907 resultados para Língua portuguesa Sintaxe - Teses


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O objetivo desse trabalho compreender como o design utilizado no espao expositivo para construir contexto, contedo e linguagem. Entender quais estratgias so usadas para projetar ambientes atraentes visitao em vista a proporcionar experincias coletivas e individuais, contemplativas, espaciais (imersivas), sensoriais e interativas. Para tal analisamos a mudana do papel dos museus ao longo do tempo e montamos um panorama das instituies museolgicas no Brasil nas ltimas dcadas. Selecionamos padres de exibio institudos historicamente em termos mundiais, j que o Brasil sofreu enorme influncia cultural da Europa e dos Estados Unidos. Estabelecemos uma base de conceitos que envolvem a linguagem do projeto de exposies e museus temticos, considerando aspectos como formas de aprendizagem do pblico, comportamento deste em relao ao objeto exposto, produo de contedo, produo de sentido, escolha de linguagem, intencionalidade, construo de experincia, mediao e interface. Analisamos como estudo de caso, o projeto de dois museus temticos contemporneos, o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, com a inteno de construir uma crtica ao projeto espacial-visual, entendendo as relaes estabelecidas entre os objetos (previamente existentes ou projetados produtos, textos, imagens, vdeos), a forma como eles so expostos e as caractersticas do local escolhido para abrigar a exposio.

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A tese se originou de uma necessidade particular de garantir espao para a leitura na escola, uma vez que essa competncia uma ferramenta que oferece ao aluno a possibilidade de transitar por diversas reas do conhecimento com mais facilidade. Uma escola-residncia serviu de contexto para o desenvolvimento de prticas de mediao de leitura aplicadas na oficina Clube de Leitores. Por meio de trocas de impresses e experincias, os alunos percebem a língua portuguesa em uma de suas maiores manifestaes: a literatura. No desenvolvimento da pesquisa, verificou-se a progresso em leitura de um grupo de estudantes e como o contato com o texto contribuiu para o aprimoramento do discurso oral e escrito. O trabalho apresenta reflexes a respeito do ensino de língua materna sob a tica dos gneros textuais e mostra, ainda, a formao do leitor na escola com base nas orientaes curriculares nacionais. Expe-se a metodologia utilizada no Programa de Leitura da Escola Sesc de Ensino Mdio, enfatizando o papel da biblioteca e sua atuao. Observados tais aspectos, prope-se que outras instituies de ensino sigam passos semelhantes e aproveitem as sugestes citadas para promover a leitura na escola e desfrutar dos benefcios lingusticos que a prtica proporciona

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O presente trabalho tem como objetivo central estabelecer uma viso crtica do ensino de Língua Portuguesa, em dias atuais, apontando aspectos tericos e prticos importantes, no processo de ensino/aprendizagem, e propostas de anlises estilsticas das canes de Nei Lopes e Arlindo Cruz. Reiteram-se alguns aspectos funcionais do idioma, associando-os s situaes comunicativas, com vistas formao do cidado lingustico. Investigam-se os recursos expressivos presentes em 10 letras de cada compositor, constituindo-se, assim, o corpus da pesquisa. Para as anlises tericas, revisitam-se os princpios da Estilstica propostos por Nilce SantAnna Martins, Manuel Rodrigues Lapa, dentre outros, descrevendo o conceito de estilo, a representao da afetividade na linguagem, o valor da expresso, as marcas da subjetividade. Indicam-se o percurso do samba na cidade do Rio de Janeiro e as razes do gnero musical. Destacam-se a identidade cultural do povo carioca e a importncia dos compositores estudados, quanto s representaes lingustico-culturais. No decorrer das anlises, consideram-se as composies como Sambas que do aulas, material produtivo para se aprender vrios contedos da língua materna

