1000 resultados para percepção de justiça de procedimentos - promoção da saúde
Resumo:
A hipertenso arterial sistmica representa um grave problema para a saúde pblica considerando as altas de taxas de morbimortalidade e os gastos com internaes. O presente estudo objetivou caracterizar os hipertensos cadastrados na Unidade Bsica de Saúde Farmacutico Nicanor Barbosa do Amaral e propor o desenvolvimento de atividades educativas sobre hbitos saudveis de vida com abordagem multiprofissional incentivando mudanas no estilo de vida. Para tanto, foi realizada uma reviso bibliogrfica para levantar as evidncias sobre o tema objeto deste estudo. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde e ainda utilizaram-se os dados do diagnstico situacional e do banco de dados do HIPERDIA. A partir da anlise destes dados elaborou-se um Projeto de Interveno e aps a realizao das atividades previstas percebeu-se que houve mudanas no estilo de vida desses pacientes, como hbitos de fumar, atividade fsica, dieta, consumo de bebidas alcolicas e controle pressrico e ainda um aumento da frequncia dos mesmos ao servio de saúde para atendimento mdico e atividades de grupo.
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A Hipertenso arterial sistmica uma doena crnica caracterizada por nveis de presso arterial persistente elevado. Objetiva-se incentivar os conhecimentos sobre estilos de vida saudveis em pacientes com Hipertenso Arterial da Unidade Bsica de Saúde Novo Igarap, Igarap/MG. Desenvolvimento da proposta de interveno pautou-se na metodologia do Planejamento Estratgico Situacional em Saúde. Trata-se de uma patologia de incio silencioso com repercusses clinicas importantes, quais se associam ao estilo de vida inapropriado, apresenta custos socioeconmicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicaes. Foi constatado que, dos 261 usurios cadastrados com Hipertenso Arterial Sistmica: mais do 50% desta populao est descompensada, o que constitui uma das causas mais frequentes de assistncia a consulta mdica. Pretende-se empreender intervenes que considerem a promoção da saúde atravs de oficinas de trabalho, aes educativas em grupo e prticas de atividade. Para os profissionais de saúde ser um grande desafio o enfrentamento em busca da diminuio do nmero de pessoas com Hipertenso Arterial atravs da modificao do estilo de vida das pessoas, com melhor organizao dos processos de trabalho da equipe.
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This study aimed to check for any significant differences in perceived quality of life, specifically aspects of a physical nature, among volunteers who are more physically active and those less physically active in a university community. The sample consisted of 1,966 volunteers in a university community in Brazil. To assess physical activity levels, volunteers responded to the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and to analyse the perception of quality of life they responded to WHOQOL-bref, which is classified into three groups according to level of physical activity, taking into account the metabolic equivalent index (MET) over a full week. For comparison, consideration was given to the first and third tertiles, respectively, namely groups of more and less active students. The results indicated that individuals who engaged in more physical activity had a more positive perception of quality of life compared to those who were less active in physical aspects related to the ability to work, energy for day-to-day activities and locomotion.
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
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INTRODUO: os cirurgies-dentistas tm a responsabilidade de prevenir doenas, minimizar riscos e promover saúde. Os pacientes tambm precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a saúde bucal. No caso de pacientes em tratamento ortodntico, particularmente difcil manter uma higiene bucal satisfatria devido presena de bandas, fios e ligaduras. Torna-se, ento, indispensvel a instituio de mtodos preventivos de motivao e orientao para o controle mecnico da placa dentria. OBJETIVO: verificar os efeitos de aes educativas, preventivas e motivacionais sobre a saúde bucal de pacientes em tratamento ortodntico fixo. MTODOS: os participantes receberam gratuitamente dentifrcio e escova dental durante todo o estudo e instrues sobre higiene bucal foram fornecidas e reforadas no decorrer dos 6 meses da pesquisa. Foram realizados exames clnicos baseline e aps 6, 12 e 24 semanas, para verificao dos ndices de Placa, Gengival e Sangramento. RESULTADOS: as condies de saúde bucal dos participantes, que inicialmente eram insatisfatrias, melhoraram significativamente no decorrer do estudo, considerando-se todos os ndices. As aes preventivas, educativas e motivacionais realizadas foram estatisticamente eficazes na melhora da saúde bucal dos pacientes ortodnticos. CONCLUSES: a promoção de saúde e a preveno de doenas devem fazer parte do atendimento que os ortodontistas direcionam aos seus pacientes, sendo que a orientao e motivao quanto aos cuidados com a saúde bucal devem estar presentes antes e durante o tratamento.
