Avaliação breve do défice executivo em pessoas idosas com Acidente Vascular Cerebral: Validação da Bateria de Avaliação Frontal

RESUMO Objetivos: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) potencia o desenvolvimento de disfunção executiva, conduzindo a défice no desempenho das tarefas do quotidiano. A avaliação neuropsicológica das funções executivas é importante para desenvolver estratégias de reabilitação adequadas. Assim, são objetivos descrever os dados normativos, precisão de diagnóstico, propriedades psicométricas e análise fatorial da Bateria de Avaliação Frontal (FAB), instrumento breve e de rápida administração, numa amostra de idosos com AVC. Métodos: Inserida no projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social, esta investigação conta com uma amostra de 112 pessoas idosas com diagnóstico médico de AVC e 157 pessoas idosas de um subgrupo de controlo sem AVC. Os sujeitos apresentam idades compreendidas entre os 60 e os 100 anos (M = 78,20; DP = 7,57) sendo maioritariamente do sexo feminino (n = 194). A avaliação inclui entrevistas e testes neuropsicológicos agrupados em medidas de funcionamento executivo, medidas cognitivas de referência e medidas clínicas de controlo. Resultados: As variáveis idade e escolaridade interferiram nas pontuações obtidas na amostra clínica, não sendo verificado impacto da variável sexo. Para um ponto de corte de 7, a FAB teve uma sensibilidade de 83,4% e especificidade de 66,1 % (AUC = 0,64); revelou um alfa de Cronbach de 0,79 e correlações fortes com os testes executivos (teste de Stroop, Figura Complexa de Rey, fator Atencional-Executivo do Montreal Cognitive Assessment e Alternância nos testes de Fluência verbal). A análise fatorial confirmatória apontou uma estrutura com um fator. Conclusões: A FAB apresenta boa consistência interna, validade convergente e validade de constructo, aparentando ser uma escala útil para avaliar o défice executivo em pessoas idosas com AVC. Dadas algumas limitações do estudo, que poderão explicar a fraca precisão diagnóstica da FAB, são incentivadas investigações futuras pois a FAB revelou-se um instrumento com propriedades psicométricas promissoras. ABSTRACT Goals: Stroke potentiates the development of executive dysfunction, leading to impairment in performance of daily activities. The neuropsychological assessment of executive functions is important to develop adequate rehabilitation strategies. Thus, describing the normative data, diagnostic accuracy, psychometric properties and factor analysis of the Frontal Assessment Battery (FAB), a brief and easy to administer instrument, in a clinical sample with stroke are objectives of this study. Methods: Being part of the Aging Trajectories of Institutionalized Elderly, this research has a sample 112 elderly people with a medical diagnosis of stroke and a control subgroup of 157 elderly people. The subjects have ages between 60 and 100 years old (M = 78.20, SD = 7.57), mostly females (n = 194). The measurements used include interviews and neuropsychological tests grouped in executive functioning measures, cognitive measures of reference and clinical measures of control. Results: The variables age and education affect the scores obtained in the clinical subgroup, having the variable gender no impact on these. Using a cutoff score of 7, the FAB had a sensitivity of 83.4% and a specificity of 66.1% for screening stroke (AUC = 0.64); showed a Cronbach's α of 0.79, and strong correlations with executive tests (Stroop test, Rey Complex Figure, Attentional-Executive factor of Montreal Cognitive Assessment and Switching in the verbal fluency tests). The confirmatory factor analysis supported a one-factor structure. Conclusions: The FAB presents good internal consistency, convergent, and construct when used for elderly with stroke. Due to some limitations of the study, which may explain the weak discriminant validity, further investigations are encouraged because FAB has showed promising psychometric properties.

Síndrome do Lobo Frontal: uma entidade única?

Os autores procedem a uma revisão sobre a Síndrome do Lobo Frontal à luz dos conhecimentos actuais das neurociências e da neuropsicologia, em particular no que refere ao conceito de Teoria da Mente e aos avanços na definição e estudo das Funções Executivas. Reafirmam a perspectiva actual de que a designação de Síndrome do Lobo Frontal não reflecte a complexidade dos sistemas envolvidos na sua etiologia e reduz a uma única entidade quadros clínicos heterogéneos e com níveis distintos de incapacidade funcional e de interacção social.

