28 resultados para interlíngua
Resumo:
O contexto de interação de protótipo teletandem, por meio do aplicativo MSN Messenger, permite o intercâmbio de informação de linguagem em tempo real, pelo uso de voz, texto e imagens (webcam). Foi observado que, por se tratar de um ambiente de troca entre línguas próximas, alguns dos processos de aquisição demonstrados pelos aprendizes se assemelham. No entanto, a língua materna foi o fator de influência para particularidades em relação ao uso de estratégias de comunicação.
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
Resumo:
Neste trabalho, apoiamo-nos num corpus oriundo de uma pesquisa realizada em turmas de Francês Língua Estrangeira (FLE) de Macapá e num material teórico construído a partir da leitura de pesquisadores como Vygotsky, Bakhtin, Kramsch, Vion, Kerbrat-Orecchioni, Castellotti, Gajo, Grandcolas, Arditty, Vasseur, Mondada, Pekarek Doehler e Cicurel, com o objetivo de investigar a função das interações verbais no ensino-aprendizagem de uma competência comunicativa oral nessas turmas. Mais especificamente, objetivamos a: 1) Descrever as metodologias de ensino da produção oral (PO) realizadas em turmas de FLE em Macapá; 2) Analisar as interações verbais que se realizam entre professor e aluno e dos alunos entre si, em turmas de FLE macapaenses; 3) Apresentar sugestões para uma prática de ensino do discurso que valorize as interações verbais e os contextos sociointeracionistas. Nossas investigações visam a responder às seguintes perguntas de pesquisa: 1) Que lugar ocupa o ensino da PO nas turmas macapaenses de FLE?; 2) Qual o papel da língua materna (LM) no processo de aquisição do discurso em língua estrangeira (LE)?; 3) Em que medida uma metodologia fundamentada na Teoria Sociointeracionista do Ensino de Línguas poderia beneficiar o ensino da PO em turmas de FLE?; 4) Como criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma competência de PO em turmas de FLE? A fim de identificarmos as causas das dificuldades conversacionais dos estudantes, entrevistamos alunos e professores e observamos, gravamos e transcrevemos aulas em três escolas. Posteriormente, tratamos os dados orientando-nos principalmente pela abordagem sociointeracionista do ensino de línguas em contexto escolar (Vygotsky, Bakhtin) e pelo interacionismo discursivo apresentado por Kramsch (1991). Abordamos temas ligados ao ensino-aprendizagem de línguas, tais como as aquisições linguageiras mediadas pelas interações sociais realizadas em sala de aula ou fora dela, o tratamento do erro, o papel da língua materna no processo de apropriação discursiva e os diálogos dos manuais enquanto ferramentas para a construção de uma competência conversacional. Ao final, propomos uma reflexão sobre a (auto) formação do ensinante interativo e, a partir das sugestões de Kramsch, uma tipologia de atividades discursivas, com o intuito de mostrar de forma mais concreta como favorecer a construção de uma competência de PO em LE em turmas de FLE.
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O ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE) tem apresentado um crescimento significativo no Brasil e mundo. Acordos internacionais, de caráter tanto acadêmico quanto comercial, colocam a língua Portuguesa em evidência. Motivados por esse novo cenário, muitos profissionais e estudantes estrangeiros têm procurado por cursos de PLE. Alguns desses se submeterão ao exame CELPE-Bras – iniciativa do Ministério da Educação do Brasil para consolidar o ensino de PLE no mundo. Os professores que atuam na preparação de candidatos estrangeiros a esse exame se deparam com dificuldades para encontrar materiais possibilitem o desenvolvimento da compreensão oral de seus alunos. Neste trabalho procuramos apontar um caminho para o ensino-aprendizagem da compreensão oral em PLE partindo dos gêneros textuais orais como insumo. Para tanto, buscamos suporte teórico fundamentado no Interacionismo sociodiscursivo (Teoria dos Gêneros e modelo de Sequência Didática) e tentamos aproximar a Abordagem Comunicativa da Abordagem por Gêneros no ensino de Língua Estrangeira. Partindo desses pressupostos teóricos propomos várias Sequências Didáticas para o ensinoaprendizagem da compreensão oral em PLE, elaboramos e aplicamos atividades de compreensão oral. Descrevemos e analisamos tais atividades e tentamos mostrar em que medida o ensino-aprendizagem de PLE utilizando o gênero textual como insumo e aplicado a luz da abordagem comunicativa pode facilitar o desenvolvimento da compreensão oral de alunos estrangeiros candidatos ao exame CELPE-Bras.