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Estimou-se a prevalncia de dor nos dentes e gengivas e fatores associados em adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos de idade. Foram utilizadas informaes de 16.126 adolescentes participantes do levantamento epidemiolgico nacional de saúde bucal - SB Brasil 2002-2003. O desfecho foi o relato de dor nos dentes e gengivas nos ltimos seis meses. As variveis exploratrias foram: renda per capita, escolaridade, condio de estudo, sexo, cor da pele, idade, localizao geogrfica da residncia, tipo de servio odontolgico utilizado pela ltima vez, tempo decorrido da ltima consulta odontolgica, ndice CPO-D e seus componentes, clculo dentrio e o ndice de esttica dental. Foram realizadas anlises brutas e mltiplas utilizando a regresso de Poisson. A prevalncia da dor de dentes e gengivas foi de 35,6% (IC95%: 34,8-36,4). A prevalncia de dor foi maior nas meninas, naqueles pertencentes a famlias com baixa renda per capita, nos no estudantes e estudantes de escola pblica e naqueles com baixa escolaridade para a idade. Indivduos que apresentaram altos nveis de crie e clculo dentrio tambm apresentaram maiores prevalncias do desfecho. A dor nos dentes e gengivas em adolescentes pode ser considerada um problema relevante em saúde pblica sugerindo a necessidade de aes preventivas e de promoção da saúde.
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OBJETIVO: Descrever a autopercepção de saúde bucal em idosos e analisar fatores sociodemogrficos e clnicos associados. MTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontolgicos seguiram critrios padronizados pela Organizao Mundial da Saúde para levantamentos epidemiolgicos de saúde bucal. A autopercepção da saúde bucal foi avaliada pelo ndice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivduos foram classificados segundo caractersticas sociodemogrficas, odontolgicas e prevalncia de fragilidade biolgica. O estudo de associaes utilizou anlise de regresso de Poisson; a anlise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A mdia de idade dos indivduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporo de indivduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prtese dentria total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentrio. Em mdia, o ndice GOHAI foi elevado: 33,9 (mximo possvel 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prtese total nos dois arcos, no necessitar desse tratamento, no apresentar alteraes de mucosa oral e no apresentar fragilidade biolgica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepção de saúde bucal (p < 0,05). CONCLUSES: A avaliao de autopercepção em saúde bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de servios odontolgicos, orientando estratgias de promoção em saúde voltadas melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etrio.
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Este estudo visou avaliar percepes, barreiras e caractersticas de materiais educativos de promoção de alimentao saudvel descritas por adolescentes. Realizaram-se quatro grupos focais com 25 adolescentes com perguntas sobre: percepção e motivao para modificar a dieta; conceito de alimentao saudvel e barreiras para sua adoo; e caractersticas de impressos para a promoção de prticas alimentares saudveis. Observou-se uma freqente indeciso quanto a classificar a dieta como saudvel. Os adolescentes referiram no se sentir confiantes para modificar a dieta, mas relataram conceitos adequados sobre alimentao saudvel. As principais barreiras citadas foram focadas em aspectos pessoais e sociais, como: a tentao, o sabor dos alimentos, a influncia dos pais e a falta de tempo e de opes de lanches saudveis na escola. Para os jovens, materiais educativos de promoção de alimentao saudvel devem reforar seus benefcios imediatos e destacar mensagens alarmantes sobre os riscos saúde advindos de uma alimentao inadequada.
