998 resultados para Língua portuguesa Vícios de linguagem


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Esta dissertao de mestrado pretende centrar-se no ensino da Língua Portuguesa como língua no materna. Como suporte de dados e de experincia, ir ser inicialmente desenvolvido o contexto de ensino de Língua Portuguesa a alunos no nativos e no falantes da mesma, focando particularmente o caso do Ensino Bsico na Alemanha. Neste ponto inicial, sero revelados alguns dados mais tericos sobre o ensino de Língua Portuguesa em contextos com alunos no nativos, problematizando pontos crticos no ensino de uma língua estrangeira. Num segundo momento ser descrito todo o desenvolvimento do projeto Europeu que promoveu a apresentao de Portugal e da Língua e Cultura Portuguesas a crianas oriundas dos mais diversos pases europeus e africanos. Como exemplo, apresenta-se uma experincia pessoal vivida na Alemanha, num estgio numa Escola Bsica; assim iro ser confrontadas as anteriormente mencionadas problematizaes acerca do ensino de uma Língua Estrangeira num contexto de ensino estrangeiro. igualmente por essa via que se far uma ligao com o tpico seguinte, onde se ir explorar a variedade e, sobretudo, a importncia de recursos / jogos didcticos e pedaggicos em contexto de sala de aula de Língua Estrangeira. Aqui sero expostas as vrias actividades desenvolvidas para promover a aprendizagem da língua atravs de jogos interativos e ldicos, com recurso a vocabulrio aprendido e adquirido anteriormente. Assim, esta dissertao tem por objetivo principal revelar a importncia da existncia e da elaborao de recursos didcticos ldicos para o contexto de ensino de uma língua estrangeira a um grupo de alunos de uma faixa etria especfica (neste caso, a crianas entre os 6 e os 10 anos).

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O conhecimento e domnio de línguas estrangeiras representam hoje em dia uma habilidade imprescindvel e altamente apreciada, abrindo portas em diversos aspetos. Tendo isso em considerao, o ensino das mesmas assume um papel cada vez mais importante, o que resulta num aumento da procura de cursos de línguas. No caso especfico da língua portuguesa pode-se observar uma tendncia semelhante. Esta dissertao, realizada no mbito do Mestrado em Ensino do Portugus como Língua Segunda e Estrangeira, tem como objetivo proporcionar uma viso geral do Portugus, mais precisamente do seu desenvolvimento em termos econmicos e histricos, a nvel global, e do ensino como LE, particularmente na Alemanha. Neste contexto, destaca-se o conceito de internacionalizao, quer em relao língua portuguesa quer no ensino superior alemo. Portanto, como a língua est sujeita a constantes mudanas devido evoluo histrica, requerem-se alteraes e adaptaes apropriadas no respetivo ensino, a fim de acompanhar os tempos e implementar estratgias de internacionalizao com xito. Na Alemanha verifica-se um grande empenho nessa rea, o que se torna benfico para o crescimento de línguas estrangeiras, inclusive a portuguesa, no ensino superior. Embora o EPLE seja uma disciplina relativamente recente, na Alemanha j marca presena em vrias instituies do ensino superior com programas de estudos muito semelhantes em termos de contedos, estrutura e organizao. Contudo, existem igualmente diferenas substanciais. Tomando como exemplo trs universidades, mais precisamente duas universidades (Universidade de Hamburgo e Universidade Livre de Berlim) e uma faculdade (Faculdade de Traduo, Línguas e Culturas Germersheim, Universidade Johannes Gutenberg de Mainz), sero elaborados e comparados tanto os elementos em comum como as diferenas entre os planos de estudos na disciplina de Portugus dessas trs instituies.