Responsiveness of the frontal EMG for monitoring the sedation state of critically ill patients.

Background. Excessive sedation is associated with adverse patient outcomes during critical illness, and a validated monitoring technology could improve care. We developed a novel method, the responsiveness index (RI) of the frontal EMG. We compared RI data with Ramsay clinical sedation assessments in general and cardiac intensive care unit (ICU) patients. Methods. We developed the algorithm by iterative analysis of detailed observational data in 30 medical–surgical ICU patients and described its performance in this cohort and 15 patients recovering from scheduled cardiac surgery. Continuous EMG data were collected via frontal electrodes and RI data compared with modified Ramsay sedation state assessments recorded regularly by a blinded trained observer. RI performance was compared with EntropyTM across Ramsay categories to assess validity. Results. RI correlated well with the Ramsay category, especially for the cardiac surgery cohort (general ICU patients r¼0.55; cardiac surgery patients r¼0.85, both P,0.0001). Discrimination across all Ramsay categories was reasonable in the general ICU patient cohort [PK¼0.74 (SEM 0.02)] and excellent in the cardiac surgery cohort [PK¼0.92 (0.02)]. Discrimination between ‘lighter’ vs ‘deeper’ (Ramsay 1–3 vs 4–6) was good for general ICU patients [PK¼0.80 (0.02)] and excellent for cardiac surgery patients [PK¼0.96 (0.02)]. Performance was significantly better than EntropyTM. Examination of individual cases suggested good face validity. Conclusions. RI of the frontal EMG has promise as a continuous sedation state monitor in critically ill patients. Further investigation to determine its utility in ICU decision-making is warranted.

Das representações sociais à educação intercultural: identidade/alteridade de alunos autóctones e estrangeiros numa escola multicultural

Os fenómenos migratórios têm contribuído para a configuração de uma realidade sociocultural diversa que marca as sociedades do século XXI. Portugal não é exceção, sendo um dos países onde mais aumentou proporcionalmente a imigração legal permanente, fenómeno coexistente com a emigração da sua população. Neste contexto de migrações reconfiguram-se identidades, não apenas para os migrantes mas também para os autóctones, cuja (re)construção balança entre a semelhança e a diferença. Sem esta relação, a identidade fica comprometida, pois ela existe fundamentalmente pelo reconhecimento dos outros. A liberdade cultural e linguística é também uma dimensão do desenvolvimento humano, pelo que tem vindo a ganhar proeminência a promoção da diversidade linguística e cultural, e a consequente educação intercultural, que se assume como espaço privilegiado de reflexão e ação. Defende-se que a verdadeira integração dos imigrantes terá de ser multilingue e não pode ser realizada apagando as suas diferenças, nem obrigando-os a abandonar as suas línguas nativas e culturas. O domínio da Língua Portuguesa é uma das vias mais poderosas para a integração dos estrangeiros a residir em Portugal, tanto como garantia da autonomia individual que faculta o exercício de uma cidadania ativa, como de harmonia social ao nível coletivo. A escola portuguesa, atenta a este facto, vê reconhecida, por parte do Ministério da Educação, a Língua Portuguesa como fator de integração. Todavia, esse reconhecimento contrasta com a indiferença perante as línguas maternas dos alunos estrangeiros, ignorando-se, assim, um importante elemento das suas pertenças identitárias. Neste âmbito, alguns autores afirmam que a escola portuguesa nem sempre tem praticado uma verdadeira educação intercultural, adotando, pelo contrário, parte das características hegemónicas da cultura dominante, o que se traduz, por conseguinte, no esmagamento simbólico (coletivo) das culturas minoritárias. O nosso estudo usa as Representações Sociais como formas de conhecimento prático que permitem a compreensão do mundo e a comunicação, proporcionando coerência às dinâmicas sociais. Procurámos fazer, através delas, uma leitura da valorização da diversidade linguística e cultural na escola, uma vez que as Representações Sociais que se têm do Outro justificam a forma como se interage com ele e imprimem direção às relações intra e intergrupais. A investigação que aqui apresentamos procura dar primazia à “voz” do aluno como fonte de conhecimento, aos fenómenos, a partir das experiências interindividuais e intergrupais, e à forma como as pessoas experienciam e interpretam o mundo social que constroem interativamente. Para esse efeito, recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas individuais junto de dez alunos autóctones e dez alunosestrangeiros de uma mesma escola. Complementarmente, realizámos entrevistas aos Encarregados de Educação de oito dos alunos entrevistados, quatro de cada grupo, aos cinco Diretores de Turma desses alunos e ao Diretor da escola. Do ponto de vista metodológico, a presente investigação desenvolveu-se de acordo com uma abordagem de natureza qualitativa, relacionada com um paradigma fenomenológico-interpretativo – os fenómenos humanos e educativos apresentam-se, na sua complexidade, intimamente relacionados e a sua compreensão exige a reconciliação entre a epistemologia e o compromisso ético. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, e à semelhança de alguns estudos, a nossa investigação demonstra que, ao não se promover proativamente uma educação intercultural – designadamente a sua função de crítica cultural e o combate a estereótipos e preconceitos que essencializam as diferenças do Outro culturalmente diverso –, a escola não prepara os alunos para a sociedade contemporânea, culturalmente diversa, dinâmica e com um elevado nível de incerteza, nem para uma abordagem positiva e frontal dos conflitos em toda a sua complexidade. À escola impõem-se ainda muitos desafios relativos às muitas diversidades que acolhe no seu seio, de forma a que todos aqueles que constituem a comunidade escolar – designadamente os alunos, sejam eles estrangeiros ou autóctones – se sintam parte integrante dela, respeitados tanto pelas suas raízes, como pelas múltiplas pertenças dinamicamente em (re)construção, como, ainda, pelos seus projetos de futuro. A informação, por si só, não promove a ação. Revela-se necessária a adoção de estratégias de intervenção que concretizem a informação nas práticas escolares quotidianas, que promovam encontros positivamente significativos, que favoreçam a igualdade social e o reconhecimento das diferenças e, ainda, que previnam atitudes discriminatórias. Para essas estratégias de intervenção serem uma constante no quotidiano das nossas escolas, a didática intercultural deve ser incentivada e operacionalizada, tanto na prática pedagógica como na formação inicial e contínua dos professores.

