966 resultados para CULTURA POPULAR URBANA
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El origen de la Chola Cuencana, antes de la década de 1950, y después del mismo, su vestimenta tradicional y varios elementos de cambio han ido surgiendo con el transcurso del tiempo hasta convertirse en la imagen cuencana, junto a ello sus costumbres y tradiciones, han estado presentes como parte de la identidad.
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O artigo analisa a transformação da cultura tradicional do entrudo no Carnaval "normalizado", como meio de turistificação da cultura popular, usando como caso o exemplo de Loulé.
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Tese de doutoramento, Sociologia (Teorias e Métodos de Sociologia), Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2014
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Eis um livro onde a imaginação sociológica, a sensibilidade antropológica e os enquadramentos históricos se combinam harmoniosamente numa pesquisa aliciante. Viajando por Trás-os-Montes, atrás do autoproclamado movimento das Mães de Bragança, o autor instiga-nos a que o acompanhemos em suas expedições etnográficas, numa aventura cheia de enigmas e de descobertas. As mães acusam as sedutoras de além-mar (trabalhadoras de sexo brasileiras) de aliciarem os seus homens com falinhas meigas e um misterioso chá cujos poderes de amarração só podem ser desfeitos com rezas, defumações e contrafeitiços. Os homens, por seu lado, supostamente vítimas das macumbas, dizem visitar as casas de má fama apenas para «beber uns copos, lavar a vista e desenferrujar os zecas». Nas acolhedoras terras transmontanas, deambulamos por casas de alterne e «cafés de subir» e, para melhor compreendermos o embate da tradição com a modernidade, assistimos a ritos ancestrais, tesouros de uma reinventada cultura popular, mais recentemente permeável à música pimba («Queres ou não queres, Maria?»). Os imaginários em torno das sedutoras de além-mar, bem como os estereótipos em relação à brasileira e ao português otário, levam-nos a esgravatar as raízes históricas destas representações, na peugada dos dilemas de masculinidade do macho lusitano. Num livro cuja leveza de leitura não colide com a densidade dos conceitos, o rigor metodológico e o debate teórico, um simples estudo de caso desafia-nos a refletir em distintas temporalidades históricas que se entrecruzam nos processos de mudança social e onde vamos encontrar ressonâncias e reapropriações imaginárias de uma história partilhada entre Portugal e Brasil, dos tempos da colonização até hoje.
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Comunicação “Portugal perante as nações: António Ferro e a imagem do país” apresentada no I Colóquio Internacional «Construção de identidade(s). Globalização e fronteiras», realizado a 11 de Novembro de 2011, pelo CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar, Cultura, espaço e memória), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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Este estudo enquadra-se na área da Dialetologia e da Sociolinguística Variacionista, centrando-se na análise de alguns regionalismos madeirenses recolhidos no concelho da Calheta. Estes foram testados através de um questionário semânticolexical aplicado no mesmo concelho e no concelho do Funchal com uma amostra de cento e oito informantes, seis por freguesia, estratificados por idade, sexo e escolaridade. Para o tratamento dos dados usámos a metodologia quantitativa, recorrendo ao programa Microsoft Office Access, que nos dá conta do número de respostas e percentagens registadas, no que respeita ao conhecimento dos cinquenta e dois vocábulos estudados, tendo em conta os fatores de variação social (género, idade e escolaridade) e o fator geográfico (rural vs. urbano). Na análise qualitativa, elaborámos um glossário que sistematiza os significados indicados pelos informantes, registando as diferentes aceções e exemplos de uso dos vocábulos. Alguns destes podem ser classificados como arcaísmos, neologismos regionais e regionalismos usuais ou correntes, sendo que não confirmámos a existência de nenhum populismo, o que nos permite aferir a vitalidade dos regionalismos testados no Português falado nos concelhos da Calheta e do Funchal. Concluímos que a idade e a escolaridade influenciam o maior conhecimento dos vocábulos, ou seja, os falantes mais idosos com baixo grau de escolaridade, independentemente do concelho, mostram-se mais conservadores do que os adultos e do que os jovens. No entanto, o fator geográfico também se revelou pertinente, dado que os adultos e os jovens com ensino secundário e superior, respetivamente, do concelho da Calheta revelaram conhecer mais vocábulos do que os do concelho do Funchal. Apesar da crescente valorização do património lexical madeirense, verificamos que muitos regionalismos virão a desaparecer porque estarão a cair em desuso com as novas gerações.
