995 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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A literatura mostra que a empatia se relaciona com o reconhecimento de emoes (e.g., Dimberg, Andrasson, & Thunberg, 2011) e influenciada pelo alvo percecionado (Rueckert, Branch, & Doan, 2011). Uma das justificaes para o efeito do alvo parece dever-se ao self-construto interdependente (Davis, 2004). As diferenas de gnero so relevantes, uma vez que as mulheres demonstram ser superiores aos homens na capacidade emptica (e.g., Davis, 1980), no reconhecimento de emoes (e.g., Hall & Matsumoto, 2004), no grau de empatia sentida face a relaes prximas (Rueckert et al., 2011) e na tendncia para ser interdependente (e.g., Gore & Cross, 2011). O objetivo deste estudo foi observar a relao da empatia com a capacidade de reconhecer emoes e com o alvo de empatia, tendo em considerao as diferenas de gnero do observador. Para a realizao do estudo utilizou-se uma amostra de convenincia, constituda por 150 participantes (50% mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 63 anos. Os resultados mostram que a empatia no se relaciona, no global, com a capacidade de reconhecer expresses faciais emocionais. Observou-se tambm que existe um efeito do alvo no grau de empatia sentida pelo participante. Os participantes empatizam mais quando o alvo um amigo do que quando um indivduo desconhecido ou com o qual no se identificam. Ambas as escalas de empatia se correlacionaram positivamente com a Escala de Self-Construto Interdependente. As diferenas de gnero foram observadas na capacidade emptica e limitadas a algumas emoes no reconhecimento de expresses faciais. No se observaram diferenas no grau de empatia sentida pelo alvo de empatia nem no ndice de interdependncia dos participantes. Quanto ao reconhecimento de emoes, a alegria, a surpresa e a raiva foram as mais facilmente reconhecidas, sendo a alegria e a raiva as mais rpidas. O medo foi a emoo com um ndice de acertos mais baixo e um maior tempo despendido com o seu reconhecimento. Os resultados foram discutidos com base na literatura j existente.

