932 resultados para Goat cheese
Resumo:
Non-invasive techniques such as the measurement of fecal steroids are now widely used to monitor reproductive hormones in captive and free-ranging wild-life. These methods offer great advantages and deserve to be used in domestic animals. The aim of the present study was to determine the endocrine profile of dairy goats throughout pregnancy by the quantification of fecal progestins and estrogens and assess its con-elation with serum concentrations. Blood and fecal samples were collected weekly from I I adult, multiparous goats, from mating through pregnancy and 2 weeks post-partum. The extraction of estradiol and progesterone fecal metabolites was performed by dilution in ethanol. The radioimmunoassay (RIA) in solid phase was used to quantify serum 17 beta-estradiol (estradiol) and progesterone, as well as their fecal metabolites. The mean concentrations of both fecal and serum estradiol started to increase between weeks 7 and 11, reached peak values near parturition and then decreased sharply (range: 19.8 +/- 5.8 ng/g of feces to 608.6 +/- 472.4 ng/g of feces and 0.007 +/- 0.005 ng/ml to 0.066 +/- 0.024 ng/ml). An increase in both fecal and blood progestagens occurred in the second week, mean concentrations remained greater until week 20, and then decreased in the last week of gestation and 2 weeks post-partum (range: 108.8 +/- 43.6 ng/g of feces to 3119.5 +/- 2076.9 ng/g of feces and 0. 12 +/- 0.04 ng/ml to 13.10 +/- 4.29 ng/ml). The changes in blood and fecal hormone concentrations were analyzed and compared throughout gestation for each single goat, for each breed and for the whole group. Results indicated that matched values of serum and fecal hormone concentrations were correlated (r = 0.79; p < 0.001 for progesterone and r = 0.84;p < 0.001 for estradiol mean concentrations in the whole group). Regression analysis showed that logarithmic model allows significant prediction of serum from fecal concentrations with an R-2 = 0.729 (y = 0.013 1n x - 0.021) for estradiol and R-2 = 0.788 (y = 3.835 1n x - 18.543) for progesterone. Neither fecal nor serum concentrations were affected by the breed but a significant effect of the number of fetuses on progestin concentrations was found. Therefore, the profiles of progesterone and estradiol fecal metabolites reflect the serum concentrations of the same hormones in pregnant goats. (C) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Male kids (110) from six goat genotypes, i.e. Boer x Angora (BA), Boer x Feral (1317), Boer x Saanen (BS), Feral x Feral (FF), Saanen x Angora (SA) and Saanen x Feral (SF) and two slaughter weight groups, i.e. Capretto and Chevon (liveweight at slaughter 14-22 and 30-35 kg, respectively) were compared for growth, carcass and meat quality characteristics. Due to their better growth rate, kids from BS and SF genotypes reached the required liveweight for slaughter earlier than kids from other Genotypes used in the study. Chevon kids had a significantly (P < 0.05) lower average daily gain (119 g per day) compared to Capretto kids (171 g per day). SA, SF and FF kids deposited more internal fat in comparison to kids from other genotypes. The dressing percentage of kids ranged from 51 to 54%, with significant differences between genotypes. BS and SF kids had longer carcasses. while BF kids had larger eye muscle area compared to other genotypes. Goat carcasses had a thin subcutaneous fat cover (1.6-2.2 mm). Genotype had a significant (P < 0.05) influence on cooking loss, pigment concentration and muscle colour parameters (CIE L*, a* and b* values). As denoted by the higher V and fibre optic probe values and lower subjective muscle score, the longissimus muscle colour was lighter for BS kids than other genotypes. Cooked meat from the BF kids had lower shear force values and better sensory scores compared to other genotypes. A significant (P < 0.05) decrease in muscle tenderness was observed from Capretto to Chevon carcasses, whereas cooked meat from these two slaughter weight groups was equally accepted (P > 0.05) by the panellists. (C) 2003 Elsevier Science B.V. All rights reserved.