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A fim de motivar alunos dos Ensinos Fundamental e Mdio a atentarem para o cunho expressivo dos fatos da língua e buscarem conhecer os grandes nomes da msica nacional, este trabalho objetivou um estudo estilstico dos recursos lingustico-expressivos de textos musicais de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. o Gonzaguinha. Destacou-se, primeiramente, o vis social da msica. Em seguida, pretendeu-se uma aproximao entre textos musicais e o conceito de poesia para, ento, tratar mais cuidadosamente do papel didtico da cano. Considerando a concepo de contracultura, defendida por Marilena Chau (1990) como o contexto histrico do momento das produes musicais, partiu-se para explanaes acerca da Estilstica: sua histria, seus mbitos, seu alcance e possibilidades. Por fim, adentrou-se nas relaes lingsticas a partir de canes de tom ora de protesto inconformado, ora nacionalista-apaixonado do artista mencionado. Desenvolveu-se, portanto, uma abordagem estilstica individual do autor a partir de apontamentos tericos sobre aspectos sonoros, lxico-semnticos, morfossintticos e enunciativos do processo discursivo expressivo. Com esse intento, elegeram-se composies que ilustraram as marcas lingsticas e seu entrelaamento com o plano do contedo

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Esta dissertao tem como tema O Bumba meu Boi e a expresso Verbal do Maranho. Nela abordou-se a histria da fundao de So Luis, capital do Estado, seus traos culturais e suas marcas na variao lingstica. Discorreu-se sobre a fala maranhense, destacando os fatos relacionados ao seu folclore. O crpus foi constitudo de toadas da discografia do cenrio do Bumba Meu Boi da Maioba, sotaque de matraca. Tomou-se por base a proposta terica de Castilho (2010) para enfocar a variao, e a de Henriques (2011) para discutir o componente lxico. Dessa forma foi desenvolvida uma pesquisa semntico-lexical, com o propsito de mostrar a beleza do Portugus Brasileiro, cuja variao interna representa a dimenso continental do Pas

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Este trabalho pretende comparar o ensino da produo textual em livros didticos do portugus (LDP) e em apostilas escolares (AE), as quais hoje apontam para uma opo mercadolgica de mercantilizao do conhecimento escolar brasileiro. Como metodologia da pesquisa, optamos por um levantamento diacrnico sobre o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, apresentando um histrico do LD como suporte de ensino e de aprendizagem da disciplina, para analisarmos os impactos das teorias lingusticas modernas, sobretudo, no que diz respeito aos gneros discursivos (cf. Bakhtin, 2003), e dos PCN/PCNEM no ensino da produo de textos em sala de aula. Em virtude das modificaes recentemente propostas pelo Exame Nacional de Ensino Mdio (ENEM) e dos seus impactos na abordagem escolar da Produo Textual (PT), delimitamos nossa anlise ao gnero dissertao escolar (DE), conhecido genericamente como redao escolar (RE), o mais cobrado em concursos e vestibulares brasileiros, traando um recorte desde o perodo ps-Ditadura at as recentes propostas semiticas de abordagem do gnero (BARTHES, 1975; SANTAELLA, 2009; SIMES, 2009). Nossa perspectiva , guisa das mudanas ideolgicas envolvidas na mudana de abordagem do ensino de RE para PT, apontar como LDP, tradicionalmente adotados em escolas pblicas, e AE, contemporaneamente preferidas por dirigentes de escolas particulares, comportam-se frente a quatro eixos fundamentais para a prtica docente do ensino da dissertao escolar: concepes tericas adotadas, metodologia do ensino de DE, fundamentao terico-metodolgica dos professores e propostas de avaliao. Feita a anlise contrastiva, o trabalho apontar aspectos divergentes e convergentes desse ensino, contextualizando o papel docente como mediador diante dos conflitos pedaggicos surgidos no decorrer da educao bsica

