seja seguido. Unidade 4 do mdulo 7 que compe o Curso de Especializao em Sade da Famlia.
Resumo:
Este objeto inicia descrevendo sndrome metablica como um conjunto de fatores de risco metablico que se manifestam num indivduo e aumentam as chances de desenvolver doenas cardacas, derrames e diabetes, e tem como base a resistncia ao da insulina. Segue apontando outra verso para a definio da sndrome baseada nos fatores de risco, e tambm que a Federao Internacional sobre Diabetes recentemente sugeriu alguns critrios. Menciona tambm fatores que podem auxiliar na predio de complicaes cardiovasculares e Diabetes tipo 2, e elenca cinco fatores de risco, e no caso de possuir trs ou mais dos fatores indica presena da resistncia insulnica. Comenta que a famlia do idoso diabtico precisa ser instruda acerca das medidas de tratamento. Termina apresentando informaes importantes sobre a hipertensão arterial, inclusive de que uma doena altamente prevalente, acometendo cerca de 50% a 70% das pessoas nessa faixa etria, mas que no deve ser considerada uma consequncia normal do envelhecimento. Unidade 5 do mdulo 8 que compe o Curso de Especializao em Sade da Famlia.
Resumo:
Recurso que trata sobre o que a hipertensão arterial, objetivos do tratamento, atribuies e competncias do enfermeiro no atendimento
Resumo:
Este objeto comea apresentando uma contextualizao clnica e o conceito de Hipertensão Arterial Sistmica (HAS), condio clnica caracterizada por valores elevados e mantidos da presso arterial, podendo ser classificada como primria ou secundria. Lembra que o tratamento envolve abordagem comportamental e farmacolgica, sendo que no estgio de pr-hipertensão o tratamento apenas no farmacolgico. Ressalta que a hipertensão severa passvel de ser prevenida se o profissional de sade atuar em diversos pontos do tratamento e do cuidado a pessoas hipertensas. Lembra os cuidados que devem ser providos por parte do cuidador a fim de prevenir crises e que, mesmo com acesso e tratamento adequados, ainda h necessidade de se avaliar constantemente a adeso do usurio aos cuidados. Aborda que as modificaes de estilo de vida para o controle da hipertensão baseiam-se em cinco pontos principais (reduo do peso; adoo do plano de dieta DASH dietary approaches to stop hypertension ; reduo do sdio na dieta; realizao de atividade fsica; moderao no consumo de lcool), explicando cada um deles. Orienta sobre como podem ser classificados os casos de hipertensão emergncias hipertensivas, urgncias hipertensivas, hipertensão severa no controlada e pseudocrises hipertensivas. Ressalta que fundamental que seja realizado o exame clnico a fim de reconhecer uma emergncia hipertensiva, de forma que o usurio possa ser imediatamente encaminhado a uma unidade hospitalar, e detalha que a abordagem inicial deve ser direcionada para cada uma das formas clnicas que podem ser encontradas na assistncia bsica, de forma a garantir o tratamento mais efetivo e menos danoso ao usurio. Finaliza ressaltando que uma das atribuies da equipe de sade atuar na preveno das complicaes da hipertensão, com aes que vo da criao de grupos de hipertensos at a aferio domiciliar da presso arterial e o acompanhamento do uso correto da medicao.
Resumo:
O material componente do Curso de Especializao em Sade da Pessoa Idosa da UNA-SUS/UFMA (Unidade 04, do mdulo 03). Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta algumas recomendaes sobre o uso da aspirina no tratamento da hipertensão arterial sistmica de idosos.
Resumo:
Atualizao de diagnstico e tratamento de hipertensão crnica, quando suspeitar de hipertensão secundria, quando encaminhar ao especialista e atualizao de urgncias e emergncias hipertensivas.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistmica uma sndrome que se caracteriza basicamente pelo aumento dos nveis da presso, tanto sistlicos quanto diastlicos, o mais importante causador das doenas cardiovasculares e a principal causa de morte no mundo um fato que os fatores de risco tais como obesidade, sedentarismo, hbitos inadequados de alimentao, baixos nveis de escolaridade e analfabetismo, causam aumento e manuteno dos casos de Hipertensão Arterial, alm da no adeso ao tratamento. Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ao para aumentar a adeso ao tratamento e melhorar o acompanhamento por parte da equipe de sade da famlia visando prevenir as complicaes da hipertensão arterial na UBS Jos Egdio do Santos de Campo Alegre/AL. Foi realizado, primeiramente, um diagnstico situacional pelo mtodo da Estimativa Rpida para identificar os vetores de descrio do problema, identificar os ns crticos e as formas de atuao sobre eles, identificar os atores envolvidos, a viabilidade poltica, os recursos necessrios e os meios a serem utilizados para que o objetivo pudesse ser alcanado. Foi elaborada a reviso narrativa da literatura, atravs de dados da Biblioteca Virtual em Sade, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias de Sade (LILACS), atravs dos descritores Hipertensão arterial, Fatores de riscos e Estratgia de Sade da Famlia e o recorte temporal dos artigos selecionados foi entre os anos de 1998 e 2013. Foram propostas intervenes que possam garantir reduo da incidncia da HAS prevendo os riscos que podem acarretar. Para o desenvolvimento do Plano de Interveno foi utilizado o Mtodo do Planejamento Estratgico Situacional (PES). Concluiu-se que realmente h uma necessidade de intervir no atendimento dos pacientes hipertensos para poder estar contribuindo com a educao em sade e preveno de complicaes.
Resumo:
A prevalncia da hipertensão arterial sistmica varia de 30 a 40% da populao adulta. A no adeso ao tratamento um fator de risco no reconhecido. O objetivo desta videoaula foi de abordar a importncia da aderncia do paciente teraputica para combate hipertensão arterial sistmica.