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Esta investigao incide sobre o treino de Estratgias de Aprendizagem a estudantes universitrios zimbabueanos aprendentes da Língua Portuguesa (LP) como Língua Estrangeira que revelaram, na sua maioria, problemas gramaticais relativos Concordncia Nominal em textos escritos de provas de exame realizadas entre os anos 1999 e 2011. Desenvolve-se, por um lado, uma Gramtica Pedaggica que consiste no ensino de aspetos gramaticais problemticos apresentados pelos estudantes com base na Abordagem Comunicativa de Ensino de uma Língua No Materna e, por outro, ensinam-se as Estratgias de Aprendizagem orientadas para a aquisio da Gramtica luz dos subsdios da Instruo Baseada nas Estratgias de Aprendizagem no tratamento dos aspetos gramaticais desviantes em relao ao Portugus Europeu. Avaliam-se os produtos destes ensinamentos com base em instrumentos apropriados como testes de avaliao da aprendizagem da gramtica e um questionrio da tendncia de aplicabilidade das Estratgias de Aprendizagem. O corpus constitudo de cerca 2224 erros gramaticais isolados com base numa grelha tipolgica envolvendo 4 reas - Lxico, Lxico-Sintaxe, Sintaxe e Morfo-Sintaxe, recolhidos nos 3 anos acadmicos do Curso de BAA general com a LP. Faz-se uma caracterizao da populao-alvo, em funo de um questionrio com cerca de 27 perguntas preenchido por 44 estudantes do Curso de BAA general com a LP nos anos acadmicos mecionados, de forma a termos uma noo em relao a (i) situao sociolingustica; (ii) viso em relao aplicao da aprendizagem LP na vida social; (iii) opinio em relao aprendizagem da LP na Universidade do Zimbabu.

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[Excerto] 0. Introduo 0.1. O portugus do Brasil, sendo um exemplo, tambm e sobretudo um caso exemplar1 de uma língua transplantada: que o Brasil, aquele pas-continente, tem sido e no h razes para pensar o contrrio continuar a ser um cadinho rcico [europeu (vrios) + ndio (vrios) + africano (vrios)], cultural (a mentalidade brasileira) e lingustico (a variante brasileira, bem tropical e afectiva, do portugus). Isto quer, pois, significar que a realidade brasileira (que se caracteriza, para alm da unidade territorial, pela unidade lingustico-cultural e por um enorme sentido de tolerncia) s pode ter resultado, resultar e continuar a resultar da interaco mtua, livre e sem preconceitos, isto , da miscigenao lato sensu tnico-lingustico-cultural.2 Isto, por um lado. (...)

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Objetivo principal: O presente artigo tem como meta descrever o processo de validao para a língua Portuguesa, do Questionrio de Atitudes e Barreiras em relao Prtica Baseada na Evidncia. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo metodolgico, transversal. Para a adaptao cultural, foi efetuada uma traduo bidirecional de acordo com os padres usuais. Para determinar a validade de constructo efetuou-se uma Anlise dos Componentes Principais. A fiabilidade do questionrio foi avaliada com recurso ao alfa de Cronbach. Resultados: Participaram 244 sujeitos, correspondendo a uma taxa de resposta de 64,2%. A verso em estudo apresenta 26 itens e tem uma consistncia interna aceitvel (a =0,60). A anlise de componentes principais sugere oito dimenses que explicam 55,7% do total da varincia. Concluses: A anlise demonstrou evidncia emprica de que o questionrio vlido para ser utilizado no contexto estudado.

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Trata-se da reavaliao da confiabilidade e validade do Inventrio de Atitudes frente Dor Crnica-verso breve, (IAD-breve) com 183 pacientes com dor crnica no oncolgica. O IAD-breve 28 itens avalia as crenas sobre dor crnica relacionadas ao controle, emoo, solicitude, cura mdica, dano fsico, incapacidade e medicao. A anlise mostrou sete domnios e 28 itens. Houve diferenas na alocao de dois itens e, aps anlises, optou-se por retir-los. Quatro domnios apresentaram valores de alfa de Cronbach considerados bons (entre 0,74 e 0,85) e em trs, foram moderados (entre 0,58 e 0,65). O IAD-breve 28 itens em língua portuguesa superior primeira verso.

