823 resultados para Television in politics
Resumo:
As transformações e modificações ocorridas no mercado, nas políticas e na economia do Brasil possuem um histórico e um trajeto muitas vezes desconhecidos e pouco divulgados pelos meios responsáveis a este fim. A parceria em gestão entre o público e o privado tem estado cada vez mais presente nas sociedades onde o Estado tem adotado políticas de intervenção moderada. As políticas econômicas liberais, o insistente incentivo ao empreendedorismo e à livre iniciativa, os processos de desburocratização, as parcerias e acordos políticos levados à prática, constituem e formam as principais bases de sustentação do cenário econômico contemporâneo. Aliado a isto, a economia sob a égide estratégica da expansão contínua de riquezas tem produzido no Brasil a sondagem e aproveitamento de nichos de mercado, outrora despercebidos. Em decorrência destes fatos, observa-se nas últimas décadas um crescimento progressivo factual no setor de lazer e entretenimento, a partir do planejamento e criação de dezenas de organizações e empresas objetivando a exploração destas atividades. A contextualização do tema gestão em parceria se dará a partir do estudo e análise de uma experiência prática de gerenciamento em modelo de Permissão implementada no parque Cidade da Criança em São Bernardo do Campo, região do Grande ABC Paulista. Neste meio tempo, surge a chance de identificar padrões de ações gerenciais e formas de planejamento organizacional que sinalizem aspectos, características e capacidades que fundamentem a viabilidade funcional ou não desta parceria em cenário prático e real.
TV BRASIL: UMA EMISSORA PÚBLICA EM CONSTRUÇÃO Ações e controvérsias 2007-2010 Universidade Metodista
Resumo:
A pesquisa verifica em que medida a TV Brasil, criada no país em 2007 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se constitui, de fato, em um modelo democrático de TV pública, com o objetivo de desenvolver a consciência crítica do cidadão, mediante programação educativa, artística, cultural, informativa, cientifica e promotora da cidadania , como determina seu Estatuto. O trabalho descreve e analisa o processo de construção da emissora no período de 2007-2010. Examina as relações de poder e o debate entre os diferentes setores do governo e da sociedade civil organizada, envolvidos no processo de democratização da radiodifusão brasileira, e na criação e implementação do modelo de televisão pública no Brasil. Discute os processos de gestão, de produção e de financiamento da emissora, incluindo o sistema de pitching1 adotado. Define como é constituído o perfil da emissora, com base na descrição da grade semanal de programação, distribuída em horários e gêneros, através de um mapeamento geral dos programas, e uma breve análise comparativa da grade entre três emissoras: TV Globo, TV Cultura e TV Brasil 2009-2010. Trata-se de uma pesquisa exploratória. A metodologia central é a de Estudo de Caso (YIN, 2005), de natureza qualitativa. Examina as mudanças e tendências apresentadas no decorrer do período estudado. Apesar de existirem dificuldades de gestão e de ordem técnica relacionadas à transmissão, abrangência e qualidade do sinal, bem como a da ausência de verbas para a divulgação e constituição de sua programação, a TV Brasil oferece um novo paradigma para o campo público de rádio e televisão. Confirma, assim, sua viabilidade como um modelo alternativo e democrático de gestão e de funcionamento da televisão pública no país, ao se transformar num agente de fomento para a integração da sociedade brasileira. Vale ressaltar, no entanto, que a emissora encontra-se, ainda, em busca de novos caminhos e deverá aperfeiçoar-se ao longo do processo de sua consolidação, seja no âmbito de sua gestão ou de sua programação.