Resumo:
The dissected carcass composition and fatty acid profiles of intermuscular fat from 110 male goat kids from six genotypes i.e. Boer x Angora (BA), Boer x Feral (BF), Boer x Saanen (BS), Feral x Feral (1717), Saanen x Angora (SA) and Saanen x Feral (SF) and two slaughter weight groups i.e. Capretto and Chevon (liveweight at slaughter 14-22 and 30-35 kg, respectively) were compared. Carcass tissue distribution for various genotypes was: muscle (63-66%), fat (10-13%) and bone (21-24%). Genotype significantly (P < 0.05) influenced the carcass composition; BA and FF carcasses had significantly higher muscle to bone ratio, while carcasses from BS kids were leaner compared to other genotypes. However, the two slaughter weight groups did not differ significantly (P > 0.05) in terms of carcass composition, when compared at the same carcass weight. In the present study, significant (P < 0.01) correlations were observed between percentage of muscle, fat and bone in most of the primal cuts and that in the carcass side. The main saturated fatty acids (SFAs) identified were palmitic (16:0) and stearic acid (18:0), while oleic acid (18: 1, omega9) was the main unsaturated fatty acid (UFA) in the intermuscular fat from goat kids. There were significant (P < 0.05) differences between genotypes in the proportions of individual fatty acids. Adipose tissue from BS kids had significantly higher UFAs (mainly oleic acid) and thus had a significantly lower melting point compared to other genotypes. There were significantly higher proportions of palmitic acid (35%) in the adipose tissue from Capretto kids compared to that from Chevon kids (22%). The concentration of UFAs increased in the adipose tissue from Capretto to Chevon carcasses. (C) 2003 Elsevier Science B.V. All rights reserved.
Resumo:
A busca pela melhoria da qualidade de vida e a procura por alimentos naturais e funcionais são crescentes. A incorporação de prebióticos e corantes naturais pode agregar valor ao produto, por serem capazes de melhorar sua qualidade e por apresentarem grandes atrativos tecnológicos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de prebióticos (inulina e oligofrutose) e corante natural (extrato de casca de jabuticaba) nas características de queijo petit suisse. Foi realizada análise da composição físico-química (extrato seco total, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos e acidez titulável) logo após o processamento, análise do pH, colorimetria, teor de compostos bioativos e atividade antioxidante em diferentes tempos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias), análise do teor de fibras alimentares da formulação de queijo petit suisse com maior atividade antioxidante ao final da vida de prateleira e análises microbiológica e sensorial. O queijo petit suisse elaborado foi dividido em cinco formulações, de acordo com a concentração de corante natural incorporado, que foram 0%, 1,5%, 2,0%, 2,5% e 3,0%. Os dados obtidos com as análises realizadas logo após o processamento e análise sensorial foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, os dados obtidos com as análises realizadas em diferentes tempos de armazenamento foram submetidos à análise de variância e estudo do comportamento cinético, e a análise de fibras e microbiológica foi analisada por meio de estatística descritiva. Os valores de extrato seco total, proteínas, lipídeos, cinzas e carboidrato não diferiram significativamente (p>0,05) entre as formulações. A formulação sem adição de corante natural apresentou menor acidez (p≤0,05), e com o aumento da concentração de corante natural, maior foi a acidez do queijo. Os teores de antocianinas, fenólicos totais e capacidade antioxidante foram maiores com o aumento da concentração de corante incorporado, sendo que o teor de antocianinas reduziu com o decorrer do tempo de armazenamento. O valor encontrado de fibras para a formulação contendo 3,0% de corante natural foi baixo, e o produto não apresentou alegação de propriedade funcional. A fim de verificar se o queijo estava próprio para o consumo, foi realizada análise microbiológica para coliformes termotolerantes, estando todas as formulações de queijo petit suisse em condições sanitárias satisfatórias. A análise sensorial foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa foi realizado teste de aceitação com avaliação dos atributos cor, sabor, consistência e impressão global, e intenção de compra para todas as formulações com incorporação de corante natural. Na segunda etapa foi realizado o teste de aceitação com informação nutricional do produto para a amostra mais aceita na primeira etapa. Como resultado, foi observado que o atributo cor foi o único que apresentou diferença significativa (p≤0,05) entre as formulações, sendo as mais aceitas com concentração 2,5% e 3,0%. De forma geral, todas as formulações foram bem aceitas, porém, a formulação com maior adição de corante natural foi a que xiii apresentou maiores notas. Assim, o queijo com maior concentração de corante natural foi o utilizado na segunda etapa sensorial, sendo observada influência das informações nos atributos cor e consistência (p≤0,05). Dessa forma, a utilização de prebióticos e corante natural de casca de jabuticaba em queijo petit suisse foi viável por não alterar a composição centesimal do produto, além de conferir ao produto uma coloração atrativa.