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Ao iniciarmos o nosso percurso acadmico tnhamos como um dos pressupostos teorizar o que tivemos oportunidade de observar durante os anos de exerccio de professorado, em que tivemos a oportunidade de ouvir muitas queixas, de entre as quais o baixo nvel no que respeita ao domnio da produo escrita. O trabalho que ora apresentamos foi o resultado de uma tomada de conscincia de que era preciso fazer um estudo a fim de, por um lado, dar conta do que se passa nessa rea de ensino, por outro, encontrar propostas eficazes para a remediao deste problema. Destaca-se a particularidade lingustica vivida em Cabo Verde como um dos factores responsveis por esta situao por influir sobremaneira no processo de escolarizao dos alunos, na rea da Língua Portuguesa (oralidade, escrita e leitura), ou seja, pressupem-se que este problema deve-se ao facto da coexistncia de duas línguas: O Crioulo a língua materna de uso quotidiano, portanto, língua de identificao cultural e o Portugus utilizado no ensino nas escolas. Tendo em conta esses pressupostos, deduz-se que vrias dificuldades dos alunos no domnio da escrita advm do bilinguismo natural do nosso pas, na medida em que, os alunos falam de si e do seu meio em Crioulo com toda a naturalidade, mas ao entrarem na escola no conseguem expressar porque o ensino feito na Língua Portuguesa. Mesmo na fase culminar do Ensino Bsico Integrado, as referidas dificuldades convivem com os alunos, tendo em conta que o nosso modelo de ensino no adequado realidade lingustica cabo-verdiana, consequentemente, surgem erros de vria ordem a nvel da escrita. nesta ptica que surgiu o presente trabalho cujo tema A Escrita na 3Fase do Ensino Bsico Estudo de Caso, atravs de um estudo de composies feitas por alunos afectos a duas escolas: a do Lavadouro (Zona Urbana Praia) e a de Fontes (Zona tipicamente Rural So Domingos). Face a isso apresentou-se a seguinte questo de partida:Que tipos de erros os alunos das zonas urbana e rural cometem e quais so as possveis causas dos mesmos?. Os principais objectivos deste estudo so: Identificar as possveis causas dos erros; perceber e interpretar os erros dos alunos, propor estratgias de melhorias do processo ensino aprendizagem da escrita e verificar se a conscincia metalingustica dos alunos est patente no processo de expresso escrita. Ao esboar o enquadramento terico, tencionamos apresentar um panorama geral sobre: Conceitos de Escrita, Breve Historial da mesma, A importncia da Linguagem Escrita, Conceito de Língua, Situao Lingustica cabo-verdiana, Processo ensino aprendizagem no meio urbano e rural, Influncias da oralidade na produo Escrita, Categorizao dos erros, A expresso escrita e a conscincia metalingustica. No desenvolvimento deste trabalho pretendemos traar um plano que, posteriormente, permitir a discusso dos resultados. Portanto, so referidos a metodologia, a caracterizao dos grupos dos sujeitos, principalmente a anlise do erro a partir de produo escritas dos alunos, bem como a anlise das tarefas metalingusticas, as transcries da interaco grupal e o relato dos professores. Aps isso apresentamos algumas propostas de actividades para remediao. Neste caso, os resultados nos permitiro compreender as causas dos erros para podermos posteriormente propor estratgias de remediao, bem como a complexidade da tomada de conscincia metalingustica dos alunos sobre os erros e os contributos da mesma na interaco verbal no processo de escrita, entre duas realidades diferentes. Referente concluso, propem-se fazer uma apreciao geral da fundamentao terica confrontando-a com o estudo de caso, tendo em conta os subsdios que este tema nos trouxe, enfatizando a metalinguagem, que uma actividade ao alcance de todos os professores interessados na melhoria do processo de ensino aprendizagem da Língua Portuguesa, e em particular, da Escrita. Por ltimo, de realar que no incio da realizao do nosso trabalho deparamos com algumas dificuldades principalmente no que tange seleco tanto dos grupos para o estudo como tambm em relao seleco de fontes adequadas, o que nos consumiu algum tempo. Aps isso, graas ao apoio dos actores implicados no estudo, conseguimos transpor essa barreira tornando possvel delinear a abordagem e a anlise que ora apresentamos.