Resumo:
O tema desta dissertação é a cobertura jornalística especializada em política em portais na internet durante as eleições municipais de 2012 em Palmas, capital do estado do Tocantins. A importância do estudo está na abordagem da cobertura política regional em período de campanha eleitoral, pouco estudada em algumas cidades como na capital do Tocantins, e de um pleito recente, ocorrido no ano passado. Além disso, o estado (criado com a divisão de Goiás em 1988) possui um perfil político peculiar, com grupos rivais que se perpetuam no poder. O objetivo principal aqui é analisar as rotinas produtivas nesses suportes digitais em tempos de eleições, e como se dão as relações entre fontes e jornalistas especializados em cobertura política. Como referenciais teóricos são apresentados os conceitos do newsmaking, agenda-setting e gatekeepers no cenário da internet e do jornalismo político. Para a pesquisa houve a necessidade de utilizar abordagens quantitativa e qualitativa, com o uso das técnicas de análise de conteúdo e entrevistas semiabertas (ou semiestruturadas) com os jornalistas responsáveis pelos dois principais portais de notícias especializados em política, T1 Notícias e Portal CT, durante o período eleitoral municipal em 2012. O conteúdo analisado abrange as publicações nos portais no período de 19 de outubro a 08 de novembro, momento em que a campanha eleitoral foi mais acirrada entre os candidatos à prefeitura de Palmas. As principais conclusões são que as rotinas produtivas dos veículos sofreram grandes mudanças, com a criação de editoria especial para a cobertura, além de contratação de profissionais de redação para a produção de um volume expressivo de informações sobre as eleições. Alguns aspectos que influenciaram na produção noticiosa, por se tratar de veículos digitais, foram a necessidade de rapidez na geração da informação, além da concorrência entre os portais - e consequentemente da verba publicitária. A quantidade de fontes oficiais e o prestígio dos jornalistas responsáveis pelos portais estudados também interferiram na cobertura, especialmente porque as relações de poder na cidade se dão de maneira mais intensa e mais próxima. Outro destaque na conclusão é que os portais exploram pouco as características do webjornalismo, restringindo-se basicamente a textos, e deixando de usar a linguagem multimídia, a interatividade e o hipertexto.
Resumo:
A presente dissertação tem como tema o impacto da comunicação política na cobertura da grande imprensa durante a pré-candidatura de Dilma Vana Rousseff à presidência da República. O objetivo é verificar quais estratégias de marketing político utilizadas para viabilizar o nome da pré-candidata foram retratadas nas revistas Veja e CartaCapital entre março de 2008 e abril de 2010, período que antecedeu a indicação oficial da sucessora do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para desenvolver a dissertação foram discutidos conceitos de comunicação política, marketing político e eleitoral, bem como as questões de gênero na política e na sociedade brasileira e o percurso feminino na luta pela igualdade de direitos, que transformaram o imaginário social em relação ao papel da mulher. Também foram tratados temas como jornalismo e cobertura política no Brasil e um breve panorama sobre a trajetória política do Brasil pós-ditadura, além do perfil biográfico de Dilma Rousseff. A importância desta pesquisa está justamente em verificar como repercutiu na imprensa a pré-candidatura de uma mulher ao cargo público mais elevado no país, considerando as dificuldades e os desafios da luta feminina na política brasileira. Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo, com uso de técnica de análise de conteúdo que de acordo com Laurence Bardin inclui perspectivas quantitativas e qualitativas. Com a pesquisa foi possível verificar que a questão do gênero foi um dos fatores que influenciaram positivamente as eleições e, principalmente que a repercussão obtida nas revistas foi positiva às intenções de marketing político para viabilizar a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão presidencial.
Resumo:
Este trabalho discorre sobre o processo de implantação da TV digital interativa no Brasil, tendo como estudo de caso o estado do Maranhão e foca as possibilidades de inclusão social e digital em regiões com fragilidades de prestação de serviços públicos como Previdência Social, atendimento médico, bancário e de ensino a distância. Para tanto, aborda políticas públicas que conduziram ao SBTVD Sistema Brasileiro de Televisão Digital no país. O estudo apresenta as discussões na esfera pública e privada com a participação de organizações reconhecidamente qualificadas dentro e fora do país. Mostra também o complexo processo de articulação governamental com entidades da indústria eletroeletrônica e de grupos de telecomunicações privados instalados no Brasil, bem como a resistência de radiodifusores do setor privado em adotar o modelo proposto pelo Decreto 5.820/06 que prevê distribuição e acesso gratuito da população a serviços públicos essenciais por meio da televisão aberta. As consequências refletidas na permanência do atraso e baixo desenvolvimento do estado do Maranhão abrem possibilidades de superação com os novos programas disponibilizados pela Secretaria de Inclusão Digital (SID), do Ministério das Comunicações para responder à enorme demanda que priva regiões do Brasil como o Maranhão de desenvolvimento social e inclusão digital.
Resumo:
O trabalho aborda o empobrecimento estético-discursivo da canção popular massiva exposta na mídia televisiva brasileira, na comparação entre o contexto histórico-midiático-musical das décadas de 1960 e 1970 e o contexto da primeira metade da segunda década do século XXI. Para definir tal empobrecimento discursivo encontrou-se o conceito de desmusicalização da mídia televisiva . O trabalho, de natureza teórica, tem como objetivo apontar que a mídia televisiva tem papel preponderante e parte importante da responsabilidade pelo empobrecimento na construção do discurso da música popular brasileira. Para tanto, primeiramente, por meio da análise poético-estética dos elementos estruturais das linguagens musical e literária de uma canção popular, delimitou-se a espécie de obra musical estruturada com acuro poético, que a ela empresta um padrão estético de excelência. Tais canções tinham espaços de veiculação nas grades de programação da mídia televisiva de outrora e nos dias atuais não mais os têm. Em seguida, por meio de pesquisas bibliográfica, documental e empírica, descreve-se de modo analítico-interpretativo o período histórico em que ocorreu essa desmusicalização da mídia. Por fim, constata-se que a partir da popularização da Internet e da proliferação de diversas mídias que permitem ao ouvinte o acesso, o armazenamento, o compartilhamento de repertórios musicais e, sobretudo, a audição em movimento, a canção popular massiva pautada pelo acuro poético deixou de estar presente na mídia televisiva e passou a figurar em outras diversas mídias. Essa ampla presença da Música nas mídias digitais definiu-se pelo conceito de hipermidiatização da música, que seria um dos componentes da desmusicalização da mídia televisiva.
Resumo:
Esta pesquisa busca abordar e analisar os caminhos da mídia televisiva nas igrejas Assembleias de Deus no Brasil, aqui trabalhadas no plural devido às muitas ramificações da denominação, em suas construções das representações simbólicas, imaginárias, culturais e midiáticas. O objetivo é analisar a dimensão simbólica na proibição do uso da televisão na denominação religiosa em questão, e os argumentos para o veto entre os fiéis, a discreta aceitabilidade da TV diante das novas concepções teológicas das ADs ao longo dos anos, investimento em canal aberto (Rede Boas Novas de Televisão) e proposta de um programa televisivo como marca midiática da denominação (Programa Movimento Pentecostal). Para viabilidade desse trabalho, a metodologia adotada consiste em pesquisa bibliográfica histórica, com foco nos temas fundamentais para o desenvolvimento das pesquisas do imaginário, identidade, cultura, nação e televisão, aliada à pesquisa documental, que tem como meta os registros históricos, que melhor elucidarão os caminhos e a ligação da TV com as Assembleias de Deus.
Resumo:
Este trabalho é centrado na análise de Dona Flor e seus dois maridos, minissérie produzida pela Rede Globo de Televisão em 1997, para o horário das 22 horas e veiculada na emissora, em 20 capítulos. Com direção geral de Mauro Mendonça Filho foi adaptada por Dias Gomes, com co-autoria de Marcílio Moraes e Ferreira Gullar a partir do romance homônimo do escritor baiano Jorge Amado, publicado pela primeira vez em maio de 1966 pela editora Livraria Martins, com tiragem de 75 mil exemplares. Nosso objetivo foi verificar qualitativamente o tratamento dado a um tema específico, presente no romance e na minissérie, qual seja, a culinária, na passagem do romance para o produto televisivo, sob o foco do erotismo. Como metodologia utilizamos o método qualitativo, e como técnica, a análise de conteúdo. Demonstrou-se que na passagem do romance para a televisão, a culinária foi retratada de forma menos erotizada, em relação ao livro, em função da exigência do suporte, bem como sua inserção tratou de evidenciar o caráter regional da minissérie.(AU)
Resumo:
As cartas são uma das formas de comunicação a distância mais antigas de que se tem notícia. Além disso, há séculos são feitos tratados e estudos de como as cartas são e de como devem ser escritas. Este estudo enfoca as cartas enviadas ao programa televisivo Globo Rural, da TV Globo no ano de 2005, data de seu 25º aniversário. Em um primeiro momento, através de um banco de dados, composto por 418 cartas, delineou-se a identidade e as demandas dos telespectadores que escreveram ao programa. Percebeu-se, entre outras questões, que além das pessoas residentes em áreas rurais e que mantêm relação com o campo, muitos telespectadores de áreas urbanas e profissionais de áreas de conhecimento não-rurais também entram em contato com o programa através de cartas. Em um segundo momento, através de escolhas intencionais, com uma abordagem qualitativa, sem intenção de generalização, discutiu-se algumas características atuais da maneira de se escrever cartas. Ao comparar com antigos tratados datados da Era Antiga pode-se concluir que as cartas analisadas ainda mantêm muitos traços discursivos definidos desde então.(AU)
Resumo:
Investigação sobre a regionalização das redes de comunicação, em especial a televisão, fenômeno que representa uma realidade de segmentação da comunicação massiva. Objetiva-se analisar e classificar as emissoras regionais de televisão com relação aos seus modos de inserção local, observando-se suas especificidades, programação, estratégias de comunicação e ações de conquista de identidade com a comunidade onde estão inseridas, além de tentar compreender como se deu a expansão da televisão nessa região, desde a implantação da primeira emissora, em 1988, na cidade de São José dos Campos SP. Tomando-se como recorte de estudo, as emissoras de televisão regional de sinal aberto no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, foram realizadas entrevistas semi-abertas com profissionais das áreas comercial e de programação das mesmas e aplicados questionários junto a uma amostra da população do Vale do Paraíba que representa os telespectadores potenciais da área de cobertura dessas emissoras, a fim de se identificar a percepção que o público receptor tem a respeito da presença e atuação das televisões locais. Conclui-se que os diferentes modos de inserção local das emissoras influem diretamente na relação de identidade das mesmas com os telespectadores da região.(AU)