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O contingente de idosos iniciando tratamento de dilise vem aumentado de maneira importante desde o ano de 2000, conforme mostrado pelo United States Renal Data System. Dados nacionais demonstram que cerca de 31,5% dos pacientes em dilise tem idade acima de 65 anos, segundo o Censo Brasileiro de Dilise de 2011. Estes dados alertam para a importncia no cuidado da sade do idoso em dilise. O cuidado nutricional desse grupo merece especial ateno, uma vez que j foi demonstrado que a prevalncia de desnutrio energtico-proteica nos pacientes idosos em dilise significantemente maior do que a de adultos jovens em dilise. Nesse sentido, faz-se importante desenvolver estudos com instrumentos que avaliem o estado nutricional desse grupo. Os questionrios de avaliao subjetiva global de 7 pontos (ASG-7p) e o malnutrition inflammation score (MIS) tm sido bastante empregados em estudos incluindo pacientes em dilise. Contudo, estes instrumentos esto originalmente na língua Inglesa, e para o seu uso em nosso meio, necessrio a traduo por meio da adaptao transcultural. Porm, at o momento, no h estudos que tenham realizado a traduo transcultural desses questionrios para a língua Portuguesa. Deste modo, o objetivo deste estudo foi realizar a adaptao transcultural para o portugus de dois instrumentos de avaliao do estado nutricional em pacientes idosos em tratamento crnico de hemodilise (HD). O estudo do tipo observacional e seccional. A adaptao transcultural consistiu na traduo para a língua Portuguesa da ASG-7p e MIS pelo mtodo da retrotraduo, avaliao da equivalncia semntica, confiabilidade e validade de construto. Para tanto, 101 pacientes idosos em HD foram avaliados. Ambos questionrios apresentaram alto grau de similaridade semntica. A consistncia interna apresentou um valor de α de Cronbach para a ASG-7p de 0,72 (satisfatrio) e para o MIS de 0,53 (no satisfatrio). A ASG-7p apresentou discreta reprodutibilidade intra-avaliador e moderada reprodutibilidade interavaliador; e para o MIS tanto a reprodutibilidade inter quanto intra-avaliador foi indicativo de forte reprodutibilidade. Referente validade de construto, ao avaliar o estado nutricional pela ASG-7p notou-se que os pacientes classificados como bem nutridos apresentaram medidas de peso corporal, adequao da dobra cutnea tricipital, percentual de gordura corporal, circunferncia da panturrilha e creatinina srica significantemente maiores do que de pacientes desnutridos. Para o MIS, ao comparar os grupo de bem nutridos com o de desnutridos, a albumina srica, ngulo de fase, percentual de gordura corporal, a adequao da fora de preenso manual e da dobra cutnea tricipital e a circunferncia da panturrilha apresentaram diferena significante entre os grupos. Em concluso, os questionrios ASG-7p e MIS traduzidos para o portugus podem ser utilizados na populao de idosos em HD.

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Nas gramticas tradicionais da língua portuguesa, o estudo sobre a antonomsia, figura de linguagem que designa o processo de passagem de um nome prprio a um nome comum e vice-versa, visto ora ligado ao conceito de metfora, ora ligado relao parte- todo, isto , metonmia. Na maioria das vezes, os exemplos mostrados nessas abordagens tradicionais esto descontextualizados, ou seja, no so retirados de um emprego discursivo- dialgico da língua. O principal objetivo desta tese fazer uma reflexo sobre o potencial semitico- funcional e cognitivo dos nomes prprios nas antonomsias discursivas, ou seja, aquelas que ainda no esto dicionarizadas, porque so temporrias, e, consequentemente, sua interpretao pertence ao mbito do processamento discursivo. Tendo como base terica a teoria dos Espaos Mentais em seu segundo momento, reconhecida como teoria da Integrao Conceptual (FAUCONNIER; TURNER, 2002), e a teoria da Iconicidade Verbal, desenvolvida por Simes (2009), baseada nos estudos semiticos de Charles Sanders Peirce, analisar-se-o, nesta tese, os seguintes aspectos do nome prprio nas antonomsias discursivas: a forma do nome prprio, ou seja, sua plasticidade, que a caracterstica central da iconicidade diagramtica, e a iconicidade isotpica, que age como uma espcie de condutor temtico para a formao de sentido de um texto. Esses dois tipos de iconicidade se inserem numa rede mais ampla de signos denominada iconicidade verbal, ou lexical (SIMES, 2004), que abrange efeitos tanto de ordem discursiva (discursivizao) como de ordem estilstica. Assim, ao se conceber o estudo das antonomsias discursivas do nome prprio em uma perspectiva semitico- discursiva e cognitiva, ter-se- dado mais um passo nos estudos dos itens lexicais que atuam como organizadores de sentido de um texto