Proyecto de diseño y cálculo de retroexcavadora de pala frontal

El objetivo del presente proyecto es el diseño y cálculo de la pala frontal para una retroexcavadora de minería. Para el desarrollo del proyecto se han realizado una serie de estudios con sus respectivas iteraciones hasta lograr un equilibrio entre todos los elementos a estudio. Partiendo de la función objetivo a cumplir por el diseño, el primer paso consiste en definir el tipo de mecanismo más adecuado a las necesidades planteadas mediante un proceso de síntesis estructural. De esta forma se obtiene el tipo y número de elementos y pares a utilizar, así como su secuencia de unión (diagrama estructural). A continuación, a partir de las especificaciones dimensionales dadas por la empresa minera se obtienen las dimensiones principales del mecanismo, es decir, las longitudes, las posiciones y orientaciones relativas entre pares. Una vez obtenidas las dimensiones principales, se aplica cinemática inversa, para obtener la trayectoria de las posiciones a estudio y a continuación se realiza el análisis cinemático para los valores calculados para dichas posiciones. Por tanto, es necesario hacer una estimación inicial de las secciones de los elementos, pudiendo tomar como referencia aquellas que en otros diseños similares hayan resultado adecuadas. Con la distribución másica que implican estas dimensiones secundarias, y suministrando como dato el movimiento requerido para el mecanismo, así como todas las acciones resistentes a las que está sometido, se resuelve el problema dinámico. Este da como resultado las reacciones en los pares y las acciones motoras necesarias para que el sistema se mueva como previamente se ha especificado. Si los esfuerzos en los elementos generan un fallo (estático) en cualquiera de los elementos de la máquina, se modifican los materiales y dimensiones de las secciones en cuestión, y se realiza de nuevo un análisis cinetostático hasta que las dimensiones secundarias de los elementos sean tales que resistan las reacciones que aparecerán. A partir de aquí, si la diferencia entre lo requerido y los resultados obtenidos son aceptables, puede darse como válido el diseño. En caso contrario habría que modificar las características inerciales de los elementos y proseguir con el ciclo del diseño.

Lower limb and associated injuries in frontal-impact road traffic collisions.

