1000 resultados para Religioso


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O presente artigo apresenta a construção e validação de um questionário de avaliação do autoconceito para a população de adolescentes e jovens-adultos que frequentam o ensino universitário em Moçambique. A construção do questionário teve como base a análise de conteúdo de descrições de si, fornecidas por 15 estudantes, e que informaram acerca das categorias centrais ao autoconceito e seus principais descritores. Com base nos resultados deste primeiro estudo, foram elaborados 77 itens que foram sucessivamente aplicados a pequenos grupos de alunos/as e a diferentes amostras, realizando-se análises qualitativas e quantitativas das respostas aos itens de modo a proceder à definição de dimensionalidade da escala e escolha dos melhores itens. Num último estudo, a versão ultimada da escala foi administrada a uma amostra de 250 estudantes (Midade=29.0, DP= 7.70). Os resultados da análise de componentes principais identificaram 24 itens que se organizam em cinco dimensões de autoconceito: autoconceito religioso, artístico, académico, social e físico. Estas cinco dimensões explicam 56.8% da variância total dos itens retidos na versão final da escala. As propriedades psicométricas são favoráveis à utilização deste instrumento de avaliação do autoconceito em estudantes universitários de Moçambique.

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Os tribunais – não apenas o TEDH, mas também e sobretudo os tribunais nacionais – têm vindo a assumir um papel importante na integração dos muçulmanos nas sociedades europeias, sendo como são, com crescente frequência, chamados a arbitrar disputas culturais e jurídicas entre a lei estadual e as normas éticas e jurídicas contidas na Lei islâmica (Sharia) e invocadas pelas partes em litígio como fundamento para os comportamentos ou as reivindicações sub judice. Quando as partes no litígio são estrangeiros, a operação das regras de Direito Internacional Privado pode implicar a aplicação de disposições de Direito estrangeiro com fundamento religioso (como acontece, por exemplo, com o Código da Família do Reino de Marrocos, largamente fundado na Lei islâmica), um resultado que só poderá ser afastado se se concluir que a aplicação de tais disposições é contrária a princípios de ordem pública do Estado do foro, tais como o princípio da igualdade entre homens e mulheres. Quando as partes no litígio têm a nacionalidade do Estado do foro, o que é cada vez mais frequente, as normas éticas e jurídicas de origem islâmica poderão ser atendidas ou não pelos tribunais, dependendo do entendimento que os concretos juízes tenham do que sejam o secularismo, a liberdade de religião ou crença, o princípio da igualdade e a proteção dos direitos das minorias.

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As manifestações de intolerância em nome da religião (do agressor) e/ou com base na religião (da vítima) – comummente referidas como “intolerância religiosa” – estão na origem das maiores violações de direitos humanos de que há memória e têm sido um motivo de constante preocupação para a comunidade internacional desde que esta chamou a si o papel de guardiã do respeito pelos direitos humanos, no pós-segunda guerra mundial. A liberdade de religião ou crença e a proibição de discriminação com base na religião figuram nos principais tratados internacionais de direitos humanos, tanto de âmbito mundial como regional, o que permite presumir a existência de um consenso alargado quanto a estes valores, mas o desrespeito pela liberdade de religião ou crença continua a ser muito comum e tem conduzido, em várias partes do mundo, a perseguições, guerras e muito sofrimento. Ciente disto mesmo, a Assembleia-Geral das Nações Unidas proclamou, em 1981, a Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Baseadas na Religião ou Crença, em que, entre outras considerações, repudiou qualquer utilização da religião para fins incompatíveis com a Carta das Nações Unidas e disse ser essencial promover a compreensão, a tolerância e o respeito nas questões relativas à liberdade de religião ou crença. Desde então, os apelos à tolerância e ao diálogo interconfessional e inter-religioso não mais cessaram, tendo conhecido um impulso muito significativo na sequência dos atentados terroristas de setembro de 2001, levados a cabo em nome do Islão. Entretanto, a associação entre extremismo religioso, terrorismo e Islão, apesar de rejeitada pelos organismos internacionais de direitos humanos, tornou-se um lugar-comum, o que tem vindo a criar dificuldades não despiciendas para o exercício da liberdade de religião por parte dos muçulmanos na diáspora. Como observado pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em 2013, a propósito do referendo que proibiu a construção de minaretes na Suíça, apesar de ser geralmente aceite que as comunidades religiosas são mais bem protegidas na Europa do que em África, na Ásia e no Médio Oriente, também na Europa – e, diremos nós, no resto do mundo ocidental – continuam a verificar-se manifestações de intolerância e entraves à efetivação dos direitos à liberdade de religião e à não discriminação com base na religião, sendo manifesto que aqui os muçulmanos estão entre os mais afetados. Os problemas resultantes da intolerância fundada na religião não se resumem, no entanto, nem aqui nem noutros lugares do mundo, aos que envolvem os muçulmanos, seja como vítimas ou como algozes. Mau grado os esforços da comunidade internacional, a intolerância toca, de uma forma ou de outra, todas as crenças e confissões religiosas, incluindo ateus, agnósticos e povos indígenas.