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A motivao inicial deste trabalho foi o interesse pelo desenvolvimento de estratgias argumentativas mais eficazes de ensino de produo textual na escola bsica, no mbito dos gneros organizados segundo modo argumentativo. Alm disso, motivou-nos tambm a percepo de que um grande nmero de alunas leem, hoje, crnicas voltadas para o pblico feminino, tendo seu discurso altamente influenciado pelo contedo ideolgico-comportamental por elas veiculado o que acaba se refletindo nos textos que escrevem nas aulas de redao. Esse fato chamou nossa ateno, o que nos levou a perceber, tambm, a vendagem em massa de livros de autoajuda para mulheres. Percebemos que, ao examinarmos as escolhas lingusticas de um discurso de autoajuda, poderamos trazer tona algumas crenas e alguns valores, subjacentes mensagem relativa experincia de ser mulher e invisveis para quem aceita esse tipo de discurso como algo natural. Analisaremos ento - tendo como suporte terico a Lingustica Sistmico-Funcional proposta por Halliday, no escopo da transitividade cinco crnicas voltada para o pblico feminino, com caractersticas dos discursos de autoajuda, em cujos textos se v um grande quantitativo de estratgias argumentativas (algumas clichs) para o convencimento do leitor, estratgias essas apoiadas nas escolhas lingusticas de seus autores, cujo objetivo claro a produo de determinados sentidos

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Este trabalho busca compreender, atravs do exame de alguns pontos da scio-histria do Brasil, posicionamentos diferenciados quanto origem da variedade brasileira do portugus. Para tanto, considera as interpretaes construdas pelos tericos a partir dos escassos dados referentes ao processo de colonizao brasileiro, catequizao, demografia, língua geral, miscigenao e consolidao da língua portuguesa no Brasil nos trs primeiros sculos da histria do pas; discute a evoluo dos sucessivos posicionamentos adotados por estudiosos ao longo do perodo de formao e consolidao do portugus brasileiro, particularmente quanto sua receptividade ao aporte africano; rev a motivao para o debate sobre a questo da língua brasileira e para a eleio do ndio, em detrimento do negro, como heri literrio. A pesquisa d relevncia compreenso do conceito de discurso simplificado, particularmente pidgins e crioulos, pela proeminncia desses conceitos nas principais hipteses que explicam a origem do portugus brasileiro, crioulizao e deriva. Contrapondo a leitura de expressivos autores da rea, ressaltamos a importncia dos processos scio-histricos na formao da variedade brasileira do portugus

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Os textos de carter instrucional apresentam como fator comum a estipulao de procedimentos, feitos por um locutor com vistas a levar os interlocutores a determinado objetivo relacionado ao seu uso. A execuo de tarefas, por parte dos indivduos, fator condicional para o atingimento das finalidades de uso dos mesmos. Entretanto, ao predispor os procedimentos, na superfcie textual, ocorrem discrepncias acerca da forma como as tarefas so informadas, de modo a evidenciar uma maior ou menor rigidez quanto ao nvel impositivo dos procedimentos. A fim de analisar como essas especificidades afetaro a produo dos sentidos na leitura, escolheram-se quatro gneros de carter instrucional, a saber: a receita, a bula, o manual tcnico e o contrato para verificar como se d a predisposio dos procedimentos feitos, essencialmente, por meio de frases imperativas e declarativas. A pesquisa se prope a cotejar as marcas lingusticas de cada um dos textos, inerentes s frases de procedimentos com fatores interlocutivos pressupostos pela teoria dos atos de fala. Para tanto, verifica-se o enfoque terico dado, sobretudo pelos seguintes autores: Austin (1962), Searle (2002), Said Ali(1964), Bechara (1977), Cunha (1978), Rocha Lima(1976) e Azeredo (2011), de modo a mostrar uma anlise dos elementos textuais e interlocutivos na composio discursiva dos enunciados escolhidos. A pesquisa mostrou a existncia da relao entre a forma como sentidos so assumidos e as atitudes de instruir e acatar dos indivduos, a partir das frases usadas nos textos para instruir

