880 resultados para valor de uso
Resumo:
O envolvimento do consumidor nos processos de criação de valor tornou-se um tema de des- taque na última década na esfera acadêmica do Marketing (Grönroos, 2006). Apresentada por Vargo e Lusch (2004a), a Lógica do Serviço Dominante (Lógica S-D) enfatiza que os consumido- res estruturam sua avaliação crítica de valor quando bens e serviços estão em uso. Este conceito, denominado valor em uso, é um dos elementos fundamentais relacionados aos processos de cocriação de valor entre empresas e consumidores (Prahalad & Ramaswamy, 2004). O presente trabalho baseia-se em dois estudos de casos realizados junto a grandes empresas do segmento de bens de consumo (Whirlpool e Tramontina). O objetivo principal da pesquisa foi analisar o conjunto de fatores considerados fundamentais para a ocorrência da cocriação de valor, incluin- do: cultura empresarial, características do mercado, intensidade competitiva, características dos produtos e habilidades específicas das empresas. A escolha das duas organizações foi baseada na intenção de comparar duas empresas com características distintas no que tange ao processo de cocriação (ocorrência versus não-ocorrência do fenômeno). A interpretação dos dados primá- rios obtidos nas entrevistas de profundidade com gestores das empresas, e de dados secundários oriundos de uma análise documental, proporcionou um conjunto de achados importantes para a compreensão do tema. Observou-se que a influência dos fatores fundamentais para a cocriação foram confirmados nos casos analisados, com preponderância da cultura organizacional e das habilidades da empresa. Além disto, um novo fator emergiu como relevante na implantação da cocriação de valor, denominado relação com a marca e caracterizado como um consistente sen- timento de pertencimento e de identidade do consumidor para com a marca. Como desdobra- mento deste estudo, evidencia-se que a cocriação não pode ser associada apenas a implantação de um conjunto de ferramentas, mas que está diretamente atrelada à presença de um conjunto de elementos capazes de assegurar a viabilidade real de sua implantação. A análise dos casos igualmente demonstra a necessidade das empresas se organizarem internamente, planejando ações e desenvolvendo mecanismos internos que permitam obter melhores resultados. Por fim, são apresentadas as implicações acadêmicas do estudo, bem como suas limitações.
Resumo:
O processo histórico dialético é acompanhado não apenas da transformação do conteúdo normativo das leis, mas da transformação da própria forma legal em si. Conforme a organização da produção vai se desenvolvendo nas relações sociais mais complexas, as categorias do Direito também se tornam mais complexas, cada vez mais autônomas e definidas. O capitalismo é um movimento, que, como tal, se parar, não consegue se sustentar. Se todas as pessoas ficarem em casa, paradas, sem consumir, o sistema entra em colapso, pois a mercadoria precisa circular. Igualmente, o sistema penal precisa produzir normas punitivas para se manter, ainda que a circulação delas aconteça com base apenas em seu valor simbólico. a produção de normas penais reproduz a lógica da produção de mercadorias, a qual, por meio do fetichismo, segrega o valor-de-uso do valor, possibilitando que leis sejam criadas independentemente de serem úteis, mas apenas para circularem e reforçarem a estrutura punitiva. A compreensão da cisão entre valor e utilidade é fundamental para esclarecer o fetichismo da norma penal, que se manifesta por meio da expansão da criminalização e do agravamento das penas. Por mais que se tenha clara a ineficácia da produção de leis punitivas para resolver problemas sociais, a criação de novos tipos penais está ancorada em seu valor, separado de sua utilidade concreta.
