O método de tradução de João Ferreira de Almeida: O caso do Evangelho de Mateus

Entre as traduções da Bíblia utilizadas nos países lusófonos, a clássica versão de João Ferreira de Almeida é a mais popular, mesmo quando o conceito de equivalência dinâmica é o impulsionador principal na produção de novas versões bíblicas. O texto da tradução original, tal como Almeida escreveu, jamais foi publicado e até agora não se conhece a localização de algum presumido manuscrito dela. As primeiras edições foram impressas com a revisão e aprovação do clero da Igreja Reformada Holandesa. Partindo do que se conhece da vida e da história da tradução de João Ferreira de Almeida, das seis primeiras edições do seu Novo Testamento e das edições do século XVIII do seu Antigo Testamento, esta pesquisa desenvolve um método para obtenção de uma edição crítica da obra de João Ferreira de Almeida, e o testa, produzindo uma versão crítica do Evangelho de Mateus.

A SUPREMA GLORIFICAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE A APOTEOSE DE JESUS A PARTIR DE JOÃO 5.19-30

Diante da pluralidade encontrada nas primeiras comunidades cristãs, a questão da divindade de Jesus é objeto de polêmicas. Os evangelhos sinóticos tratam a questão com certa discrição. Porém, o chamado Quarto Evangelho, traz uma revelação mais incisiva a respeito deste questionamento. Qual seria a razão para que a comunidade Joanina enfatizasse a divindade de Jesus? Há de se atentar para o fato de que conflitos com correntes diversas estivessem se fazendo presente na realidade de algumas comunidades, entre elas a de João, o que provavelmente levou a uma defesa mais contundente a respeito da questão. Pesquisas nos conduzem ao fato de que o Quarto Evangelho assinala a diversidade do cristianismo no I século e a realidade de um movimento que já estava se institucionalizando e se tornando fonte de poder não apenas religioso. A pericope de João 5. 19-30 revela uma evolução, por vezes confusa, no conceito da divindade de Jesus onde a terminologia filho se confunde com tradições judaicas e a figura dos filhos dos deuses presente no mundo antigo.

QUANDO OS ESPÍRITOS SAEM DO ABISMO: O ESTABELECIMENTO NARRATIVO DO TERROR ESCATOLÓGICO EM APOCALIPSE 9,1-21

O Apocalipse de João é uma obra instigante. Sua linguagem cheia de violência, com monstros aterrorizantes, pessoas clamando por justiça, anúncios de mortes e desespero, em um quadro de espetáculos celestes, fascina os que gostam de ficção e alimenta a esperança dos que esperam um dia entrar na Nova Jerusalém, onde não haverá mar nem morte, quando as lágrimas serão enxugadas. Contudo, o livro do Apocalipse será lido como uma narração da realidade. Nesse sentido, o texto não é visto como reflexo de qualquer opressão, mas construção discursiva a respeito do sistema que, para o visionário, é a negação da ordem. Neste trabalho, a partir dos conceitos de texto e memória cultural, à luz das pesquisas de I. Lótman, da escola russa de semiótica da cultura e das pesquisas dos Assmann, observar-se-á como as memórias de seres celestes caídos e aprisionados da tradição enoquita estão presentes na literatura judaico-cristã e servem para a construção narrativa do cenário de terror escatológico na quinta e sexta trombetas de Ap 9,1-21. Assim sendo, a tese defende o terror como instrumento de persuasão, o qual serviu, na estratégia do visionário, para descrever o seu contexto como realidade caótica. Por meio de estratégias narrativas, o narrador deseja que sua visão seja levada a sério e que seus interlocutores aceitem a sua interpretação da realidade, deixando a associação com a vida e sistema romanos, pois se assim procederem serão comparados aos selados e receberão as mesmas recompensas. Dessa maneira, sua descrição com linguagem escatológica joga com o futuro e com o presente; prevê o caos, mas o vive em nível narrativo. Por isso o livro do Apocalipse, com um dualismo extremamente radical, não dá espaços para dúvidas. A tese defende, portanto, que essa obra pode ser lida como instrumento retórico de terror e medo que leva seus leitores implícitos a não flertarem com Roma, a não aceitarem seus discursos ou os que com ela se associam.

Digitisation Processing and Recognition of Old Greek Manuscipts (the D-SCRIBE Project)

After many years of scholar study, manuscript collections continue to be an important source of novel information for scholars, concerning both the history of earlier times as well as the development of cultural documentation over the centuries. D-SCRIBE project aims to support and facilitate current and future efforts in manuscript digitization and processing. It strives toward the creation of a comprehensive software product, which can assist the content holders in turning an archive of manuscripts into a digital collection using automated methods. In this paper, we focus on the problem of recognizing early Christian Greek manuscripts. We propose a novel digital image binarization scheme for low quality historical documents allowing further content exploitation in an efficient way. Based on the existence of closed cavity regions in the majority of characters and character ligatures in these scripts, we propose a novel, segmentation-free, fast and efficient technique that assists the recognition procedure by tracing and recognizing the most frequently appearing characters or character ligatures.