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Ensinar a produzir textos escritos em Português Língua Estrangeira (PLE) com turmas heterogêneas do ponto de vista linguístico-cultural é uma tarefa complexa que requer do professor (e do aprendente) um desempenho direcionado para a ação. Partindo desse fato, propõe-se aos alunos do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) do MEC um trabalho com orientações metodológicas baseadas em uma Perspectiva Acional que considera o estudante como ator social que cumpre tarefas em situações específicas, o que também nos direciona para uma concepção de língua-linguagem focada no interacionismo e para os gêneros textuais. O objetivo é analisar o desenvolvimento das habilidades de produção escrita dos alunos, em Português, e o impacto da heterogeneidade linguístico-cultural da turma nesse ensino. O corpus do trabalho foi composto por produções textuais de gêneros da modalidade escrita da língua portuguesa como carta, artigo de opinião, e-mail etc., escritos pelos alunos do PEC-G. A hipótese aqui levantada é a de que o ensino-aprendizagem da produção escrita a públicos heterogêneos do ponto de vista linguístico-cultural é otimizado quando, nas práticas de sala de aula, se leva em conta – concretamente – o impacto dessa heterogeneidade e se insere os aprendentes em contextos significativos, com tarefas que têm um propósito e que os levam a agir em situação real e/ou simulada.
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Neste trabalho discute-se uma experiência com a avaliação formativa voltada para a autoavaliação e autorregulação das competências linguageiras e das estratégias de aprendizagem. A pesquisa aqui relatada tinha por objetivo identificar o que estudantes de Licenciatura de Espanhol Língua Estrangeira (E/LE) autoavaliam e autorregulam em sua aprendizagem, que impacto tem a autoavaliação e autorregulação efetivas em suas competências de comunicação e de aprendizagem e, por fim, que atividades didáticas favorecem a autoavaliação e autorregulação dessas competências. Para alcançarmos os objetivos propostos, optamos por realizar uma pesquisa-ação, que foi desenvolvida na disciplina Língua Espanhola III da Licenciatura em Letras Espanhol da Universidade Federal do Pará (UFPA) - Campus de Castanhal, com base em suporte teórico de autores pesquisados, como Allal (1986; 2007), Bonniol e Vial (2001), Perrenoud (2007), entre outros. Para a análise dos dados obtidos, foi observado como três estudantes da turma tinham lidado com as atividades formativas propostas ao longo do curso e relacionando seu desempenho na disciplina com sua atitude no tocante a essas atividades. Os resultados revelam que inicialmente os objetos mais avaliados e autorregulados pelos alunos diziam respeito às competências linguísticas. No entanto, conforme os aprendentes eram induzidos a refletirem sobre outras dimensões da aprendizagem da língua estrangeira, alguns deles passaram a incluir em suas autoavaliações e autorregulações outros aspectos, como os metacognitivos, o que favoreceu uma melhoria das competências comunicativas e de aprendizagem. As atividades formativas que propiciaram uma autoavaliação e autorregulação mais eficazes foram o roteiro de autoavaliação, o diário de aprendizagem, a elaboração de objetivos comunicativos e de critérios de avaliação, bem como situações que envolviam práticas de autoavaliação, coavaliação e avaliação mútua.