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A qualidade do ensino depende da língua em que ministrado, conforme o domnio que dela tm os aprendentes. Historicamente, nas escolas de Cabo Verde, o Portugus tem sido a língua veicular e de alfabetizao e assumido como instrumento de comunicao escrita e meio de acesso a diferentes reas de saber, j que usufrui do estatuto de língua recomendada para o ensino das diferentes disciplinas. No entanto, a UNESCO recomenda ou reconhece que o ensino deve ser iniciado e/ou realizado em língua materna, de acordo com a Declarao Universal dos Direitos Lingusticos. Todavia, a Língua Cabo-Verdiana (LCV), que tem o estatuto de Língua materna (LM), ainda predominantemente oral, embora seja utilizada escala nacional, a nvel do quotidiano. A LCV ainda no ensinada nas escolas, pelo que a instituio de um modelo de ensino que favorea a situao actual de Cabo Verde exige uma complexa e reflectida deciso a tomar pelas autoridades educativas. O ensino ser ministrado na Língua Cabo-Verdiana? Continuar a s-lo em Portugus, como se fosse língua materna, ou como língua estrangeira, língua segunda? Ou ser melhor um ensino bilingue? As respostas a estas e outras questes sero procuradas junto dos professores do Ensino Bsico, alguns do Secundrio que ensinam em Cabo Verde e altos responsveis pelo sistema educativo caracterizaro o ensino, a língua de ensino no processo pedaggico, a hiptese de introduo da língua materna. nossa perspectiva reunir ideias que justifiquem a proposta de um planeamento educativo, onde sobressaem aspectos relacionados com a escolha de língua (s) de ensino, visando introduzir melhoria na qualidade das aprendizagens, de modo a satisfazer as necessidades do pas.

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Sabemos que no dia-a-dia, um dos trabalhos do professor consiste em corrigir os textos produzidos pelos alunos com vista a detectar os erros cometidos. evidente, que esta funo envolve o conhecimento de princpios orientadores, razo pela qual, entendemos ser importante que o professor tenha uma viso de como processar esta tarefa. Deste modo, reveste-se de particular importncia a ateno sobre o assunto de correco dos erros na produo escrita, para que seja possvel por parte do professor tambm uma reflexo sobre metodologias a adoptar para obteno de melhores resultados na gesto dos erros. Focalizamos o nosso estudo nesta temtica, pela importncia que pode assumir na formao inicial e contnua dos professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde. Uma das questes que colocamos e que atravessa toda a tese a seguinte: que estratgias utilizam para corrigir os textos produzidos? Concretamente, constitui nossa inteno, olhar um pouco para o contexto da populao alvo (alguns professores de Língua Portuguesa), em Cabo Verde, com o intuito de por um lado, conhecer as estratgias que utilizam para corrigir os textos produzidos pelos seus alunos e, por outro lado, verificar se as estratgias so ou no eficazes de modo a ajudar o aluno a compreender e a corrigir o seu erro. O corpus analisado constitudo por 40 (quarenta) composies produzidas por alunos do 7 ano de escolaridade, pertencentes a 4 (quatro) escolas secundrias, localizadas na ilha de Santiago Praia - Cabo Verde

