837 resultados para successful teaching practices
Resumo:
Introdução: Entre as estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas nas práticas pedagógicas, a Problem Based Learning (PBL) (Aprendizagem Baseada em Problemas) é utilizada desde 1960, em especial nos cursos de Medicina. Mesmo sendo uma estratégia valiosa, um dos seus obstáculos é a pouca prática dos alunos em atividades autodirigidas, pesquisa e construção coletiva do conhecimento. Objetivo: Rastrear elementos constitutivos da PBL através de dados colhidos em artigos pesquisados em sítios de divulgação científica; Avaliar, nos estudos selecionados, os aspectos positivos e negativos que estejam relacionados com a metodologia do Sistema PBL aplicada ao ensino médico no Brasil. Metodologia: Estudo bibliográfico de 13 textos utilizando um modelo de desconstrução, denominada Análise Textual Discursiva (ATD) que consiste em: transformação dos artigos em pedaços menores; análise textual; identificação de padrões convergentes e divergentes em relação a PBL; organização e síntese dos dados, culminando com a elaboração de estratégia adaptativa da PBL para o curso de Medicina. Resultados: Foram encontradas 116 citações que convergiam para referências positivos acerca da metodologia PBL e 40 citações que divergiam acerca dos pontos positivos. Os aspectos positivos como o desenvolvimento de atitudes e habilidades; desenvolvimento de competências anteriores ao curso; efeitos positivos depois de terminada a graduação, como autonomia de estudo e a articulação entre currículo e realidade profissional, representam pontos a serem reforçados na aula. Em contraponto, foi observado que dentre os negativos a não compreensão do papel do professor como tutor; necessidade de conteúdo formal tradicional pelos alunos e a expectativa que o professor retire as suas dúvidas são pontos a serem evitados. Conclusões: A metodologia PBL deverá servir como metodologia ativa para aproveitar ao máximo as habilidades que os alunos já apresentam, potencializando o aprendizado na educação médica em sala de aula. Palavras-Chave: PBL; curso de medicina; metodologia ativa; educação médica.
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Introdução: A Educação Inclusiva surge como um modelo de escola que fomenta o ingresso e permanência de todos os alunos em um único sistema de ensino. Particularmente, no que compete à educação física inclusiva, esta é a Educação Física Adaptada, aplicada em condições especiais, visando uma população especial que necessita de estímulos particulares de desenvolvimento motor e funcional. Objetivo geral: Compreender as práticas de ensino de Educação Física Inclusiva em escolas públicas de Maceió. Como objetivos específicos pretende-se saber o que pensam os professores e gestores pedagógicos sobre a educação inclusiva e Educação Física Inclusiva; Conhecer as estratégias e estruturas escolares para a sua implementação; Identificar a preparação dos professores para desenvolver educação física inclusiva; Saber se reconhecem benefícios na sua implementação; Descrever o apoio fornecido pela escola e município. Métodos: Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica, realizado com uma amostra constituída por quatro professores de educação física e quatro gestores pedagógicos com idades entre 33 e 50 anos, que integravam o quadro ativo das escolas públicas do município de Maceió, Brasil, no ano de 2014. O instrumento de colheita de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada, recorrendo-se ao método de análise de conteúdo. Resultados: Em linhas gerais os professores concordam com a escola inclusiva e apontam benefícios psicossociais e a nível do convívio social, contudo referem não possuir preparação adequada para trabalhar com alunos que têm necessidades educacionais especiais (NEE), assumindo alguns investimentos na formação contínua e na adaptação nos conteúdos e nas metodologias de ensino. A falta de material apropriado para lecionar e a situação estrutural precária que as escolas oferecem aos alunos são outros aspectos negativos que enfrentam, além deles não participarem da elaboração dos documentos legais da escola. Os gestores apontaram como principais dificuldades, a falta de apoio da secretaria municipal de educação (SEMED) para com os profissionais que trabalham diretamente com esses alunos, a falta de capacitação na área da inclusão e consequentemente o ensino fornecido por eles. Os profissionais acreditam que essa disciplina tem um papel importante no processo de inclusão dos alunos com NEE, pois contribui para a socialização, reforça a autoestima e a qualidade de vida, além de ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Conclusões: O processo de inclusão ainda está caminhando a passos lentos, e particularmente nas aulas de educação física. São poucos os alunos com NEE que frequentam as escolas regulares e, menos ainda, os que participam das aulas de educação física. Entendemos que são necessárias mudanças para que a inclusão nas aulas de educação física possa realmente favorecer os alunos com NEE. Enfatizamos contudo, que a educação física não é a base para a inclusão escolar, porém, um bom acolhimento e uma boa qualidade de ensino podem ter efeitos significantes na vida desses estudantes. Palavras-chave: Inclusão Escolar. Educação Física. Necessidades Educacionais Especiais.