Resumo:
Diante do estreitamento do horizonte emancipatório para uma parcela significativa da população brasileira, procuramos, neste estudo, descrever a história real destes muitos, para não dizer milhões, que acabaram condenados à margem de formas sociais, econômicas, estilísticas, consagradas pelos aparatos ideológicos que perpetuam e justificam a reprodução da racionalidade do capital como o único e exclusivo sistema social. Na contemporaneidade, a mercantilização da vida em sociedade e seu indissociável processo de descartabilidade marcam presença constante no cenário das médias e grandes cidades brasileiras. Perscrutando o campo exploratório, presenciamos grupos humanos cada vez mais desvinculados do sistema produtivo. Destituídos de qualidades aceitáveis circunscritas à esfera econômica e moral capitalista, figuram, apenas, como paisagem, apenas, como fragmentos do universo objetivo. Vidas em sobrestado permanente, confundidas e misturadas com o descartável, sem lugar no mundo produtivo, galgam a invisibilidade social. É esta incivilidade levada ao seu paroxismo chamada invisibilidade que, aqui, identificamos e trazemos à luz. Uma invisibilidade que se constrói não pelo olhar, mas num imaginário persistente que fixa a pobreza como marca de inferioridade, potencializando um modo de ser que descredencia indivíduos para o exercício de seus direitos e da vida social, já que percebidos numa diferença incomensurável, aquém das regras da equivalência, isto é, da alteridade que a formalidade da lei e o exercício dos direitos deveriam concretizar. É neste espaço de interpelação do outro que a invisibilidade se constitui. Ela habita o registro do impensável, do conflito com a ideia de essência, de alteridade que arbitra todas as formas de ser. O invisível surge como alguém que não É, provocação que incita o estranhamento, o que o torna assediado por um forte ranço moral que preserva a depreciação de tudo que perdeu o valor de uso. É assim decretada a sua tripla negação: desistoricizado, desumanizado e dessignificado, mesclado a um universo de contravalores que imobilizam a vida, tornando-o incodificável, um personagem inefável colocando em xeque toda a lógica da representação. Nossa proposta, com este trabalho, foi o de ir além de um trabalho documental, mas de constatação e denúncia, procurando ultrapassar visões reducionistas que naturalizam a pobreza e a miséria, reencontrando assim, nas mediações e contrapontos, as contradições fundas que conduzem muitos a invalidação social, cujas violações e mutilações, de toda ordem, prosperam a favor de uma ordem econômica que se apresenta desvinculada e independente de limites e de justificações morais
Resumo:
O presente trabalho objetiva a mensuração econômica dos efeitos internos à área de produção causados pelo processo de erosão do solo, a partir do custo de reposição dos nutrientes perdidos pelo solo agrícola verificadas nas bacias hidrográficas dos Rios Atibaia e Jaguarí. Os valores econômicos podem vir a subsidiar a formulação de políticas públicas que visem não somente o controle da erosão do solo agrícola, mas também a melhoria da qualidade ambiental, expressa neste caso, pela qualidade dos recursos hídricos.1 Não ignorando as demais implicações extrínsecas à área agrícola, tomou-se os efeitos da erosão nas Bacias dos Rios Atibaia e Jaguarí como um estudo de caso, onde foi exercitado o princípio da determinação do valor econômico do ambiente, por meio do método, chamado de custo de reposição. Assim, foi possível estimar o chamado valor de uso. Os outros componentes do valor econômico total do ambiente, os valores de opção, de existência e os demais valores de uso, também poderiam ser estimados, no entanto não se constituiu objetivo do presente trabalho. A partir desta perspectiva, pode-se afirmar que os valores econômicos dos danos ambientais causados pelo processo erosão, nas Bacias dos Rios Atibaia e Jaguarí, portanto, não representam o valor econômico total do ambiente.
Resumo:
El uso comercial de fauna silvestre genera debates éticos y pragmáticos. Los debates pragmáticos discuten si ese aprovechamiento puede favorecer o dificultar la conservación de las especies y los ambientes donde habitan. Los abordajes conceptuales tradicionales analizan el eslabonamiento productivo a partir de los flujos de capital y producto enfatizando escasamente en los actores sociales intervinientes, lo que resulta insuficiente para evaluar su trayectoria en términos de sustentabilidad. El objetivo de este trabajo es desarrollar un modelo conceptual que identifique variables sociales y económicas y su influencia en el aprovechamiento sustentable desde la perspectiva de los actores sociales involucrados en el uso comercial de fauna silvestre. Con herramientas metodológicas propias de la etnografía, los sistemas blandos y las redes sociales se analizaron el: 1) el sistema argentino de producción de yacaré, y 2) el sistema argentino helicícola. Se conceptualizaron ambos sistemas definiendo estructuras, efectos umbral, estados de equilibrio y metas. La contrastación de sistemas aparentemente diferentes permitió identificar cinco categorías clave: 1) demanda internacional de los productos, 2) las relaciones sociales entre actores participantes, 3) la estructura productiva, 4) el marco regulatorio y 5) el estado de conservación de las poblaciones silvestres. El modelo conceptual desarrollado articula las condiciones objetivas y subjetivas sobre las que interactúan los actores sociales involucrados, reconociendo el carácter co-evolutivo entre los seres humanos y la naturaleza. Esta herramienta de diagnóstico y planificación es un aporte original que permite visualizar la magnitud de la intervención en la naturalez, según los intereses sociales que subyacen y evaluar el impacto de dicha intervención sobre la conservación de las especies utilizadas.