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INTRODUÇÃO: A automutilação em pacientes psiquiátricos ocorre, sobretudo, associada a psicoses esquizofrênicas ou tóxicas, podendo estar relacionada a crenças religiosas, impulsividade, abuso de substâncias e outros sintomas psicóticos como alucinações ou delírios. MÉTODO: Relatamos o caso de um jovem de 22 anos que cometeu matricídio, seguido de canibalismo e automutilação do pênis e mão direita em primeiro surto psicótico, motivado por delírio religioso. RESULTADOS: Relatos de mutilação genital e olhos em pacientes esquizofrênicos são encontrados na literatura médica, contudo são raríssimos os casos que cometeram tais atos em primeiro surto psicótico. O matricídio é menos frequente que o parricídio e o agressor é geralmente filho homem. CONCLUSÃO: Trata-se de um caso grave, complexo e possivelmente o primeiro caso descrito na literatura de matricídio seguido de canibalismo e automutilação do pênis e mão.

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OBJETIVO: Testar a Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE), a versão em português da Spiritual Well-Being Scale (SWB), em uma amostra de universitários matriculados em cursos de pós-graduação da área da saúde, avaliando suas qualidades psicométricas. Entre os diferentes instrumentos que objetivam mensurar a espiritualidade, encontra-se a SWB, adaptada recentemente para a língua portuguesa. Os 20 itens desse instrumento originalmente dividem-se em duas dimensões: bem-estar religioso (BER) e bem-estar existencial (BEE). MÉTODOS: A consistência interna dessas dimensões foi avaliada pelo coeficiente alfa de Cronbach. Foi utilizada análise fatorial com rotação oblíqua para avaliar a estrutura fatorial latente. Quatrocentos e quarenta e um indivíduos responderam ao instrumento. RESULTADOS: O instrumento apresenta satisfatória consistência interna, mas a análise fatorial sugere que os itens da dimensão BEE distribuem-se em dois fatores distintos, o que chama a atenção para a complexidade da estrutura fatorial do instrumento. CONCLUSÃO: A estrutura fatorial da escala EBE não é clara, e a presença de um efeito teto em grupos religiosos específicos pode prejudicar os estudos que buscam associações entre espiritualidade e aspectos relacionados à saúde. O uso do instrumento exige cautela, e posteriores estudos de revisão da escala são necessários.

