O programa edificado da vila de Mourão e a persistência de formas do modo clássico na época barroca (ca. 1681‑1750)

No período moderno, tornando‑se a edificação em arte e ciência, alguns dos seus distintos aspectos desenvolveram‑se segundo necessidades sobretudo funcionais, que definiram ciclos identificáveis na arquitectura portuguesa através de formas e concepções sóbrias. Considerando‑se a génese do Classicismo desde meados do século XVI e a influência do fomento de programas de fortificação militar do século XVII na redefinição urbana, apresenta‑ se o caso da edificação da Vila de Mourão (Alentejo), como exemplo de arranjo a partir da nova fortificação sobre o aglomerado medieval entretanto arrasado, que veio a conservar elementos de classicismo depurado, num contexto que é, porém, de viragem para a afirmação do Barroco, mas introduzindo sinais tendentes à concepção que transforma os focos urbanos em cenários de expressão social, a que concorrem traçados de fachadas, ruas e praças.

Grande panorama de Lisboa em azulejo: Novos contributos para a fixação da data, encomenda e autoria

O Grande panorama de Lisboa, obra maior da azulejaria nacional e hoje à guarda do Museu Nacional do Azulejo, pertenceu outrora a um palácio situado na freguesia de Santiago, propriedade da família Ferreira de Macedo no final do século XVII. A investigação apresentada procura esclarecer alguns aspectos relacionados com a execução do grandioso painel e com o perfil sócio-cultural do encomendador. À luz de novos elementos documentais, o artigo discute ainda a questão da autoria do painel, dada há muito ao pintor barroco Gabriel del Barco.

Continuidade e mudança. O sistema internacional no post‐Guerra Fria

O fim da Guerra Fria é um caso inédito de mudança pacífica da estrutura internacional, em que os Estados Unidos e a União Soviética transcendem a divisão bipolar para decidir os termos da paz no quadro das instituições que definem o modelo de ordenamento multilateral, consolidando a sua legitimidade. Nesse contexto, ao contrário dos casos precedentes de reconstrução internacional no fim de uma guerra hegemónica, o novo sistema do post-Guerra Fria, caracterizado pela unipolaridade, pela regionalização e pela homogeneização, forma-se num quadro de continuidade institucional. A ordem política do post-Guerra Fria é um sistema misto em que as tensões entre a hierarquia unipolar e a anarquia multipolar, a integração global e a fragmentação regional e a homogeneidade e a heterogeneidade política, ideológica e cultural condicionam as estratégias das potências. As crises internacionais vão pôr à prova a estabilidade da nova ordem e a sua capacidade para garantir mudanças pacíficas. A primeira década do post-Guerra Fria mostra a preponderância dos Estados Unidos e a sua confiança crescente, patente nas Guerras do Golfo Pérsico e dos Balcãs, bem como na crise dos Estreitos da Formosa. A reacção aos atentados do "11 de Setembro" revela uma tentação imperial da potência unipolar, nomeadamente com a invasão do Iraque, que provoca uma crise profunda da comunidade de segurança ocidental. A vulnerabilidade do centro da ordem internacional é confirmada pela crise constitucional europeia e pela crise financeira global. Essas crises não alteram a estrutura de poder mas aceleram a erosão da ordem multilateral e criam um novo quadro de possibilidades para a evolução internacional, que inclui uma escalada dos conflitos num quadro de multipolaridade regional, uma nova polarização entre as potências democráticas conservadoras e uma coligação revisionista autoritária, bem como a restauração de um concerto entre as principais potências internacionais.

As últimas vontades dos paroquianos de Cervães: a análise dos testamentos do século XVIII

Dissertação de mestrado em História

Oficina de escrita criativa: como se conta uma história?

Projecto de mestrado em Mediação Cultural e Literária

Shostakovich i el violí : el Concert per a violí núm. 1 op. 77 i els Preludis op. 34

L’objectiu del projecte final titulat Shostakovich i el violí és l’estudi de la vida, el context històric i l’obra del cèlebre compositor rus Dmitri Shostakovich, parant una especial atenció en dues de les seves composicions: el Concert per a violí núm. 1 opus 77 i els Preludis per a piano opus 34 (arranjats per a violí i piano per Dmitri Tsyganov). La metodologia usada en l’elaboració del treball ha consistit en la recerca d’informació a través de biografies de Shostakovich, reculls de les seves memòries, records de persones pròximes al compositor, articles i cartes publicades per ell, així com estudis o anàlisis de les seves obres musicals. La conclusió extreta és que l’obra de Shostakovich està íntimament lligada amb el context històric en el qual va viure, és a dir, amb la seva època, tal com es pot apreciar tant en la seva escriptura com en el contingut emocional de les seves obres.

L'obra d'Antoni Viladomat a la Capella dels Dolors de Mataró

Amb aquest treball de final de carrera vull divulgar en format hipertextual el conjunt dels Dolors de Santa Maria de Mataró, que és segurament el conjunt de pintures més complet i més ben conservat del Barroc català. Totes són obra d'Antoni Viladomat i Manalt, el pintor barceloní més destacat de la seva època.