Conflicting expectations in transforming government service processes: the story of e-payment for social welfare in Ireland

Despite its clear potential and attractiveness as a solution to a broad range of societal problems, E-Government has not been adopted to levels predicted in early 2000 literature. Whilst case studies of punctual development of E-Government initiatives abound, few countries have progressed to high levels of maturity in the systematic use of ICT in the relationship between government and citizens. At the same time, the current period brings challenges in terms of access to public services and costs of delivering these services which make the large scale use of ICT by governments more attractive than ever, if not even a necessity. This paper presents a detailed case study of a specific E-Government initiative in Ireland in the area of E-payments for G2C, in the social welfare area. Locating the current initiative in its historical context, it analyses the varied motivations and conflicting requirements of the numerous stakeholders and discusses the constraints that bear on the potential scenarios that could be followed at this point in time.

Genetics and the Life Course

A life-course perspective is committed to the proposition that from conception to death, all human outcomes are the result of a continual interaction between the indi- vidual and all of the environments that he or she inhabits at any given point in time. Early development is a critical period, a window of time during the life course when a given exposure can have a critical or permanent in uence on later outcomes. But the impact of exposures upon outcomes does not end at any speci c point in time, inasmuch as life is a continuing interactive and adaptive process. We now know that what applies to human beings also applies to their genomes. The “outcome” of any gene at any given point in time (whether or not it is used to transcribe a particular protein, what form of that protein, and how much) is a product of the interaction between the gene and the multiple environments of which it is a part, which include the epigenome, the cell, the biological human, and the assorted environments he or she occupies (e.g., geographical, socioeconomic, ethnic, etc.). Early life experiences can permanently “reprogram” the epigenome and gene transcription with life-long behavioral consequences. At the same time, the epigenome as well as the genome continue to be environmentally responsive throughout the life course.

La ciencia de los principios y de las causas primeras en el libro primero de la Metafísica

En este trabajo se presenta la concepción aristotélica de la filosofía primera como ciencia de los principios y de las causas primeras según el libro primero de la Metafísica. Para ello, se distinguen tres momentos sucesivos que constituyen el análisis de la naturaleza y la meta que debe alcanzar esta ciencia: 1) la concepción de la sabiduría como ciencia que se ocupa de ciertos principios y causas; 2) la sabiduría como ciencia de los primeros principios y de las causas; 3) la determinación de las cuatro causas primeras como tarea de la filosofía primera. De este modo, se pretende mostrar que la Metafísica de Aristóteles es un intento para explicar las últimas cuestiones, el último porqué, indicando cuatro géneros diferentes de respuesta.

Toledo, locus terribilis. Iglesia y milagro en el De viris illustribus de Ildefonso de Toledo

A mediados del siglo VII, el obispo Ildefonso de Toledo (657-667) elaboró su propio catálogo de hombres ilustres, continuando una tradición cuyos orígenes cristianos se remontaban a Jerónimo en el siglo IV. Sin embargo, en lugar de reproducir los modelos de sus antecesores cristianos, entre los que se incluyen además a Genadio de Marsella e Isidoro de Sevilla, el De viris illustribus de Ildefonso incorporaba cambios significativos en el género. Este artículo estudia el tópico del milagro en el opúsculo toledano con el objetivo de indagar qué tipo de relación estableció la Iglesia visigoda de la segunda mitad del siglo VII con este tipo de fenómenos y qué estrategias elaboró en función de él.

Tifones y gigantes en el mundo macedonio: el rey como símbolo del orden cósmico

Este artículo analiza la existencia de un posible ritual en la antigua Macedonia que fuese similar al Akîtu babilonio. Pensamos que la victoria de Zeus sobre sus enemigos en la gigantomaquia y tifonomaquia fue celebrada por los reyes macedonios para fortalecer su posición en el poder. Aunque no hay evidencias directas de ello, tenemos una serie de diferentes fuentes en las cuales los macedonios están relacionados directa o indirectamente con Tifón y los gigantes. Además, la estratégica importancia del monte Olimpo para los macedonios nos hace pensar que la victoria de Zeus sobre las fuerzas del mal fue conmemorada de alguna forma por ellos.