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Dissertação de mestrado em Ciência Política

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Múltiples estudios realizados desde distintas disciplinas dan cuenta de significativas transformaciones en las creencias y en las prácticas religiosas en las últimas décadas. Estos procesos son caracterizados de diversas maneras: secularización de la vida cotidiana, pluralismo religioso, privatización e individualización de la religión, aparición de nuevos movimientos fundamentalistas, etc. Entre otras cuestiones, dichos estudios abordan, de manera específica, la desinstitucionalización de las creencias, en el marco de una progresiva pérdida de relieve de todas las instituciones en las sociedades occidentales. Determinados colectivos, especialmente los jóvenes, se ven afectados de manera más radical por estos procesos. Al mismo tiempo, algunas investigaciones actuales hacen foco en los vínculos estrechos entre religiones monoteístas y violencias, tanto en el plano teorético como en el histórico; particularmente en el contexto latinoamericano y argentino, se revisan actores y actuaciones de la Iglesia católica ante situaciones concretas como el terrorismo de estado. En ese marco complejo, el presente proyecto se propone, mediante diversas líneas simultáneas de investigación, analizar críticamente las transformaciones de las creencias y vivencias religiosas del catolicismo en el contexto de las secularizaciones múltiples de las últimas décadas, en orden a una comprensión más amplia y precisa de los procesos personales e institucionales, y a contribuir al rediseño de políticas y prácticas de la Iglesia católica que le permitan responder con acierto y credibilidad

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Múltiples estudios realizados desde distintas disciplinas dan cuenta de significativas transformaciones en las creencias y en las prácticas religiosas en las últimas décadas. Estos procesos son caracterizados de diversas maneras: secularización de la vida cotidiana, pluralismo religioso, privatización e individualización de la religión, aparición de nuevos movimientos fundamentalistas, etc. Entre otras cuestiones, dichos estudios abordan, de manera específica, la desinstitucionalización de las creencias, en el marco de una progresiva pérdida de relieve de todas las instituciones en las sociedades occidentales. Determinados colectivos, especialmente los jóvenes, se ven afectados de manera más radical por estos procesos. Al mismo tiempo, algunas investigaciones actuales hacen foco en los vínculos estrechos entre religiones monoteístas y violencias, tanto en el plano teorético como en el histórico; particularmente en el contexto latinoamericano y argentino, se revisan actores y actuaciones de la Iglesia católica ante situaciones concretas como el terrorismo de estado. En ese marco complejo, el presente proyecto se propone, mediante diversas líneas simultáneas de investigación, analizar críticamente las transformaciones de las creencias y vivencias religiosas del catolicismo en el contexto de las secularizaciones múltiples de las últimas décadas, en orden a una comprensión más amplia y precisa de los procesos personales e institucionales, y a contribuir al rediseño de políticas y prácticas de la Iglesia católica que le permitan responder con acierto y credibilidad.

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Múltiples estudios realizados desde distintas disciplinas dan cuenta de significativas transformaciones en las creencias y en las prácticas religiosas en las últimas décadas. Estos procesos son caracterizados de diversas maneras: secularización de la vida cotidiana, pluralismo religioso, privatización e individualización de la religión, aparición de nuevos movimientos fundamentalistas, etcétera. Entre otras cuestiones, dichos estudios abordan, de manera específica, la desinstitucionalización de las creencias, en el marco de una progresiva pérdida de relieve de todas las instituciones en las sociedades occidentales. Determinados colectivos, especialmente los jóvenes, se ven afectados de manera más radical por estos procesos. Al mismo tiempo, algunas investigaciones actuales hacen foco en los vínculos estrechos entre religiones monoteístas y violencias, tanto en el plano teorético como en el histórico; particularmente en el contexto latinoamericano y argentino, se revisan actores y actuaciones de las iglesias ante situaciones concretas como el terrorismo de estado, y también, desde una perspectiva de género, el lugar de las mujeres y del colectivo LGTTTB. En ese marco complejo, el presente proyecto se propone, mediante diversas líneas simultáneas de investigación, analizar críticamente las transformaciones de las creencias y vivencias religiosas cristianas en el contexto de las secularizaciones múltiples de las últimas décadas, en orden a una comprensión más amplia y precisa de los procesos personales e institucionales, y a contribuir al rediseño de políticas y prácticas de las iglesias que les permitan responder con acierto y credibilidad.