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Partindo da consciência de que o artesanato se encontra num momento de considerável vigor, apesar da aparente supremacia tecnológica, bem como de que a percepção em relação ao artesanato foi sofrendo variações ao longo do tempo, a presente dissertação pretende averiguar o estatuto e o significado do artesanato, no âmbito da prática artística contemporânea. Com o intuito de analisar alguns dos possíveis desdobramentos desta reflexão, o presente estudo divide-se em três capítulos. Após um preâmbulo, que consiste numa breve história dos ofícios com início na Antiguidade Clássica, desembocando na ruptura entre a beleza e a utilidade que surgiu no século XVIII, o primeiro capítulo constitui uma análise das disputas e diálogos entre a arte popular, as belas-artes a indústria, assumindo um balizamento cronológico que se estende desde a Revolução Industrial e do movimento Arts and Crafts de Oitocentos até à era digital que emergiu na década de 1980. O segundo capítulo dedica-se a interrogar o entrelaçamento da actividade artesanal na dicotomia entre a cultura de elite e a cultura de massas, a partir da sua formulação no século XIX e terminando na actualidade. Neste percurso, sobressai a identificação da cultura popular com o feminino e, consequentemente, com a decoração, no contexto do Modernismo, a qual foi alvo de revisão e de crítica no seio do Pós- Modernismo, assim como do feminismo dos anos 1970 e 1980. Procura-se ainda indagar de que maneira o “artesanativismo” feminista inspirou a actual revigoração da aliança entre o artesanato e o activismo. Finalmente, no terceiro e último capítulo, o nosso estudo centra-se na obra de quatro artistas-artesãos contemporâneos, em que os temas anteriormente desenvolvidos são tratados de forma sistemática. Serão problematizadas criações tão díspares e geograficamente distantes quanto as da portuguesa Cristina Rodrigues e do ganiano El Anatsui, da norte-americana Anne Wilson e da austríaca Kathrin Stumreich.
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No presente trabalho propõe-se analisar o significado social de um género musical de Cabo Verde, a morna, e mais precisamente, o papel que terá desempenhado na demarcação de um espaço identitário na sociedade colonial cabo-verdiana e na consequente construção de uma identidade nacional. De finais do século XIX até à década de 1980, a morna foi o único género musical que se expandiu por todo o arquipélago, em termos de audiência como de produção artística. Caracteriza-se por ser uma música popular urbana cantada e dançada, com uma estrutura melódica e harmónica tonal, tendo passado de um ritmo binário para quaternário. Do ponto de vista literário, trata-se de um texto poético popular, tradicional e oral. Para o seu estudo recorreu-se à combinação de uma abordagem histórica e etnográfica, utilizando a bibliografia disponível, fontes de arquivo com documentos oficiais, livros de viajantes, periódicos, discografia, assim como o estudo de terreno, entrevistas e a análise dos poemas da morna. Procedeu-se à descrição deste género musical, assim como das transformações que foi sofrendo ao longo do período delimitado e estudou-se o seu significado social, produção, performance, formas de divulgação e de aprendizagem nas três ilhas onde teve maior expressão: Boavista, Brava e S. Vicente, estabelecendo ligações com as comunidades emigradas. Para análise da questão em estudo, recorreu-se a conceitos e problemáticas propostos por diversos etnomusicólogos e que tratam da relação entre música, identidade, nação e nacionalismo, mas também por estudiosos de outras disciplinas das Ciências Sociais, com especial relevo para o de “comunidade imaginada”. Conclui-se nesta tese que a morna foi-se impondo como um espaço de afirmação do “nós” e empreendeu uma national journey, passando por um processo através do qual se transformou numa “música nacional”, ainda na última fase do período colonial. Tornou-se no instrumento privilegiado de construção desta “comunidade imaginada” que é a nação. Com efeito, foi o género musical mais divulgado no arquipélago e junto às comunidades emigradas ao longo do século XX, tendo executantes e compositores oriundos de todas as ilhas e de todas as camadas sociais. Por outro lado, sendo a população cabo-verdiana, na sua grande maioria, analfabeta, a música atinge um público muito mais alargado do que a literatura culta ou os textos jornalísticos, tanto no arquipélago, como junto às comunidades emigradas em geral, onde normalmente é o crioulo que permanece e prevalece. Tendo apreendido a importância deste processo, os nacionalistas do movimento independentista surgido na década de 1960 utilizaram também a morna como instrumento privilegiado de divulgação do seu projeto político junto aos cabo-verdianos, graças às emissões radiofónicas e à indústria discográfica, às quais já tinha acesso.
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S. João da Madeira é uma localidade que desde cedo construiu os seus discursos em torno da identidade local sob o epíteto de Cidade do Trabalho. Mais recentemente, desde a última década do século XX, a cidade começou a olhar para a sua dimensão industrial do ponto de vista do seu cunho patrimonial, dentro do quadro emergente das políticas culturais e de identidade, no qual as identidades particulares – como à escala local – se querem afirmar no plano global. Partindo de uma primeira análise dos processos contemporâneos de patrimonialização do industrial no contexto de S. João da Madeira, concretizados pela via dos museus e do turismo, num trabalho de projeto que se apresenta como fase de investigação preliminar de um futuro trabalho de doutoramento, questiona-se como a antropologia poderá pensar o conceito de cultura popular fora dos contextos normalmente a estes atribuídos e como, consequentemente, poderá problematizar as fronteiras daquilo que poderá ser considerado ou não Património Cultural Imaterial (PCI), categoria com a qual a disciplina está historicamente comprometida.
