1000 resultados para Argumento do Criador
Resumo:
Pode considerar-se hoje a Arquitectura como a primeira das Artes, isto para não se ir ainda mais longe, considerando-a a Arte Condicionante dos nossos dias, com o seu alargamento para a chamada Arquitectura Paisagista, com todas as suas projecções de remodelação de terrenos, de elementos construídos inerentes à sistematização da paisagem, planos de plantação e implantação, etc. Neste caso, teríamos de tratar os espaços humanizados como uma unidade, com todas as construções de levadas, socalcos, pequenas e grandes construções habitacionais, pequenas e grandes replantações florestais, numa obra grandiosa no seu conjunto e que poderíamos considerar a obra-prima do trabalho criativo insular, especialmente na Madeira e em algumas das ilhas das Canárias.
Resumo:
El objetivo para el desarrollo de este Capítulo es facilitar las actividades de capacitación, haciendo disponible el material adecuado y las modalidades de instrucción objetivas, directas e ilustrativas, para el entendimiento del capacitado; en este caso, el pescador artesanal dedicado a la extracción y/o recolección de algas marinas. La información analizada y plasmada en el presente documento, es producto del análisis de la información recopilada in situ y provistas por los agentes pesqueros que laboran actualmente en la producción de algas. De manera general, se consideran aspectos relacionados en la explotación de las algas y su producción actual, como argumento previo para el análisis y presentación de los sistemas mejorados de secado y molido de algas, que en muchos casos pueden ser aplicados por los pescadores. Asimismo, se describen alcances en Buenas Prácticas de Manufactura (BPM), de seguridad en el trabajo y en la implementación de una planta de molido.
Resumo:
En las últimas décadas, los estudios de narratología han subrayado la función estructuradora que cumple el final de una obra en el conjunto de la trama, advirtiendo que, desde la lógica de una narración que progresa hacia un final, es éste el que da sentido al proceso. En tragedia griega el fenómeno resulta especialmente sensible en Sófocles, que ha diseñado sus propias pautas genéricas, las que mejor responden a nuestro concepto de intriga conclusiva. Eurípides resulta desde esta perspectiva un radical innovador del género trágico , pues el final de la performance es, con frecuencia, una pausa arbitraria en la acción. F.M. Dunn ha estudiado minuciosamente cómo esa suspensión del final de la tragedia en Eurípides viene acompañada de una «formal rhetoric of closure» (p. 7), consistente en una serie de recursos como el deus ex machina , el relato etiológico o profecía final, el discurso de aquiesciencia y la declaración de salida del coro («Closing Gestures», pp. 13-64). Tales mecanismos convencionales, afirma, son exteriores a la acción dramática y zanjan el argumento al tiempo que lo abren a soluciones múltiples, anticipando el camino a la novela.
Resumo:
O principal argumento deste artigo consiste em sugerir que seria ainda cedo para propor um novo paradigma para o campo das ciências sociais e humanas. A emergência de abordagens metodológicas qualitativas veio permitir um novo olhar sobre os fenômenos sociais, que rejeita os princípios fundamentadores da pesquisa empírico-analítica e, por conseguinte, questiona seus critérios hegemônicos de qualidade. As tentativas da última década de proclamar um novo paradigma não só denotam o embate pelo poder no meio científico mas também silenciam precocemente um debate profícuo sobre pressupostos e princípios estruturantes de um campo em plena maturação e em busca de seus próprios parâmetros de qualidade. Neste artigo, em que as experiências anglo-americana e francesa se entrelaçam, propomos um quadro/esquema de caráter essencialmente descritivo, que pretende contribuir para a melhor compreensão e análise de diversas práticas de pesquisa qualitativa. O quadro também consiste em mais uma arena de discussão sobre "qualidade" nas abordagens qualitativas de pesquisa.
Resumo:
O objetivo deste artigo é analisar as interdependências competitivas ou, em termos mais simples, os efeitos da concorrência entre estabelecimentos escolares sobre suas próprias atividades. A hipótese central é que se outros modos de regulação, provenientes do Estado ou da comunidade, operam simultaneamente, a regulação pelo mercado - ou melhor, pelo "quase-mercado", uma vez que o Estado intervém direta ou indiretamente em sua estruturação - tem um papel importante nas estratégias que as escolas desenvolvem, tanto do ponto de vista setorial quanto global. Para desenvolver esse argumento, apoiamo-nos num estudo comparativo e qualitativo, financiado pela União Européia, entre seis lugares de cinco países europeus: a cidade de Lille e cinco municipalidades limítrofes de Paris, na França; a cidade e as municipalidades que formam a aglomeração de Charleroi, na Bélgica; o borough de Hackney, em Londres, Inglaterra; o distrito de Kobanya, em Budapeste, capital da Hungria; e a municipalidade de Oeiras, perto de Lisboa, em Portugal.