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Este trabajo tiene como objetivo revelar significados del cuerpo humano en la obra del cronista de Indias Bartolomé de Las Casas, específicamente en tres de sus libros más representativos: Historia de las Indias, Apologética Historia Sumaria y Brevísima relación de la destruición de las Indias. Después de una lectura detallada y de un riguroso análisis se seleccionaron tres cuerpos temáticos que definen a su vez la estructura con la cual se presenta el trabajo: Conocer, Destruir y Venerar. En Conocer se identifica el conocimiento que sobre el cuerpo humano tuvo Bartolomé de Las Casas a partir de las tradiciones escolástica y enciclopédica. Se describen y explican tres temas fundamentales del dominio del fraile: en un primer apartado la relación del cuerpo y el alma y la teoría de los humores o temperamentos; en el siguiente, lo que se entendía por los órganos exteriores e interiores; y en el último, algunos aspectos exteriores (influencia del cielo y de la tierra, alimentación, afecciones temporales y sexuales, edad de los padres a la hora de engendrar, etc.) que se creía influían en la complexión del cuerpo humano. En la descripción de estas temáticas se analiza la forma cómo Bartolomé de Las Casas intentó aplicar este conocimiento a la corporalidad de los indios; ello a su vez se explica en el afán del fraile por defender con los argumentos europeos conocidos y legitimados, a los indios que estaban siendo explotados y destruidos en el proceso de descubrimiento y conquista del Nuevo Mundo. En el capítulo se puede observar cómo en algunas ocasiones los argumentos de Las Casas no se ajustan muy bien a la descripción de la corporalidad del indio. En Destruir los significados del cuerpo que resultan se derivan de dos tipos de de discurso diferentes. El primero es de carácter “denunciador” identificado en Brevísima relación de la destruición de las Indias, en donde sobresale la elección del léxico, el uso de sinónimos, reiteraciones e hipérboles, para enunciar el cuerpo del indio que está siendo destruido. En este apartado se analizan algunas características estilísticas que permiten observar un sentido diferente del cuerpo del indio y del cuerpo humano en general. El segundo tipo de discurso identificado es de carácter “histórico” y proviene de un análisis de Historia de las Indias. A través del seguimiento a la descripción del cuerpo del personaje Alonso de Ojeda, se observa cómo Bartolomé de Las Casas construyó un héroe dentro del relato a partir de la invulnerabilidad que le otorga al cuerpo del personaje. El análisis que se propone en Venerar, tiene en cuenta el carácter religioso con que Bartolomé de Las Casas signó el cuerpo humano en gran parte de su obra. El primer apartado es un análisis del cuerpo que profana; siguiendo tres temas fundamentales (la condena que Las Casas hace de la adoración a Príapo en la Antigüedad, la exposición de la sodomía y la antropofagia) se observa diferentes formas de profanar con el cuerpo condenadas por Bartolomé de Las Casas. El segundo apartado es un análisis de la forma cómo Bartolomé de Las Casas cristianizó en el relato algunos rituales religiosos de los indios, con el fin de acortar la distancia entre éstos y sus lectores (la cultura europea en general), para proponer su aceptación y sugerir a la vez la predisposición “natural” que tenían para ser cristianizados.

