816 resultados para Special education policy


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O município de Diadema é conhecido no panorama público pela criação e implementação de programas inovadores em várias áreas das políticas públicas. Na educacional, a educação inclusiva foi inicialmente implementada nos anos 1990, muito antes da leis federais que atualmente vêm sendo amplamente discutidas. Como resultado, em 2000 o município recebeu o prêmio da Fundação Getúlio Vargas, que objetivava incentivar inovações na administração e prestação de serviços públicos municipais e estaduais: Programa de Inclusão Caminhos para a Inclusão Social: múltiplas leituras no olhar da diferença . Dessa forma, com o reconhecimento desse trabalho, em 2002 a educação especial foi contemplada com o financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para reformar, ampliar e adequar todas as instalações do CAIS (Centro de Atenção à Inclusão Social), com vistas a melhoria do atendimento a crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais. O recurso também previa adequação arquitetônica nas escolas municipais objetivando mais acessibilidade. Trata-se, portanto, de um município que dispõe de uma experiência valorosa na implementação de políticas públicas de inclusão social e educacional, além dos serviços de suporte pedagógico para essa inclusão. Em face desses pressupostos esta pesquisa parte da análise das bases conceituais e das influências do pensamento pedagógico de Paulo Freire que permearam o desenvolvimento da educação nesse município e tem como objetivos compreender os procedimentos desenvolvidos em Diadema para a efetivação do trabalho pedagógico e conhecer, a relação do que foi desenvolvido com o que hoje estabelecem as normativas federais. Assim, são questões norteadoras para este trabalho: o que foi considerado como inclusão educacional naquele momento em Diadema? Qual a formação teórica dos agentes envolvidos nesse trabalho pedagógico? Quais são os aspectos inovadores das normas desenvolvidas no município? Como comparar o trabalho desenvolvido e as normativas federais atuais? Para responder a esses questionamentos este estudo, de cunho qualitativo, teve como referencial teórico, além da legislação nacional e municipal, as concepções de Mendes (2010) e Mainardes (2006; 2009), entre outros autores. A pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas a gestores e professores, possibilitou evidenciar que o panorama democrático contribuiu de forma muito antecipada para a implementação de um modelo de inclusão educacional, ousado e produtor de procedimentos pedagógicos, metodológicos de grande atualidade.

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O presente estudo constitui-se uma análise sobre a Política de Inclusão do Aluno com Necessidade Educacional Especial (NEE) numa escola da rede regular de ensino. O objetivo central foi compreender os princípios e as propostas que definem a política nacional de educação especial, focando a inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino procurando verificar quais dimensões de inclusão estão presentes no discurso tanto na documentação quanto na prática sobre inclusão. Inicialmente, a pesquisa procurou levantar, relatar e analisar os materiais bibliográficos publicados sobre as questões relativas à inclusão do aluno com NEE no sistema regular de ensino, principalmente a partir de 1988 período em que a Constituição Federal elege como um dos seus princípios a igualdade de condições de acesso e permanência na escola até 2006, quando dados publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) comprovam que houve um aumento significativo das matrículas destes alunos nas escolas regulares. Entrevistas, depoimentos, documentos federais e municipais e dados censitários foram utilizados na análise. Através de algumas categorias de análise tiradas dos depoimentos foi possível identificar a socialização do indivíduo por meio da garantia do direito e integração à concepção de inclusão mais predominante. A necessidade de atendimento especializado ao aluno e aos que venham trabalhar com ele e preocupação com a falta de orientação no trabalho foi apontado como maior dificuldade. Entretanto, mesmo apresentando alguns problemas, evidencia-se uma posição favorável à inclusão dos alunos com NEE na educação regular na unidade pesquisada destacando a aceitação e as providências que a escola vem tomando quanto às adaptações realizadas para garantir educação de qualidade e acessibilidade. O desafio que se coloca às unidades de educação regular com a matrícula dos alunos com NEE é que estas possam contribuir para a efetivação deste direito por meio de uma educação que contribua para uma sociedade menos excludente.(AU)

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A pesquisa analisou as tendências de formação de professores na perspectiva da educação inclusiva ante as exigências do cotidiano escolar que desde a década de 1990 vem apresentando uma demanda crescente de estudantes com necessidades educacionais especiais nas salas comuns do ensino regular. A inclusão escolar é um processo que depende da combinação de vários fatores, não é responsabilidade apenas do professor. Entretanto, questionamos: Será que os professores estão sendo preparados para pensar nesta perspectiva, de planejar para a diversidade da sala de aula, especialmente na vertente de alunos com deficiência intelectual, de realizar um trabalho em equipe com professores especialistas? A reflexão sobre a formação e a prática de professores na sala de aula inclusiva faz parte do processo de inclusão, ainda em construção. Eis a questão que norteou esta pesquisa, no sentido de revelar impactos das políticas de inclusão escolar nos cursos de formação de professores e na prática docente, revelando conflitos, resistências, contradições, avanços e mecanismos de exclusão implícitos na proposta da inclusão, contribuindo ainda, para a discussão sobre o papel da universidade como locus privilegiado de formação docente. Os resultados da pesquisa apontaram para uma superficialidade na formação de professores na perspectiva da educação inclusiva. A ação investigativa articulou as políticas públicas de formação de professores, as Diretrizes Curriculares Nacionais para as licenciaturas, os dispositivos legais, a sustentação teórica e os instrumentos de investigação para coordenadores, estudantes de Pedagogia e de Letras e professores do Ensino Fundamental em exercício.

