958 resultados para Booklet Viver é Lutar


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Com a maior valorizao da alimentao saudvel e o crescente interesse das pessoas em relao dieta e imagem corporal, observamos o desencadeamento de distrbios do comportamento alimentar, como a ortorexia, e o espao da mdia como divulgao de um padro de corpo perfeito e da magia das dietas da moda. uma pesquisa qualitativa que atende a proposta do curso de doutorado com resultados publicveis em captulos de livros ou artigos em peridico cientfico. Os artigos so encadeados por uma trajetria temtica de construo de concepes de alimentao saudvel que permeia o universo das dietas e dos transtornos alimentares na sociedade contempornea. A metodologia segue referencial terico-conceitual para fundamentao de anlise de elementos variados selecionados do campo no decorrer da pesquisa, com tcnicas de anlise semitica, reviso de literatura e anlise interpretativa com analogia entre sistemas culturais distintos. Na primeira publicao, Dietas da moda: um processo incessante e ininterrupto..., foram analisadas e discutidas as dietas da moda em revistas impressas e sua relao com o consumo na sociedade. Em um segundo momento, foi necessrio compreender o encanto que as dietas da moda suscitam no mundo de hoje. Este artigo, Dietas da moda: o feiticeiro, a magia e sua eficcia simblica, corresponde a discusso da magia das dietas da moda na contemporaneidade, traando uma analogia com textos de Claude Lvi-Strauss. O terceiro artigo, Ortorexia: o (des)encontro entre a sade e a doena, questiona uma concepo de alimentao saudvel que leva a ortorexia. Apresenta uma abordagem biopsicossocial por meio da reviso de literatura e reflexo conceitual do que sade, segundo Georges Canguilhem, explorando os conceitos de medicalizao, biopoder e biopoltica de Michel Foucault. Na dieta da moda, seja alternativa, milagrosa ou mgica, a moda e seus princpios de efemeridade, seduo e diferenciao que vo dirigir o olhar, principalmente das mulheres, para consumir a dieta evidenciada pela mdia, respaldada pelo discurso cientfico, fazendo parte de um processo incessante e ininterrupto pela busca do corpo perfeito e da vida saudvel. Os elementos das dietas da moda, no senso comum, formam uma rede de encantamento comparada a rituais de magia descritos por Lvi-Strauss, como os papis do feiticeiro e do enfeitiado, que se organizam em torno da acusao para exibir a eficcia de um feitio em algumas aldeias, e dos profissionais de sade que nestas revistas so legitimados pelo saber, e dos consumidores das revistas enfeitiados que reforam resultados surpreendentes ou a prpria idia de alimentao saudvel como algo mgico, no mundo atual. Na seqncia, a ortorexia a exacerbao das benesses de uma alimentao saudvel, a pessoa assume prticas alimentares para desintoxicao corporal a partir da pureza dos alimentos, recorre a uma disciplina e controle rigorosos da alimentao diria, criando normas dietticas que levam ao isolamento e ao adoecimento, no sentido de sade como uma potncia para construo e adaptao de normas para um bem viver. A disseminao do biopoder e da biopoltica favorece a restrio de um regime de vida, voltado para o controle e a segurana. O indivduo responsabilizado por suas escolhas e adoecimento, pois poderia afastar os riscos sade com a medicalizao, ou uma dieta saudvel que o purificasse dos males.

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A presente pesquisa foi produzida num Jardim de Infncia Waldorf no Rio de Janeiro e se props a um exerccio de traduo, com o uso do dispositivo TeAR, que aliava o trabalho etnogrfico no cotidiano escolar, aos elementos da tecelagem como artesania e ao modo de pesquisar da Teoria Ator-Rede (TAR). Entre as questes que emergiram ao longo do processo, podemos destacar: a com-vivncia como prtica educativa no encontro com a diferena, que vinculou-se ao mtodo de PesquisarCOM da TAR, proposto pela psicloga Marcia Moraes; uma maneira de aprender com os mal-entendidos, refazendo nossa maneira de interpelar o outro quando este recalcitra; incluindo humanos e no-humanos, sem domnios ou separaes hierarquizantes; conhecendo com e no sobre o outro. Por outro lado, ao entendermos o conhecimento como processo de criao de si e do mundo, a produo de conhecimento na com-vivncia fez emergir, como efeito das prticas de limite e recalcitrncia, a diferenciao e singularizao dos agentes, possibilitando a criao de novos limites e invenes. Assim, na afetao da experincia, chegamos negociao dos interesses singulares e coletivos, na qual planos comuns e heterogneos foram-se tecendo, de modo que as mltiplas possibilidades de vnculos aumentavam a potncia de agir. Pensar com Latour que quando estamos mais vinculados, somos mais livres nos convida a experimentar novas formas de viver coletivamente, inventando a si de maneira vinculada e ao mesmo tempo proliferando modos de existir. Durante essa pesquisa, fiamos com as prticas do campo e tecemos verses de Educao Infantil na Pedagogia Waldorf cujos vnculos esto em movimento, constituindo uma tica na com-vivncia