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Puede parecer una obviedad pero, aún así, resultaría pertinente comenzar nuestra comunicación expresando que religiones a nuestro alcance hay más de una. De entrada, nos damos cuenta de que el hecho de hablar de «religión» para referirnos al catolicismo, el budismo o el Islam representa una conquista cultural porque implica englobarlas a todas dentro de una misma categoría: Aquello que da sentido. Y hoy, más que en otras épocas, tenemos que hablar de religiones porque la realidad contemporánea lo exige al son de un pluralismo religioso que muestra cambios en el papel y resalta la importancia de las distintas formas de religiosidad. Simultáneamente a este hecho, parecería que se da una progresiva secularización de la sociedad, que paradójicamente cabe combinar con un incremento del número de creencias y una mayor difusión de éstas. Estos dos elementos, pluralismo y secularización, son el germen de un proyecto de investigación cuyos resultados pretendemos mostrar en esta ponencia. Dicho estudio se ha llevado a cabo por el grupo de investigación ISOR, Investigaciones en Sociología de la Religión de la Universidad Autónoma de Barcelona. El estudio perseguía justamente facilitar estrategias, instrumentos e información al personal de los centros educativos, para un reconocimiento mutuo entre los actores en situaciones de diversidad religiosa. El objetivo se enmarcaba en un interés más general: Demostrar hasta qué punto la pluralidad religiosa convierte las situaciones cotidianas y evidentes en situaciones “cuestionadas” que exigen adaptación. Este trabajo de investigación partió de un análisis exhaustivo de la diversidad religiosa en diferentes ámbitos educativos enfatizando tanto aquello que es evidente como lo que pasa desapercibido. La información utilizada procede de un análisis detallado de 26 entrevistas en profundidad realizadas a miembros de distintos centros educativos catalanes, seleccionados según los siguientes criterios: el tipo de centro (infantil, primaria, secundaria), la titularidad del centro (público, privado, concertado), la diversidad territorial, y la presencia proporcionalmente significativa de alumnado de tradiciones religiosas minoritarias. El resultado de nuestra investigación nos permite afirmar que, teniendo en cuenta sólo los elementos religiosos, podemos constatar que en la inmensa mayoría de las ocasiones la diversidad religiosa no plantea problemas graves en los centros educativos. Sin embargo, al tiempo que hacemos esta afirmación, no podemos obviar la generalización de un conjunto de situaciones potencialmente conflictivas por la diversidad religiosa y que, pese a todo, son invisibilizadas, entre otras razones, por el capital cultural de las familias, el dominio que éstos tienen del idioma, o la incomprensión de los códigos de relación.

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És una visió religiosa de la configuració de la identitat nacional dels afrikaners, l'evolució del pensament religiós en la relació amb el protestantisme anglosaxó i la vinculació amb el capitalisme internacional.

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O objetivo neste artigo é apresentar uma investigação das inter-relações entre as práticas religiosas, econômicas e políticas cunhadas pela Igreja Católica na ocasião da Festa do Jubileu do Bom Jesus, na cidade mineira de Congonhas do Campo. Pretende-se compreender melhor como ocorrem manipulações simbólicas entre o sagrado e o profano no interior das organizações. Assim, a partir de um estudo no contexto da Igreja Católica, visou-se trazer novos insights ao campo dos estudos organizacionais que tratam da esfera simbólica de forma geral. Optou-se por um estudo de caso qualitativo, de cunho exploratório-descritivo usando entrevistas e observações registradas em diário de campo. As entrevistas foram feitas com moradores da cidade, comerciantes e com o padre responsável pela paróquia. Para interpretação dos dados, utilizou-se a análise do discurso, situando o discurso como manifestação objetiva de um arcabouço histórico e ideológico. Nos resultados, aponta-se para uma dualidade entre sagrado e profano, emergindo a flexibilização de concepções religiosas dominantes para absorver práticas econômicas que financiem o capital religioso da referida igreja.

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Con el ánimo de llevar a cabo una somera visión comparativa desde una perspectiva antropológica, trataremos de ubicar cada modelo conceptual de dios en un tiempo y en una civilización humana determinada en Occidente. Queremos detenernos a describir con leves pinceladas el concepto religioso que se ha tenido de dios en nuestra historia en tres etapas concretas: Paleolítico, Mundo Antiguo y Edad Media, en las cuales han predominado respectivamente las diferentes concepciones de dios (el animismo, el politeísmo y el monoteísmo).