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Na base de qualquer reflexo sobre a(s) identidade(s), encontra-se um fecundo campo de referncias revestido de pressupostos que entroncam em matrizes operatrias compsitas. O mesmo dizer que, tratando-se de um conceito que figura no vasto panorama das cincias humanas e sociais, so-lhe naturalmente conferidas especficas categorias programticas, refractrias, por esse mesmo facto, a um domnio conceptual redutvel ao discurso de incidncia monolgica. Conceito [re]nobilitado essencialmente pelo discurso das cincias sociais, ao qual deve em parte a sua convalidao e utilizao no panorama filosfico-social dos anos 80 do nosso sculo, tem sido, de um modo frequente, espartilhado em rtulos vrios que, no entanto, se no o legitimam como o conceito (modulando-o, sem propriamente o descaracterizar, com texturas variveis), pelo menos, sempre lhe reconhecem uma faceta ideolgica, tornando-se por isso necessrio, numa anlise desse conceito, uma certa acuidade metodolgica. Por outro lado, esta problemtica, no nosso trabalho, no se compadece tanto com um investimento terico em premissas coniventes com o discurso ideolgico; ir circunscrever-se sobretudo a um mbito lingustico-cultural e, em parte, literrio, regido obviamente por padres metodolgicos axialmente abalizados e ratificados por esses domnios cientficos. E so esses domnios que, apesar de tudo, conferem quele conceito uma fluidez semntica e uma moldura programtica, singularizada por um discurso que exalta o passado e o presente de uma comunidade discurso esse condicionado, todavia, por um outro que salvaguarde o futuro dessa mesma comunidade. Assim, na prtica, o ndice que resulta da questionao desses discursos pode rastrear-se em reflexes que convergiro em duas linhas motrizes: uma, consentnea com um equacionamento da identidade histrico-cultural; a segunda, regida por um posicionamento lingustico-cultural. Acima de tudo, note-se bem, nunca conferiremos a este trabalho qualquer tipo de orientao de teor xenfobo ou extremista, orientaes essas que criticamos profundamente. Nesse sentido, ater-nos-emos, em primeiro lugar, a um panorama limitado de questes, como, por exemplo, as que radicam no domnio da teoria da linguagem e do sujeito o problema da unidade e da alteridade, prerrogativas conceptuais nucleares, na nossa opinio, do conceito de identidade , as que se inferem da concepo segundo a qual o reforo da identidade nacional resulta da consciencializao de um acervo de informaes que a memria cultural de uma comunidade propicia, do qual o discurso da identidade no se pode demitir, com o inconveniente de se desgastar um conjunto de figuras, episdios e vivncias histricas cuja evocao potencia a unio entre os indivduos dessa comunidade. Na sequncia destas reflexes, e concomitantemente, o problema da identidade, na sua feio lingustica, ser igualmente merecedor de alguma ateno, abordagem desde logo padronizada pelo epicentro da Língua Portuguesa, mas suscitada por um cromatismo de informaes envolventes, relacionadas com a tradio histrico-lingustica, com a relao lingustica entre os falantes da comunidade lusfona e com o reconhecimento absoluto, por parte destes, da língua que falam como a sua língua. Por isso, a postura acalentada por uma poltica da língua portuguesa apresentou como corolrio, recentemente, a constituio da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), de cunho evidentemente plural e divergente, mas sobretudo marcada com o selo da unidade lingustica . O bom termo da poltica da Língua Portuguesa deve, contudo, ser almejado por todos os elementos dessa comunidade lingustica, sem o prstimo dos quais a identidade portuguesa poder esmorecer.

