955 resultados para hybrid risk-adjustment


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RESUMO - Contexto: O estudo da relação entre eficiência e efectividade é relevante na investigação dos serviços de saúde, pois pretende-se conhecer os mecanismos que ligam os recursos investidos na prestação aos resultados em saúde experienciados pelos doentes e decorrentes desses mesmos cuidados. Os objectivos definidos para este trabalho consistiram, genericamente, no estudo da efectividade e da eficiência dos cuidados prestados em internamento a uma doença em particular – a doença cerebrovascular – e da relação entre ambas, tanto ao nível do episódio como do hospital. Pretendia-se ainda conhecer a consistência destes resultados, nomeadamente de que forma a relação entre efectividade e eficiência era influenciada pelas características dos hospitais. Metodologia: Foram seguidas duas abordagens: (1) conhecer o impacte dos diferentes níveis de recursos investidos no tratamento (eficiência medida pelos custos) sobre os resultados ao nível da mortalidade; (2) estimar o montante de recursos (medidos pelos custos) associados ao tratamento das complicações potencialmente evitáveis. A análise foi realizada para os episódios de internamento de doença cerebrovascular com alta no período 2005/07. Usou-se a informação da base de dados dos resumos de alta, da contabilidade analítica e da Matriz de Maryland. O estudo considerou medidas de resultados – mortalidade, complicações e custos – e o desempenho foi avaliado a partir da comparação entre os valores observados e esperados. Para o ajustamento pelo risco recorreu-se ao Disease Staging recalibrado aos dados em estudo. Na primeira abordagem usou-se a regressão logística: a mortalidade medida pela efectividade constituiu a variável dependente; a eficiência medida pelos custos, os atributos do hospital e o ano as independentes. O modelo foi também testado em subconjuntos da população. Ao nível do hospital, foram definidos quartis de desempenho na efectividade medida pela mortalidade, analisando-se o comportamento da eficiência medida pelos custos em cada um deles. Estudou-se ainda a análise da correlação entre medidas e os hospitais nos extremos do desempenho. Na segunda abordagem, procedeu-se à comparação entre os custos dos doentes com complicações e sem complicações em doentes de gravidade semelhante. A análise foi realizada para o conjunto de todas as complicações, por tipo de complicação e por hospital. Resultados: Os principais resultados encontrados quanto ao impacte dos diferentes níveis de recursos investidos no tratamento (eficiência medida pelos custos) sobre os resultados ao nível da mortalidade indicaram que, ao nível do episódio, não existia uma relação geral entre eficiência e efectividade, pois o uso de mais recursos traduzia-se quer em melhores quer em piores resultados na mortalidade, quer na ausência de efeito sobre os mesmos, com resultados consistentes ao longo dos anos em estudo. Ao nível do hospital, as conclusões foram consistentes com o encontrado ao nível do episódio – o comportamento dos prestadores na eficiência foi distinto e não acompanhou o que apresentaram na efectividade. Relativamente à estimativa dos custos adicionais decorrentes de complicações dos cuidados, o custo de tratamento dos doentes com complicações foi entre 2,2 a 2,8 vezes o valor dos doentes sem complicações. Estes resultados foram consistentes com a análise por tipo de complicação e por hospital. Foi ainda de assinalar a grande disparidade na frequência de complicações entre hospitais. Conclusão: Os resultados encontrados mostram a importância de uma gestão criteriosa dos recursos actuais e adicionais dedicados à prestação de cuidados de saúde, uma vez que em algumas situações se verifica que o seu acréscimo não se traduz numa melhoria dos resultados em saúde estudados. Sugerem ainda um conjunto de matérias que deverão ser alvo de investigação futura, para conhecer em maior profundidade os mecanismos da relação entre eficiência e efectividade e identificar as circunstâncias em que é possível prosseguir na melhoria quer da eficiência quer da efectividade.