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Para os sistemas computacionais que processam línguas naturais, como os de tradução automática, os recursos léxico-conceituais bilíngues ou multilíngues são de extrema importância. Consequentemente, o desenvolvimento de tais recursos tem ocupado lugar de centralidade no Processamento Automático das Línguas Naturais (PLN). Para o português do Brasil (PB), os recursos desse tipo ainda são escassos. Neste trabalho, apresenta-se REBECA, uma base de dados léxico-conceitual bilíngue desenvolvida para o par de línguas “inglês americano-PB” (Ingl-PB). Na introdução, contextualiza-se o projeto de desenvolvimento dessa base. Na sequência, apresentam-se (i) o equacionamento metodológico do projeto, enfatizando as atividades de pesquisa realizadas em cada uma das etapas previstas pela metodologia, (ii) a construção da base com o auxílio do editor de ontologias Protégé-OWL, (iii) as principais características e potencialidades da base REBECA e, por fim, (iv) as possíveis extensões e algumas considerações finais.
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This article presents, under the perspective of Complexity Theory, the characteristics of the learning process of Spanish as a foreign language in Teletandem. Data were collected from two pairs of Portuguese-Spanish interagents, who were engaged in a systematic and regular interaction, based on the tandem principles. It was found that the learning experience is developed with the peculiarities that arise from the context, agents, members and their nuances, which revealed the presence of a shallow space between the systems of native and foreign languages.
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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE
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Neste artigo analisamos a troca de código, uma estratégia de compensação que consiste na utilização de uma palavra ou frase em L1, L3 ou L4, no interior do enunciado em L2, empregada por aprendizes de italiano LE cuja língua materna é o português brasileiro, durante a realização em dupla de uma tarefa escrita. A pesquisa, que se baseou nos instrumentos propostos pela etnografia, mostra que a troca de código constitui um potencial para o desenvolvimento da interlíngua e para a aquisição/aprendizagem de LE e que tal estratégia, além de compensar eventuais lacunas linguísticas originadas pela falta de recursos adequados para expressar-se em LE, é usada pelos falantes como procedimento típico da conversação bilíngue para facilitar a comunicação.
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Dans le contexte du cyberespace, il peut voir qu'il ya beaucoup de jeunes qui produisent des histoires de fiction en fonction de leurs univers de fiction préférés; ceux-ci sont les fanfictions. Il est remarqué, encore, qu'il ya, autour de les fanfictions, l'organisation d'une communauté discursive - constituée par des pratiques discursives de ficwriters (producteurs de fanfictions), lecteurs, betareaders (examinateurs de fanfictions) et webmistresses (administrateurs des sites ou des blogs qui publient les fanfictions). Une de ces pratiques, qui est devenu très fréquent, est le manuel de comme de faire des fanfictions. Nous cherchons, dans cette dissertation, à analyser le fonctionnement de la communauté constituée autour de les fanfictions et, plus spécifiquement, comment les ficwriters, que sont membres de cette communauté, traitent des manuels de fanfictions. Le corpus de notre recherche est essentiellement constitué par fanfictions sur Harry Potter, publiée dans les sites Floreios e Borrões et Niah fanfiction, et des textes qui se disent comme " manuel de comme de faire des fanfictions ", trouvé dans les sites et les blogs liée à fanfictions. Pour analyser ces textes, nous nous servons fondamentalement de concepts postulés par Dominique Maingueneau dans les livres Gênese dos Discursos (2008b) et Discurso Literário (2009). Notre hypothèse est que les manuels de fanfictions sont un moyen d'institutionnaliser les signes d'appartenance de communauté discursive formée autour de les fanfictions, et que cette tentative d'institutionnalisation laisse des traces dans le fonctionnement de l'instance de inscripteur: les ficwriters se positionner par rapport à ces manuels – que, dans une certaine mesure, de normaliser l'espace de l'interlangue - pour constituer le code langagier de votre fanfictions, qui affirme les signes d'appartenance dans cette communauté.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2015.