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La dysphasie consiste en une atteinte sévère et persistante de l’acquisition et du développement du langage oral. Les élèves qui en sont atteints peinent à devenir des lecteurs habiles et sont à haut risque d’échec scolaire. Si ce trouble très complexe est étudié dans différents domaines (la santé et l’éducation, entre autres), peu d’études se sont spécifiquement intéressées à vérifier si les élèves dysphasiques possèdent des connaissances morphologiques dérivationnelles. Or, depuis un certain nombre d’années, de nombreux chercheurs soutiennent que ces connaissances, qui concernent la forme des mots et leurs règles de formation, peuvent constituer une stratégie supplémentaire aidante pour les élèves aux prises avec un déficit phonologique, comme les élèves dysphasiques. C’est dans ce cadre que se situe la présente étude, dont l’objectif général est d’évaluer les connaissances morphologiques dérivationnelles d’apprentis-lecteurs dysphasiques francophones du primaire. Pour y parvenir, trois tâches morphologiques, soit une tâche de jugement de relation, une tâche de dérivation et une tâche de plausibilité, ont été soumises à trois groupes de participants dont un groupe d’élèves dysphasiques (D=30) et deux groupes contrôles, c’est-à-dire des élèves du même âge chronologique (CA, n=30) et des élèves plus jeunes, mais du même niveau de lecture (CL, n=30). Nos résultats montrent que l’ensemble des trois groupes de participants a tiré profit des unités morphologiques contenues dans les items pour réussir les tâches proposées, les dysphasiques obtenant des résultats inférieurs aux CA mais comparables aux CL. Toutefois, ces résultats ne s’apparentent pas tout à fait au continuum de développement des connaissances morphologiques dérivationnelles établi par Tyler et Nagy (1989). De plus, aucun effet du type d’affixation (items préfixés vs suffixés) n’a été observé. Les résultats obtenus nous permettent de proposer des pistes d’interventions orthodidactiques visant l’enseignement de la morphologie dérivationnelle auprès des élèves aux prises avec des difficultés de lecture, à l’instar des participants dysphasiques qui ont participé à cette étude.
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Ce mémoire a pour objet la mise à l’essai d’une séquence d’apprentissage intégrant des chansons comme sources primaires pour développer la compétence 2– interpréter la réalité sociale à l’aide de la méthode historique. Le ministère de l’Éducation du Québec et les écrits scientifiques (Côté, 2008; LENOIR et SAUVÉ, 2010; Turner-Bisset, 2001) s’attendent à ce que l’élève terminant ses études secondaires raisonne à partir de faits tirés des sources qui lui sont accessibles, notamment des sources primaires. Or, on constate trois lacunes dans la pratique enseignante : le petit nombre de sources travaillées, l’inégalité de leurs interprétations et la faiblesse de leurs critiques (Byrom, 2005; Pickles, 2010; Watson, 1998). Aussi, peu de cas utilisent la chanson comme source primaire. La séquence d’apprentissages sur la Deuxième Guerre mondiale que l’enseignante française Sylvaine Moreau (2012) a rendue disponible sur Internet a donc servi de point de départ à cette mise à l’essai afin de comprendre ce qu’il en est. Comme il y a un aller-retour régulier prévu entre l’adaptation du matériel pédagogique au contexte scolaire québécois et les observations en classe c’est la recherche-développement qui semble l’approche la plus efficace (Artigue, 1989; Harvey et Loiselle, 2009). Quatre enseignants montréalais ont accepté une entrevue avec l’auteure de cette recherche. Ils ont adapté le matériel au contexte scolaire, ils ont été observés en classe et les réponses écrites des élèves ont été analysées grâce, notamment, au programme N’Vivo. En explorant les données qualitatives recueillies, on constate le petit nombre de sources travaillées puisque les réponses ne reprennent que ce qui a été vu en classe, priorisant même certains types de sources. La faiblesse des critiques est criante puisque des étapes jugées « inutiles » par certains élèves sont laissées incomplètes. Finalement, l’auteure remarque l’inégalité des interprétations liée à une barrière de niveau de langue. Les métaphores et le vocabulaire de certaines chansons semblent un défi.