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RESUMO - INTRODUÇÃO: A equidade em cuidados de saúde constitui uma prioridade das políticas de saúde, tendo vários estudos descrito uma iniquidade que geralmente favorece os indivíduos com maior rendimento e nível educacional. Este estudo visa caracterizar as desigualdades socioeconómicas na utilização de cuidados de saúde na população com 65 ou mais anos de idade, dadas as suas características, maior vulnerabilidade e crescente peso demográfico na população. METODOLOGIA: Através de dados do INS, procedeu-se à análise univariada e multivariada por regressão linear múltipla para avaliação das desigualdades socioeconómicas na utilização de cuidados de saúde em 8698 indivíduos. RESULTADOS: Identifica-se um padrão de desigualdade na utilização de cuidados de saúde – indivíduos com maior rendimento e nível de escolaridade utilizam em média mais consultas de especialidade; ocorrendo o inverso nas consultas de CSP. Com ajustamento pela necessidade, através do estado de saúde auto-reportado, observa-se um padrão de iniquidade no sexo masculino relativamente às consultas em geral e consultas de CSP. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: A iniquidade na utilização de cuidados de saúde, apesar de não constituir a única causa, pode determinar maior iniquidade em saúde, pelo que é relevante o seu estudo. Os resultados alcançados podem ser justificados pelas características do SNS, assim como pelas isenções de taxas moderadoras, rede social, outros indicadores económicos, ou ainda pelo próprio contexto de vida do individuo. Torna-se fundamental prosseguir a investigação acerca da equidade, assim como promover uma ampla reflexão sobre os desafios futuros do sistema de saúde, que permitam preservar a sua sustentabilidade e princípios fundadores.

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RESUMO - As organizações de saúde, em geral, e os hospitais, em particular, são frequentemente reconhecidos por terem particularidades e especificidades que conferem uma especial complexidade ao seu processo produtivo e à sua gestão (Jacobs, 1974; Butler, 1995). Neste sentido, na literatura hospitalar emergem alguns temas como prioritários tanto na investigação como na avaliação do seu funcionamento, nomeadamente os relacionados com a produção, com o financiamento, com a qualidade, com a eficiência e com a avaliação do seu desempenho. O estado da arte da avaliação do desempenho das organizações de saúde parece seguir a trilogia definida por Donabedian (1985) — Estrutura, Processo e Resultados. Existem diversas perspectivas para a avaliação do desempenho na óptica dos Resultados — efectividade, eficiência ou desempenho financeiro. No entanto, qualquer que seja a utilizada, o ajustamento pelo risco é necessário para se avaliar a actividade das organizações de saúde, como forma de medir as características dos doentes que podem influenciar os resultados de saúde. Como possíveis indicadores de resultados, existem a mortalidade (resultados finais), as complicações e as readmissões (resultados intermédios). Com excepção dos estudos realizados por Thomas (1996) e Thomas e Hofer (1998 e 1999), praticamente ninguém contesta a relação entre estes indicadores e a efectividade dos cuidados. Chamando, no entanto, a atenção para a necessidade de se definirem modelos de ajustamento pelo risco e ainda para algumas dificuldades conceptuais e operacionais para se atingir este objectivo. Em relação à eficiência técnica dos hospitais, os indicadores tradicionalmente mais utilizados para a sua avaliação são os custos médios e a demora média. Também neste domínio, a grande maioria dos estudos aponta para que a gravidade aumenta o poder justificativo do consumo de recursos e que o ajustamento pelo risco é útil para avaliar a eficiência dos hospitais. Em relação aos sistemas usados para medir a severidade e, consequentemente, ajustar pelo risco, o seu desenvolvimento apresenta, na generalidade, dois tipos de preocupações: a definição dos suportes de recolha da informação e a definição dos momentos de medição. Em última instância, o dilema que se coloca reside na definição de prioridades e daquilo que se pretende sacrificar. Quando se entende que os aspectos financeiros são determinantes, então será natural que se privilegie o recurso quase exclusivo a elementos dos resumos de alta como suporte de recolha da informação. Quando se defende que a validade de construção e de conteúdo é um aspecto a preservar, então o recurso aos elementos dos processos clínicos é inevitável. A definição dos momentos de medição dos dados tem repercussões em dois níveis de análise: na neutralidade económica do sistema e na prospectividade do sistema. O impacto destas questões na avaliação da efectividade e da eficiência dos hospitais não é uma questão pacífica, visto que existem autores que defendem a utilização de modelos baseados nos resumos de alta, enquanto outros defendem a supremacia dos modelos baseados nos dados dos processos clínicos, para finalmente outros argumentarem que a utilização de uns ou outros é indiferente, pelo que o processo de escolha deve obedecer a critérios mais pragmáticos, como a sua exequibilidade e os respectivos custos de implementação e de exploração. Em relação às possibilidades que neste momento se colocam em Portugal para a utilização e aplicação de sistemas de ajustamento pelo risco, verifica-se que é praticamente impossível a curto prazo aplicar modelos com base em dados clínicos. Esta opção não deve impedir que a médio prazo se altere o sistema de informação dos hospitais, de forma a considerar a eventualidade de se utilizarem estes modelos. Existem diversos problemas quando se pretendem aplicar sistemas de ajustamento de risco a populações diferentes ou a subgrupos distintos das populações donde o sistema foi originalmente construído, existindo a necessidade de verificar o ajustamento do modelo à população em questão, em função da sua calibração e discriminação.