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No contexto de internacionalização de hoje, acompanhando os contactos cada vez mais intensos entre o mundo chinês e o mundo lusófono, é exigida a maior atenção à questão da lexicultura na comunicação interlingual e intercultural, pois o que preocupa as partes envolvidas não é apenas descodificar os signos meramente linguísticos, mas também perceber a cultura que a língua, nomeadamente as unidades lexicais transportam, visando um comportamento culturalmente correto e adequado nessa comunicação. Partindo desta preocupação, este trabalho tenta, através da abordagem e análise da língua, da escrita e do léxico chineses, comprovar que o chinês, devido às suas peculiaridades inexistentes em outras línguas do mundo, constitui o vivo exemplo que exemplifica e alarga o conceito de lexicultura, pois a própria língua, sobretudo a sua escrita e as suas unidades lexicais, além de refletirem a cultura popular e partilhada, também contam verdadeiras histórias da Humanidade e da China. Baseando-se nesta abordagem e análise, a tese apresenta um novo modelo de dicionário cultural chinês-português, com propostas concretas de seleção de vedetas para a sua macroestrutura e de definição de vedetas na sua microestrutura, ao serviço da comunicação entre os dois mundos em questão.
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Tesis ( Maestría en Letras Españolas) U.A.N.L.
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Resumen basado en el de la publicación
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Se presenta memoria final de proyecto educativo que propone una investigación documental e histórica sobre la ciudad de San Roque, para desarrollar con el alumnado y cinco departamentos didácticos. Se realiza en el IES José Cadalso en San Roque, Cádiz. Los objetivos son: promover el conocimiento de la zona donde el alumno vive, como forma de integrar a una población 'aluvial' y con poca cohesión; identificar y analizar las interrelaciones que se producen entre los hechos políticos, económicos, culturales, etc, que condicionan la trayectoria histórica de las sociedades humanas, así como el papel de los individuos; valorar y respetar el patrimonio natural, cultural y lingüístico, artístico, histórico y social; resolver problemas y llevar a cabo estudios y pequeñas investigaciones aplicando los instrumentos conceptuales y las técnicas y procedimientos básicos de investigación, característicos de la historia, ciencias sociales, lengua y literatura, idiomas, junto a nuevas técnicas de proceso de datos de la informática; obtener y relacionar información verbal, icónica, estadística, a partir de distintas fuentes, tratarla de manera autónoma y crítica; identificar y apreciar la pluralidad de las comunidades sociales a las que pertenecen participando críticamente de los proyectos, valores y problemas de las mismas con plena conciencia de sus derechos y deberes; identificar los procesos y mecanismos básicos que rigen el funcionamiento de los hechos sociales y de las expresiones lingüísticas y literarias; realizar tareas en grupo y participar en discusiones y debates con una actitud constructiva crítica y tolerante; reconocer las peculiaridades del conocimiento científico sobre lo social, valorando el carácter relativo y provisional de sus resultados o la aportación personal del investigador .
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Se presenta memoria final de proyecto educativo que pretende incentivar la lectura de 'El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha' a trav??s de actividades lectoras dentro del centro. Se realiza en el IES Az-Za??t en Ja??n. Los objetivos son: conseguir que nuestros escolares, estudien, comprendan y pierdan el miedo, a trav??s de estrategias adecuadas, a la aventura de leer El Quijote; analizar los h??bitos lectores de los adolescentes de nuestro instituto en funci??n de las caracter??sticas personales y sociales; determinar qu?? factores personales, familiares y escolares est??n relacionados con esos h??bitos de lectura; dise??ar actividades de fomento de la lectura en torno a 'El Quijote' y a la celebraci??n del IV centenario tanto como actividad curricular como extracurricular; mejorar el rendimiento de los alumnos y alumnas en lectura; motivar a las familias para que adopten un papel activo en la educaci??n lectora de sus hijos. Para el proceso se ha utilizado internet como herramienta pedag??gica, para ello la labor del profesorado ha sido: guiar la navegaci??n de los escolares en internet; vigilar el tiempo de conexi??n a la red para asegurarse de que no es excesivo; proporcionar criterios por los cu??les los estudiantes puedan desarrollar habilidades cr??ticas en el uso de internet; alertar al alumnado respecto al hecho de que existen sitios inapropiados en internet; animarles a que reflexionen y adopten valores ??ticos que refuercen su autodisciplina y su moral. Los materiales utilizados han sido: encuesta, material did??ctico sobre El Quijote, cd de contenidos en formato web.
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Guía presentada bajo la propuesta de una serie de juegos, unas veces espontáneos y libres y otras sujetos a reglas, de diversa procedencia y extraídos del folclore infantil, del trabajo en talleres de aula, revistas, periódicos y de técnicas desarrolladas y ampliadas a partir de formulas concretas encontradas en textos específicos. El objetivo fundamental de esta guía es buscar un mejor uso de la palabra como instrumento de comunicación y de juego, profundizando en los mecanismos del lenguaje y del metalenguaje. Por otra parte, los autores ponen de manifiesto el urgente cambio de método en el que se le de más importancia al uso y experimentación de la lengua, deformándola y volviéndola a formar hasta que se convierta en parte inseparable de nosotros mismos y se extraiga de la escritura su carácter lúdico y casi mágico.