Resumo:
A pimenta rosa é o fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), uma planta nativa do Brasil. A extração e caracterização do seu óleo essencial viabiliza a sua utilização industrial. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de óleo essencial de pimenta rosa em queijo Minas Frescal . Foram identificados 95,36% dos constituintes do óleo essencial, sendo o δ-careno-3 o componente majoritário. O óleo essencial de pimenta rosa apresentou características antioxidante (2,53 ± 0,28 μmols de trolox por mL de óleo) e antimicrobiana para o desenvolvimento de Staphylococcus aureus. Foi observado, no teste de difusão em ágar, a formação do halo de inibição de 1,35 ± 0,32 cm, e na análise de concentração inibitória mínima, o valor de 3,13%. O óleo essencial é sensível à degradação no meio em que se encontra, portanto necessita de processos tecnológicos para assegurar sua ação. Para proteger o óleo essencial foi realizada a microencapsulação por meio da secagem por spray dryer. O óleo foi microencapsulado utilizando três formulações com diferentes concentrações de goma arábica, maltodextrina e amido modificado como papel de parede. As microcápsulas obtidas foram analisadas quanto às suas características físico-químicas e morfológicas e foi selecionada uma formulação para posterior adição ao queijo Minas Frescal. A formulação com 5% de amido modificado, 10% de maltodextrina e 5% de goma arábica foi selecionada. Para definição da concentração de óleo essencial que foi utilzada no queijo, foi realizado teste sensorial de ordenação-preferência, visto que a concentração inibitória mínima (3,13%) era muito alta para ser utilizada nos queijos. A formulação com 0,01% de óleo essencial foi a preferida e utilizada para fabricação dos queijos. Foram elaborados e caracterizados os queijos controle (CO) e o queijo com adição das microcápsulas de óleo essencial de pimenta rosa (OEPR). Em relação às características físico-químicas, os queijos CO e OEPR só apresentaram diferença significativa em relação à umidade (P= 0,0021; α=0,05). O queijo OEPR teve boa aceitação sensorial com média de aceitação global de 7,6 ± 0,97, não apresentando diferença significativa, ao nível de 95% de confiança, do queijo controle (7,6 ± 1,18). Para avaliar a capacidade do óleo essencial de pimenta rosa microencapsulado em inibir o desenvolvimento de S. aureus, foram inoculadas nos queijos CO e OEPR concentrações iniciais de 106 UFG.g. Os queijos foram armazenados em BOD à temperatura de 4 ± 1 °C até realização das análises, que ocorreram nos tempos: 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 30 dias. Houve redução de 1,53 ciclos Log no queijo adicionado de óleo essencial de pimenta rosa. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o óleo essencial de pimenta rosa é uma alternativa viável de utilização em queijo Minas Frescal , devido ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano e à sua aceitação sensorial.
Resumo:
O soro de leite é um subproduto da fabricação do queijo, seja por acidificação ou por processo enzimático. Em condições ideais, a caseína do leite se agrega formando um gel, que posteriormente cortado, induz a separação e liberação do soro. É utilizado de diversas formas em toda a indústria alimentícia, possui rica composição em lactose, sais minerais e proteínas. A desidratação é um dos principais processos utilizados para beneficiamento e transformação do soro. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos métodos de secagem: liofilização, leito de espuma (nas temperaturas de 40, 50, 60, 70 e 80ºC) e spray-dryer (nas temperaturas de 55, 60, 65, 70 e 75ºC), sobre as características de umidade, proteína, cor e solubilidade do soro, bem como estudar o seu processo de secagem. O soro foi obtido e desidratado após concentração por osmose reversa, testando 11 tratamentos, em 3 repetições, utilizando um delineamento inteiramente casualizado. Os resultados demonstraram que o modelo matemático que melhor se ajustou foi o modelo de Page, apresentado um coeficiente de determinação ajustado acima de 0,98 e erro padrão da regressão em todas as temperaturas abaixo de 0,04 para o método por leito de espuma. Para o método de liofilização os respectivos valores foram 0,9975 e 0,01612. A partir disso, pode-se elaborar um modelo matemático generalizado, apresentando um coeficiente de determinação igual a 0,9888. No caso do leito de espuma, observou-se que à medida que se aumenta a temperatura do ar de secagem, o tempo de secagem diminui e os valores do coeficiente de difusão efetiva aumentam. Porém, a redução no tempo de secagem entre os intervalos de temperatura, diminui com o aumento da mesma. A energia de ativação para a difusão no processo de secagem do soro foi de 26,650 kJ/mol e para todas as avaliações físico-químicas e tecnológicas, a análise de variância apresentou um valor de F significativo (p<0,05), indicando que há pelo menos um contraste entre as médias dos tratamentos que é significativo.
