990 resultados para epistemic communities
Resumo:
A aprovação da norma contábil IAS 41- Agriculture em 2001 trouxe uma série de desafios nas práticas contábeis das empresas, sendo a principal delas o reconhecimento de ganhos/perdas durante o crescimento biológico de um ativo e a mensuração destes ganhos/perdas pelo valor justo. Toda forma de reconhecimento e mensuração apresenta relação com o modelo de negócios da empresa e irá afetar o relacionamento entre os envolvidos neste contexto e a forma como os usuários da informação contábil avaliam a gestão dos recursos investidos na entidade, que é o stewardship. Desta forma o objetivo deste trabalho foi discutir quais e como os fatores internos e externos presentes no contexto social das organizações, contribuíram para que a informação contábil a valor justo atingisse o objetivo de stewardship. Para isto foi realizado um estudo etnográfico por meio de entrevistas direcionadas aos responsáveis pela informação contábil em onze empresas de diferentes segmentos do agronegócio. O modelo de analise primeiramente se ateve ao entendimento do Modelo de Mensuração dos ativos biológicos dentro destas empresas, e como esta informação é utilizada para fins de stewardship. Em três empresas, a informação contábil referente ao ativo biológico é utilizada para fins de avaliação de performance global e do gestor e para o relacionamento com o credor, que constituem elementos para a proxy do stewardship. O processo de mudança nestas empresas, analisado conforme modelo desenvolvido por Miller (1991) se deu primeiramente pela Problematização ocorrida no contexto social destas empresas, em que seu modelo de negócios tem a madeira como produto final, bem como no modelo de gestão que visa em primeiro lugar o retorno do capital investido, mensurado pela valorização da floresta ao longo dos anos. Os atores que agem para que isto se torne numa mudança efetiva, denominados de Comunidades Epistêmicas, são os acionistas e os credores destas empresas. Os acionistas que são fundos de investimentos têm que apresentar aos seus cotistas a valorização destes investimentos, e o credor (em uma das empresas) vincula a garantia dos empréstimos ao valor da floresta. Também atua neste processo de uma forma mais distante (Ação à Distância) a cultura dos fundos de investimentos, em que a gestora florestal é responsável pela formação e venda de novas áreas florestais, bem como a legislação específica da constituição destes fundos. Nas outras empresas, além de o ativo biológico ser um insumo de produção no modelo de negócios na maioria dos casos analisados, o modelo de gestão é baseado na eficiência operacional. Desta forma, a mensuração a ser utilizada deve ser relacionada tanto ao modelo de negócios como ao modelo de gestão da empresa, que são fatores que revelam como os ativos estão sendo geridos, e isto influencia na perspectiva de geração de caixa do negócio. Apesar da obrigatoriedade que uma norma contábil impõe, a prática contábil segue suas próprias leis no âmbito social que operam as empresas, e qualquer alteração imposta passa por um extenso processo de problematização antes de esta norma ser socialmente aceita.
Resumo:
The European Union’s social policy perspectives have changed quite dramatically over the last several decades. Now EU’s social policy discourse often promises to “invest in people,” sometimes “to invest in children,” and always to pay particular attention to youth. This paper argues that the tools of historical institutionalism can lead to understanding the ideational roots of this social investment perspective so distant from the “European social model.” Coming out of social movements, and with collective identities shaped both by those movement roots and national experiences, activists have effectively focused their practices on altering the social representations of European social solidarity through their interest group interventions, their participation in policy forums, and their mobilization within civil society at the European and sub-European levels. They have been able to make common cause with several epistemic communities that themselves revamped their ideas in the face of new institutional constraints, in order to advance their interests in promoting particular directions for social policy. The paper documents that “ideas” are not a variable and discourse “sometimes important” but that the ideas carried by movements and in epistemic communities are integral to the very definition of their interests that they promote within and with institutions.
Resumo:
This paper is an empirical contribution to the literature on the formation of policy preferences on Economic and Monetary Union (EMU) reform within its Member States. In the aftermath of the euro crisis, many proposals to ‘complete’ EMU have been tabled. However, discord among Member States has led to a piecemeal restructuring of EMU. For this paper, a survey has been conducted among euro area academic experts, gauging preferences on EMU reform. We find that general consensus masks significant discord among academics from different Member States. Our data indicates the existence of conflicting national epistemic communities, bound by shared causal beliefs on macro-economic policy. Academics within the key creditor Member State, Germany, assume an outlier position. Within the sample of German academics, economists are particularly strongly opposed to all moves in the direction of fiscal or social union. As economists are those academic experts most likely to influence the economic policy beliefs dominant among the German policy elite, these results are highly politically salient. We confront these findings with the literature on the exceptionalism of German economics. We contend that our results substantiate the claim that inadequate EMU reform and, more generally, the EU approach to the Eurozone crisis, can be partially explained by the firm grip these economic doctrines hold over the economics profession and policy-making circles in Germany.
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International audience
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This paper discusses a framework in which catalog service communities are built, linked for interaction, and constantly monitored and adapted over time. A catalog service community (represented as a peer node in a peer-to-peer network) in our system can be viewed as domain specific data integration mediators representing the domain knowledge and the registry information. The query routing among communities is performed to identify a set of data sources that are relevant to answering a given query. The system monitors the interactions between the communities to discover patterns that may lead to restructuring of the network (e.g., irrelevant peers removed, new relationships created, etc.).