A Arquitectura primitiva nas Ilhas Atlânticas


Autoria(s): Universidade da Madeira
Data(s)

2010

Resumo

Pode considerar-se hoje a Arquitectura como a primeira das Artes, isto para não se ir ainda mais longe, considerando-a a Arte Condicionante dos nossos dias, com o seu alargamento para a chamada Arquitectura Paisagista, com todas as suas projecções de remodelação de terrenos, de elementos construídos inerentes à sistematização da paisagem, planos de plantação e implantação, etc. Neste caso, teríamos de tratar os espaços humanizados como uma unidade, com todas as construções de levadas, socalcos, pequenas e grandes construções habitacionais, pequenas e grandes replantações florestais, numa obra grandiosa no seu conjunto e que poderíamos considerar a obra-prima do trabalho criativo insular, especialmente na Madeira e em algumas das ilhas das Canárias.

Nos primeiros tempos de povoamento, logicamente, a arquitectura não se encontra ligada à ideia de um mestre-de-obras ou de um arquitecto, de um responsável pela tarefa de síntese da obra construída, como entendemos hoje, função que se perde no anonimato dos operários e artífices, quando não na própria família que constrói a sua habitação. Aliás, a individualização do artista, do criador intelectual é bastante recente e desenvolve-se ao longo do século XVI, altura em que começa a haver uma responsabilização verdadeira nesse sentido, com a consequente responsabilidade da obra e o consequente espírito de paternidade artística, o que não aconteceu até essa data.

Identificador

http://bdigital.cv.unipiaget.org:8080/jspui/handle/10964/253

http://hdl.handle.net/10961/4339

Publicador

Universidade da Madeira

Palavras-Chave #Arquitectura primitiva #Ilhas Atlânticas #Cabo Verde
Tipo

info:eu-repo/semantics/Article