997 resultados para Potência de membros inferiores
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OBJETIVO: Analisar as características dos atendimentos decorrentes de quedas em serviços de urgência e emergência e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 12.617 atendimentos decorrentes de quedas registrados no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes, coletados em 23 capitais e Distrito Federal, de setembro a novembro de 2009, por meio de uma amostra por conglomerado. Foi utilizada a técnica de análise de correspondência, por permitir a observação conjunta de um grande número de variáveis qualitativas. RESULTADOS: A maior parte das vítimas foi do sexo masculino (56,5%), faixa etária de 0 a 19 anos (45,7%) e declarados não brancos (62,2%). A maioria das quedas ocorreu na residência (54,6%) e via pública (17,4%); 14,3% foram relacionadas ao trabalho. Os tipos predominantes foram "queda no mesmo nível" (57,0%) e "queda de escada/degrau" (15,6%). A maioria das lesões foi classificada como entorse, luxação, contusão, corte e laceração (68,3%). Quedas dentre as crianças associaram-se à ocorrência na residência; com os adolescentes na escola; e jovens na prática esportiva. Quedas em adultos estiveram associadas ao local de trabalho, queda de andaimes, telhados, escada/degrau e buracos e uso de álcool. As quedas no mesmo nível resultaram em lesões de menor gravidade, em membros inferiores e superiores, e as quedas de andaime e telhado se associaram com lesões de maior gravidade e internações. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que estratégias para a prevenção das quedas devem ser implantadas particularmente em residências, escolas e ambientes de trabalho.
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Background: Arterial hypertension is an important risk factor for Lower-Limb Occlusive Arterial Disease (LLOAD). However, the correlation between blood pressure and pulse pressure (PP) with LLOAD severity and functional impairment resulting from this disease is not well established in the Brazilian population. Objective: To verify whether there is a correlation between blood pressure, PP, LLOAD severity and functional capacity in patients with symptomatic LLOAD. Methods: A total of 65 patients (62.2 + 8.1 years, 56.9% males) were evaluated. They were divided into two groups: normal (A) and high (B) blood pressure. LLOAD severity was assessed using the ankle-brachial index (ABI) and functional capacity by the total and pain-free walking distance at the 6-minute walking test (6MWT). Results: Group A consisted of 17 (26.1%) patients. The systolic (SBP), diastolic blood pressure (DBP), and PP were, respectively, 125.4 +/- 11.7, 74.5 +/- 9.1 and 50.9 +/- 10.0 mmHg in group A and 160.7 +/- 19.6, 90.0 +/- 12.2 and 70.7 +/- 20.2 mmHg in group B. The ABI was significantly lower in group B (0.66 +/- 0.12 vs. 0.57 +/- 0.13, p < 0.05). SBP and PP correlated with LLOAD severity and the distances walked at the 6MWT. Patients with PP > 40 mmHg walked shorter distances. Conclusion: SBP and PP significantly correlated with the distances walked in the 6MWT, suggesting they are clinical markers of functional capacity impairment in patients with symptomatic LLOAD. (Arq Bras Cardiol 2012; 98(2): 161-166)
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Background: Previous studies show that chronic hemiparetic patients after stroke, presents inabilities to perform movements in paretic hemibody. This inability is induced by positive reinforcement of unsuccessful attempts, a concept called learned non-use. Forced use therapy (FUT) and constraint induced movement therapy (CIMT) were developed with the goal of reversing the learned non-use. These approaches have been proposed for the rehabilitation of the paretic upper limb (PUL). It is unknown what would be the possible effects of these approaches in the rehabilitation of gait and balance. Objectives: To evaluate the effect of Modified FUT (mFUT) and Modified CIMT (mCIMT) on the gait and balance during four weeks of treatment and 3 months follow-up. Methods: This study included thirty-seven hemiparetic post-stroke subjects that were randomly allocated into two groups based on the treatment protocol. The non-paretic UL was immobilized for a period of 23 hours per day, five days a week. Participants were evaluated at Baseline, 1st, 2nd, 3rd and 4th weeks, and three months after randomization. For the evaluation we used: The Stroke Impact Scale (SIS), Berg Balance Scale (BBS) and Fugl-Meyer Motor Assessment (FM). Gait was analyzed by the 10-meter walk test (T10) and Timed Up & Go test (TUG). Results: Both groups revealed a better health status (SIS), better balance, better use of lower limb (BBS and FM) and greater speed in gait (T10 and TUG), during the weeks of treatment and months of follow-up, compared to the baseline. Conclusion: The results show mFUT and mCIMT are effective in the rehabilitation of balance and gait. Trial Registration ACTRN12611000411943.