Objectives: To study the relationship between severity of injury of the lower limb and severity of injury of the head, thoracic, and abdominal regions in frontal-impact road traffic collisions. Methods: Consecutive hospitalised trauma patients who were involved in a frontal road traffic collision were prospectively studied over 18 months. Patients with at least one Abbreviated Injury Scale (AIS) ≥3 or AIS 2 injuries within two AIS body regions were included. Patients were divided into two groups depending on the severity of injury to the head, chest or abdomen. Low severity group had an AIS < 2 and high severity group had an AIS ≥ 2. Backward likelihood logistic regression models were used to define significant factors affecting the severity of head, chest or abdominal injuries. Results: Eighty-five patients were studied. The backward likelihood logistic regression model defining independent factors affecting severity of head injuries was highly significant (p=0.01, nagelkerke r square = 0.1) severity of lower limb injuries was the only significant factor (p=0.013) having a negative correlation with head injury (Odds ratio of 0.64 (95% CI: 0.45-0.91). Conclusion: Occupants who sustain a greater severity of injury to the lower limb in a frontal-impact collision are likely to be spared from a greater severity of head injury.

Parte frontal de la Escuela Francisco Julian Olaya

Parte frontal de la Escuela Francisco Julian Olaya. Trujillo. C. 1990

A gestão pedagógica no seio de uma instituição o caso do CAUÉ – Coral Alentejana da Universidade de Évora

Da criação, em 2004, da Secção Pedagógica do Coral Alentejano da Universidade de Évora, resultou a necessidade de encontrar um quadro organizacional que articulasse a participação dos(as) estudantes Universitários(as) (coralistas ou não), com as atividades próprias de um coral e com a extensão destas às escolas básicas. Desta forma, pretende-se promover o cante alentejano como ponto de partida e de chegada, no desenho e concretização curricular dos projetos educacionais. Assim sendo, surgiu a figura do Gestor Pedagógico concretizada, formalizada e legitimada, através da aprovação de um projeto de Estágio profissional, por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional. A comunicação que se apresenta descreve a atividade desenvolvida pela Gestora Pedagógica do Coral Alentejano da Universidade de Évora.

The influence of environmental distraction on cognitive abilities in ADL performance after frontal brain injured.

Background: Previous studies have reported errors in Activities of Daily Living (ADL) under the presence of distracting objects in dementia and brain injury patients. However, little is known about which distractor-target objects relation might be more harmful for performance. Method: We compared the ADL execution in frontal brain injured patients and control participants under two conditions: One in which target objects were mixed with distractor objects that constituted an alternative semantically related but non-required task (contextual condition) and another in which target objects were mixed with related but isolated distractors that did not constituted a coherent task (non-contextual condition). We separately analyzed ADL commission errors (repetitions, substitutions, objects manipulations, failures in sequence, extra actions) and omissions. In addition, the participants were evaluated with a neuropsychological protocol including a very specific executive functions task (Selective attention, Stimulus-Stimulus and Stimulus-Response conflict). Results: We found that frontal patients produced more commission errors compared to control participants, but only under the contextual condition. No between groups significant differences were found in omissions in both conditions or commission errors in non-contextual conditions. Scores in the Stimulus-Response conflict was significantly correlated with commission errors in the contextual condition. Conclusion: The presence of different non-target objects in ADL performance could require different cognitive process. Contextual ADL conditions required a higher level of executive functions, especially at the level of response (Stimulus-Response conflict). Application to Practice: Occupational therapists should control the presence of objects related to the target task according to the intervention objectives with the patients.

A aprendizagem no seio da família analfabeta

No Alentejo, a taxa de analfabetismo apresenta valores elevados – em 2001 era de 17,1%, de acordo com os valores proporcionados pelo Instituto Nacional de Estatística. Em contextos geográficos e sociais mais caracterizados pela ruralidade, esta realidade assume contornos mais evidentes, porque mais frequente e mais condicionadora do quotidiano dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Muitas famílias residentes nas pequenas comunidades rurais da região alentejana são constituídas por adultos analfabetos, nomeadamente, quando as idades são avançadas. No entanto, como em todas as famílias, em qualquer circunstância, estas possuem uma determinada rotina de aprendizagem. Nesta comunicação, pretendem-se mostrar algumas das principais características dos estilos familiares de aprendizagem presentes em algumas famílias pertencentes a uma pequena comunidade rural do Alentejo marcada por uma elevada taxa de analfabetismo.