Resumo:
Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-06
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-06
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O presente trabalho, busca compreender como ocorre este processo, denominado Desenvolvimento Comunitário (SOUZA, 1991), percebendo-se seu processo histórico, bem como, sua contemporalidade, nas quais contemplam atributos sociais e coletivos, favoráveis à compreensão e aplicabilidade dos conceitos de solidariedade, no qual fazem parte desta categoria social econômica. Para tanto, propõe um diálogo, entre o referencial teórico abordado no presente trabalho, com os relatos das Histórias de Vidas , desenvolvidos na pesquisa de campo, propiciando uma leitura das práticas solidárias, que possam despertar um novo sentido a comunidade, por meios culturais e da participação coletiva. O método de Pesquisa, utilizado foi a Qualitativa , de caráter Exploratório , e a análise dos dados levantados, se procedeu com inspiração Fenomenológica . A técnica de pesquisa utilizada foi a vivencial, por meio da abordagem de histórias de vida , visando compreender como os sujeitos da pesquisa, representados pela Olho Vivo Cooperativa de Confecções e Costura, da cidade de Santo André e da Associação de Promoção Humana e Resgate da Cidadania Padre Léo Comissari, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, percebem o conceito sobre economia solidária, e qual a existência prática da solidariedade, que facilitam, interferem ou propiciam a geração de trabalho e renda, dentro destas comunidades. A análise dos relatos de vida, destes sujeitos da pesquisa, mostrou que a prática da solidariedade ocorre somente entre moradores em situações de extrema necessidade de sobrevivência, mas precisamente na comunidade da Sacadura Cabral. Percebe-se que esta ajuda mútua, dentro desta comunidade, ocorre de forma voluntária, desagregada da compreensão do termo solidariedade. A responsabilidade social das instituições de ensino Superior da região do ABC Paulista incentivou a criação do Corredor Cultural da Economia Solidária do ABC Paulista, cujo comprometimento com a pesquisa, a responsabilidade social e as práticas pedagógicas de ensino superior, apontam para a necessidade de apoio às comunidades locai, visando principalmente o seu desenvolvimento, por meio de instrumentos de capacitação, que visam à geração de trabalho e renda.(AU)
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Esta pesquisa buscou analisar como os professores universitários formados bacharéis e não possuidores da formação pedagógica, interpretam suas práticas docentes e o seu percurso formador. O objetivo foi identificar as representações das práticas destes professores e o impacto do habitus e do campo no seu processo formativo. Foi considerado inicialmente que estes profissionais, que ministram aulas de disciplinas técnicas, não apresentam formação específica (pedagógica) para a condução de tais aulas, porém podem possuir práticas docentes inventivas que foram apreendidas ao longo de sua trajetória acadêmica e profissional e, que por meio delas, mediam o aprendizado. A opção metodológica para o desenvolvimento deste trabalho foi o de realização de pesquisa qualitativa por meio de aplicação de questionário de perfil e entrevista semi-estruturada com os professores sem a formação pedagógica de duas Instituições de Ensino Superior. Estas ferramentas objetivaram captar a representação de um grupo de professores da área de Humanas e de Exatas sobre suas práticas pedagógicas, de sua formação docente e trajetória profissional. O referencial teórico apresenta autores que problematizam as questões relacionadas à formação docente no âmbito do Ensino Superior com destaque para: Cunha (2007); Perrenoud (2002), Tardif (2002), Pimenta e Anastasiou (2002) e Nóvoa (1997). Para a análise das entrevistas, com a perspectiva de compreender a representação e as práticas docentes, foi utilizada parte do corpo teórico desenvolvido por Pierre Bourdieu e, ainda, a discussão sobre a visão instrumental da Didática e da formação pedagógica. O estudo possibilitou demonstrar que os professores do Ensino Superior que participaram desta pesquisa utilizam um conjunto de técnicas, práticas, conhecimentos e formas de conduta que não aprenderam em cursos específicos de formação de docentes. Seu desenvolvimento como professores ocorre, em grande medida, a partir de seu passado escolar e da sua convivência profissional.