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O artigo apresenta as propostas oficiais do Ministrio da Educao e da Secretaria de Educao do Estado de So Paulo sobre o ensino de literatura nas escolas, analisando os diferentes posicionamentos tericos de seus autores e o contexto histrico-social em que foram elaboradas. O panorama geral que se observa no levantamento dessas propostas aponta para uma mudana significativa na maneira pela qual a disciplina de língua portuguesa deve ser examinada e ensinada pelo professor, priorizando os objetivos de ensino em detrimento das tradicionais listas de contedo. Como conseqncia imediata dessa mudana, h um novo enfoque do ensino de língua a partir de uma concepo psicossocial, sem a diviso do ensino por frentes: gramtica, (histria) da literatura e redao. No entanto, verifica-se ainda uma grande lacuna entre as metas desses documentos oficiais e a realidade vivenciada pela maioria das escolas e professores brasileiros, uma vez que a ratificao da importncia do ensino de literatura na formao de alunos leitores no garante aos educadores conhecimento e um saber-fazer que propicie um ensino de literatura inserido nos estudos de linguagem. Tendo em vista essa peculiaridade do ensino de literatura no Brasil, o levantamento realizado busca destacar as diferenas entre um documento e outro, ao mesmo tempo em que se comenta a situao vivenciada por alunos no perodo.

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O estudo e a divulgao, em contexto escolar, dos textos da tradio oral portuguesa (e no s) pode contribuir decisivamente para a construo de um ambiente social e cultural mais pluralista, estimulante e democrtico: quer porque promove um conhecimento organizado e esclarecido da língua portuguesa (desde logo na sempre actual questo da norma e dos desvios), quer porque favorece a liberdade de ser e pensar, o aprofundamento da educao para a cidadania e o desenvolvimento das capacidades cognitivas. Partimos destes pressupostos, reconhecidos por todos os agentes ligados educao e notados em textos programticos oficiais, mas propomos uma reviso. Atravs de uma nova abordagem cientfica, pedaggica e didctica, possvel dar mais visibilidade a esses contedos j h muito presentes nos curricula dos ensinos bsico e secundrio, mas ainda no explorados devidamente nas suas virtualidades comunicacionais, literrias e culturais.

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O artigo analisa uma situao de aula em uma classe de 4 ano de uma escola em Lisboa Portugal, em que a professora apresenta aos alunos um texto informativo sobre o corpo humano, gerado por um internauta brasileiro, encontrado na enciclopdia livre Wikipdia. So analisadas as aes da professora de verter o texto para a ortografia portuguesa e seus comentrios a respeito. Para contextualizar o episdio, o artigo apresenta comentrios sobre o acordo ortogrfico da língua portuguesa, a reao pblica a respeito e o impacto da introduo da internet como fonte de pesquisa para alunos portugueses. Os resultados indicam a preocupao da professora portuguesa em expor seus alunos ortografia do portugus do Brasil, via internet.

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Diferentes instituies sociais e o prprio Ministrio da Educao reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade lingustica da atual populao escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criao de condies e estratgias de ensino inovadoras. Com elas se pretende no perder a riqueza multicultural que provm do contacto entre alunos recm-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoi-los na aquisio da língua portuguesa como segunda língua garantia indispensvel para o necessrio sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade lingustica. Para tal, inicimos o projeto por um levantamento das línguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino bsico situadas na rea da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inqurito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 pases diferentes A par deste projecto, desenvolvemos tambm um outro - que est ainda em curso e que terminar em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do portugus L2 e sucesso educativo. um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisio de um domnio satisfatrio do portugus.

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Pretende-se estudar a relao entre marga (ou caminho) do dharma budista e a via crucis ou o sentido de knosis (ou despojamento) cristo. Numa reflexo preliminar levantam-se enquadramentos e dificuldades deste contexto relacional na cultura e língua portuguesa, sobretudo a partir da sua tradio espiritual e crist. Numa segunda parte, alargando-se o estudo ao dilogo ecumnico, chama-se a ateno para o mbito espiritual do encontro. Tendo em conta as principais caractersticas do dharma budista, salienta-se a iluminao nirvnica e respectiva tipologia mstica. Comparase, depois, com o trao encarnacional e de sofrimento do caminho cristo revisto na knosis de Cristo, interrogando-se convergncia com o despojamento budista. Conclui-se pela necessidade de superar a linguagem do religioso em ordem a uma iluminativa conscincia trans-lingustica.