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When Parties Matter looks at the extent to which political parties can make a difference to public policy, focusing on the regional level in Germany. Politicians of the left and the right sometimes have radically different views, but inevitably the combined forces of legal and financial constraints, bureaucracy, public expectations and the 'weight of history' restrict their ability to translate political disagreement into policy change. Giving a detailed examination of education policy, childcare and family policy, and labour market policy in three German regions between 1999 and 2006, this book provides insights into what politicians can and cannot achieve, in particular at the level below the nation-state.

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As public policy issues increasingly have a technical aspect to them an interactive relationship has developed between science and policy. The aim of this thesis is to investigate the two aspects of this relationship: the influence of science on policy and the influence of policy implications on science. Most existing studies in this area treat only one or other of these aspects. Furthermore, they tend to provide interesting case study material but very little theoretical analysis. This thesis attempts to overcome these problems by dealing with both aspects of the interaction between science and policy and by providing theoretical models of this relationship. The thesis combines the theoretical development of these models with the analysis of three empirical case studies: the controversy in Britain over smoking and health; the application of educational psychology to the development of education policy in Britain; the controversy over the health effect of lead in the environment. The theoretical models are developed in Part 1. In Part 2 the empirical case studies are presented and in Part 3 the theoretical material is assessed in the light of these case studies. The main thesis of this study is that there is a fundamental mismatch between science and policy-making. Criticism is always essential in science. However, when science is involved in the policy process, either scientific claims are not subjected to a significant level of criticism or they are scrutinized so closely that no view achieves general consensus and conflicting advice results. In this situation, contrary to the traditional view, science can generate uncertainty. The role which science plays in the policy process is influenced by this level of criticism, by the context of political power and by the progress of an issue through the various stages of the policy process.

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This dissertation investigated the effects of a peer coaching relationship between a special education teacher and two general education teachers. More specifically, a two-tier multiple baseline design across subjects was used to evaluate the effects of peer coaching on the general education teachers' use of effective instructional practices (EIPs) and subsequent effects on the engagement rate and academic performance of students with and without disabilities. The peer coaching process included modeling, direct support, and feedback on the use of effective instructional practices including getting student attention, giving specific directions, asking specific questions with wait time, contingent positive reinforcement, positive error correction, precorrection, prompting, and proximity control. A 30-second partial interval recording procedure was used to observe the general education teachers' use of effective instructional practices and student engagement rates. Student participants' academic performance was measured using weekly quizzes. ^ Peer coaching resulted in an overall increase in the teachers' use of EIPs. One general education teacher had a 30% increase in average EIP use from 46% during the baseline phase to 76% during intervention. Student engagement for her two student participants with and without disabilities indicated an increase from 54% to 69% and from 47% to 65% respectively. Results for the second general education teacher indicated a 34% increase in average EIP use from 55% during the baseline to 89% during intervention. Student engagement for the two student participants with and without disabilities in her class increased from 48% to 83% and from 29% to 71% respectively. Student academic performance showed a small increase. In follow-up observations, the effects of peer coaching on teacher use of EIPs and student engagement and academic performance were maintained. ^ The results of this study suggest that using peer coaching to support general education teachers can be an effective method to improve the educational outcomes of students with and without disabilities in general education. Further research is needed to investigate the effects of peer coaching with other special and general educator partnerships and other student participants. ^

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This study investigated the effects of self-monitoring on the homework completion and accuracy rates of four, fourth-grade students with disabilities in an inclusive general education classroom. A multiple baseline across subjects design was utilized to examine four dependent variables: completion of spelling homework, accuracy of spelling homework, completion of math homework, accuracy of math homework. Data were collected and analyzed during baseline, three phases of intervention, and maintenance. ^ Throughout baseline and all phases, participants followed typical classroom procedures, brought their homework to school each day and gave it to the general education teacher. During Phase I of the intervention, participants self-monitored with a daily sheet at home and on the computer at school in the morning using KidTools (Fitzgerald & Koury, 2003); a student friendly, self-monitoring program. They also participated in brief daily conferences to review their self-monitoring sheets with the investigator, their special education teacher. Phase II followed the same steps except conferencing was reduced to two days a week, which were randomly selected by the researcher and Phase III conferencing was one random day a week. Maintenance data were taken over a two-to-three week period subsequent to the end of the intervention. ^ Results of this study demonstrated self-monitoring substantially improved spelling and math homework completion and accuracy rates of students with disabilities in an inclusive, general education classroom. On average, completion and accuracy rates were highest over baseline in Phase III. Self-monitoring led to higher percentages of completion and accuracy during each phase of the intervention compared to baseline, group percentages also rose slightly during maintenance. Therefore, results suggest self-monitoring leads to short-term maintenance in spelling and math homework completion and accuracy. ^ This study adds to the existing literature by investigating the effects of self-monitoring of homework for students with disabilities included in general education classrooms. Future research should consider selecting participants with other demographic characteristics, using peers for conferencing instead of the teacher, and the use of self-monitoring with other academic subjects (e.g., science, history). Additionally, future research could investigate the effects of each of the two self-monitoring components used alone, with or without the conferencing.^