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RESUMO - Contexto: a avaliação da qualidade como tema potencialmente importante para utentes e prestadores de cuidados de saúde. A taxa de mortalidade como medida de resultados com um adequado ajustamento do risco. A existência de determinadas características estruturais do hospital às quais está associada uma menor mortalidade. Objectivos: identificar diferenças no desempenho e na taxa de mortalidade dos hospitais e investigar que características estruturais justificam essas diferenças. Metodologia: foram seleccionados os episódios de internamento das doenças de maior mortalidade hospitalar. A medida de desempenho considerada foi a comparação entre a mortalidade observada e a mortalidade esperada, calculada a partir da escala preditiva da mortalidade do Disease Staging, recalibrada para Portugal. A medida de desempenho foi analisada por hospital, doença e grupo de doenças. A ordenação dos hospitais pelo desempenho foi comparada com a ordenação dos hospitais pela taxa de mortalidade observada. O desempenho dentro de cada hospital foi analisado para um grupo de doenças seleccionadas. A relação entre o valor da medida de desempenho e as variáveis «número de episódios», «índice tecnológico» e «gravidade dos doentes tratados» foi analisada através da regressão linear para o conjunto dos episódios e para cada doença e grupo de doenças. Resultados: foram incluídos 379 074 episódios, agrupados em 21 doenças e 8 grupos de doenças e tratados em 81 hospitais. A taxa de mortalidade observada foi de 12%. Existiam diferenças no desempenho por hospital, alguns dos quais se destacam pelo seu melhor/pior nível de desempenho. Foram observadas as limitações da taxa de mortalidade bruta como instrumento de análise do desempenho, no contexto de hospitais com diferentes níveis de risco dos doentes tratados. Para além disso, evidenciou-se que a análise do hospital como um todo ou em cada uma das partes tem resultados distintos, dada a existência de diferentes níveis de desempenho dentro do hospital. Finalmente, verificou- se que a relação entre volume e desempenho, quando existe, é, na quase totalidade dos casos, não linear e inversa à referida na literatura.

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OBJECTIVE To study the factors associated with choice of therapy and prognosis in octogenarians with severe symptomatic aortic stenosis (AS). STUDY DESIGN Prospective, observational, multicenter registry. Centralized follow-up included survival status and, if possible, mode of death and Katz index. SETTING Transnational registry in Spain. SUBJECTS We included 928 patients aged ≥80 years with severe symptomatic AS. INTERVENTIONS Aortic-valve replacement (AVR), transcatheter aortic-valve implantation (TAVI) or conservative therapy. MAIN OUTCOME MEASURES All-cause death. RESULTS Mean age was 84.2 ± 3.5 years, and only 49.0% were independent (Katz index A). The most frequent planned management was conservative therapy in 423 (46%) patients, followed by TAVI in 261 (28%) and AVR in 244 (26%). The main reason against recommending AVR in 684 patients was high surgical risk [322 (47.1%)], other medical motives [193 (28.2%)], patient refusal [134 (19.6%)] and family refusal in the case of incompetent patients [35 (5.1%)]. The mean time from treatment decision to AVR was 4.8 ± 4.6 months and to TAVI 2.1 ± 3.2 months, P < 0.001. During follow-up (11.2-38.9 months), 357 patients (38.5%) died. Survival rates at 6, 12, 18 and 24 months were 81.8%, 72.6%, 64.1% and 57.3%, respectively. Planned intervention, adjusted for multiple propensity score, was associated with lower mortality when compared with planned conservative treatment: TAVI Hazard ratio (HR) 0.68 (95% confidence interval [CI] 0.49-0.93; P = 0.016) and AVR HR 0.56 (95% CI 0.39-0.8; P = 0.002). CONCLUSION Octogenarians with symptomatic severe AS are frequently managed conservatively. Planned conservative management is associated with a poor prognosis.