Between "uxor", "mater" and "concubina". Profile and identity of the Emperor Constantine in Late Roman legislation

We aspire to shape the Constantine’s personality in particular by analyzing his loving relationship, first with Minervina and then with Fausta, and not forgetting the bond with his mother Helena, hence the reference to uxor, mater and concubina in our title. We will analyze if these women exercised any influence on the composition of his production rules and, if so, to what extent they were able to determine the historical development of the following decades. From this point of view we must consider in general the emperor had to combine their political claims and government with these relationships, showing great skill in handling times and ways, always putting the first to the second.

La fortuna de la "Artificiosa memoria sive Phoenix" de Pedro de Rávena: entre el éxito y la retractatio

La Artificiosa memoria siue Phoenix de Pedro de Rávena tuvo una amplia difusión en la Europa del siglo XVI. Dos son las claves de su éxito: la fama de ilustre memorioso que consiguió forjarse con sus exhibiciones de memoria y el uso de las emociones en la formulación de reglas mnemotécnicas basadas en el humor y el erotismo. Sin embargo, poco antes de morir, en 1508, publicó unas breves Additiones quaedam ad artificiosam memoriam en las que añade algunas reglas nuevas y, sobre todo, renuncia a la norma que aconseja usar la imagen de jóvenes hermosas para elaborar escenas mnemotécnicas. Esta suerte de retractatio se explica en el contexto de la polémica mantenida con algunos teólogos de Colonia

MOWA WEWNĘTRZNA W SEFER HA - OT, „KSIĘDZE ZNAKU” R. ABRAHAMA ABULAFII (1240 - 1292) EDYCJA KRYTYCZNA, TŁUMACZENIE I INTERPRETACJA TEKSTU

Wydział Neofilologii

A Belief rule-based environmental responsibility assessment system for small and medium-sized enterprises

Various environmental management systems, standards and tools are being created to assist companies to become more environmental friendly. However, not all the enterprises have adopted environmental policies in the same scale and range. Additionally, there is no existing guide to help them determine their level of environmental responsibility and subsequently, provide support to enable them to move forward towards environmental responsibility excellence. This research proposes the use of a Belief Rule-Based approach to assess an enterprise’s level commitment to environmental issues. The Environmental Responsibility BRB assessment system has been developed for this research. Participating companies will have to complete a structured questionnaire. An automated analysis of their responses (using the Belief Rule-Based approach) will determine their environmental responsibility level. This is followed by a recommendation on how to progress to the next level. The recommended best practices will help promote understanding, increase awareness, and make the organization greener. BRB systems consist of two parts: Knowledge Base and Inference Engine. The knowledge base in this research is constructed after an in-depth literature review, critical analyses of existing environmental performance assessment models and primarily guided by the EU Draft Background Report on "Best Environmental Management Practice in the Telecommunications and ICT Services Sector". The reasoning algorithm of a selected Drools JBoss BRB inference engine is forward chaining, where an inference starts iteratively searching for a pattern-match of the input and if-then clause. However, the forward chaining mechanism is not equipped with uncertainty handling. Therefore, a decision is made to deploy an evidential reasoning and forward chaining with a hybrid knowledge representation inference scheme to accommodate imprecision, ambiguity and fuzzy types of uncertainties. It is believed that such a system generates well balanced, sensible and Green ICT readiness adapted results, to help enterprises focus on making improvements on more sustainable business operations.

The Ethics of Eating Animals in Tudor and Stuart Theaters

A pressing challenge for the study of animal ethics in early modern literature is the very breadth of the category “animal,” which occludes the distinct ecological and economic roles of different species. Understanding the significance of deer to a hunter as distinct from the meaning of swine for a London pork vendor requires a historical investigation into humans’ ecological and cultural relationships with individual animals. For the constituents of England’s agricultural networks – shepherds, butchers, fishwives, eaters at tables high and low – animals matter differently. While recent scholarship on food and animal ethics often emphasizes ecological reciprocation, I insist that this mutualism is always out of balance, both across and within species lines. Focusing on drama by William Shakespeare, Ben Jonson, and the anonymous authors of late medieval biblical plays, my research investigates how sixteenth-century theaters use food animals to mediate and negotiate the complexities of a changing meat economy. On the English stage, playwrights use food animals to impress the ethico-political implications of land enclosure, forest emparkment, the search for new fisheries, and air and water pollution from urban slaughterhouses and markets. Concurrent developments in animal husbandry and theatrical production in the period thus led to new ideas about emplacement, embodiment, and the ethics of interspecies interdependence.

Discorso dellʹeminentissimo e reverendissimo signor Cardinale Carlos di Reisach alle Pontificie accademie romane di S. Luca e di archeologia insieme adunate il dì XVII di Marzo MDCCCLIX.

Mode of access: Internet.