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O estágio supervisionado é uma etapa primordial a ser cumprida pelos alunos de um curso de licenciatura, pois é durante seu cumprimento que o aluno poderá, de fato, experimentar sua profissão docente a partir da unidade teoria/prática. Contudo, muitas vezes, o estágio é visto apenas como uma questão burocrática do curso e não como uma ferramenta pedagógica, sendo o momento em que é possível observar as práticas em sala de aula, compará-las e refazê-las, além de ser uma experiência que contribui para a formação inicial desse aluno enquanto futuro professor. Esta pesquisa teve como objetivos verificar qual a representação que o aluno estagiário tem sobre o estágio, desvelando quais saberes docentes são adquiridos por meio dessa prática e como é estabelecida a relação entre a lei de estágio, o curso investigado e o aluno estagiário. Para tal, realizou-se uma pesquisa de revisão da literatura a fim de se obter um aprofundamento no referencial teórico e, posteriormente, uma pesquisa documental envolvendo estudos sobre os aspectos legais do estágio e sobre o Projeto Pedagógico do Curso. Com a intenção de constatar quais representações os alunos têm sobre o estágio, realizou-se uma pesquisa de campo com aplicação de um questionário a dezesseis alunos de um curso de Letras a distância de uma Instituição de Ensino Superior localizada na Grande São Paulo. As análises dos dados foram realizadas a partir da criação de cinco categorias de análise: As representações sobre a escola pública, As representações sobre os professores, As representações sobre o estágio, A carga horária e A relação teoria e prática. Os resultados apontam para representações bastante positivas sobre o estágio, representações estas que revelam no discurso dos alunos a valorização do professor e da escola pública, a aquisição de saberes docentes e o estágio enquanto momento de observação, reflexão e práxis docente. Além disso, embora a maioria dos estagiários considere excessiva a carga horária legalmente exigida, reconhecem a importância e relevância desse momento para sua formação acadêmica e profissional.
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A educação contemporânea está inserida num contexto de velozes e dinâmicas transformações sociais e culturais, principalmente com o avanço e incorporação das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no cotidiano das pessoas. Na Sociedade da Informação, na Era do Conhecimento, é preciso ir além do saber ler, escrever e digitar. A escola, por sua vez, de maneira ainda morosa, busca adequar-se às exigências do universo digital do qual participam seus agentes. O Ensino Médio, foco de preocupação e reflexão por todos os envolvidos no processo educativo dessa modalidade, tenta alcançar sua proposta de formação integral dos jovens para o exercício do trabalho e da cidadania. À disciplina Língua Portuguesa reserva-se a missão de conciliar o ensino da norma-culta com os gêneros discursivos de tal forma a promover a inclusão digital dos alunos nas diversas circunstâncias de letramento às quais são submetidos. Nesse âmbito, este trabalho investigou: Que percepções dos processos formativos emergem quando os alunos refletem acerca das práticas pedagógicas e das vivências nas aulas de Língua Portuguesa em atividades mediadas por portal educacional? O objetivo geral da pesquisa é provocar a reflexão nos professores, de tal forma que repensem suas práticas pedagógicas e seu papel no processo educativo a fim de promover uma experiência educativa mais condizente com a realidade dos alunos. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa de cunho investigativo, na modalidade narrativa, sob a luz de Clandinin e Connelly (2011). Pela inserção no cenário e proximidade afetiva com os participantes, assumiu-se o desafio de desenvolver uma pesquisa-ação, para isso, os instrumentos investigativos adotados foram: entrevista semiestruturada, diário de bordo, atividades realizadas no portal, conversas informais e caderno de campo. A análise dos dados permitiu a elaboração de oito categorias de análise, emergentes das narrativas dos participantes: interação e comunicação; sala de aula ampliada; gestão da aprendizagem; o registro de si e do outro; aprendizagem colaborativa e transformadora; incentivo à pesquisa; estudo autônomo; e, desafios. Os resultados alcançados apontaram para reflexões que não se encerram nas páginas deste trabalho, dentre elas destacam-se: a importância de ouvir o aluno para que as propostas pedagógicas sejam revistas e melhoradas; o testar, nas práticas diárias, é fundamental, é o buscar algo além do tradicional, em prol de um objetivo de aprendizagem definido; o desejo de aprender pode despertar no aluno o interesse pelo conhecimento, tornando-o mais autônomo em suas escolhas e caminhos; as TDIC podem colaborar com o processo de ensino e de aprendizagem, porém exigem envolvimento dos sujeitos, pois elas, enquanto instrumentos, não configuram o conhecimento, são os agentes que ao apropriar-se delas têm condições de obter o melhor de suas potencialidades. Futuros trabalhos poderão dar continuidade a este estudo e trazer grandes acréscimos ao contemplar as influências do uso das TDIC no cotidiano da escola, o que, certamente, será de grande contribuição para o cenário atual da Educação brasileira.