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A reproduo em telesteos controlada pelo eixo hipotlamo-pituitria-gnada (HPG) que modula a gametognese, o desenvolvimento dos caracteres secundrios e a expresso do comportamento reprodutor. A informao sobre fatores endgenos e exgenos integrada no crebro e a atividade do eixo HPG regulada, fazendo com que traos comportamentais sejam expressos no momento e no contexto certos. Fatores exgenos relacionados com condies fsicas do ambiente (e.g. temperatura e fotoperodo) tm o papel principal no controlo da reproduo. No entanto, o estatuto social e o contexto social tm sido menos estudados. Mecanismos hormonais e neuroendcrinos so muito conservados ao longo dos vertebrados, fazendo dos peixes um bom modelo para o estudo da endocrinologia do comportamento. Os objetivos gerais deste trabalho consistem em determinar de que forma o contexto social interfere na expresso do comportamento e o papel de mecanismos hormonais e neuroendcrinos nesse processo, sendo abordados dois mecanismos, os andrognios e os neuropptidos arginina vasotocina (AVT) e Isotocina (IT), dando-se especial relevncia AVT. A tilpia moambicana (Oreochromis mossambicus) foi o modelo usado. A a sua biologia bem conhecida, muito adaptvel a condies artificiais, e que tem uma importncia econmica crescente. Esta espcie possui um sistema social elaborado, com machos a organizarem-se em arenas reprodutoras, onde escavam depresses no substrato, para as quais atraem as fmeas para a reproduo. Todos os trabalhos apresentados nesta dissertao tiveram como como sujeito focal o macho. Esta tese est organizada quatro captulos. No captulo I- Introduo geral, apresentada uma reviso da literatura relevante para enquadrar o presente trabalho. Os captulos II e III englobam os 4 artigos cientficos que foram redigidos, denominados de artigo 1 a 4, consoante a ordem em que so apresentados na tese. O captulo II, intitulado Modulao social da reproduo, apresentado um estudo (artigo 1) que aborda o efeito do ambiente social no comportamento e no estado fisiológico da tilpia moambicana. Com este trabalho pretendia-se perceber qual o efeito do contexto de instabilidade social nos nveis plasmticos hormonais e a influncia destes contextos na criao de padres de comportamento. Gerou-se com sucesso um cenrio de instabilidade social, atravs da substituio de machos dominantes entre replicados, por oposio ao contexto social estvel em que os animais foram retirados e reintroduzidos no mesmo aqurio. Em contexto social instvel verificou-se tal como esperado, um aumento do comportamento agonstico. Apesar da agressividade no ter sido acompanhada pelo aumento dos nveis hormonais, os resultados sugerem que os andrognios funcionam como fator de reforo da integrao na criao de padres comportamento em contexto social instvel, mostrando assim uma otimizao do comportamento em perodos de instabilidade social. No captulo III, intitulado Mecanismos reguladores do comportamento social, so apresentados trs artigos e foi dividido em duas seces. Na primeira abordado o papel dos andrognios (artigo 2) e na segunda o papel da AVT e IT (artigo 3 e 4) na regulao do comportamento social. Em relao ao estudo do papel dos andrognios (artigo 2), pretendeu-se estudar o efeito da falta de andrognios em circulao na exibio do comportamento agonstico e reprodutor. Para tal, procedeu-se castrao de machos de tilpia. A remoo integral das gnadas baixou os nveis de andrognios em cerca de 90% para a testosterona e quase 100% para 11KT e provocou uma completa abolio do comportamento reprodutor (construo do ninho, colorao nupcial e corte), no entanto o comportamento agonstico no foi afetado. Revelou-se desta forma que o mecanismo de regulao do comportamento reprodutor e agonstico diferente, com os andrognios como agentes mediadores do comportamento reprodutor e moduladores do comportamento agonstico, uma vez que a literatura existente relaciona os andrognios com o comportamento agonstico nesta espcie. O estudo da regulao da AVT e IT em funo do estatuto social foi efetuado com duas abordagens diferentes, resultando em dois artigos cientficos (artigo 3 e 4). A primeira tinha como objetivo perceber se a AVT e IT estava distribuda por todo o crebro em quantidades mensurveis ou apenas em alguma rea especfica, alm de perceber qual a diferena dos nveis cerebrais e glndula pituitria entre machos dominantes e subordinados. Procedeu-se ao doseamento da AVT e IT no crebro atravs de cromatografia de fase lquida (high performance liquid cromatography, HPLC) em machos dominantes e subordinados (com o estatuto estabilizado h pelo menos 5 semanas). O crebro foi dividido em 7 reas [bolbos olfativos, telencfalo, teto tico, diencfalo, cerebelo, rombencfalo e pituitria (considerada como rea cerebral para efeitos comparativos)]. Verificou-se que a rea que apresentou uma maior concentrao de neuro pptidos (AVT e IT) foi a pituitria, seguida dos bolbos olfactivos e finalmente as restantes reas. A existncia destes neuropptidos no bolbo olfactivo sugere que a AVT e IT esto implicadas no mecanismo de reconhecimento social. Esta relao tem particular importncia para esta espcie uma vez que a Tilpia usa o mecanismo do olfacto, por exemplo para o reconhecimento do estado reprodutivo das fmeas. Machos subordinados apresentaram concentraes de AVT superiores na pituitria, o que sugere a influncia da AVT num processo fisiológico especfico relacionado com a subordinao. Uma vez que machos subordinados armazenam menos urina do que machos dominantes (machos dominantes armazenam grandes quantidades de urina que libertao de forma pulstil, de forma dependente do contexto, aumentando o nmero de pulsos na presena de machos rivais ou fmeas pr-ovuladas). A AVT pode estar a exercer um efeito antidiurtico nos machos subordinados diminuindo assim a produo de urina. Machos dominantes apresentaram valores superiores de IT no rombemcfalo, sugerindo que a isotocina pode estar relacionada com o comportamento social em dominantes. Para avaliar o efeito do estatuto na organizao dos grupos neuronais produtores de AVT (situados na rea pr-tica) foram criadas condies semelhantes situao anterior, neste caso foram contabilizados os neurnios imunorreativos AVT na rea pr-tica e medida a rea dos corpos celulares em machos dominantes, subordinados e fmeas. Os grupos neuronais da rea pr-tica so constitudos por clulas parvocelulares (pPOA), magnocelulares (mPOA) e gigantocelulares (gPOA). A literatura relaciona uma maior expresso de clulas pPOA em machos subordinados e gPOA em dominantes, no entanto os resultados do artigo 4 mostraram que machos subordinados aumentaram a rea dos corpos celulares de todos os grupos neurais, e todos os grupos apresentam projees para pituitria (apesar de projetarem para outra reas) sugerindo que este aumento generalizado do tamanho das clulas implica um aumento da produo de AVT direcionada para a pituitria. As clulas (principalmente a rea dos corpos celulares) correlacionaram-se negativamente com o comportamento agressivo e positivamente com o comportamento de fuga, sugerindo uma inibio geral do comportamento reprodutor e agonstico em machos subordinados. O tamanho das clulas mPOA est inversamente associado ao peso do rim o que sugere um efeito deste grupo neural no rim provavelmente implicado no mecanismo antidiurtico em machos subordinados.