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Clinical practice guidelines in nursing (CPG-N) are tools that allow the necessary knowledge that frequently remains specialist-internalised to be made explicit. These tools are a complement to risk adjustment systems (RAS), reinforcing their effectiveness and permitting a rationalisation of healthcare costs. This theoretical study defends the importance of building and using CPG-Ns as instruments to support the figure of the nursing supervisor in order to optimise the implementation of R&D and hospital quality strategies, enabling clinical excellence in nursing processes and cost-efficient reallocation of economic resources through their linear integration with SARs.

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BACKGROUND: The hospital readmission rate has been proposed as an important outcome indicator computable from routine statistics. However, most commonly used measures raise conceptual issues. OBJECTIVES: We sought to evaluate the usefulness of the computerized algorithm for identifying avoidable readmissions on the basis of minimum bias, criterion validity, and measurement precision. RESEARCH DESIGN AND SUBJECTS: A total of 131,809 hospitalizations of patients discharged alive from 49 hospitals were used to compare the predictive performance of risk adjustment methods. A subset of a random sample of 570 medical records of discharge/readmission pairs in 12 hospitals were reviewed to estimate the predictive value of the screening of potentially avoidable readmissions. MEASURES: Potentially avoidable readmissions, defined as readmissions related to a condition of the previous hospitalization and not expected as part of a program of care and occurring within 30 days after the previous discharge, were identified by a computerized algorithm. Unavoidable readmissions were considered as censored events. RESULTS: A total of 5.2% of hospitalizations were followed by a potentially avoidable readmission, 17% of them in a different hospital. The predictive value of the screen was 78%; 27% of screened readmissions were judged clearly avoidable. The correlation between the hospital rate of clearly avoidable readmission and all readmissions rate, potentially avoidable readmissions rate or the ratio of observed to expected readmissions were respectively 0.42, 0.56 and 0.66. Adjustment models using clinical information performed better. CONCLUSION: Adjusted rates of potentially avoidable readmissions are scientifically sound enough to warrant their inclusion in hospital quality surveillance.

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Ce rapport analyse les données (coût par patient et par assureur) du CHUV (Centre hospitalier universitaire vaudois) pour 2002 et 2003 et conclue que la facturation en APDRG n'a pas n'effet de désolidarisation entre les assureurs.

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The growth of pharmaceutical expenditure and its prediction is a major concern for policy makers and health care managers. This paper explores different predictive models to estimate future drug expenses, using demographic and morbidity individual information from an integrated healthcare delivery organization in Catalonia for years 2002 and 2003. The morbidity information consists of codified health encounters grouped through the Clinical Risk Groups (CRGs). We estimate pharmaceutical costs using several model specifications, and CRGs as risk adjusters, providing an alternative way of obtaining high predictive power comparable to other estimations of drug expenditures in the literature. These results have clear implications for the use of risk adjustment and CRGs in setting the premiums for pharmaceutical benefits.

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A number of health economics works require patient cost estimates as a basic information input.However the accuracy of cost estimates remains in general unspecified. We propose to investigate howthe allocation of indirect costs or overheads can affect the estimation of patient costs in order to allow forimprovements in the analysis of patient costs estimates. Instead of focusing on the costing method, thispaper proposes to highlight changes in variance explained observed when a methodology is chosen. Wecompare three overhead allocation methods for a specific Spanish population adjusted using the ClinicalRisk Groups (CRG), and we obtain different series of full-cost group estimates. As a result, there aresignificant gains in the proportion of the variance explained, depending upon the methodology used.Furthermore, we find that the global amount of variation explained by risk adjustment models dependsmainly on direct costs and is independent of the level of aggregation used in the classification system.