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No presente trabalho realizamos uma análise sobre os novos paradigmas educacionais diante do fenômeno da expansão das tecnologias, as recomendações oficiais sobre a incorporação da tecnologia no contexto educacional e nas práticas docentes. Teve como objetivos pesquisar sobre as discussões acerca das contribuições da tecnologia no contexto educacional; analisar as competências necessárias para uma ação docente significativa utilizando as ferramentas que a tecnologia educacional disponibiliza para o professor; identificar como as inovações tecnológicas podem agregar valores às ações pedagógicas já existentes e suas múltiplas possibilidades de enriquecer a prática docente; analisar as razões pelas quais professores não conseguem agregar em sua rotina pedagógica a tecnologia. Realizamos uma pesquisa de campo que teve como sujeitos cinco professores do Fundamental 1ª fase, de Instituições Públicas(s) e Privadas(s) da cidade de Juiz de Fora/MG, atuantes na sala de aula. Para a coleta de dados aplicamos um questionário para a identificação do perfil dos sujeitos e entrevistas de aprofundamento. Para a análise dos dados das entrevistas utilizamos a metodologia de análise de conteúdo , proposta por Bardin (1979) e Franco (2003). Os resultados obtidos apontam para a necessidade de mudança no sistema educacional, um repensar da formação docente, pois hoje é fundamental que tenhamos professores capazes de incorporarem as tecnologias na prática cotidiana.
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Convivemos natural e socialmente com as diferenças, mesmo que de forma não apreendida, não aparente. Nesse contexto surge o estigma do deficiente, parte integrante de um grupo que foge aos padrões normais da sociedade e da natureza. E no convívio escolar essa diferença torna-se mais evidente gerando um desequilíbrio social, que as práticas pedagógicas tentam minimizar com a proposta da inclusão. As pesquisas acerca da educação inclusiva apontam experiências de professores(as) normais com alunos(as) com e sem deficiência que freqüentam o mesmo ambiente escolar. Observando essa realidade de outro ângulo, como se apresentam essas relações quando o(a) professor(a) é deficiente? Existem poucos trabalhos documentando essas experiências. Esta pesquisa pretende preencher essa lacuna, tendo como base a trajetória formativa de um professor com deficiência física, atuando no ensino superior, em conjunto com entrevistas de outros dois professores do ensino superior, também com deficiência física por meio das seguintes categorias: trajetórias no ensino básico, acesso e permanência no ensino superior, acesso ao mercado de trabalho, acesso e atuação como professor de ensino superior e inclusão. Objetivou-se assim, estabelecer uma reflexão sobre a inclusão profissional frente às dificuldades enfrentadas diariamente na escola. Na tentativa de explicitar as características e os atributos dos indivíduos com deficiência, em convívio com pessoas normais, utilizou-se como base teórica o apoio da estatística, especificamente da curva normal, em conjunto com a trajetória histórica e legislativa acerca do tema. Portanto, o estudo visa contribuir para o desenvolvimento de uma cultura inclusiva promovendo a normalidade das diferenças.(AU)
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Esta pesquisa teve como pano de fundo a história, as legislações e ações de âmbito nacional referentes ao tema das relações étnico-raciais. O foco central de estudo foram as práticas educativas de professores da Educação Básica, especificamente na realidade sócio-educacional de escolas públicas da rede municipal de ensino da cidade de São Bernardo do Campo. Para isso, à luz da lei 10.639/2003 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e incluiu a história e cultura afrobrasileira no currículo oficial de ensino, analisou-se o que justificou o desenvolvimento de projetos pedagógicos sobre essa temática por aproximadamente 400 professores nos anos de 2008 e 2009, período em que não havia investimentos significativos da Secretaria de Educação no que se refere ao tema. A partir de uma abordagem qualitativa de natureza interpretativa, foram aplicados questionários aos professores, para saber o que motivou a realização dos projetos e o papel da formação nesse contexto. Analisou-se, ainda, como as práticas docentes têm contribuído para a discussão do papel da escola (problematizadora /reprodutora) em relação à implementação da Lei 10639/03. A pesquisa constatou que os processos de formação em suas diferentes modalidades podem ser um importante disparador para o desenvolvimento de trabalhos significativos sobre a temática das relações étnico-raciais. Evidenciou, ainda, a importância das leis mencionadas, se não para resolver a questão da invisibilidade da história da África e suas contribuições para a história e cultura brasileira, para contribuir também na problematização das relações raciais e apontar novos caminhos para redução das grandes diferenças sociais existentes no interior das escolas brasileiras.