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Background: The progression of diabetes and the challenge of daily tasks may result in changes in biomechanical strategies. Descending stairs is a common task that patients have to deal with, however it still has not been properly studied in this population. Objectives: We describe and compare the net joint moments and kinematics of the lower limbs in diabetic individuals with and without peripheral neuropathy and healthy controls during stair descent. Method: Forty-two adults were assessed: control group (13), diabetic group (14), and neuropathic diabetic group (15). The flexor and extensor net moment peaks and joint angles of the hip, knee, and ankle were described and compared in terms of effect size and ANOVAs (p<0.05). Results: Both diabetic groups presented greater dorsiflexion [large effect size] and a smaller hip extensor moment [large effect size] in the weight acceptance phase. In the propulsion phase, diabetics with and without neuropathy showed a greater hip flexor moment [large effect size] and smaller ankle extension [large effect size]. Conclusion: Diabetic patients, even without neuropathy, revealed poor eccentric control in the weight acceptance phase, and in the propulsion phase, they showed a different hip strategy, where they chose to take the leg off the ground using more flexion torque at the hip instead of using a proper ankle extension function.
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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial é importante fator de risco para Doença Arterial Obstrutiva Periférica dos Membros Inferiores (DAOMI). Entretanto, a correlação entre pressão arterial e Pressão de Pulso (PP) com a gravidade da DAOMI e o prejuízo funcional decorrente dessa doença ainda não está bem estabelecida na população brasileira. OBJETIVO: Verificar se há correlação entre pressão arterial, PP, gravidade da DAOMI e capacidade funcional de pacientes com DAOMI sintomática. MÉTODOS: FORAM avaliados 65 pacientes (62,2 ± 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino), divididos em dois grupos: pressão arterial normal (A) e elevada (B). A gravidade da DAOMI foi avaliada por meio do Índice Tornozelo-Braquial (ITB) e a capacidade funcional, pelas distâncias total e livre de dor percorridas em teste de marcha. RESULTADOS: O grupo A foi constituído por 17 (26,1%) pacientes. A Pressão Arterial Sistólica (PAS), diastólica e a PP foram, respectivamente, 125,4 ± 11,7; 74,5 ± 9,1 e 50,9 ±10,0 mmHg, para o grupo A, e 160,7 ± 19,6; 90,0 ± 12,2 e 70,7 ± 20,2 mmHg, para o grupo B. O ITB foi significativamente menor no grupo B (0,66 ± 0,12 vs 0,57 ± 0,13, p < 0,05). PAS e PP correlacionaram-se com a gravidade da DAOMI e com as distâncias percorridas em teste de marcha. Pacientes com PP > 40 mmHg percorreram menores distâncias. CONCLUSÃO: A PAS e a PP correlacionaram-se de forma significativa com as distâncias percorridas em teste de marcha, sugerindo que sejam marcardores clínicos da limitação da capacidade funcional em pacientes com DAOMI sintomática.
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O agachamento afundo possui um posicionamento dos membros inferiores diferencial em relação ao agachamento padrão, necessitando de maiores esclarecimentos acerca das participações dos músculos envolvidos. O objetivo foi analisar a atividade eletromiográfica dos músculos vastus lateralis (VL), vastus medialis (VM), bíceps femoris (BF) e semitendinosus (ST) durante a execução do agachamento afundo até à exaustão com o membro inferior posicionado frontalmente e posteriormente. Participaram do estudo nove mulheres ativas com média (DP) de idade de 22 (3,4) anos e massa corporal 60,3 (4,1) kg. O agachamento afundo foi dividido em duas etapas, diferindo apenas o posicionamento do membro inferior dominante (randomizado). Os sinais eletromiográficos foram captados utilizando um eletromiógrafo e analisados os valores "root mean square" (RMS) na fase concêntrica. Os resultados indicaram um aumento significativo do RMS em função do tempo para o membro inferior posicionado frontalmente e posteriormente (p< 0,001). No membro posicionado frontalmente, o aumento do RMS correspondeu a 50% para o VL, 54% para o VM e 48% para o BF. O membro posicionado posteriormente apresentou um aumento de 75% para o VL, 113% para o VM, 62% para o BF e 48% para o ST. O RMS também foi significativamente maior no músculo VM em relação ao ST no membro inferior posicionado anteriormente (p = 0,03) e em relação ao ST e BF no membro inferior posicionado posteriormente (p = 0,02). Não ocorreu interação significativa entre o efeito do tempo e músculo na atividade eletromiográfica. O RMS normalizado não apresentou diferenças estatisticamente significativas no que se refere ao posicionamento do membro inferior dominante. A atividade muscular foi semelhante em ambos os posicionamentos do membro inferior, apresentando maior aumento de ativação dos músculos VL e VM em relação ao BF e ST.