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BACKGROUND: Regional rates of hospitalization for ambulatory care sensitive conditions (ACSC) are used to compare the availability and quality of ambulatory care but the risk adjustment for population health status is often minimal. The objectives of the study was to examine the impact of more extensive risk adjustment on regional comparisons and to investigate the relationship between various area-level factors and the properly adjusted rates. METHODS: Our study is an observational study based on routine data of 2 million anonymous insured in 26 Swiss cantons followed over one or two years. A binomial negative regression was modeled with increasingly detailed information on health status (age and gender only, inpatient diagnoses, outpatient conditions inferred from dispensed drugs and frequency of physician visits). Hospitalizations for ACSC were identified from principal diagnoses detecting 19 conditions, with an updated list of ICD-10 diagnostic codes. Co-morbidities and surgical procedures were used as exclusion criteria to improve the specificity of the detection of potentially avoidable hospitalizations. The impact of the adjustment approaches was measured by changes in the standardized ratios calculated with and without other data besides age and gender. RESULTS: 25% of cases identified by inpatient main diagnoses were removed by applying exclusion criteria. Cantonal ACSC hospitalizations rates varied from to 1.4 to 8.9 per 1,000 insured, per year. Morbidity inferred from diagnoses and drugs dramatically increased the predictive performance, the greatest effect found for conditions linked to an ACSC. More visits were associated with fewer PAH although very high users were at greater risk and subjects who had not consulted at negligible risk. By maximizing health status adjustment, two thirds of the cantons changed their adjusted ratio by more than 10 percent. Cantonal variations remained substantial but unexplained by supply or demand. CONCLUSION: Additional adjustment for health status is required when using ACSC to monitor ambulatory care. Drug-inferred morbidities are a promising approach.

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PURPOSE: To develop a consensus opinion regarding capturing diagnosis-timing in coded hospital data. METHODS: As part of the World Health Organization International Classification of Diseases-11th Revision initiative, the Quality and Safety Topic Advisory Group is charged with enhancing the capture of quality and patient safety information in morbidity data sets. One such feature is a diagnosis-timing flag. The Group has undertaken a narrative literature review, scanned national experiences focusing on countries currently using timing flags, and held a series of meetings to derive formal recommendations regarding diagnosis-timing reporting. RESULTS: The completeness of diagnosis-timing reporting continues to improve with experience and use; studies indicate that it enhances risk-adjustment and may have a substantial impact on hospital performance estimates, especially for conditions/procedures that involve acutely ill patients. However, studies suggest that its reliability varies, is better for surgical than medical patients (kappa in hip fracture patients of 0.7-1.0 versus kappa in pneumonia of 0.2-0.6) and is dependent on coder training and setting. It may allow simpler and more precise specification of quality indicators. CONCLUSIONS: As the evidence indicates that a diagnosis-timing flag improves the ability of routinely collected, coded hospital data to support outcomes research and the development of quality and safety indicators, the Group recommends that a classification of 'arising after admission' (yes/no), with permitted designations of 'unknown or clinically undetermined', will facilitate coding while providing flexibility when there is uncertainty. Clear coding standards and guidelines with ongoing coder education will be necessary to ensure reliability of the diagnosis-timing flag.