Resumo:
This roundtable session focus on religious and social change as well as democracy and political culture, startingfrom the role of youth in these processes. The role of religion in young people’s participation is a key theme inthe cross-disciplinary network “youth and religion” connected to the Impact program. Participation here includesboth citizens’ “vertical” capacities to make their voices heard and influence decision-makers in the political system(e.g. via elections or civic organizations and social movements) and their “horizontal” capacities to communicateand cooperate with other people (within society at large or certain associations/communities). The participants ofthe session will present influential theories and methodologies used to study participation among youth within theresearch disciplines they represent (i.e. sociology of religion; theology; ethnology; political science). This will befollowed by a joint discussion of how these theories and methodologies have approached religious involvement witha particular focus on youth’s participation in politics, civil society as well as social media and the internet. The aim ofthe session is to look for common themes and new issues that can guide contemporary studies of participation in thefield of youth and religion. The session is open to conference participants interested in the issues discussed.
Resumo:
Book revew: Marketinggeschichte: die Genese einer modernen Sozialtechnik [Marketing history: The genesis of a modern social technique], edited by Hartmut Berghoff, Frankfurt/Main, Campus Verlag, 2007, 409 pp., illus., [euro]30.00 (paperback), ISBN 978-3-593-38323-1. This edited volume is the result of a workshop at Göttingen University in 2006 and combines a number of different approaches to the research into the history of marketing in Germany's economy and society. The majority of contributions loosely focus around the occurrence of a ‘marketing revolution’ in the 1970s, which ties in with interpretations of the Americanisation of German business. This revolution replaced the indigenous German idea of Absatzwirtschaft (the economics of sales) with the American-influenced idea of Marketing, which was less functionally oriented and more strategic, and which aimed to connect processes within the firm in order to allow a greater focus on the consumer. The entire volume is framed by Hartmut Berghoff's substantial and informative introduction, which introduces a number of actors and trends beyond the content of the volume. Throughout the various contributions, authors provide explanations of the timing and nature of marketing revolutions. Alexander Engel identifies an earlier revolution in the marketing of dyes, which undergoes major change with the emergence of chemical dyes. While the natural dyestuff had been a commodity, with producers removed from consumers via a global network of traders, chemical dyes were products and were branded at an early stage. This was a fundamental change in the nature of production and sales. As Roman Rossfeld shows in his contribution on the Swiss chocolate industry (which focuses almost exclusively on Suchard), even companies that produced non-essential consumer goods which had always required some measure of labelling grappled for years with the need to develop fewer and higher impact brands, as well as an efficient sales operation. A good example for the classical ‘marketing revolution’ of the 1970s is the German automobile industry. Ingo Köhler convincingly argues that the crisis situation of German car manufacturers – the change from a seller's to a buyer's market, appreciation of the German mark which undermines exports, the oil crises coupled with higher inflation and greater frugality of consumers and the emergence of new competitors – lead companies to refocus from production to the demands of the consumer. While he highlights the role of Ford in responding most rapidly to these problems, he does not address whether the multinational was potentially transferring American knowledge to the German market. Similarly, Paul Erker illustrates that a marketing revolution in transport and logistics happened much later, because the market remained highly regulated until the 1980s. Both Paul Erker and Uwe Spiekermann in their contribution, present comparisons of two different sectors or companies (the tire manufacturer Continental and the logistics company Dachser, and agriculture and trade, respectively). In both cases, however, it remains unclear why these examples were chosen for comparison, as both seem to have little in common and are not always effectively used to demonstrate differences. The weakest section of the book is the development of marketing as an academic discipline. The attempt at sketching the phases in the evolution of marketing as an academic discipline by Ursula Hansen and Matthias Bode opens with an undergraduate-level explanation on the methodology of historical periodisation that seems extraneous. Considerably stronger is the section on the wider societal impact of marketing, and Anja Kruke shows how the new techniques of opinion research was accepted by politics and business – surprisingly more readily by politicians than their commercial counterparts. In terms of contemporary personalities, Hans Domizlaff emerges as one fascinating figure of German marketing history, which several contributors refer to and whose career as the German cigarette manufacturer Reemtsma is critically analysed by Tino Jacobs. Domizlaff was Germany's own ‘marketing guru’, whose successful