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O estudo ora desenvolvido parte do pressuposto segundo o qual o texto entendido como o lugar de constituio e de interao de sujeitos sociais, como um evento no qual convergem aes lingusticas, cognitivas e sociais, segundo uma concepo dialgica do texto (BAKHTIN, 1992). Nos dias atuais, os livros didticos continuam, em muitas das salas de aula brasileiras, a ditar os procedimentos de ensino (MESERANI, 2001 e MARCUSCHI apud DIONSIO; BEZERRA, 2005) e entende-se que a articulao das atividades de trabalho com textos, encontradas em tais materiais para o Ensino Fundamental (EF), a recursos como a intertextualidade e a interdiscursividade, importantes para a construo da textualidade e para a produo de sentidos, configura-se como um tema de pesquisa relevante. Assim, nessa investigao analisam-se a) as instrues metodolgicas presentes no Manual do Professor e b) as atividades de produo e recepo textual retiradas de duas colees de livro didtico de Ensino Fundamental (6 ao 9 anos). Tal investigao prioriza o aspecto qualitativo, a natureza analtico-descritiva e o carter interpretativista de pesquisa e visa a trazer novas referncias para pesquisas em Língua Portuguesa no nvel estudado, estabelecendo um dilogo com as prticas de ensino de leitura e escrita na escola, alm de permitir uma anlise crtica da forma como o livro didtico utilizado em sala. A anlise apoia-se, principalmente, na Semiolingustica, uma vertente da Anlise de Discurso Francesa (ADF), que constitui um olhar sobre o discurso, entendido como um processo interativo em uma determinada situao, resultante de um contrato (CHARAUDEAU, 2008) atribudo por um determinado grupo social, em uma dada situao sociointerativa. Considerando-se a anlise dos LDP, observa-se a pouca nfase que os autores do ao papel da intertextualidade como recurso coesivo, tendo em vista a coerncia textual, e como modo de manifestao da argumentatividade inerente a qualquer texto; da mesma forma, em relao interdiscursividade, ressalta-se a falta de meno aos pressupostos discursivos e aos outros ndices de polifonia, assim como ironia, nas atividades de leitura e de produo escrita

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A presente pesquisa pretende mostrar os desafios que os professores em geral e, em especial, por conta da proposta desta dissertao, os professores do Ensino Fundamental II enfrentam para que seus alunos sejam produtores proficientes de textos orais e escritos. Com base na concepo dos fatores de textualidade desenvolvidos por Beaugrand e Dressler (2002), sustentamos a hiptese de que o texto argumentativo, produzido na escola em condies tradicionais de ensino, sofre de baixo grau de informatividade, entre outros motivos, principalmente por carecerem de um projeto de ensino desta disciplina. A grande questo que se apresenta como atingir esse propsito. Em geral, redao escolar no considerada pelas direes, equipes pedaggicas e, algumas vezes, pelos prprios professores como uma disciplina que possa ser ensinada, pois acreditam que o conhecimento gramatical da língua materna e a leitura de textos literrios e no literrios constituam instrumentos suficientes para que o aluno por si s seja capaz de produzir bons textos. O objetivo maior desta dissertao refletir acerca dos aspectos relacionados informatividade nos textos argumentativos produzidos por alunos do nono ano do EF II de uma escola particular do Municpio do Rio de Janeiro, pertencentes classe mdia alta. O corpus da presente pesquisa constitudo de quinze redaes com seguintes condies de produo: sete delas foram produzidas com a motivao de um texto apresentado pelo professor, e oito com apenas a apresentao do tema escolhido, tambm, pelo professor. A partir da anlise do corpus e confirmando a hiptese de que possvel e necessrio ensinar o aluno a produzir textos, sugere-se uma sequncia didtica que d conta do passo a passo pertinente ao aprimoramento da progresso das ideias do tipo textual referido