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Dissertao de mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Dissertao de mestrado, Aquacultura, Faculdade de Cincias e Tecnologias, Universidade do Algarve, 2015

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Dissertao de Mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Dissertao de Mestrado, Aquacultura e Pescas, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

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Tese de doutoramento, Educao (Tecnologias de Informao e Comunicao na Educao), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2015

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Tese de mestrado em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento, apresentada Universidade de Lisboa, atravs da Faculdade de Cincias, 2016

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Tese de mestrado, Neurocincias, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2016

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Introduo: Os pontos gatilho (PG) do esternocleidomastideo (ECM) podem ser a causa de dor na face e no crnio. A tcnica msculo-energia (TME) pode ser utilizada na presena de PG. Objectivo: Verificar qual o efeito imediato da TME, aplicada no ECM, na sensibilidade dolorosa presso (SDP) do PG do ECM e nas amplitudes cervicais em comparao com uma tcnica placebo. Metodologia: Uma amostra voluntria de 52 indivduos foi dividida aleatoriamente por dois grupos. Inicialmente foi medida a SDP e as amplitudes dos movimentos activos da coluna cervical. Aps a aplicao da TME, com 20% da fora mxima, e da tcnica placebo, nos respectivos grupos, a SDP e as amplitudes cervicais foram reavaliadas. Resultados: No existiram diferenas estatsticas significativas para afirmar que os dados recolhidos antes e depois da aplicao da TME eram significativamente diferentes. Concluso: Os efeitos imediatos da TME, neste estudo, no foram significativos. No entanto, a bibliografia aponta noutro sentido, tornando-se importante perceber de que forma podemos melhorar a aplicao da TME, de forma a optimizar os seus efeitos.

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Introduo: O basquetebol considerado um desporto de alto risco para a ocorrncia de leses, nomeadamente das entorses do tornozelo. Como a histria de leso anterior um fator de risco para a ocorrncia de entroses tm-se desenvolvido estratgias de preveno para evitar as recidivas, um dos mtodos possveis o recurso a ligaduras funcionais em tape. Objetivo: Neste trabalho vai-se verificar se as ligaduras funcionais em tape previnem a recorrncia de entorse do tornozelo, numa equipa feminina de basquetebol sub-16. Mtodos: A amostra composta por 9 atletas de basquetebol sub-16 com histria de entorse no tornozelo na poca precedente, vo-se utilizar ligaduras funcionais no tornozelo. Resultados: A entorse teve 9 registos na poca anterior. No houve registo de qualquer leso da tibiotrsica nos treinos ou jogos, durante a aplicao das ligaduras. Concluso: A utilizao das ligaduras funcionais no grupo estudado, como mtodo de preveno foi eficaz, no se registando qualquer entorse no decorrer das atividades desportivas (treinos/jogos).

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Trabalho Final para obteno do grau Mestre em Engenharia Electrotcnica