Resumo:
Este artigo tem como objetivo analisar um conjunto de práticas utilizadas para alfabetizar jovens e adultos, as quais têm no resgate da autoestima seu foco central. O estudo utilizou uma parcela dos discursos do Programa Alfabetização Solidária registrados em um conjunto de publicações periódicas editadas entre 1997 e 2002, cuja circulação tinha abrangência nacional. Inspirada nos estudos de Michel Foucault, a análise contou com as noções de governamento e discurso. O argumento desenvolvido no texto pretende mostrar que a ênfase na elevação da autoestima funciona como uma das estratégias de governamento do Programa Alfabetização Solidária. As estratégias são operacionalizadas por meio: da produção da baixa autoestima como um problema para efetivar o processo de alfabetização; do desenvolvimento da autoconfiança pelo disciplinamento de corpos e mentes; e da produtividade da estratégia de valorização da autoestima evidenciada na mudança de conduta dos alfabetizandos. Essas práticas investem na elevação da autoestima e da estima aos outros, apostando no envolvimento, na persistência e na permanência do aluno nos programas de alfabetização para operar as mudanças desejadas nos indivíduos e nos locais com elevados índices de analfabetismo.
Resumo:
Este artigo parte dos conceitos de biopoder e de governamentalidade para analisar alguns documentos governamentais brasileiros recentes que concernem à introdução da Filosofia como disciplina no ensino médio. Durante a década de 1980, no cerne dos movimentos pela redemocratização do país, a ênfase nessa argumentação foi posta na suposta criticidade da Filosofia e em seu potencial na formação de cidadãos para uma sociedade democrática. Esse argumento parece ter sido assimilado pelo governo brasileiro ao estipular, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que os alunos do ensino médio devem demonstrar os conhecimentos de Filosofia "necessários ao exercício da cidadania". O estudo analisa, também, documentos como os PCN, os PCN+, as OCEM, em seus capítulos sobre a disciplina Filosofia. Percorrem-se, aqui, pela ótica da governamentalidade, os documentos de política pública, explicitando a instrumentação da Filosofia para a formação de jovens segundo aquilo que se entende como uma sociedade democrática moderna.
Resumo:
Com base na teoria do discurso, analiso a noção de democracia, a partir de suas relações com a representação, em um espaço de identidades não fixas e de políticas pós-fundacionais. Defendo que toda representação implica a constituição mútua entre representante e representado, na qual é impossível haver uma pura transparência. Na democracia, é impossível escapar à representação, mas é possível inserir sua análise em uma contingência radical. Cotejo essa conclusão com as atuais políticas de currículo para a educação básica no Brasil. Argumento que, a despeito de não se poder concluir homogeneamente quanto à democracia nas políticas de currículo, permanecem sendo mascaradas as contingências das políticas pautando a política pela tentativa de reduzir traduções contextuais e, com isso, minimizando as potencialidades democráticas.
Resumo:
Minha intenção, neste artigo, é desconstruir os vínculos entre currículo e ensino, o que considero crucial para que a diferença possa emergir no currículo. Analisando a teoria curricular de matriz técnica e crítica e a política curricular recente em torno da definição de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, argumento que a centralidade no conhecimento tende a reduzir a educação ao ensino. Defendo que a responsabilidade da teoria e das políticas curriculares é bloquear a hipertrofia da ideia de conhecimento como núcleo central do currículo. Isso implica redefinir o currículo como instituinte de sentidos, como enunciação da cultura, como espaço indecidível em que os sujeitos se tornam sujeitos por meio de atos de criação.
Resumo:
Neste artigo, defendo a necessidade de se reconectar com a questão da finalidade na educação, principalmente à luz da tendência recente de focalizar as discussões na área quase exclusivamente na mensuração e na comparação de resultados educacionais. Primeiramente, argumento por que a questão da finalidade deve sempre ter um lugar na discussão educacional. Depois, exploro alguns motivos pelos quais essa questão parece ter desaparecido da agenda educacional. A parte central do artigo é uma proposta para se tratar da questão da finalidade na educação - ou seja, a que diz a respeito ao que constitui uma boa educação - de uma forma sistemática. A questão da finalidade é complexa e, ao deliberar sobre ela, devemos fazer uma distinção entre as três funções da educação a que me refiro: qualificação, socialização e subjetivação. Na parte final do artigo, dou exemplos de como essa proposta pode ajudar a fazer perguntas mais precisas sobre a finalidade e a orientação dos processos e práticas educacionais.