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INTRODUÇÃO: Os pacientes que apresentam perda poderal maciça evoluem com sobras dermogordurosas em várias áreas corporais, incluindo os membros inferiores. Diante da heterogeneidade de localização, forma e conteúdo das dismorfias coxofemorais, este trabalho oferece um roteiro de planejamento e sistematização para tratamento de cada uma das deformidades. MÉTODO: Foram avaliadas 28 pacientes do sexo feminino que realizaram coxoplastias e que apresentavam basicamente 3 tipos de deformidade, que poderiam envolver apenas o terço superior, os terços superior e médio ou toda a face medial das coxas. Para cada tipo de deformidade foi aplicada técnica específica; além disso, quando necessário, foi associada suspensão da face lateral das coxas e lipoaspiração. A satisfação das pacientes com os resultados cirúrgicos foi avaliada por meio da aplicação de questionários e notas atribuídas a cada resposta. Foram enumerados intercorrências, complicações e tratamento aplicado. RESULTADOS: Os itens mobilidade, higiene, desempenho sexual, vestimentas e cicatrizes foram avaliados como ótimo (80,5%), bom (14,5%) e regular (5%). CONCLUSÕES: Considerando-se a grande heterogeneidade de dismorfias das coxas em pacientes ex-obesos, um roteiro de tratamento relacionando a deformidade ao tratamento deve ser incorporado ao arsenal cirúrgico.
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Studies indicate that the number of hip bone fractures caused by osteoporosis may rise from 1.66 to 6.26 million until 2050, worldwide. For this reason, implementation of preventive measures becomes a necessity. Female individuals are usually more affected due to a variety of factors including old age, early menopause, chronicle disease in the family history, calcium deficit, as well as the lack of physical exercise (sedentary individual). The aim of this study was to estimate the incidence of hip and lower limb fracture in female individuals’ resident in Aracaju city. From the period of January 2008-2009, around of 300 fracture cases were of lower limb analyzed from females. The incidence of femur fractures in women increased according to age group, 66.17 individuals per 10,000 inhabitants (over 60 years-old). These findings allow us to conclude that the incidence of hip and lower limb bone fractures among women over 60 years were more significant in the femur.
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O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de diferentes volumes de treinamento de força na força máxima de membros inferiores e na hipertrofia do reto femoral e do vasto lateral após quatro, oito e doze semanas em indivíduos treinados em força. Vinte e seis indivíduos jovens saudáveis do sexo masculino (idade 23,6 ± 4,6 anos, massa corporal 76,6 ± 7,5 kg, estatura 1,75 ± 0,1 cm), com tempo médio de treinamento de força (4,7 ± 4,1 anos) foram divididos em três grupos experimentais, treinamento de força alto volume (TFAV, n = 8), treinamento de força médio volume (TFMV, n = 9) e treinamento de força baixo volume (TFBV, n = 9). As medidas de força dinâmica máxima (1RM) e de área de secção transversa muscular (ASTM) do reto femoral (RF) e do vasto lateral (VL) foram realizadas nos momentos pré- treinamento, pós quatro semanas, pós oito semanas e pós-treinamento. O volume total de treinamento apresentou aumento estatístico para todos os grupos TFAV (p < 0,0001), TFMV (p < 0,0001) e TFBV (p < 0,0001) ao longo do período experimental. Os valores de 1RM aumentaram de maneira significativa após a oitava semana de treinamento TFAV (11,8 ± 4,7%; p < 0,0001) e TFMV (12,1 ± 8,5%; p < 0,0001) e TFBV (9,6 ± 7,3%; p < 0,001) e no pós-treinamento TFAV (13,9 ± 3,9%; p < 0,0001), TFMV (16,7 ± 10,8%; p < 0,0001) e TFBV (14,0 ± 8,1%; p < 0,0001) para todos os grupos, porém não foi observado diferença entre os grupos. A ASTM do RF apresentou aumento estatístico no pós-treinamento somente para o grupo TFAV (15,0 ± 11,9%; p < 0,0001). Apenas o grupo TFAV aumentou estatisticamente a ASTM do VL após quatro semanas de treinamento (7,71 ± 4,42%; p < 0,0001), porém todos os grupos aumentaram significativamente a ASTM do VL após oito semanas de treinamento TFAV (11,37 ± 3,88%; p < 0,0001), TFMV (9,68 ± 9,36%; p < 0,0001) e TFBV (7,26 ± 3,15%; p < 0,01) e no pós-treinamento TFAV (14,54 ± 4,07%; p < 0,0001), TFMV (14,77 ± 8,24%; p < 0,0001) e TFBV (8,66 ± 3,97%; p < 0,001), porém não foi observado diferença entre os grupos. Os resultados do presente estudo demonstraram que, independente do volume adotado, os ganhos de força máxima foram semelhantes. Por outro lado, a ASTM foi influenciada pelo volume de treinamento, dado que o grupo TFAV foi o único que apresentou aumento significativo da ASTM do RF no pós-treinamento e aumentou a ASTM do VL com apenas quatro semanas de treinamento