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Embora Hans Kelsen tenha desenvolvido suas ideias sobre a justia em diversos artigos e captulos de livros, o jusfilsofo nunca edificou uma obra mais profunda, monogrfica ou sistemtica sobre a questo do justo. Suas consideraes, o mais das vezes proferidas incidentalmente quando da anlise e crtica das teorias do direito natural, se encontram, a bem dizer, dispersas por diversas produes. A leitura integral e conjunta de seus estudos, entretanto, permite a identificao da mesma e coerente concepo de filosofia moral que perpassa todos os seus escritos, concepo esta que sugere a relatividade, subjetividade e irracionalidade da questo do justo. Sem o propsito de ser uma biografia intelectual ou uma psicanlise do conhecimento das concluses kelsenianas sobre o problema da justia, o objetivo da presente dissertao, alm da tentativa de realizar uma exposio sistemtica da prpria teoria da justia de Kelsen  dispersa por uma multiplicidade de trabalhos, nem todos disponveis ou publicados em língua portuguesa , consiste na anlise dos pressupostos e justificativas terico-filosficos que, utilizados pelo jusfilsofo como embasamento de suas inferncias sobre o tema, o conduzem a afirmar a incognoscibilidade de qualquer conceito absoluto, objetivo e universal de justia, ou a viabilidade de uma razo prtica. A meta maior desta dissertao, portanto, o estabelecimento e elucidao das premissas extradas por Kelsen do pensamento terico-filosfico de Max Weber, Immanuel Kant (alm dos neokantismos de Marburgo e Baden), Wittgenstein, e dos neopositivistas do Crculo de Viena, para rejeitar lgico-gnosiologicamente as concepes absolutistas do justo, bem como a possibilidade de discutir ou definir racionalmente a justia e as normas morais dela decorrentes. A partir de elementos colhidos dessas diferentes correntes intelectuais, Kelsen desacredita, com base na distino entre enunciados sobre fatos (racionais e verificveis) e proposies relativas a valores (irracionais e no verificveis), a capacidade humana de cognio dos valores em geral e, mais ainda, a existncia e cognoscibilidade de valores absolutos  em sua tica, requisitos imprescindveis para a exequibilidade de qualquer sistema objetivo de moralidade ou para especulaes racionais sobre a justia.

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A partir de 2009, a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro inicia a aplicao sistemtica de provas bimestrais de Língua Portuguesa e Matemtica formuladas Por rgos especializados em avaliaes padronizadas. Tais avaliaes, com efeito, materializam camadas de um discurso educacional que vincula qualidade mensurao de conhecimento em determinados componentes curriculares. Assumindo um modelo de reproduo das avaliaes em Larga Escala, a prefeitura enfatiza os resultados mensurveis nas avaliaes sistemticas, legitimando-os como verdadeiros paradigmas metonmicos da qualidade da educao carioca, enfatizados pela SME em seu discurso virtual disponvel em sua pgina oficial na internet. A partir da constatao de que o discurso uma prtica social, ancorado nas contribuies de Teun A. Van Dijk, Norman Fairclough, Boaventura Sousa de santos entre outros, traado nesta pesquisa um percurso de investigao que dialoga com a Anlise Crtica do Discurso na busca por elementos discursivos nos textos de professores e alunos acerca dessa cultura de testes padronizados que possam apontar a fluidez dos discursos de protestos que atravessam o cotidiano escolar.