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As condies de sade do trabalhador resultam de um conjunto de determinantes de natureza individual, como a herana gentica e a biologia humana, e de condicionantes econmicos, socioculturais, polticos, tecnolgicos e organizacionais. Estes se expressam no modo de viver dos indivduos e dos grupos sociais. Assim, a determinao social da sade se verifica pelo carter histrico-social e pelo aspecto biopsicolgico dos indivduos. Diante disso despertaram algumas inquietaes: a formao em enfermagem do trabalho continua pautada no modelo hegemnico, biologicista? Ser que aborda contedos sobre o processo de produo social da sade-doena? Delineou-se como objetivo geral do estudo: Analisar a formao do enfermeiro do trabalho, tomando como referncia a discusso da determinao social da sade. E como objetivos especficos: a) Caracterizar o perfil acadmico e o Projeto Poltico-Pedaggico (PPP) dos cursos presenciais lato sensu em enfermagem do trabalho do Rio de Janeiro; b) Analisar a formao do enfermeiro do trabalho luz da discusso sobre a determinao social da sade; e c) Discutir a formao do enfermeiro do trabalho e as influncias do contexto social na conformao dos currculos e na prtica social deste. Constitui-se um estudo de cunho qualitativo, no experimental, transversal e descritivo. Foi realizada entrevistas semi-estruturadas com coordenadores (N = 03) e discentes (N = 15) de trs cursos de especializao em enfermagem do trabalho, sendo dois de instituio pblica e um de instituio privada de ensino. Aplicou-se a anlise de contedo de Bardin. Tambm foi realizada a anlise dos PPP dos cursos, uma vez que delineiam os objetivos e/ou misso do curso, o ementrio e a grade curricular. A maioria dos alunos entrevistados e um coordenador no tinham ouvido falar sobre a determinao social da sade. Todos os cursos abordam direta ou indiretamente contedos relacionados a este tema. Dentro da perspectiva da Sade Coletiva, em que se insere a Sade do Trabalhador, a formao do enfermeiro do trabalho deve considerar a histria de vida e a forma de insero do trabalhador na sociedade, bem como suas relaes de reproduo social. Contudo, verifica-se que o ensino em enfermagem do trabalho continua pautado no enfoque positivista do processo sade-doena, estabelecendo relaes entre indicadores de sade, desconsiderando o carter histrico-social deste processo. Dentro de uma perspectiva social ordenada pelas relaes capitalistas em que vivemos, sem dvida difcil pensar numa outra forma de abordar o ensino das diversas profisses da sade. Todavia, necessrio repensar a formao e atuao dos profissionais de sade, dentro de uma tica inter, multi e transdisciplinar apontada pelo campo Sade Coletiva, a fim de ampliar o olhar sobre o sujeito para alm da viso centrada na doena, considerando os aspectos subjetivos envolvidos na determinao social da sade. Logo, demandam-se mudanas nas formas de pensar os currculos e de conduzir o processo ensino-aprendizagem desses profissionais de sade.

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A proposta deste estudo entender o fenmeno da adolescente em situao de rua atravs da Teoria das Representaes Sociais, buscando a imbricao de relaes, funes, tenses, saberes, valores que constroem e transformam as prticas cotidianas familiares para produzir o afastamento do convvio familiar ou prevenir a desafiliao. O objetivo principal analisar o processo de desafiliao vivido na famlia e a possibilidade de sua preveno a partir das representaes sociais sobre a adolescente em situao de rua na perspectiva da prpria adolescente. Trata-se de pesquisa qualitativa, na qual 21 adolescentes com experincia de viver na rua foram acessadas em um abrigo da rede municipal. Os dados foram produzidos atravs da entrevista semi-estruturada e analisados luz da anlise temtico-categorial de contedo com auxlio do software NVivo. Os resultados indicam que a representao social da adolescente em situao de rua para a prpria adolescente envolve um circuito que compreende a tradicional imagem do menor carente e abandonado, por suas perdas e ausncias que constituem verdadeiros desafios de sobrevivncia, para os quais encontram formas de enfrentamento em sua maioria consideradas desviantes, acrescentando a imagem da delinquncia e criminalidade. Contudo, as prticas, relaes, valores e lgicas estabelecidas, que tornam possvel esse modo de viver, do contorno a uma imagem da adolescente ancorada em atributos positivos como fora, alegria, inteligncia, afetividade, sagacidade/habilidade/capacidade de aprendizado, sinalizando uma ruptura (ainda que parcial) na tradicional representao da mulher como sexo frgil e submisso. O processo de desafiliao, por sua vez, gradualmente constitudo, de um lado pelos diversos fatores de esgaramento dos laos familiares, e, de outro lado, pela aproximao e socializao com a rua, sendo fortemente influenciado pelas representaes sociais acerca da adolescente em situao de rua (pela familiaridade com as prticas relacionadas com este modo de viver, mas, principalmente, pelos atributos positivos relativos ideia de liberdade, fora, diverso, facilidade, enfrentamento). Conhecer e valorizar a trajetria, crenas e representaes de cada famlia e a estrutura de prticas e relaes, situando-a num contexto histrico e cultural parece fundamental para a atuao junto s famlias e s adolescentes. A lgica das polticas pblicas voltadas para a famlia deve considerar a instrumentalizao que viabilize a atuao com base nesses parmetros.

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A presente dissertao tem como objetivo analisar o romance de sensao, gnero da literatura popular, que fez muito sucesso e alcanou tiragens significativas no Rio de Janeiro da virada do sculo XIX. Com isso, busca-se contribuir para a compreenso da circulao cultural entre romances cannicos e populares, tema ainda pouco estudado pela literatura acadmica. O romance de sensao ser abordado, nos captulos um e dois, no contexto do processo de modernizao do Rio de Janeiro no sculo XIX que faz com que ele ganhe fora enquanto produto esttico da vida urbana frentica capaz de produzir sensaes diversas a partir de elementos como as transformaes do espao, as novas tecnologias, uma nova forma de viver, bem como pela criminalizao, pelo medo, pela fascinao pelo terrvel e pela mistura entre fico e notcia. Argumenta-se, ainda, que este tipo de romance ter seu desenvolvimento propiciado por elementos como o barateamento do livro, uma linguagem jornalstica e sensacionalista e adequaes estruturais que teriam viabilizado um aumento do pblico leitor e consumidor. Por fim, no terceiro captulo, analisamos o romance Os estranguladores do Rio ou o crime da Rua Carioca. Romance sensacional do Rio oculto, do autor Ablio Soares Pinheiro, onde podemos observar as caractersticas dessas narrativas de carter popular, que dialogam com textos jornalsticos e cientficos, com estruturas de seduo e composio do folhetim, com audaciosas temticas que incorporam o submundo da pobreza e do mundo criminoso, ambos marcados pela violncia, sangue e sexo.

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Apesar de ser percebida como uma entidade supra-humana, a instituio Igreja o resultado de um trabalho desenvolvido cotidianamente por indivduos dedicados a tal empreendimento. Na Igreja Assembleia de Deus da vila Provet, Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, esse trabalho contnuo vem sendo realizado com bastante xito. O crescimento da vila foi concomitante ao crescimento da Igreja e seu corpo ministerial. Vinculado sua histria houve o processo de evangelizao de grande parte dos moradores. Assim, a Igreja Assembleia de Deus Provet detm uma clara hegemonia sobre o modo de vida local h pelo menos trs geraes. Seu territrio designado e percebido, tanto pelas pessoas dali, quanto pelas pessoas de fora, como um lugar regido por preceitos religiosos, cuja moral predominantemente pentecostal. Este trabalho concentra-se na investigao acerca dos conjuntos da Assembleia de Deus, suas festas religiosas e desdobramentos. As festas e principalmente a organizao e preparao das mesmas so veculos atravs do qual um cotidiano e/ou uma maneira de viver se manifesta. Tais prticas formam um complexo empreendimento que mobiliza grande parte da populao local e revela dimenses sociais especficas. Ao delinear a forma com que a Igreja se inscreve na vida cotidiana dos fiis, pode-se compreender de forma mais clara a interface entre religio e comunidade presente neste estudo de caso.