Ascite no contexto de neoplasia invasiva da mama : relato de um caso clínico e revisão da literatura
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Desde tempos remotos é notória a busca da humanidade para entender e conquistar a felicidade, qualidade de vida, bem-estar e saúde na sua plenitude bio-psico-social. Assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar as relações entre percepções de suporte (social, social no trabalho e organizacional) e bem-estar no trabalho (satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo) em trabalhadores com deficiência, pois são poucas as pesquisas sobre pessoas com deficiência (PCD). O propósito em abordar o trabalho é por ser um importante elemento de integração social e por constituir um símbolo de reconhecimento social, valorizando a capacidade de estreitar contatos e de estabelecer relações sociais. Deste estudo, participaram 44 trabalhadores com algum tipo de deficiência que atuam em cargos operacionais, técnicos e administrativos. Todos foram escolhidos por conveniência, sendo 24 (54,5%) do sexo masculino e 20 (45,5%) do sexo feminino, com idade entre 18 e 65 anos. Foi possível classificar as deficiências dos participantes em quatro categorias: deficiência nos membros superiores: 9 (20,5%) trabalhadores; deficiência nos membros inferiores: 11 (25%) trabalhadores; deficiência auditiva: 21 (47,7%) trabalhadores; deficiência visual: 3 (6,8%) trabalhadores. Para a coleta de dados foi utilizado questionário de auto-preenchimento, composto de seis escalas que avaliam satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional, além de suporte social, suportes social no trabalho e organizacional. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados coeficientes de correlação entre variáveis. Os resultados apontam que em termos de satisfação no trabalho, não revelam discrepâncias entre estudos realizados com trabalhadores sem deficiências (considerados normais ). Também foi possível observar que as PCD declaram ter orgulho da empresa em que trabalham, além de estarem contentes, entusiasmadas, interessadas e animadas com a organização empregadora. O estudo revelou que as PCD obtêm de sua rede social, ajuda emocional que lhes proporciona sentimento de apoio frente às dificuldades ou carências afetivas, pois provavelmente entendam que podem contar com essa rede para comemorar realizações e sucessos, da mesma forma que receber carinho e consolo quando se frustram ou passam por algum momento triste. É possível afirmar que as PCD percebem que essa mesma rede seria capaz de lhes prover algum apoio prático, como receber informações acerca de sua saúde, talvez reabilitação, também informações para atualização profissional ou até acompanhamento do seu desenvolvimento, inclusive busca de novas oportunidades e desafios para crescimento pessoal e profissional. Os resultados desta pesquisa indicam que as PCD tendem a manter uma forte convicção de que a empresa em que trabalham preocupa-se com seu bem-estar e está disposta a oferecer ajuda diante uma necessidade. Demais resultados sinalizam que as PCD tendem a aumentar o seu vínculo com o trabalho vivenciando mais satisfação na medida em que também aumentam os suportes ofertados pela organização, pela rede social no contexto do trabalho e fora dele. A análise de todo o conteúdo confeccionado é a grande contribuição deste estudo, por ser considerado pioneiro nesta discussão, mas futuros estudos podem vir a confirmar tais resultados e corroborar com mais informações.(AU)
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Venous ulcers (UV) are the result of deep venous insufficiency or obstruction leading to venous hypertension in the lower limbs and lesions. Self-efficacy is the belief in the ability to successfully perform a given task or exhibit behavior that leads to a desirable outcome. Nursing needs to know and explore the influence of self-efficacy on quality of life (QOL) of people with UV, seeking to exercise holistic care. Thus, this study aimed to analyze the correlation of self-efficacy for pain control and functionality with the QOL of people with UV in primary health care. It is a cross-sectional, analytical, quantitative study with people with UV in family health strategy and mixed units in Natal / RN. We used the instruments: sociodemographic and health questionnaire, domains self-efficacy for pain control and self-efficacy for functionality of Scale of Self-Efficacy for Chronic Pain (SFCD) and the Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). The sample included 101 people in the self-efficacy scale for functionality and 89 in self-efficacy for pain, for twelve patients reported no pain at the time of collection, and therefore were