Resumo:
As Lesões Músculo-Esqueléticas Ligadas ao Trabalho (LMELT) resultam da acção de factores de risco profissionais como a repetição de tarefas, a sobrecarga e/ou a postura adoptada durante o trabalho e de factores de risco individuais e organizacionais/psicossociais. O presente artigo tem por objectivo conhecer a existência de LMELT (Lesões Músculo-Esqueléticas Ligadas ao Trabalho), através da avaliação de sintomas, movimentos e posições auto-referidos pelos operários das Fábricas de Queijo da Ilha de São Jorge, através da aplicação de questionários (Questionário Nórdico Músculo-esquelético (QNM) e Rapid Umber Limb Assessment (RULA)).A amostra foi constituída por 61 operários das três Fábricas, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. A partir dos resultados obtidos pode-se afirmar que estes operários apresentam LMELT, manifestando-se por dores nas diferentes zonas corporais, devido à realização de tarefas repetitivas, levantamento e transporte de cargas, a exposição a temperaturas extremas. Esta conclusão é ainda reforçada pelo facto de os locais de trabalho não estarem adaptados ergonomicamente às características dos operários, pelo que se afigura necessário nas três Fábricas investigar e alterar urgentemente as condições do posto de trabalho.
Resumo:
O presente artigo tem por objectivo conhecer a existência de LMELT (Lesões Músculo-Esqueléticas Ligadas ao Trabalho), através da avaliação de sintomas, movimentos e posições auto-referidos pelos operários das Fábricas de Queijo da Ilha de São Jorge, através da aplicação de dois Questionários. A amostra foi constituída por 61 operários das três Fábricas. Através dos resultados obtidos pode-se afirmar que estes operários apresentam LMELT, manifestando-se por dores nas diferentes zonas corporais, devido a realização de tarefas repetidas, levantamento e transporte de cargas, a temperaturas extremas e ainda pelo facto dos locais de trabalho não estarem adaptados ergonomicamente.
Resumo:
The principal aim of this study was to investigate the possibility of transference to Escherichia coli of β-lactam resistance genes found in bacteria isolated from ready-to-eat (RTE) Portuguese traditional food. From previous screenings, 128 β-lactam resistant isolates (from different types of cheese and of delicatessen meats), largely from the Enterobacteriaceae family were selected and 31.3% of them proved to transfer resistance determinants in transconjugation assays. Multiplex PCR in donor and transconjugant isolates did not detect bla CTX, bla SHV and bla OXY, but bla TEM was present in 85% of them, while two new TEMs (TEM-179 and TEM-180) were identified in two isolates. The sequencing of these amplicons showed identity between donor and transconjugant genes indicating in vitro plasmid DNA transfer. These results suggest that if there is an exchange of genes in natural conditions, the consumption of RTE foods, particularly with high levels of Enterobacteriaceae, can contribute to the spread of antibiotic resistance.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação de Professor Doutor António Correia de Barros
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Tecnologia e Segurança Alimentar, 02 de Junho de 2014, Universidade dos Açores.
Resumo:
OBJECTIVE: To analyze the association between dietary patterns and oral cancer. METHODS: The study, part of a Latin American multicenter hospital-based case-control study, was conducted in São Paulo, Southeastern Brazil, between November 1998 and March 2002 and included 366 incident cases of oral cancer and 469 controls, frequency-matched with cases by sex and age. Dietary data were collected using a food frequency questionnaire. The risk associated with the intake of food groups defined a posteriori, through factor analysis (called factors), was assessed. The first factor, labeled "prudent," was characterized by the intake of vegetables, fruit, cheese, and poultry. The second factor, "traditional," consisted of the intake of rice, pasta, pulses, and meat. The third factor, "snacks," was characterized as the intake of bread, butter, salami, cheese, cakes, and desserts. The fourth, "monotonous," was inversely associated with the intake of fruit, vegetables and most other food items. Factor scores for each component retained were calculated for cases and controls. After categorization of factor scores into tertiles according to the distribution of controls, odds ratios and 95% confidence intervals were calculated using unconditional multiple logistic regression. RESULTS: "Traditional" factor showed an inverse association with cancer (OR=0.51; 95% CI: 0.32; 0.81, p-value for trend 0.14), whereas "monotonous" was positively associated with the outcome (OR=1.78; 95% CI: 1.78; 2.85, p-value for trend <0.001). CONCLUSIONS: The study data suggest that the traditional Brazilian diet, consisting of rice and beans plus moderate amounts of meat, may confer protection against oral cancer, independently of any other risk factors such as alcohol intake and smoking.