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Partindo das questes colocadas pela clnica com adolescentes, mais especificamente em dispositivos pblicos destinados a jovens em situao de risco social e/ou conflito com a lei, a presente dissertao versa sobre a importncia do fazer do psicanalista na instituio, uma vez que somente ao escutar os adolescentes que se abre a possibilidade deles prprios se responsabilizarem pelo seu destino. Na contramo de propostas universalizantes, que visam adaptao, adestramento, educao, prope-se operar uma escuta a fim de verificar a que o sintoma est respondendo, que gozo o sintoma vem delimitar. Definida como um golpe de real que deixa o sujeito sem palavras, em psicanlise a adolescncia corresponde a uma etapa lgica de articulao do sujeito na estrutura, marcada pelo encontro com o sexo e com a falta no Outro. Atravs do relato de fragmentos clnicos atendidos por ns nas instituies supracitadas e do estudo dos dois casos de adolescentes atendidos por Freud Dora e a jovem homossexual verificou-se que na puberdade o sujeito est sempre s voltas com a reatualizao do drama edpico e que as dificuldades da adolescncia so proporcionais ferocidade do supereu, formado a partir da incorporao dos pais que se d atravs da identificao com eles na infncia. Ressalta-se a importncia do Outro social, que deve fornecer ao jovem o desejo de viver, apoio e amparo, num momento em que as condies de seu desenvolvimento o compelem a afrouxar os vnculos com a casa dos pais e a famlia

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O objetivo da pesquisa que resultou nesta dissertao consiste na anlise sobre as origens do primeiro leprosrio fluminense, a Colnia de Igu, em Itabora, Estado do Rio de Janeiro. Busco privilegiar no s a anlise desta "cidade em miniatura" tal como se pretendeu constituir um leprosrio e sua estrutura mas tambm os impactos poltico-sociais ocorridos com sua fixao em um municpio que alimentou, durante a primeira metade do sculo XX, a ideia de que poderia recuperar a situao de pujana econmica e poltica que viveu entre os sculos XVIII e XIX, quando ocupou importante papel na economia fluminense e brasileira. Nesta anlise focalizamos o movimento de resistncia contra a instalao da Colnia neste municpio originada por aqueles que acreditavam que o leprosrio iria prejudicar o reflorescimento da regio, bem como as disputas polticas envolvidas em sua fixao na cidade. Tambm consideramos os relatos de ex-internos do antigo leprosrio sobre a experincia do viver em uma colnia de atingidos pela lepra. Algumas de suas memrias foram incorporadas ao trabalho em nossa tentativa de relatar o cotidiano de um sistema que os segregou pela fora do ato de internar compulsoriamente. Os marcos cronolgicos da pesquisa se referem, respectivamente, ao ano de 1935, quando foi lanada a pedra fundamental para construo da Colnia de Igu e que tambm um perodo marcado pelo incio do Plano Nacional de Combate Lepra. Tal Plano representou uma acelerao na construo e modernizao de instituies dessa natureza em todo pas e marcou um momento de consolidao do internamento como profilaxia dos doentes. Como marco final, estabelecemos o ano de 1953 quando a Colnia Tavares de Macedo, como o Igu ficou denominado a partir de 1942 recebe o novo sistema de abastecimento de gua, evidenciando a aliana entre a instituio e o poder local na luta por melhorias do sistema de servios pblicos do municpio e, portanto, evidenciando a falsa questo de que a presena da Colnia iria prejudicar o municpio.