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O objetivo deste artigo descrever a distribuio dos principais fatores de risco (FR) e proteo para doenas crnicas no transmissveis (DCNT) entre os beneficirios de planos de saúde. Foi utilizada amostra aleatria de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequncias de FR em 28.640 indivduos em 2008. Homens mostraram alta prevalncia dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e lcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalncia de presso arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade fsica e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequncia de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenas autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade fsica, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSO: a populao usuria de planos de saúde constitui cerca de 26% da populao brasileira, e o estudo atual visa acumular evidncias para atuao em aes de promoção da saúde para esse pblico.
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O objetivo deste estudo foi analisar as competncias que, desde a aprovao da lei n. 11.889/08, incumbem ao tcnico em saúde bucal (TSB) no Brasil, incluindo os termos definidos para sua superviso. Foi realizada anlise documental, comparando-se as competncias definidas no referido instrumento legal com as previstas no parecer n. 460/75 do Conselho Federal de Educao e na resoluo n. 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia. Foram empregadas tcnicas de anlise temtica considerando-se as habilidades em termos de aes diretas e indiretas distribudas em quatro reas de competncia: planejamento e administrao em saúde, promoção da saúde, preveno de doenas e de assistncia individual. Embora as competncias aprovadas na lei tenham sido distribudas em um nmero menor de itens, comparado aos dois outros documentos, do ponto de vista qualitativo, os resultados da anlise permitiram concluir que vrios avanos foram obtidos com a regulamentao da profisso, nos termos aprovados, em todas as reas de competncia. Houve impacto positivo para o processo de trabalho em saúde, tanto com relao cooperao interprofissional quanto superviso tcnica das atividades, representando uma conquista relevante dos trabalhadores da rea e tambm uma contribuio significativa para avanar na ampliao do acesso aos servios odontolgicos
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O objetivo deste artigo descrever caractersticas de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associao com fatores sociodemogrficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionrio autoaplicvel sobre atributos sociodemogrficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construdos foram apresentadas para o total da populao e por sexo. A associao de cada um dos indicadores com variveis sociodemogrficas foi examinada por meio de regresso logstica. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijo (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoo ou o jantar com a me ou responsvel (62,6%) e comia assistindo televiso ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a prticas alimentares no desejveis, e o melhor nvel socioeconmico associou-se a maiores prevalncias dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentao no saudvel e consumo inferior ao recomendado dos de alimentao saudvel, apontando a necessidade de aes de promoção de saúde dirigidas a jovens.
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OBJETIVO: Identificar na literatura situaes que possam impedir ou prejudicar as aes de preveno de acidentes e doenas ou de promoção da saúde de trabalhadores do setor saúde. MTODO: Foi realizada uma reviso da literatura utilizando a base SciELO para o perodo de 1967 a 2008, complementada por busca na base PubMed para o perodo de 1950 a 2008. Os seguintes termos foram utilizados para identificar artigos em portugus, ingls e espanhol: trabalho, trabalhador, ocupacional, riscos, doenas, ergonomia, capacidade para o trabalho, qualidade de vida, organizao, acidentes, condies de trabalho, interveno e administrao. Foram selecionados artigos sobre preveno de doenas e acidentes e sobre promoção da saúde no trabalho em servios de saúde latino-americanos. Tambm foram selecionados artigos sobre intervenes em ambientes de trabalho no setor saúde. RESULTADOS: Foram identificadas as seguintes situaes desfavorveis: programas de interveno sem boa base terica e no integrados gesto do servio como um todo; falhas em avaliar a eficcia das intervenes; vigilncia da saúde restrita a doenas e agravos especficos; falta de compromisso da gesto com as intervenes; falhas na comunicao; falta de participao e controle por parte dos trabalhadores sobre o ambiente de trabalho; e programas e intervenes baseados exclusivamente na mudana comportamental dos trabalhadores. CONCLUSES: A literatura mostra que todas as barreiras citadas afetam tanto a melhoria do estado de saúde dos trabalhadores em saúde quanto a sua capacidade para o trabalho
Resumo:
Os Agentes Comunitrios de Saúde (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Saúde da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os servios de ateno bsica, combinando aes de promoção da saúde, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de saúde de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de servios, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento