845 resultados para Hiv-infection
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Background: The aims of this study were to evaluate the prevalence of HIV and its associated demographic and clinical factors among psychiatric inpatients of a general hospital. Methods: This was a single-center, observational, cross-sectional study that included patients consecutively admitted to our unit aged 16 years or older and with no relevant cognitive problems. The patients were evaluated using a semistructured interview and an appropriate test for HIV infection. Results: Of the 637 patients who were screened, 546 (86%) who consented to participate were included in the analyses. Twenty-five (4.6%, 95% confidence interval [CI] 3.0-6.8) patients were HIV-positive. The prevalence was higher among patients with substance misuse (17.4%, 95% CI 9.7-28.8). All except one of the 25 patients knew of their seropositive condition prior to participation in the study. Only 14 (56%) of the 25 seropositive patients had previously received pharmacological treatment for their infection. According to the multiple logistic regression analysis, the likelihood of HIV infection was lower in patients with higher levels of education and higher among patients who were single, had history of intravenous drug use, and had an HIV-positive partner, particularly if they did not use condoms. Among the patients with HIV infection, 18 (72%) had a history of suicide attempts compared with 181 (34.7%) of the patients without HIV infection (relative risk 2.1, 95% CI 1.6-2.7; P<0.001). Conclusion: HIV infection is highly prevalent in patients admitted to a psychiatric unit, especially those with a diagnosis of substance misuse. Seropositive patients show very poor treatment adherence. The risk of suicide seems to be very high in this population. Implementing interventions to reduce the suicide risk and improve adherence to antiretroviral therapy and psychotropic medications seems crucial.
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A tuberculose (TB) é uma doença que foi declarada pela Organização Mundial de Saúde como emergência mundial em 1993. As ferramentas disponíveis hoje para controle da TB são: o diagnóstico precoce e o tratamento eficiente. Porém, o abandono do tratamento de TB é um problema enfrentado mundialmente em proporções que podem variar entre 3% a 80%. Por isso, a identificação dos fatores que são preditores do abandono do tratamento de TB pode ajudar a desenvolver melhores estratégias para o seu controle. O objetivo deste trabalho é, através de uma metanálise, fazer uma estimativa sumária da medida de associação entre cada um dos fatores (a) relacionados ao serviço de saúde, (b) relacionado ao quadro clínico e à terapia da TB e (c) relacionados aos indivíduos e o abandono do tratamento de TB. A estratégia de busca eletrônica remota para a recuperação de publicações relevantes foi desenvolvida de forma específica para as diferentes bases consideradas relevantes (MEDLINE [Pubmed] e LILCS). Buscas por referências cruzadas, além da consulta à base de revisões sistemáticas COCHRANE, também foram realizadas. Investigações foram incluídas se fossem trabalhos observacionais ou experimentais que estudem fatores de risco ou preditores do desfecho de interesse (abandono do tratamento de tuberculose) através de comparações de dois ou mais grupos e se seus dados pudessem ser extraídos. Dois revisores classificaram os trabalhos e extraíram dados de forma mascarada e as discordâncias resolvidas. Mais de 190 textos completos foram aptos à combinação de dados. Destes, foi possível extrair dados para combinação de 40 exposições. Destas, 19 foram demonstradas nesta investigação. Das 19 demonstradas, 13 exposições estudadas apresentaram associação e poderiam ser considerados preditores (sexo masculino, alcoolismo, infecção pelo HIV/SIDA, uso de drogas ilícitas, nacionalidade estrangeira, analfabetismo, retratamento, baciloscopia positiva, abandono prévio, tratamento de curta duração, acesso fácil à unidade de saúde, treinamento para adesão, tuberculose extrapulmonar) e seis não apresentaram associação (desemprego, efeitos adversos, tuberculose resistente, necessidade de hospitalização, demora para o início do tratamento, espera longa para a consulta). Porém, essas associações devem ser consideradas de forma conservadora devido à elevada heterogeneidade encontrada em todas as exposições. Apenas cinco exposições apresentaram explicação parcial e uma apresentou explicação total para a heterogeneidade. O viés de publicação foi detectado em apenas duas das 19 exposições.
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A doença meningocócica (DM) é, ainda hoje, um sério problema de saúde pública, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo. A DM evoca proteção imunológica persistente contra a doença em pessoas com sistema imunológico normal. Em contraste, a proteção induzida por vacinas meningocócicas sempre requer a administração de doses reforço (booster) da vacina. No Brasil, Neisseria meningitidis dos sorogrupos C (MenC) e B (MenB) são as principais causas de DM durante os últimos anos. Atualmente, não existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido apontada como um fator de risco para a mortalidade da DM. Um dos pilares do tratamento do HIV é a utilização de vacinas para doenças imuno-preveníveis. A vacina conjugada anti-MenC é frequentemente recomendada para crianças e adolescentes infectados pelo HIV no Brasil e em muitos outros países. Poucos estudos têm abordado os mecanismos pelos quais as vacinas meningocócicas geram e sustentam a memória imunológica. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de linfócito T (LT) CD4 de memória contra o meningococo após a infecção; 2) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de LT CD4 de memória e linfócito B de memória (LBm) contra o meningococo após o booster da vacina cubana VA-MENGOC-BC em voluntários imunizados há aproximadamente 17 anos; 3) investigar a resposta de anticorpos funcionais (bactericidas e opsonizantes) após imunização com a vacina conjugada anti-MenC (CRM197) em indivíduos infectados pelo vírus HIV. Após a infecção, 83% dos pacientes diagnosticados como tendo DM pelo teste de látex e/ou cultura tiveram títulos de anticorpos bactericidas protetores, mas não houve uma associação entre os títulos de anticorpos bactericidas e a concentração de imunoglobulina total específica. Houve aumento na frequência de linfócitos T de memória central (TCM) (mediana de 15%) ativados, principalmente após estímulo com a cepa MenC. Nos voluntários pré-vacinados, 3 de 5 indivíduos soroconverteram 7 ou 14 dias após a administração da dose booster. Houve um aumento importante da população TCM 14 dias após o booster, mas sem ativação celular diferenciada dos grupos controles. Observamos resposta positiva de LBm na maioria dos voluntários, mas sem correlação com os anticorpos bactericidas. Em relação aos pacientes HIV positivos, os resultados mostraram a necessidade de uma segunda dose da vacina, já que apenas 15% soroconverteram a uma única dose e a segunda dose resultou em soroconversão de cerca de 55% dos indivíduos. Observamos correlação positiva (r= 0,43) e significativa (P= 0,0007) entre os anticorpos opsonizantes e bactericidas após a vacinação. Não observamos diferenças significativas quando relacionamos os títulos de anticorpos bactericidas com o número absoluto de LT CD4 P= 0,051) e LT CD4 nadir (P= 0,09) entre os pacientes que soroconverteram (n= 43) ou não soroconverteram (n= 106) após a primeira dose. Desta forma, os resultados desta tese indicaram que: 1) os pacientes convalescentes da DM adquirem anticorpos bactericidas após infecção por N. meningitidis; 2) nos voluntários vacinados, a dose booster da vacina anti-MenB não foi plenamente eficaz em ativar a memória imunológica através da produção de anticorpos bactericidas ou ativação de LTm; 3) os pacientes HIV positivos necessitam de uma dose booster da vacina conjugada anti-MenC.
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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To evaluate the immunogenicity and safety of a 23-valent pneumococcal vaccine in human immunodeficiency virus (HIV)-seropositive patients, 80 men and 18 women received 1 dose of the vaccine (Pneumo 23; Pasteur Mérieux MSD, Brussels). The total IgG antibody response against all 23 Streptococcus pneumoniae capsular antigens was measured. Antibody levels were expressed in arbitrary units per microliter, referring to a standard curve. Geometric mean titers of the total IgG capsular antibodies on the day of vaccination and 30-45 days later were compared. The ratios of titers after and before vaccination in patients with > 500, 200-500, and < 200 CD4 lymphocytes/microL were 10, 10, and 12.6, respectively. Nonresponse (ratio < 4) occurred in 17% of patients and was unrelated to CD4 cell count. The vaccine was well tolerated; no serious side effects occurred. In 83% of the patients with HIV infection, the total antipneumococcal IgG level was higher after vaccination.
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BACKGROUND: More than 153 million children worldwide have been orphaned by the loss of one or both parents, and millions more have been abandoned. We investigated relationships between the health of orphaned and abandoned children (OAC) and child, caregiver, and household characteristics among randomly selected OAC in five countries. METHODOLOGY: Using a two-stage random sampling strategy in 6 study areas in Cambodia, Ethiopia, India, Kenya, and Tanzania, the Positive Outcomes for Orphans (POFO) study identified 1,480 community-living OAC ages 6 to 12. Detailed interviews were conducted with 1,305 primary caregivers at baseline and after 6 and 12 months. Multivariable logistic regression models describe associations between the characteristics of children, caregivers, and households and child health outcomes: fair or poor child health; fever, cough, or diarrhea within the past two weeks; illness in the past 6 months; and fair or poor health on at least two assessments. PRINCIPAL FINDINGS: Across the six study areas, 23% of OAC were reported to be in fair or poor health; 19%, 18%, and 2% had fever, cough, or diarrhea, respectively, within the past two weeks; 55% had illnesses within the past 6 months; and 23% were in fair or poor health on at least two assessments. Female gender, suspected HIV infection, experiences of potentially traumatic events, including the loss of both parents, urban residence, eating fewer than 3 meals per day, and low caregiver involvement were associated with poorer child health outcomes. Particularly strong associations were observed between child health measures and the health of their primary caregivers. CONCLUSIONS: Poor caregiver health is a strong signal for poor health of OAC. Strategies to support OAC should target the caregiver-child dyad. Steps to ensure food security, foster gender equality, and prevent and treat traumatic events are needed.
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BACKGROUND: Durham County, North Carolina, faces high rates of human immunodeficiency virus (HIV) infection (with or without progression to AIDS) and sexually transmitted diseases (STDs). We explored the use of health care services and the prevalence of coinfections, among HIV-infected residents, and we recorded community perspectives on HIV-related issues. METHODS: We evaluated data on diagnostic codes, outpatient visits, and hospitalizations for individuals with HIV infection, STDs, and/or hepatitis B or C who visited Duke University Hospital System (DUHS). Viral loads for HIV-infected patients receiving care were estimated for 2009. We conducted geospatial mapping to determine disease trends and used focus groups and key informant interviews to identify barriers and solutions to improving testing and care. RESULTS: We identified substantial increases in HIV/STDs in the southern regions of the county. During the 5-year period, 1,291 adults with HIV infection, 4,245 with STDs, and 2,182 with hepatitis B or C were evaluated at DUHS. Among HIV-infected persons, 13.9% and 21.8% were coinfected with an STD or hepatitis B or C, respectively. In 2009, 65.7% of HIV-infected persons receiving care had undetectable viral loads. Barriers to testing included stigma, fear, and denial of risk, while treatment barriers included costs, transportation, and low medical literacy. LIMITATIONS: Data for health care utilization and HIV load were available from different periods. Focus groups were conducted among a convenience sample, but they represented a diverse population. CONCLUSIONS: Durham County has experienced an increase in the number of HIV-infected persons in the county, and coinfections with STDs and hepatitis B or C are common. Multiple barriers to testing/treatment exist in the community. Coordinated care models are needed to improve access to HIV care and to reduce testing and treatment barriers.
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Purpose of review: The aim of this article is to summarize the latest information on microbicide formulations for prevention of sexual transmission of HIV infection in women. Recent findings: Although early microbicide formulations were conventionally coitally dependent gel products, new technologies are being developed for vaginal delivery of anti-HIV agents. Intravaginal rings for delivery of microbicides, for example, are being developed and evaluated clinically. Safety and acceptability data are available for many microbicide gels and for one microbicide intravaginal ring. Other microbicide formulations in development for once daily or other vaginal administration strategies include films, tablets, and ovules. Various microbicide formulations for rectal administration are also in development. Summary: New microbicide formulations in development are addressing many of the issues with the original gels such as coital dependency, frequency of use, acceptability, compliance, cost, and adaptability to large-scale production. All of these dosage forms are promising options for safe, effective, and acceptable microbicide products.
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Against a background of point-source outbreaks of Pneumocystis pneumonia (PCP) in renal transplant units in Europe, we undertook a retrospective 3 year observational review of PCP in Northern Ireland. This showed an unexpected increase in incidence, with a mortality rate of 30%. Fifty-one cases were confirmed compared to 10 in the preceding 7 years. Where undiagnosed HIV infection had previously been the main risk factor for PCP, this was now equally matched by chemotherapy for haematological and non-haematological malignancy and immune suppression for a range of autoimmune conditions. Congenital immunodeficiency and transplantation were less common pre-disposing factors, but renal grafts also showed a rising incidence. Asymptomatic carriage was uncommon. At presentation both upper and lower respiratory samples were of equal use in establishing the diagnosis and treatment resulted in rapid clearance. The data suggests the need for considering PCP in at risk patients, reviewing its mode of acquisition and whether iatrogenic colonization is a treatable pre-condition. [Epub ahead of print]
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The present invention provides improved intravaginal drug delivery devices, i.e., intravaginal rings, useful for the prophylactic administration of an antimicrobial compound, e.g., Dapivirine, to a human. The intravaginal rings of the invention address previous stability issues by utilizing a platinum catalyst (e.g., in the form of a platinum-siloxane complex) for the cross-linking reaction. The vaginal rings surprisingly achieve relatively high and steady release rates in vivo with a matrix ring containing a relatively small loading dose. While the matrix rings of the present invention have in vivo the steady release rates associated with reservoir rings, they are easier and less expensive to manufacture. The present invention also provides methods of blocking DNA polymerization by an HIV reverse transcriptase enzyme, methods of preventing HIV infection in a female human, methods of treating HIV infection in a female human, and methods of preparing platinum-catalyzed intravaginal rings.
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Human immunodeficiency virus (HIV) is a serious worldwide healthcare problem with implications for all healthcare workers. The reported oral manifestations of the disease are numerous and have been categorised according to the strength of their association with HIV infection. Oral non-Hodgkin's lymphoma is strongly associated with HIV infection, and an increased incidence of such neoplasms is widely reported. This case report details the presentation of a rare subcategory of plasmablastic lymphoma in an HIV-positive patient after administration of an inferior alveolar dental block to facilitate extraction of mandibular teeth. This highly aggressive neoplasm is a large B-cell lymphoma with a predilection for the oral cavity. Unfortunately, the prognosis for such a tumour is poor as detailed in this case.
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RESUMO - Introdução: Actualmente 11,3 milhões de indivíduos estão co-infectados pela Tuberculose/Vírus Imunodeficiência Humana (TB/VIH), uma das principais causas de incapacidade e morte no mundo. É determinada pela exposição dos indivíduos aos factores de risco e condições/determinantes sociais de saúde. Várias são as medidas criadas a nível nacional e internacional na luta contra TB e a infecção VIH. Objectivo: Caracterizar e comparar os casos de TB entre os indivíduos não infectados com VIH e os infectados com VIH, considerando as características sócio-demográficas, o tratamento, patologias associadas e factores de risco. Método: Estudo descritivo, quantitativo e observacional. A informação foi obtida a partir da base de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Tuberculose dos casos de TB notificados entre 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2009. Para tratamento e análise estatística (descritiva e inferencial) o programa usado foi o SPSS versão 18,0. Resultados: 12,8% dos indivíduos estavam co-infectados com TB/VIH e 87,2% não estavam co-infectados. A presença de VIH nos casos de tuberculose apresenta evidência de relação com quase todas variáveis em estudo (p<0,00) excepto a presença de insuficiência renal (p<0,307). Apresentam maior probalidade de risco da co-infecção TB/VIH os homens, a faixa etária [35;44[, os estrangeiros, os desempregados, estar em retratamento e fumar. Os indivíduos com Doença Hepática (OR= 5,238; IC95%: 3,706;7,403; ORA = 3,104; IC95%: 2,164;4,454), patologias associadas (OR=13,199; IC95%: 11,246; 15,491; ORA=21,348; IC95%:17,569; 25,940) e factores de risco (OR=3,237; IC95%: 2,968; 3,531; ORA=2,644; IC95%: 2,414; 2,985) tem maior probalidade da co-infecção TB/VIH. O ajustamento para o sexo e a idade interferiu em todas variáveis em estudo. Conclusão: Os homens, da faixa etária [35;44 [, desempregados, estrangeiros, em retratamento, fumadores apresentam maior probalidade de risco de estar co-infectado com TB/VIH.
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RESUMO - O presente estudo pretende contribuir a nível de saúde pública para o planeamento de estratégias orientadas para a prevenção, rastreio e tratamento do VIH/Sida em trabalhadores sexuais em contexto de interior. Esta é uma população de difícil acesso, particularmente vulnerável à infeção por VIH, e associada a fatores de risco que incluem a pobreza, discriminação e desigualdade de género, estigma e exclusão social, condicionando o seu acesso a serviços de saúde. Analisaram-se 272 questionários aplicados no âmbito do estudo PREVIH na área da Grande Lisboa no período entre Agosto de 2011 e Setembro de 2012 a pessoas que fazem trabalho sexual em contexto de interior. Foi realizada uma abordagem analítica permitindo a descrição do fenómeno e a análise da relação entre variáveis sociodemográficas e variáveis sobre o acesso a saúde para informação, prevenção e teste na área do VIH/Sida. Verificou-se que nesta amostra maioritariamente feminina existe elevada presença dos outros dois géneros e os indivíduos são maioritariamente migrantes. O trabalho sexual é uma forma exclusiva de trabalho, sendo exercido a tempo inteiro e em apartamentos. Foram detetados condicionamentos no acesso a serviços de saúde nas populações minoritárias e mais suscetíveis a discriminação, tanto na questão do género como da nacionalidade. Estes resultados apontam para a necessidade de planear intervenções nesta área que permitam uma abordagem participativa e de proximidade com as populações mais vulneráveis e também a necessidade de dar continuidade à investigação nesta área no sentido de reforçar políticas de saúde pública aplicadas a trabalhadores sexuais.
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Viral infections can be a major thread for the central nervous system (CNS), therefore, the immune system must be able to mount a highly proportionate immune response, not too weak, which would allow the virus to proliferate, but not too strong either, to avoid collateral damages. Here, we aim at reviewing the immunological mechanisms involved in the host defense in viral CNS infections. First, we review the specificities of the innate as well as the adaptive immune responses in the CNS, using several examples of various viral encephalitis. Then, we focus on three different modes of interactions between viruses and immune responses, namely human Herpes virus-1 encephalitis with the defect in innate immune response which favors this disease; JC virus-caused progressive multifocal leukoencephalopathy and the crucial role of adaptive immune response in this example; and finally, HIV infection with the accompanying low grade chronic inflammation in the CNS in some patients, which may be an explanation for the presence of cognitive disorders, even in some well-treated HIV-infected patients. We also emphasize that, although the immune response is generally associated with viral replication control and limited cellular death, an exaggerated inflammatory reaction can lead to tissue damage and can be detrimental for the host, a feature of the immune reconstitution inflammatory syndrome (IRIS). We will briefly address the indication of steroids in this situation.