997 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA
Resumo:
Este trabalho estuda a relao entre, por um lado, as caractersticas do trabalho e as variveis scio-demogrficas e, por outro lado, a satisfao no trabalho, num grupo de oficiais, sargentos e praas pertencentes Marinha Portuguesa. Para a mensurao das variveis utilizou-se uma adaptao do questionrio Job Diagnostic Survey (Hackman & Oldhan, 1980) e o questionrio Job Satisfaction Survey (Spector,1985), para as caractersticas do trabalho e para a satisfao no trabalho, respectivamente. As hipteses procuram estudar as associaes existentes nas variveis em estudo, bem como a existncia de diferenas estatisticamente significativas, no que diz respeito s variveis satisfao no trabalho e antiguidade na instituio. Da anlise efectuada aos dados obtidos, recorrendo a estatstica multivariada, designadamente correlaes e anlise de varincia, conclui-se existir uma associao positiva estatisticamente significativa entre as caractersticas do trabalho e satisfao no trabalho, verificando-se a mesma relao para as variveis satisfao no trabalho e categoria. Na anlise da associao entre as variveis satisfao no trabalho, idade e antiguidade na instituio os resultados demonstram que o grau de associao no estatisticamente significativo.
Resumo:
A iminente ratificao por Portugal do Acordo Ortogrfico de 1990 ter inevitavelmente consequncias na norma ortogrfica vigente em Portugal (decorrente do acordo de 1945) e no Brasil (decorrente do formulrio de 1943). A anlise que neste artigo se pretende fazer centra-se na aplicao prtica das novas regras ortogrficas a programas informticos, como o FLiP ou o Novo Corretor Aurlio, que incluem correo ortogrfica e sinttica, e no tanto na polmica relativa aos aspectos positivos ou negativos do referido acordo, nem no seu impacto cultural, social ou econmico.
Resumo:
A recente criao de uma marca colectiva para promover o cluster de tooling portugus nos mercados internacionais, como meio de apropriao de valor evidencia a necessidade de compreender qual a importncia da marca para as empresas portuguesas. Isto implica aferir qual o posicionamento que a marca est a assumir na mente dos clientes, assim como o seu grau de notoriedade e reconhecimento. O presente estudo pretende analisar a importncia da marca segundo os vrios stakeholders do cluster, nomeadamente empresas, instituies de ensino e investigao e desenvolvimento, fornecedores, associaes e clientes. Sendo este estudo realizado numa fase precoce da implementao da marca Engineering & Tooling from Portugal verifica-se que esta vista como um factor importante para a competitividade das empresas portuguesas, pese embora o nvel de reconhecimento da marca seja ainda redutor. Este trabalho procura tambm sugerir orientaes que permitam ao cluster maximizar o valor da marca, sendo proposto um reforo do plano de promoo e a focalizao dos atributos-chave da marca.
Resumo:
Sabe-se pouco sobre a prevalncia da prtica de actividade fsica em Portugal, estratificada por categorias de ndice de massa corporal. O objectivo do presente projecto foi verificar a associao da prtica de actividade fsica como (a) caractersticas sociodemogrficas e (b) ndice de massa corporal. Trata-se de um estudo observacional e transversal. Dados recolhidos entre Janeiro/2003 e Janeiro/2005, por questionrio estruturado (entrevista face-a-face) e avaliao antropomtrica (peso, altura e permetros da cintura e anca). Amostra representativa da populao adulta em Portugal continental. Para avaliao da prtica de actividade fsica, foi utilizado o Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity. Participaram 8116 pessoas. 27.9% referiu praticar algum tipo de actividade desportiva. A proporo dos que fazem desporto diminui com a idade. A proporo de homens que referiram nveis de actividade mais elevados significativamente superior encontrada para as mulheres. As pontuaes obtidas para a prtica de actividade fsica em qualquer dos contextos (lazer, desporto e trabalho) correlacionam-se significativamente com o nvel educacional (principalmente em contextos de lazer). Nas actividades de lazer e de desporto, a pontuao de actividade fsica est negativamente correlacionada com o ndice de massa corporal. Quanto actividade fsica no trabalho, esta correlaciona-se positivamente com o ndice de massa corporal. Conclumos que so necessrias estratgias de sade pblica que facilitem e promovam a actividade fsica em contexto de lazer, especialmente dirigidas aos idosos e aos grupos demogrficos com nveis educacionais mais baixos.
Resumo:
Este artigo integra uma dupla preocupao. Por um lado, procedemos a um enquadramento histrico do processo constitutivo da universidade portuguesa. Por outro, quisemos contemplar uma dimenso emprica. Para darmos seguimento s preocupaes enunciadas fizemos (i) uma anlise documental onde explormos diferentes tipos de fontes (manuscritas e impressas) e (ii) aplicmos um questionrio a uma amostra de 36 alunos maiores de 23 anos que se encontram a frequentar o Curso de Educao Fsica e Desporto (69.4%) e de Cincias da Educao (30.6%) da Universidade Lusfona no ano de 2010/2011. Para este trabalho, partimos da tese de que as universidades portuguesas, na sua origem histrica, eram um espao para a formao das elites, e que na sociedade globalizada do conhecimento de hoje enfrentam o desafio da democratizao do acesso a novos pblicos. A partir da reconstituio histrica desta instituio secular, procura-se tambm demonstrar a relao entre poder/ saber. A universidade, ao constituir-se um bem pblico, rompeu as barreiras do elitismo e veio proporcionar o abrir do fecho de acesso, o que possibilita uma maior democratizao do ingresso no ensino superior. Em sntese, o texto apresenta resultados da investigao do processo de democratizao do ensino superior em Portugal.