Seio maxilar: da morfologia à clínica

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Current knowledge on the role of the inferior frontal gyrus in Theory of Mind - a commentary on Schurz and Tholen (2016)

Schurz and Tholen (2016) argue that common approaches to studying the neural basis of “theory of mind” (ToM) obscure a potentially important role for inferior frontal gyrus (IFG) in managing conflict between perspectives, and urge new work to address this question: “to gain a full understanding of the IFG's role in ToM, we encourage future imaging studies to use a wider range of control conditions.” (p332). We wholeheartedly agree, but note that this observation has been made before, and has already led to a programme of work that provides evidence from fMRI, EEG, and TMS on the role of IFG in managing conflict between self and other perspectives in ToM. We highlight these works, and in particular we demonstrate how careful manipulation within ToM tasks has been used to act as an internal control condition, wherein conflict has been manipulated within-subject. We further add to the discussion by framing key questions that remain regarding IFG in the context of these. Using limitations in the existing research, we outline how best researchers can proceed with the challenge set by Schurz and Tholen (2016).

Limits to tDCS effects in language:failures to modulate word production in healthy participants with frontal or temporal tDCS

Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a method of non-invasive brain stimulation widely used to modulate cognitive functions. Recent studies, however, suggests that effects are unreliable, small and often non-significant at least when stimulation is applied in a single session to healthy individuals. We examined the effects of frontal and temporal lobe anodal tDCS on naming and reading tasks and considered possible interactions with linguistic activation and selection mechanisms as well possible interactions with item difficulty and participant individual variability. Across four separate experiments (N, Exp 1A = 18; 1B = 20; 1C = 18; 2 = 17), we failed to find any difference between real and sham stimulation. Moreover, we found no evidence of significant effects limited to particular conditions (i.e., those requiring suppression of semantic interference), to a subset of participants or to longer RTs. Our findings sound a cautionary note on using tDCS as a means to modulate cognitive performance. Consistent effects of tDCS may be difficult to demonstrate in healthy participants in reading and naming tasks, and be limited to cases of pathological neurophysiology and/or to the use of learning paradigms.

ROLE OF THE FRONTAL EYE FIELD, SUPERIOR COLLICULUS, AND BASAL GANGLIA IN FLEXIBLE SACCADE BEHAVIOR

A distributed network of cortical and subcortical brain regions mediates the control of voluntary behavior, but it is unclear how this complex system may flexibly shift between different behavioral events. This thesis describes the neurophysiological changes in several key nuclei across the brain during flexible behavior, using saccadic eye movements in rhesus macaque monkeys. We examined five nuclei critical for saccade initiation and modulation: the frontal eye field (FEF) in the cerebral cortex, the subthalamic nucleus (STN), caudate nucleus (CD), and substantia nigra pars reticulata (SNr) in the basal ganglia (BG), and the superior colliculus (SC) in the midbrain. The first study tested whether a ‘threshold’ theory of how neuronal activity cues saccade initiation is consistent with the flexible control of behavior. The theory suggests there is a fixed level of FEF and SC neuronal activation at which saccades are initiated. Our results provide strong evidence against a fixed saccade threshold in either structure during flexible behavior, and indicate that threshold variability might depend on the level of inhibitory signals applied to the FEF or SC. The next two studies investigated the BG network as a likely candidate to modulate a saccade initiation mechanism, based on strong inhibitory output signals from the BG to the FEF and SC. We investigated the STN and CD (BG input), and the SNr (BG oculomotor output) to examine changes across the BG network. This revealed robust task-contingent shifts in BG signaling (Chapter 3), which uniquely impacted saccade initiation according to behavioral condition (Chapters 3 and 4). The thesis concludes with a published short review of the mechanistic effects of BG deep brain stimulation (Chapter 5), and a general discussion including proof of concept saccade behavioral changes in an MPTP-induced Parkinsonian model (Chapter 6). The studies presented here demonstrate that the conditions for saccade initiation by the FEF and SC vary according to behavioral condition, while simultaneously, large-scale task dependent shifts occur in BG signaling consistent with the observed modulation of FEF and SC activity. Taken together, these describe a mechanistic framework by which the cortico-BG loop may contribute to the flexible control of behavior.