Resumo:
Neste artigo discutimos os desafios colocados pelas novas tecnologias reprodutivas considerando o caso específico dos direitos reprodutivos das pessoas vivendo com HIV na perspectiva de docentes da área do Direito. Abordamos questões levantadas na literatura acadêmica analisadas com base em material bibliográfico e entrevistas. Os resultados apontam os aspectos presentes nos discursos sobre direitos à reprodução a partir de diferentes posicionamentos, o que inclui o biodireito como um novo campo do saber. Destaca-se, por um lado, uma compreensão restrita do conceito de autonomia no trato das questões reprodutivas na qual prevalece o argumento do melhor interesse da criança, e, por outro, uma visão moralizante sobre o desejo de filhos por indivíduos que vivem com o HIV/Aids.
Resumo:
Neste texto, acompanhamos de perto o percurso de Eduardo, um aluno moçambicano cooperante. Esta narrativa é complementada por uma análise das condições de formação em Portugal dos alunos de polícia de Moçambique, mas também de Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Os cadetes preparam-se, em cinco ou mais anos de treino (equivalentes a mestrado), para virem a ser oficiais de polícia em seus países de origem. Defendemos o argumento de que esses alunos integram comunidades de saber, onde se incluem aprendizagens pela pedagogia da imagem e do exemplo. Tais comunidades são situadas histórica e contextualmente. No mesmo sentido, descrevemos como os alunos cooperantes em formação em Portugal mobilizam ideias de sacrifício e de esperança associadas tanto à experiência situada quanto à expectativa de regresso aos países de origem.
Resumo:
O artigo problematiza o argumento de que o produtivismo acadêmico seria a causa primordial dos males que afetam a produção da pesquisa. Considera-se que a expressão se relaciona diretamente à política de avaliação da pesquisa que valoriza apenas a quantificação de produtos, atentando-se aos cuidados para evitar o seu emprego de forma genérica e imprecisa. Em seguida, trata-se da prática da publicação em periódicos. Na história da imprensa e na história da ciência prevalecem os interesses econômicos e a hegemonia das editoras acadêmicas comerciais, o que interfere na definição de políticas de publicação e de avaliação, bem como no aumento dos custos de produção e na autonomia dos periódicos. Finalmente, enfoca-se a qualidade das pesquisas, identificando questões históricas, interesses de grupos e problemas nos processos de avaliação no interior dos programas de pós-graduação.
Resumo:
El presente trabajo, continuando la línea investigadora acerca de las nociones derazón, conciencia y subjetividad en Descartes, tal como se ha defendido en otros artículos ya publicados, aporta un nuevo argumento a una línea de trabajo previamente iniciada, poniendo de relieve que el problema gnoseológico del error viene condicionado por la misma noción cartesiana de racionalidad, y que ésta dista mucho de lo que tradicionalmente se ha entendido como una racionalidad abstracta y formal, libre de los imperativos humanos. Por otro lado, y a la inversa, también se intenta mostrar como el hecho del error contribuye, cartesianamente hablando, a definir un modelo de racionalidad profundamentehumanizada. El artículo, tras una introducción, se propone analizar las relaciones entre los conceptos básicos de racionalidad, dogma, y naturaleza, lo que permitirá a continuación dejar constancia de la copertenencia entre racionalidad y error, para acabar viendo como la libertad humana es la vez, y para ambos, su fundamento último.
Resumo:
La posición filosófica viquiana en el De Antiquissima ha sido interpretada de forma dominante como escéptica, apoyándose en dos argumentos de desigual carácter. Uno de ellos se alimenta de la crítica del napolitano a Descartes, al ser considerado el filósofo francés como símbolo de la posibilidad de la conquista de la evidencia y como modelo de filosofía antiescéptica.El segundo argumento se inspira en el verum-factum como criterio fundamental de su filosofía. Vico lo formula como alternativa al cartesiano criterio de la claridad y distinción; pero, el efecto del mismo, en su formulación más radical y tópica, lejos de propiciar la conquista de la evidencian más bien parece alejar esta posibilidad respecto a la totalidad del mundo real, sea la naturaleza sea la sociedad, reservándola de forma estricta y exclusiva para el reino fingido de los entes matemáticos. Esto,unido a la falta de una exacta comprensión de la relación del verum-factum con el verum-certum de la Scienza Nuova, simbolizando ésta el momento de fundamentación de una ciencia (en sentido fuerte) del mundo de las naciones, propiciará la tesis de las dos filosofías viquianas, basadas cada una de ellas en sus respectivas epistemologías del verum-factum y del verum-certum.