Resumo:
Para garantir a melhor aprendizagem para os alunos nas escolas, de forma a assegurar uma educao de qualidade e assim uma consequente preparao para o futuro dos mesmos na sociedade, crucial que as escolas adotem estratgias de incluso, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem s diferentes caractersticas e necessidades dos alunos, e diversidade que hoje em dia est patente no sistema de ensino. De forma a fomentar a educao inclusiva, importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogneos, onde o sucesso do grupo depende de todos os alunos que o constituem. As interaes estabelecidas tanto no seio do grupo como tambm entre o professor e o grupo de alunos, so fundamentais, pois so consideradas um fator positivo que assegura uma aprendizagem de qualidade sustentada nas relaes de interdependncia existentes entre alunos e professores. O objetivo deste estudo perceber qual a perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Lngua Portuguesa, Matemtica e Educao Fsica e se essas percees variam de forma positiva ou negativa em funo da disciplina em causa. A amostra foi constituda por 1159 alunos do 3 ciclo, qual foi aplicado o questionrio A perceo dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula (A.S.A - P.A., Leito, 2012). Concluiu-se que os alunos tm uma perceo mais positiva sobre as aprendizagens na disciplina de Educao Fsica quando comparada com as demais. A perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente interdependncia aluno/aluno varia em funo da disciplina. Relativamente interdependncia professor/aluno, a perceo dos alunos s no varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Educao Fsica quando comparadas. J em relao negociao, a perceo dos alunos apenas varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica quando comparadas. Por fim, referente meta-aprendizagem conclumos que a perceo dos alunos do 3 ciclo no varia em funo da disciplina.
Resumo:
Entre tantas relaes que naturalmente nos vinculam a Portugal, um olhar sobre o patrimnio cultural revela um contexto com muitos aspectos onde difcil separar o que brasileiro ou portugus. A Histria dos Museus no Brasil tem seu incio com as colees trazidas por D.Joo VI (1808), das quais muitas eram provenientes da opulncia dos palcios, cuja riqueza fruto do conhecido processo de colonizao depredadora de que o Brasil foi alvo. Da mesma forma, sabemos que muitas colees etnogrficas e de histria natural foram reunidas por incentivo e apoio da Famlia Real e, em alguns casos, levadas a Portugal que, por sua vez, acabou entregando a outros pases europeus por razes polticas. Intrigada pelas questes que envolvem as afirmaes acima apresentadas, fui a Portugal no primeiro semestre de 1993 para conhecer alguns processos museolgicos, pois o patrimnio musealizado que apresenta mais aspectos em comum com o Brasil.
Resumo:
So vrios, e ainda mal compreendidos, os factores que contribuem para a obesidade. Em Portugal, h simultaneamente uma elevada prevalncia de obesidade e um elevado consumo de bebidas alcolicas. A associao entre consumo de lcool e obesidade no clara. Este artigo analisa a associao entre a frequncia auto-relatada de consumo de bebidas alcolicas (vinho, cerveja e bebidas brancas/espirituosas) e a prevalncia de pr-obesidade e/ou obesidade na populao adulta (entre os 18 e os 64 anos) em Portugal. Trata-se de um estudo observacional e transversal, representativo a nvel de Portugal continental. No total, recolheram-se dados relativamente a 8116 portugueses. As frequncias de consumo das vrias bebidas esto fortemente correlacionadas entre si. Foi encontrada uma associao significativa entre as frequncias auto-relatadas de consumo de lcool e o excesso de peso, a obesidade e as medidas do permetro da cintura. A frequncia auto-relatada de consumo para todas as bebidas aumenta com as categorias de ndice de massa corporal. As categorias de permetro da cintura associadas a risco cardiovascular esto associadas a maior frequncia auto-relatada de consumo de todas as bebidas alcolicas em estudo, excepo das bebidas brancas/espirituosas. Embora a associao entre lcool e obesidade ainda esteja por clarificar, vrios estudos revelaram associaes positivas entre o consumo de lcool e a obesidade. Esta descoberta apoiada pelos dados aqui descritos, recolhidos em Portugal continental, que sugerem um efeito sinergtico do consumo (auto-relatado) do vinho e da cerveja tanto no IMC como no permetro da cintura. Os resultados sugerem uma ligao importante entre a frequncia autorelatada de consumo de lcool e o peso excessivo e a obesidade abdominal na populao adulta portuguesa.
Resumo:
Artigo 9. (Tarefas fundamentais do Estado) So tarefas fundamentais do Estado: a) Garantir a independncia nacional e criar as condies polticas, econmicas, sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princpios do Estado de direito democrtico; c) Defender a democracia poltica, assegurar e incentivar a participao democrtica dos cidados na resoluo dos problemas nacionais; d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivao dos direitos econmicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformao e modernizao das estruturas econmicas e sociais; e) Proteger e valorizar o patrimnio cultural do povo portugus, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territrio; f) Assegurar o ensino e a valorizao permanente, defender o uso e promover a difuso internacional da lngua portuguesa