campaigns led to the wide-ranging reception of his ideas about the nature of good branding and marketing. These are variously described as intuitive, elitist, and sachlich, a German concept of a sober, fact-based, and ‘no frills’ approach. Domizlaff did not believe in market research. Rather, he saw the genius of the individual advertiser as key to intuitively ascertaining the people's moods, wishes, and desires. This seems to have made him peculiarly suited to the tastes of the German middle class, according to Thomas Mergel's contribution on the nature of political marketing in the republic. Especially in politics, any form of hard sales tactics were severely frowned upon and considered to demean the citizen as incapable of making an informed choice, a mentality that he dates back to the traditions of nineteenth-century liberalism. Part of this disdain of ‘selling politics like toothpaste’ was also founded on the highly effective use of branding by the National Socialists, who identified their party through the use of an increasingly standardised image of Adolf Hitler and the swastika. Alexander Schug extends on previous research that criticised the simplistic notion of Hitler's charisma as the only explanation of the popular success and distances his approach from those who see it in terms of propaganda and demagogy. He argues that the NSDAP used the tools of advertising and branding precisely because they had to introduce their new ideology into a political marketplace dominated by more established parties. In this they were undoubtedly successful, more so than they intended: as bakers sold swastika cookies and butchers formed Führer heads out of lard, the NSDAP sought to regain control over the now effectively iconic images that constituted their brand, which was in danger of being trivialised and devalued. Key to understanding the history of marketing in Germany is on the one hand the exchange of ideas with the United States, and on the other the impact of national-socialist policies, and the question whether they were a force of modernisation or retardation. The general argument in the volume appears to favour the latter explanation. In the 1930s, some of the leading marketing experts emigrated to the USA, leaving German academia and business isolated. The aftermath of the Second World War left a country that needed to increase production to satisfy consumer demand, and there was little interest in advanced sales techniques. Although the Nazis were progressive in applying new marketing methods to their political campaign, this retarded the adoption of sales techniques in politics for a long time. Germany saw the development of idiosyncratic approaches by people like Domizlaff in the 1930s and 1940s, when it lost some leading thinkers, and only engaged with American marketing conceptions in the 1960s and 1970s, when consumers eventually became more important than producers.
Resumo:
International non-governmental organisations (NGOs) are powerful political players who aim to influence global society. In order to be effective on a global scale, they must communicate their goals and achievements in different languages. Translation and translation policy play an essential role here. Despite NGOs’ important position in politics and society, not much is known about how these organisations, who often have limited funds available, organise their translation work. This study aims to contribute to Translation Studies, and more specifically to investigating institutional translation, by exploring translation policies at Amnesty International, one of the most successful and powerful human rights NGOs around the world. Translation policy is understood as comprising three components: translation management, translation practices, and translation beliefs, based on Spolsky’s study of language policy (2004). The thesis investigates how translation is organised and what kind of policies different Amnesty offices have in place, and how this is reflected in their translation products. The thesis thus also pursues how translation and translation policy impact on the organisation’s message and voice as it is spread around the world. An ethnographic approach is used for the analysis of various data sets that were collected during fieldwork. These include policy documents, guidelines on writing and translation, recorded interviews, e-mail correspondence, and fieldnotes. The thesis at first explores Amnesty’s global translation policy, and then presents the results of a comparative analysis of local translation policies at two concrete institutions: Amnesty International Language Resource Centre in Paris (AILRC-FR) and Amnesty International Vlaanderen (AIVL). A corpus of English source texts and Dutch (AIVL) and French (AILRC-FR) target texts are analysed. The findings of the analysis of translation policies and of the translation products are then combined to illustrate how translation impacts on Amnesty’s message and voice. The research results show that there are large differences in how translation is organised depending on the local office and the language(s), and that this also influences the way in which Amnesty’s message and voice are represented. For Dutch and French specifically, translation policies and translation products differ considerably. The thesis describes how these differences are often the result of different beliefs and assumptions relating to translation, and that staff members within Amnesty are not aware of the different conceptions of translation that exist within Amnesty International as a formal institution. Organising opportunities where translation can be discussed (meetings, workshops, online platforms) can help in reducing such differences. The thesis concludes by suggesting that an increased awareness of these issues will enable Amnesty to make more effective use of translation in its fight against human rights violations.