Resumo:
El uso comercial de fauna silvestre genera debates éticos y pragmáticos. Los debates pragmáticos discuten si ese aprovechamiento puede favorecer o dificultar la conservación de las especies y los ambientes donde habitan. Los abordajes conceptuales tradicionales analizan el eslabonamiento productivo a partir de los flujos de capital y producto enfatizando escasamente en los actores sociales intervinientes, lo que resulta insuficiente para evaluar su trayectoria en términos de sustentabilidad. El objetivo de este trabajo es desarrollar un modelo conceptual que identifique variables sociales y económicas y su influencia en el aprovechamiento sustentable desde la perspectiva de los actores sociales involucrados en el uso comercial de fauna silvestre. Con herramientas metodológicas propias de la etnografía, los sistemas blandos y las redes sociales se analizaron el: 1)el sistema argentino de producción de yacaré, y 2)el sistema argentino helicícola. Se conceptualizaron ambos sistemas definiendo estructuras, efectos umbral, estados de equilibrio y metas. La contrastación de sistemas aparentemente diferentes permitió identificar cinco categorías clave: 1)demanda internacional de los productos, 2)las relaciones sociales entre actores participantes, 3)la estructura productiva, 4)el marco regulatorio y 5)el estado de conservación de las poblaciones silvestres. El modelo conceptual desarrollado articula las condiciones objetivas y subjetivas sobre las que interactúan los actores sociales involucrados, reconociendo el carácter co-evolutivo entre los seres humanos y la naturaleza. Esta herramienta de diagnóstico y planificación es un aporte original que permite visualizar la magnitud de la intervención en la naturalez, según los intereses sociales que subyacen y evaluar el impacto de dicha intervención sobre la conservación de las especies utilizadas.
Resumo:
Se expone una fundamentación teórica, lógica y metodológica de tres modelos semióticos: los elementos y funciones de la comunicación de Jakobson; el modelo actancial de Greimas; y los mundos: real, referencia y posible de Eco, aplicados al análisis de poesía narrativa popular difundida en distintos formatos audiovisuales.
Resumo:
Existen factores importantes en el deterioro del Centro Histórico de Bogotá, a saber, los crecientes movimientos poblacionales en el centro de la ciudad, las actividades de comercio que generan funciones poco constructivas para el centro histórico y la no apropiación de toda la población que hace uso de él. A partir de esta problemática se pensó algo que pareciera obvio y es que en buena parte el patrimonio además de la mención o interrogante respecto a los temas de ley tanto del Estado como del Distrito, en su facultad de dar una solución al deterioro del centro histórico, es también pensarlo desde el punto de vista de la gestión social. Entendiendo que el patrimonio no solamente se consolida o se protege pensando desde las herramientas o los recursos que promueve el Estado, sino de la gestión social misma, de aquella que los propios residentes, habitantes o usuarios del centro puedan movilizar.
Resumo:
San Victorino es un centro popular que cuenta con un gran dinamismo y funcionalidad comercial en el centro de Bogotá. El interés de este estudio de caso es revisar el tema de renovación urbana en las áreas centrales, específicamente, caracterizar las intervenciones urbanas sobre el sector de San Victorino, para identificar los factores críticos y factores de éxito de aquellas intervenciones en el proceso de consolidación física, que lo han mantenido como un territorio en construcción. Se analizan intervenciones urbanas que producen cambios físicos, funcionales y que han incidido en un proceso de consolidación como área comercial de carácter nacional. El resultado permite identificar algunos aspectos ligados la dinámica de subdivisión y cambios morfológicos asociados al mayor aprovechamiento del suelo y que pueden incidir en nuevas dinámicas de transformación territorial.
Resumo:
El interés de este caso de estudio es analizar la relación entre la toma de decisión política, la materialización de ésta en el espacio público y la afectación que genera en los usuarios, puntualmente en la peatonalización de la Carrera Séptima en Bogotá. A partir de una revisión histórica del centro de Bogotá como un centro popular hasta llegar a la decisión tomada por el gobierno de Gustavo Petro y en el marco de los estudios de E. Pol y T. Vidal como referentes para entender las consecuencias que genera la decisión política en los usuarios, se analiza este espacio peatonal hoy, con el fin de entender las dinámicas de apropiación territorial. Finalmente, se formulan conclusiones frente a la relación entre política, espacio público y usuarios como resultado de una acción de gobierno frente a las dinámicas de gestión urbana en Bogotá.
Resumo:
Resumen tomado de la revista
Resumo:
Fecha finalización tomada del Código del Documento
Resumo:
Resumen basado en la publicación
Resumo:
Trata de conocer el estado actual del sistema de enseñanza, y las nuevas tendencias del mercado educativo, fruto de los cambios sociales que en los últimos años se han producido en España. Integra la aplicación de diversas metodologías en un intento de encontrar las más adecuadas para un modelo de investigación futuro. Estudiar el mercado educativo en la sociedad española. Para la enseñanza reglada, 12 centros de tres distritos de Madrid. Para la enseñanza no reglada 6 grupos de discusión. El informe se estructura en dos grandes partes: análisis del mercado educativo reglado y análisis del mercado educativo no reglado. Para el estudio del mercado educativo reglado se utiliza, como variable independiente, la estratificación espacial, comparando tres distritos representativos de tres diferentes estratos sociales: medio/alto, medio/medio y medio/bajo. A través de la combinación de los criterios de cultura general y profesionalidad y la homogeneización de las salidas se distinguen cuatro bloques/ofertas educativas estratificados, los cuales se distribuyen, también de manera estratificada, en el espacio. Las enseñanzas no regladas se estudian desde el punto de vista de las carencias que dicen satisfacer. Para el estudio de campo: encuesta/ficha sobre los centros de enseñanza. Encuesta cerrada a alumnos y encuesta/entrevista abierta a directores de centro, enseñantes y padres de alumnos. Se han utilizado metodologías de profundidad para la obtención de datos primarios referentes a la enseñanza no reglada: grupos de discusión, entrevistas de profundidad y reuniones de intervención directa. Se han estudiado los anuncios de prensa. El 42,4 por ciento de los alumnos encuestados aceptan que las cosas que realmente interesan se aprenden en la escuela. El 63 por ciento afirma que no modificaría su asistencia a la escuela aunque fuera voluntaria. El 71,7 por ciento cree que la enseñanza que reciben les sirve a ellos mismos. Estas respuestas, mayoritarias en cada una de las preguntas, ponen de manifiesto que el valor de uso de la oferta educativa ha sido interiorizado por los alumnos, que no ponen en duda que su necesidad de ser se identifica con lo que les ofrece la escuela. El grado de aceptación de la escuela como elemento dinamizador de la integración de los niños es más fuerte en los del estrato medio/bajo que en los del medio/medio y en estos que en los del medio/alto. La crisis económica ha impedido que se culmine la Reforma educativa de 1970 persistiendo elementos clasistas en una oferta que se pretende estratificada. El Sistema Educativo tiene la función de procesar las necesidades de sobrevivir siendo uno mismo y de trascender para sustituirlas por las de integrarse y ser útil a los demás. Este sistema puede conceptualizarse como parte del complejo mecanismo de producción de la reproducción de la materia viva humana que conforma el metasistema. Este proceso se identifica en las sociedades de producción y consumo de masas con el procesado de producción de la demanda por la mediación de los significados de la oferta. Tras la apariencia formal de mercado y de consumo, el mercado educativo oculta la realidad de que se trata de un proceso de producción material del ser social.
Resumo:
Conocer y comprender la problemática del rechazo escolar de los alumnos de Enseñanzas Medias; indagar las razones y darles un contexto conceptual. 2.292 alumnos de Enseñanzas Medias (BUP y FP) distribuidos según las variables de zona, estrato, titularidad del centro, curso, tipo de enseñanza, edad y sexo. La investigación se sitúa en el marco de un trabajo más amplio de penetración progresiva en el conocimiento del Sistema Educativo Español. Su contexto teórico esta constituido por los resultados de otras investigaciones anteriores del equipo. Se estructura en tres partes: 1. Análisis de datos secundarios (estadísticas oficiales) durante el período comprendido entre 1975 y 1982, para hallar las tasas de abandono, repeticiones y correspondencia entre año de escolarización y cohortes de edad. 2. Encuesta a profesores y alumnos. A los profesores se les ha pasado una encuesta a traves de comunidad escolar, en la que se han obtenido 107 respuestas de diversos puntos de España. En una muestra de 36 centros (24 de BUP y 12 de FP) de 9 provincias representativas de tres estratos de desarrollo, se han hecho 36 entrevistas a profesores y un test de asociación libre a 2.292 alumnos. 3. Entrevistas en profundidad y sesiones de discusión con un grupo de seguimiento constituido por ocho jóvenes. Porcentajes. Los resultados obtenidos a partir de los datos secundarios y primarios, enmarcados en el contexto teórico del equipo investigador dan lugar a un largo discurso, algunos de cuyos puntos concretos son los siguientes: 1. El fracaso escolar aparece como señal de alarma en el proceso de producción simbólica de datos en paralelo coincidente con otra señal de alarma que se presenta en los indicadores económicos : el paro, ambos proceden de la confluencia de dos movimientos dinámicos; el crecimiento seguidista del modelo dominante y la crisis que índice sobre este crecimiento y que precipita inoportunamente sus contradicciones en un resultado de catástrofe. 2. La igualdad de oportunidades, en tanto valor de uso de la oferta educativa, adquiere una significación positiva, relativizando y, sobre todo, disminuyendo tendencialmente el fracaso, y esto tanto sobre el plano económico, como en el plano escolar. 3. La reforma de la oferta educativa reglada tiende a realizarse, como si la crisis no existiese o se tratara tan solo de una crisis coyuntural. 4. La investigación sobre el rechazo de los escolares de Enseñanzas Medias al sistema y sus resultados pueden ser elementos significativos para enfrentarse con el problema y señalar hasta cierto punto la disonancia entre el valor de uso de la oferta, y una sabiduría difusa y todavía inexpresada de los alumnos.