A Universidade Portuguesa: o abrir do fecho de acesso : o caso dos maiores de 23 anos


Autoria(s): Brás, José Viegas; Jezine, Edineide; Fonseca, Sofia; Gonçalves, Maria Neves
Data(s)

31/05/2013

31/05/2013

2012

Resumo

Este artigo integra uma dupla preocupação. Por um lado, procedemos a um enquadramento histórico do processo constitutivo da universidade portuguesa. Por outro, quisemos contemplar uma dimensão empírica. Para darmos seguimento às preocupações enunciadas fizemos (i) uma análise documental onde explorámos diferentes tipos de fontes (manuscritas e impressas) e (ii) aplicámos um questionário a uma amostra de 36 alunos maiores de 23 anos que se encontram a frequentar o Curso de Educação Física e Desporto (69.4%) e de Ciências da Educação (30.6%) da Universidade Lusófona no ano de 2010/2011. Para este trabalho, partimos da tese de que as universidades portuguesas, na sua origem histórica, eram um espaço para a formação das elites, e que na sociedade globalizada do conhecimento de hoje enfrentam o desafio da democratização do acesso a novos públicos. A partir da reconstituição histórica desta instituição secular, procura-se também demonstrar a relação entre poder/ saber. A universidade, ao constituir-se um bem público, rompeu as barreiras do elitismo e veio proporcionar o “abrir do fecho de acesso”, o que possibilita uma maior democratização do ingresso no ensino superior. Em síntese, o texto apresenta resultados da investigação do processo de democratização do ensino superior em Portugal.

Identificador

1646-401X

1646-401X

http://hdl.handle.net/10437/3497

Idioma(s)

por

Publicador

Edições Universitárias Lusófonas

Palavras-Chave #EDUCAÇÃO #ENSINO SUPERIOR #UNIVERSIDADES PORTUGUESAS #PORTUGAL
Tipo

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