18 resultados para pulpitis
Resumo:
As infeções endodônticas envolvem a invasão e multiplicação de microrganismos na polpa dentária e tecidos periapicais sendo responsáveis por dois tipos de patologias: as patologias pulpares e as patologias periapicais. Relativamente às patologias pulpares destacam-se a pulpite reversível, a pulpite irreversível e a necrose pulpar. Quanto às patologias periapicais, destacam-se o abcesso apical agudo, o abcesso apical crónico, a periodontite apical aguda, a periodontite apical crónica, o granuloma perirradicular e o quisto perirradicular. As doenças pulpares e periapicais apresentam manifestações clínicas diferentes que, em conjunto com os sinais e sintomas manifestados pelo paciente permitem diagnosticar o tipo de infeção endodôntica. As infeções endodônticas estão associadas a uma elevada diversidade de bactérias, sendo frequentemente intituladas de infeções endodônticas polimicrobianas. Sabe-se que os microrganismos são a causa principal das doenças pulpares e periapicais e, por esse motivo, o objetivo principal do Tratamento Endodôntico consiste na eliminação dos microrganismos e prevenção da re-infeção. O tratamento das infeções endodônticas baseia-se na preparação químico-mecânica do sistema de canais radiculares – instrumentação e irrigação – seguida da obturação e culminando com a restauração definitiva ou tratamento reabilitador. Este trabalho tem como objetivos adquirir um conhecimento mais amplo relativamente aos tipos de infeções endodônticas, à realização dos diversos diagnósticos e, principalmente, às várias opções de tratamento, disponíveis na área da Endodontia. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos, publicados nas bases de dados PubMed, Scielo e Science Direct bem como em alguns livros relacionados com o tema.
Resumo:
Tesis de segunda especialidad
Resumo:
Introdução: Em Endodontia, a anestesia local é o método de controlo de dor mais utilizado, no entanto vários estudos revelaram que as técnicas anestésicas convencionais apresentam uma eficácia reduzida em casos sintomáticos. Existem várias alternativas às técnicas e anestésicos convencionais, assim como anestesias suplementares que podem ser utilizadas para aumentar a profundidade da anestesia pulpar, e que devem fazer parte do arsenal clínico de modo a possibilitar um tratamento indolor ao paciente. Objetivo: O presente trabalho visou reunir e analisar bibliografia sobre anestesia local em Endodontia e fatores que podem influenciar a sua administração. Foram abordadas técnicas e anestésicos utilizados atualmente, assim como outros métodos estudados recentemente, sendo destacada a eficácia destes na anestesia de pacientes diagnosticados com pulpite irreversível. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica no motor de busca Pubmed, tendo sido utilizadas as seguintes palavras chave: “Anesthesia”, “Local anesthesia”, “Anesthesia Technique”, “Anesthetic efficacy”, “Endodontics”, “Lidocaine”, “Articaine”, “Pulpitis”. Estabeleceu-se uma limitação temporal de 2005 a 2016, tendo sido incluídos 54 artigos com ênfase em estudos do tipo meta-análise, revisões bibliográficas e estudos clínicos controlados e randomizados. Conclusão: Em pacientes sintomáticos, de modo a controlar a dor pré-operatória, torna-se muitas vezes necessária a utilização de anestésicos de maior potência e de técnicas suplementares. Aconselham-se, por isso, técnicas como a injeção intraligamentar, intraóssea e infiltrações suplementares para assegurar a anestesia pulpar após técnicas primárias falhadas. Deve-se, ainda, ter em consideração a sensibilidade que alguns pacientes apresentam a determinados componentes presentes nos anestésicos locais, exigindo-se um especial cuidado na seleção e administração destes agentes.