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A figura do ndio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de no ndios. As vozes dos povos indgenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionrios da poca da colonizao, os reflexos dessa atitude ainda so marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura amerndia. Tempos depois, passa-se do ndio brbaro e selvagem ao ndio idealizado das obras romnticas, mantendo o discurso parcial pautado na viso do outro. Em 1928, atravs da proposta antropofgica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo perodo diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma viso desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer tona a figura do ndio sem a idealizao romntica e com base na valorizao dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilao crtica de contedos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrializao, alm de objetivar a ruptura com modelos pr-estabelecidos e eliminao do vetor dominante-dominado. Nos ltimos anos, por outro lado, tem crescido o nmero de obras no mbito artstico produzidas pelos prprios indgenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indgena, voz marcante do livro Metade cara, metade mscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporneo sem perder as suas razes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, atravs do discurso construdo a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do no ndio para gritar suas dores e sua esperana, o que possibilita um dilogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do carter diagnstico, teraputico e metafrico da Antropofagia, estabelecer relaes entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literria, refletindo sobre a ruptura com padres pr-estabelecidos atravs de novas perspectivas, a exemplo da literatura indgena

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Esta pesquisa aborda em primeiro momento os conceitos de crimes de perigo abstrato e concreto. Estendeu a ideia de crime e as funes do Direito Penal na sociedade contempornea, como ainda evidencia esta rea do Direito no sistema e/ou estrutura do mundo da vida. Os dois casos de crimes de perigo abstrato e concreto foram propostos nos estudos acerca do artigo 306 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB no tratado embriaguez ao volante e a constitucionalidade ou no da aplicao do crime de perigo abstrato ao caso em especfico. Nesta perspectiva as anlises se configuraram nos relatos dos Tribunais de Justia dos Estados do Rio de Janeiro e de Rondnia a fim de significar as tipificaes em tela, bem como s relaes intersubjetivas dos desembargadores e prpria organizao de cada rgo judicirio. Dessas anlises foi possvel chegar interpretao das diferenas entre o crime de perigo abstrato e concreto presentes nas incidncias e/ou ocorrncias de acidentes de trnsito nos dois Estados respectivamente. Em um terceiro momento centrou-se as anlises nos estudos socioeconmicos e culturais que tratam de entender o fenmeno do trnsito nos municpios de Porto Velho-RO e Rio de Janeiro-RJ, cujos acidentes nas vias pblicas modificam os modos de ser e de viver nos locais. Do ponto de vista metodolgico a ideia conceituar os crimes de perigo concreto e abstrato; os riscos da sociedade atual, se utilizando muitas vezes de Niklas Luhmann e Raffaele De Giorgi; Leonel S. Rocha; Renato de Mello Jorge Silveira; Jorge Luis Fortes Pinheiro da Cmara; Aparecida Luzia Alzira Zuin, Jrgen Habermas, Juarez Estevam Xavier Tavares; Eduardo Sanz de Oliveira Silva; Winfried Hassemer; Antnio Carlos Wolkmer e Jos Rubens Morato Leite; Diego Romero, entre outros. A fim de entender o que perigo no escopo abrangido pelo Direito Penal, tomamos como embasamentos tericos Luiz H. Merlin; Snchez Silva, Lus Greco, Claus Roxin, Nilo Batista etc. Alm desses autores, a tese se apoia nos tericos: Juarez Tavares, Luiz Alberto Machado; E. Ral Zaffaroni; Alexandre de Moraes. Ainda, complementamos as referncias com Luiz Regis Prado; Nilo Batista. Estende-se ideia aos crimes de perigo abstrato e direito penal brasileiro; aqui, encontramos subsdios em: Celso Delmanto; Luiz Flvio Gomes, dentre outros. Vale mencionar que neste diapaso, a proposta conceituar e exemplificar os princpios legitimadores do Direito Penal frente proposta fundamental da Constituio Federal de 1988. Ainda, conceituar e descrever os objetivos do CTB; as aplicaes legais ou no do Art. 306 do CTB; e a definio e/ou classificao de embriaguez nesta linha de pensamento.

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A diverse group of experts proposed the 9 grand challenges outlined in this booklet. This expert task force was assembled by the ASCE TCCIT Data Sensing and Analysis (DSA) Committee and endorsed by the TRB AFH10(1) Construction IT joint subcommittee at the request of their membership. The task force did not rank the challenges selected, nor did it endorse particular approaches to meeting them. Rather than attempt to include every important goal for data sensing and analysis, the panel chose opportunities that were both achievable and sustainable to help people and the planet thrive. The panels conclusions were reviewed by several subject-matter experts. The DSA is offering an opportunity to comment on the challenges by contacting the task force chair via email at becerik@usc.edu.