excluded from the application of the scale of selfefficacy for pain. The project was approved by the ethics committee of the Federal University of Rio Grande do Norte (CAAE No. 07556312.0.0000.5537), serving Resolution 466/12. Women predominated (66.3%), elderly (61.4%), married or in a stable relationship (63.4%), low income (90.1%) and education (85.1%), inactive (75.2%), associated chronic diseases (60.4%), more than six hours of sleep / day (82.2%), non-drinkers / smokers (80.2%), chronic injury (73.3%) and moderate to severe pain (76.2%). Self-efficacy for pain (mean 67.3, SD 26.6) was less committed to the self-efficacy for functionality (mean 59.4 SD 25.9), with statistical difference (pvalue = 0.011). No significant associations were found between self-efficacy for pain control and functionality with the sociodemographic and health characteristics. When considering the total mean CCVUQ (mean 52.1, SD 16.6), QOL of respondents tended to worsen, with the aesthetic domain the most committed (mean 57.6, SD 24.0), followed by emotional state (mean 57.0, SD 25.7), social interaction (mean 48.4, SD 21.4) and household activities (mean 43.6, SD 23.3) . We found negative and significant correlations between self-efficacy for pain and CCVUQ total score (r = -0,324; p = 0,001), the social interaction domain (r = -0,278; p = 0,008), household activities (r = - 0,285; p = 0,007) and state emotional (r = -0,247; p = 0,019). Likewise, between selfefficacy for functionality and the CCVUQ total score (r = -0,553; p < 0,001), the social interaction domain (r = -0,553; p < 0,001), household activities (r = -0,594; p < 0,001) and emotional status (r = -0,259; p = 0,009). The aesthetic domain showed negative correlation but weak and not significant with self-efficacy for pain (r = -0, 155; p = 0,147) and functionality (r = -0,189; p = 0,058). It became evident the correlation between self-efficacy for pain control and functionality and the domains social interaction, household activities and emotional state, the quality of life of people with UV
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Pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos ao treinamento resistido durante a hemodiálise apresentam benefícios substanciais dos sistemas muscular e cardiovascular, da capacidade funcional e da sua qualidade de vida. Entretanto, as melhorias na reatividade pressórica ainda não estão bem esclarecidas. O objetivo foi analisar o efeito do treino resistido na melhora da capacidade funcional e da reatividade pressórica em pacientes hemodialisados, em Natal/RN no ano de 2014. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, com amostra de 64 pacientes, com média de idade de 42,28 (±11,48) anos, distribuídos em grupo experimental (GE) e controle (GC). Para mensurar os ganhos de força de membros inferiores foram utilizados os testes de sentar e levantar e de levantar e caminhar, já para a reatividade pressórica o teste cold pressor, em ambos os grupos antes e após a intervenção. Além disso, apenas o GE participou do treinamento resistido durante a hemodiálise em 16 semanas, composto por 3 sessões semanais, 3 séries de 10 repetições máximas (RM) estimadas (para extensores de joelho e flexores de quadril e joelho), entre 50 a 70% de 10 RM. Para a intensidade do treinamento foi utilizada a escala de Borg entre 11 a 14 durante as seções. Os dados foram analisados utilizando o Teste t para amostras independentes (inter-grupos) bem como para comparar a diferença das médias nos grupos pré e pós-intervenção (intra-grupos) a partir do Teste t para amostras repetidas. Para todas as variáveis foi considerada a significância estatística de 5% executados no software SPSS® 20.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL - UFRN) número 37992214.2.0000.5292. Após a intervenção, verificou-se que os pacientes do GE tiveram um desempenho melhor nos testes de força (p<0,001) em comparação ao GC. Resultado também observado na pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) ambas de repouso que apresentaram redução dos níveis pressóricos apenas no GE (p<0,001). Na reatividade pressórica tanto nos períodos pré bem como após 2 minutos também demonstraram reduções estatisticamente significativas do GE (p<0,001 e p=0,012) respectivamente quando comparado ao GC. Conclui-se que o treinamento resistido melhorou desempenho nos testes de força de membros inferiores beneficiando a capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise, como também a pressão arterial de repouso e os níveis de reatividade pressórica obtiveram reduções significativas de seus valores após a intervenção. Além disso, este tipo de treinamento também pode ser utilizado como uma estratégia de proteção aos fatores de risco cardiovascular em pacientes renais crônicos.