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This paper examines the beliefs and practices about the integration of grammar and skills teaching reported by 176 English language teachers from 18 countries. Teachers completed a questionnaire which elicited beliefs about grammar teaching generally as well as specific beliefs and reported practices about the integration of grammar and skills teaching. Teachers expressed strong beliefs in the need to avoid teaching grammar in isolation and reported high levels of integration of grammar in their practices. This study also examines how teachers conceptualize integration and the sources of evidence they draw on in assessing the effectiveness of their instructional practices in teaching grammar. The major findings for this paper stem from an analysis of these two issues. A range of ways in which teachers understood integration are identified and classified into two broad orientations which we label temporal and contextual. An analysis of the evidence which teachers cited in making judgements about the effectiveness of their grammar teaching practices showed that it was overwhelmingly practical and experiential and did not refer in any explicit way to second language acquisition theory. Given the volume of available theory about L2 grammar teaching generally and integration specifically, the lack of direct reference to such evidence in teachers’ accounts is noteworthy.
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The purpose of this study was to compare the characteristics of effective clinical and theory instructors as perceived by LPN/RN versus generic students in an associate degree nursing program.^ Data were collected from 508 students during the 1996-7 academic year from three NLN accredited associate degree nursing programs. The researcher developed instrument consisted of three parts: (a) Whitehead Characteristics of Effective Clinical Instructor Rating Scale, (b) Whitehead Characteristics of Effective Theory Instructor Rating Scale, and (c) Demographic Data Sheet. The items were listed under five major categories identified in the review of the literature: (a) interpersonal relationships, (b) personality traits, (c) teaching practices, (d) knowledge and experience, and (e) evaluation procedures. The instrument was administered to LPN/RN students in their first semester and to generic students in the third semester of an associate degree nursing program.^ Data was analyzed using a one factor mutivariate analysis of variance (MANOVA). Further t tests were carried out to explore for possible differences between type of student and by group. Crosstabulations of the demographic data were analyzed.^ There were no significant differences found between the LPN/RN versus generic students on their perceptions of either effective theory or effective clinical instructor characteristics. There were significant differences between groups on several of the individual items. There was no significant interaction between group and ethnicity or group and age on the five major categories for either of the two instruments. There was a significant main effect of ethnicity on several of the individual items.^ The differences between the means and standard deviations on both instruments were small, suggesting that all of the characteristics listed for effective theory and clinical instructors were important to both groups of students. Effective teaching behaviors, as indicated on the survey instruments, should be taught to students in graduate teacher education programs. These behaviors should also be discussed by faculty coordinators supervising adjunct faculty. Nursing educators in associate degree nursing programs should understand theories of adult learning and implement instructional strategies to enhance minority student success. ^