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No mbito do Programa de Cooperao Cientfica Tripartite entre a Agence Inter-tablissements de Recherche pourle Dveloppement (AIRD), Agence Panafricaine de la Grande Muraille Verte (APGMV) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), o projeto ORIXAS "Observatrios Regionais Integrados de Regies rida, Semiridas e Sub-midas secas" concebido em uma viso transversal, foca principalmente em metodologias e ferramentas para apoiar dispositivos de monitoramento ambiental para ser aplicado nos pases inseridos na iniciativa africana Grande Muralha Verde - GMV (Burkina-Faso, Djibouti, rythre, thiopie, Mali, Mauritanie, Niger, Nigeria, Sngal, Soudan, Tchad) e tem como objetivo desenvolver abordagens metodolgicas e produtos compartilhados para melhorar a avaliao e monitoramento da desertificao e os impactos diretos ou indiretos de iniciativas para lutar contra o desmatamento e desertificao no mbito da GMV. Esta publicao contempla aspectos metodolgicos utilizados pelo projeto "ORIXAS" durante a primeira oficina de trabalho coletivo frica-Brasil-Frana - Atelier (MAISON DE LA TLDTECTION), realizada de 10 a 19 de junho de 2014, em Montpellier Frana, objetivando informar a forma de execuo dos estudos que vm sendo realizados no escopo do projeto, visando principalmente a luta contra a desertificao, promoo da segurana alimentar e reduo da pobreza nos pases inseridos na iniciativa africana Grande Muralha Verde - GMV.

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Ballineaspig, anglicised Bishopstown, consists of two townlands which are Ballineaspigmore and Ballineaspigbeg. Taken together, both townlands occupy an area identifiable in modern day terms as lying approximately between the old Glasheen National School on the east side and what was, until recently, the University Farm Curraheen Road on the west. A townland is the smallest administrative land division in Ireland. Historians and other scholars are as yet inconclusive about the origins of these divisions. They are certainly as old as the seventeenth century. The townland with which this booklet is concerned is known as Ballineaspigmore. It extends west from the new Regional Hospital at Wilton and includes modern housing estates such as Uam-Var, Benvoirlich and Firgrove. The simplest translation of the townland name is the large land division of the bishop. To clarify a popular misconception, Bishopstown does not derive its name from the fact that in the early eighteenth century a bishop of Cork built his country residence there. The name is much older and can be found in sources dating back to the sixteenth century.

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Environmental Control Systems (ECS), enable people with high cervical Spinal Cord Injury (high SCI) to control and access everyday electronic devices. In Ireland, however, access for those who might benefit from ECS is limited. This study used a qualitative approach to explore the insider experience of an ECS starter-pack developed by the author, an occupational therapist. The primary research questions: what is it really like to live with ECS, and what does it mean to live with ECS, were explored using a phenomenological methodology conducted in three phases. In Phase 1 fifteen people with high SCI met twice in four focus groups to discuss experiences and expectations of ECS. Thematic analysis (Krueger & Casey, 2000), influenced by the psychological phenomenological approach (Creswell, 1998), yielded three categories of rich, practical, phenomenological findings: ECS Usage and utility; ECS Expectations and The meaning of living with ECS. Phase 1 findings informed Phase 2 which consisted of the development of a generic electronic assistive technology pack (GrEAT) that included commercially available constituents as well as short instructional videos and an information booklet. This second phase culminated in a one-person, three-week pilot trial. Phase 3 involved a six person, 8-week trial of the GrEAT, followed by individual in-depth interviews. Interpretative Phenomenological Analysis IPA (Smith, Larkin & Flowers, 2009), aided by computer software ATLAS.ti and iMindmap, guided data analysis and identification of themes. Getting used to ECS, experienced as both a hassle and engaging, resulted in participants being able to Take back a little of what you have lost, which involved both feeling enabled and reclaiming a little doing. The findings of this study provide substantial insights into what it is like to live with ECS and the meanings attributed to that experience. Several practical, real world implications are discussed.