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Contexte : Les médecins spécialistes peuvent participer aux soins ambulatoires des personnes atteintes de maladies chroniques (MCs) et comorbidité comme co-gestionnaire ou consultant selon qu’ils sont responsables ou non du suivi du patient. Il y a un manque d’évidences sur les déterminants et l’impact du type d’implication du médecin spécialiste, ainsi que sur la façon optimale de mesurer la comorbidité pour recueillir ces évidences. Objectifs : 1) déterminer chez les patients atteints de MCs les facteurs associés à la cogestion en spécialité, dont les caractéristiques des organisations de première ligne et la comorbidité; 2) évaluer si le type d’implication du spécialiste influence le recours à l’urgence; 3) identifier et critiquer les méthodes de sélection d’un indice de comorbidité pour la recherche sur l’implication des spécialistes dans le suivi des patients. Méthodologie : 709 adultes (65 +/- 11 ans) atteints de diabète, d’arthrite, de maladie pulmonaire obstructive chronique ou d’insuffisance cardiaque furent recrutés dans 33 cliniques de première ligne. Des enquêtes standardisées ont permis de mesurer les caractéristiques des patients (sociodémographiques, comorbidité et qualité de vie) et des cliniques (modèle, ressources). L’utilisation des services de spécialistes et de l’urgence fut mesurée avec une base de données médico-administratives. Des régressions logistiques multivariées furent utilisées pour modéliser les variables associées à la cogestion et comparer le recours à l’urgence selon le type d’implication du spécialiste. Une revue systématique des études sur l’utilisation des services de spécialistes, ainsi que des revues sur les indices de comorbidité fut réalisée pour identifier les méthodes de sélection d’un indice de comorbidité utilisées et recommandées. Résultats : Le tiers des sujets a utilisé les services de spécialistes, dont 62% pour de la cogestion. La cogestion était associée avec une augmentation de la gravité de la maladie, du niveau d’éducation et du revenu. La cogestion diminuait avec l’âge et la réception de soins dans les cliniques avec infirmière ayant un rôle innovateur. Le recours à l’urgence n’était pas influencé par l’implication du spécialiste, en tant que co-gestionnaire (OR ajusté = 1.06, 95%CI = 0.61-1.85) ou consultant (OR ajusté = 0.97, 95%CI = 0.63-1.50). Le nombre de comorbidités n’était pas associé avec la cogestion, ni l’impact du spécialiste sur le recours à l’urgence. Les revues systématiques ont révélé qu’il n’y avait pas standardisation des procédures recommandées pour sélectionner un indice de comorbidité, mais que 10 critères concernant principalement la justesse et l’applicabilité des instruments de mesure pouvaient être utilisés. Les études sur l’utilisation des services de spécialistes utilisent majoritairement l’indice de Charlson, mais n’en expliquent pas les raisons. Conclusion : L’implication du spécialiste dans le suivi des patients atteints de MCs et de comorbidité pourrait se faire essentiellement à titre de consultant plutôt que de co-gestionnaire. Les organisations avec infirmières ayant un rôle innovateur pourraient réduire le besoin pour la cogestion en spécialité. Une méthode structurée, basée sur des critères standardisés devrait être utilisée pour sélectionner l’indice de comorbidité le plus approprié en recherche sur les services de spécialistes. Les indices incluant la gravité des comorbidités seraient les plus pertinents à utiliser.

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Objetivos: Describir si el uso de sangre fresca total (SFT) intraoperatoria en pacientes llevados a procedimientos RACHS 3 y 4 en la Fundación Cardioinfantil, disminuye el sangrado postoperatorio y el volumen de transfusión de elementos sanguíneos, en comparación a aquellos en quienes no se usa SFT. Materiales y métodos: Se realizó un estudio de cohorte histórica, tomando una población menor de 1 año expuesta a la sangre fresca total y comparándola con una población de similares características, llevadas a procedimientos de riesgo similar no expuesta. Los análisis se realizaron mediante pruebas estándar para variables continuas y discretas. Un valor de p menor a 0.05 fue aceptado como signficativo. Resultados: 46 pacientes expuestos a SFT y se compararon con 50 pacientes no expuestos. La principal diferencia entre los grupos fue la edad, siendo mayor en el grupo de no expuestos (3.8 años vs 0.9; p<0.001). El volumen de sangrado postoperatorio fue similar, sin embargo los pacientes expuestos a SFT recibieron mayor volumen de transfusiones, sin ser una diferencia estadísticamente significativa (155cc vs 203cc, P=0.9). No hubo diferencia significativa en complicaciones o mortalidad. Conclusiones: En nuestro estudio no se encontró una disminución en el volumen de sangrado postoperatorio en los pacientes menores de 1 año, sometidos a cirugías catalogadas como RACHS 3 y 4, expuestos a SFT, sin embargo se necesitan estudios clínicos controlados que respondan definitivamente a la pregunta.

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Metodología para la estimación de cápitas de planes de salud. Se propone un método de cuantificación de insumos a emplear, la estimación de costos indirectos asociados a las intervenciones y un método de anualización para los costos fijos que generalmente trascienden en su vida útil al período de duración de una cápita. Finalmente, a través de un ejercicio práctico de estimación de la cápita del Componente de Salud del Programa Oportunidades de México se ilustra la aplicación del desarrollo metodológico expuesto en la parte inicial.