Bartók i els seus dos últims concerts

La idea inicial d’aquest projecte rau en el meu interès per aprofundir en dues obres: una, escrita per a viola, i l’altra, per a piano. La controvèrsia musicològica sobre l’autenticitat del Concert per a viola de Bartók, una obra cabdal dins del repertori d’aquest instrument, i la coincidència cronològica que aquest concert manté amb el Concert per a piano núm. 3 d’aquest mateix compositor han estat, finalment, el focus central de Bartók i els seus dos últims concerts. Mitjançant la informació extreta de llibres sobre el compositor, articles, tesis i partitures, les pàgines següents són el reflex del meu apropament als últims anys de la vida de Bartók, a la història que s’amaga darrere d’ambdues obres i als paral·lelismes que conté aquesta música.

Interpretación versus ejecución : redescubriendo el lenguaje de la música

Interpretación versus Ejecución es un proyecto que pretende sentar las bases para el planteamiento de una versión propia e informada de obras de diferentes estilos musicales. Se presta especial atención a las prácticas propias de cada estilo – barroco, clásico, romántico y contemporáneo - y su posible aplicación con la flauta moderna en cuatro obras concretas. La metodología empleada ha consistido en la búsqueda de información en tratados, libros, artículos, así como entrevistas y clases con músicos expertos en cada uno de los temas. El proyecto pretende impulsar el interés del joven músico por una búsqueda personal e informada de las prácticas interpretativas que redunde en una interpretación propia de las obras que desee tocar.

Txaikovski : els concerts per a piano i orquestra : arrels, inspiracions i influències

La intenció d’aquest projecte final és donar més informació sobre els concerts de Txaikovski per a Piano i Orquestra a través d’ una contextualització socio-cultural, una recerca entorn a les inspiracions estètiques del compositor i en els concerts en particular, així com les influències que aquests van tenir per als seus contemporanis. El treball es divideix en quatre grans capítols d’ estudi i recerca històrica, així com breus anàlisis per a situar en concret les inspiracions estètiques de les que es parla. Com a repertori de concert s’ interpreta, doncs, un dels concerts en la seva totalitat: el Concert per a Piano i Orquestra No.1, Op.23 en Si bemoll menor.

Federico II de Prusia : el rey flautista

En un momento histórico en el que las tendencias musicales en Europa estaban a medio camino entre el Barroco y el Clasicismo, confluyeron en la corte de Federico el Grande una serie de músicos que trabajaron para el rey prusiano y que compusieron una gran cantidad de música para flauta, instrumento que él tocaba. La actividad musical del Berlín de esos años se convirtió así en relevante para el mundo flautístico. Profundizaremos en este trabajo en la figura del monarca, en la relación de éste con sus músicos y en las características principales de la música de la segunda mitad del siglo XVIII.

Novas estratégias organizacionais no cenário global

Diante das transformações organizacionais decorrentes dos processos de globalização e de convergência dos meios de comunicação, os países periféricos se encontram confrontados com um duplo dilema: o imperativo econômico-político de se inserir no concerto das nações mais desenvolvidas e a vontade social-cultural de preservar as suas especificidades históricas. Tratando do caso particular do Brasil, o artigo analisa algumas das estratégias possíveis de conciliação entre a dinâmica da globalização e as forças de enraizamento local e regional.

El soporte de tela en la Pintura Europea de los siglos XVI, XVII y XVIII

El objetivo de este trabajo es analizar el origen y consolidación del soporte de lienzo en la pintura europea de los siglos XVI, XVII y XVIII. Identificar las principales fibras que lo componen y realizar una clasificación de los distintos ligamentos empleados por los pintores del momento, con la ayuda de imágenes y fotografías de obras de arte. Así mismo, trataremos de analizar, a través de la bibliografía consultada, cuáles eran los diferentes modelos de bastidores utilizados y definir sus posibles alteraciones. De este modo, podremos ver la gran relevancia que tuvieron los diferentes tipos de telas en el campo de las técnicas artísticas, especialmente desde que se generalizó su uso en los siglos XV y XVI.

Una nueva obra atribuida a Urbano Fos (Arnes, Tarragona, c. 1615-Valencia, 1658)

Urbano Fos fue uno de los mejores representantes del Barroco valenciano. En este estudio atribuimos a su pincel un lienzo inédito de gran calidad. Se trata de una magnífica representación de San Pascual Bailón. Con nuestra investigación hemos demostrado sus filiaciones técnico-artísticas y resaltado aquellos aspectos por los que se popularizó su pintura.

'La Manteria'. Pinturas murales de la iglesia de Santo Tomás de Villanueva

La iglesia de Santo Tomás de Villanueva de Zaragoza es lo único que se conserva de lo que fuera el convento de agustinos observantes, llamado popularmente convento de la Mantería por ubicarse en la plaza del mismo nombre. Fué edificada entre 1663 y 1683 bajo el patronazgo del arzobispo de Zaragoza don Francisco Gamboa. Es un edificio barroco construido en ladrillo, con planta de cruz latina, de una sola nave, cubierta en sus tramos y brazos por cúpulas elípticas, siendo semiesférica la del crucero. Lo más destacable del edificio es su decoración mural. En un principio las pinturas cubrían la totalidad de las paredes y bóvedas. Los avatares históricos, desamortización y posterior empleo como almacén, así como el deterioro por efecto de la humedad, han hecho que sólo hayan llegado hasta nosotros las pinturas de las cúpulas. La ejecución de la pintura se debe al pintor de cámara de Carlos II, Claudio Coello, ayudado por su discípulo Sebastián Muñoz y por una serie de pintores locales. Claudio Coello trabajó entre 1683 y 1684, prolongándose las tareas hasta 1686.