36 resultados para Preposições
Resumo:
Based on the assertions of the Theory of Linguistic Variation and Change, this paper proposes a discussion about the possible action of linguistic norms over two variable phenomena in Brazilian Portuguese: the position of clitic pronouns associated with a single verb, and the use of prepositions with verbal complements indicating a ?goal/recipient?. By the analysis of data from the newspapers from São Paulo and Rio Claro between (the years of) 1900 and 1915, we intend to describe each phenomenon; compare these descriptions and evaluate the role played by the standard and the common usage which is (already) perceptible in the ?paulistas? continuous published pages of that period.
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Trabalho de projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação de Ciência
Resumo:
Os organizadores do V FÓRUM NORDESTINO DE MUSEOLOGIA indicaram-me para discussão o tema: O CAMPO DE ATUAÇÃO DA CIÊNCIA MUSEOLÓGICA. Sem nenhuma combinação prévia decidi, assumindo o ônus dessa decisão, alterar de forma singela o tema proposto, passando a denominá-lo de O CAMPO DE ATUAÇÃO DA MUSEOLOGIA. E explico porque. Considero pouco produtiva a discussão em torno de uma possível aplicação da categoria ciência à museologia, e isto porque, apesar dos esforços de diversos intelectuais, a demarcação nítida do que é ou não é ciência não está totalmente definida e é passível de ideologização. Interessa-me muito mais perceber e discutir os fundamentos epistemológicos da museologia independentemente do fato de ela ser considerada uma ciência, uma prática, uma arte ou uma disciplina - como particularmente prefiro considerá-la. Assim, extraindo os artigos e as preposições fiquei reduzido a três pontos fundamentais para o desenho dessa palestra: CAMPO - ATUAÇÃO - MUSEOLOGIA.
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Os aprendizes de português como segunda língua ou língua estrangeira mostram dificuldades no processo de aquisição por vários motivos. Para coreanos, o sistema de artigos, entre outros fatores gramaticais, é um dos fatores que causam dificuldade porque não há artigos na língua coreana. O presente estudo tem como objetivos principais investigar o processo de aquisição do artigo definido em português como segunda língua por aprendizes coreanos e comparar a realização do artigo definido por brasileiros e por coreanos no caso de uso opcional. Para isso, discutimos o uso do artigo definido, observamos estudos anteriores sobre a aquisição de artigos e buscamos apoio teórico nos conceitos de transferência, interlíngua e variação. Os dados foram gerados longitudinalmente através de entrevistas com 6 falantes de coreano aprendendo português como segunda língua em Porto Alegre. Categorizamos as funções do artigo definido em: uso em primeira menção, uso em segunda menção e uso genérico. Em seguida, analisamos as características e as inadequações do processo de aquisição e comparamos o uso diante de possessivos e de antropônimos com dados de 2 brasileiros. Os resultados mostram um domínio do artigo zero (Ø) por aprendizes coreanos, o que pode estar refletindo uma transferência do sistema da língua materna ou a esquiva devido à diferença entre o coreano e o português e à complexidade do próprio sistema. Os resultados também sugerem que os participantes ainda estavam na fase inicial de desenvolvimento do sistema de artigos, sendo que o uso mais produtivo do artigo definido ocorreu na contração com preposições. São discutidas algumas implicações do estudo para o ensino de português como segunda língua, especificamente, para alunos coreanos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A partir de discrepâncias observadas no registro de palavras gramaticais nos grandes dicionários que circulam no país, propõe-se, para regularização, uma teoria gramatical que deve estar implícita na montagem de verbetes de palavras lexicais e explícita na organização dos verbetes das palavras gramaticais. Exemplifica-se com as preposições e os advérbios. Para as duas classes focalizam-se relações espaciais. Numa primeira etapa, discute-se a possibilidade de ampliação da classe adverbial e da classe preposicional pelo mecanismo da gramaticalização. Na segunda etapa, a apresentação apóia-se no conceito de transitividade, o que permite uma descrição tão exaustiva quanto possível das propriedades sintático-semânticas dessas duas classes. Os elementos arrolados servirão para a estruturação coerente e não lacunar, de verbetes de advérbios e de preposições num dicionário de língua.
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O Dicionário de Freqüências do léxico do português brasileirocontemporâneo baseou-se num corpus de língua escrita, variedade brasileirade 5 milhões de palavras (1950 a 1990). Alguns resultados quantitativos:apenas 42.212 unidades léxicas diferentes totalizaram os 5 milhões de ocorrênciasdo corpus, excluídos topónimos e antropônimos. Os dados estatísticosdo dicionário registram altíssima freqüência das palavras instrumentais(artigos, preposições, pronomes, conjunções etc.) bem como de verbos auxiliarese modalizadores. O mesmo ocorre com palavras de significação muito geral, arquilexemas, altamente polissêmicos. Na vertente oposta estão as palavras de baixa freqüência sobretudo os hapax legomena, que contribuemmaciçamente para o total de 42.212 lexias registradas neste corpus. De fato,as palavras de baixa freqüência totalizam grande parte desse index verborum;caso contrário, o repertório vocabular seria muito menor. A categoria substantivo contribui com a maioria de vocábulos que ocorreram apenas uma vez no corpus, assim como os tecnicismos da linguagem científica. O vocabulário jornalístico é o mais neutro e o menos temático, constituindo uma espéciede média entre os outros gêneros de linguagem.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This paper analyzes unconventional segmentation of word found in texts of the sixth grade of Elementary School. Through quantitative and qualitative analysis, we describe the prosodic characteristics that may be motivated the hyper and hippossegmentation of words found in 27,4% of 606 investigated texts. We identified a tendency toward a more text with hippossegmentation than hypersegmentation, characteristic similar to what is reported about children’s text. Taking into account the theoretical framework of Prosodic Phonology, we argue about the relevance of prosodic word and clitic group in the description of the regularities observed in data of unconventional segmentation of word. We note that (i) in cases of hipposegmentation, it predominates the hollow of a clitic followed by a phonological word, (ii) in cases of hypersegmentation, it predominates a segmentation of a prosodic word into a clitic group. We present evidences to be the spelling of clitic elements a challenge to students analyzed. By investigating in the grammatical class that owned the clitics spelled unconventionally, we verified that they are prepositions (“em, de, com”) and pronouns (“me, lhe, lo”), a characteristic that particularize these data in relation to data from students in the early stage of language acquisition.
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Cet article concerne quelques réflexions qui étaient à la base de l’élaboration d’un dictionnaire de verbes, en indiquant quelques considérations à l'égard de la traduction pour le français des verbes les plus usuels en portugais qui régissent des compléments habituellement prépositionnels. Nous essayons de contribuer à un nouveau type d'approche, fournissant à l'usager des réponses plus efficaces que celles trouvées dans une grammaire, en vue de la facilité de répérer les prépositions régies par les verbes en portugais, en fonction de leur valeur sémantique, outre l’indication des verbes correspondants en français et leurs transitivités.
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Neste trabalho, o foco de nossa reflexão é a grafia dos dados de escrita não-convencional de palavras, como ‘com tinuou’ e ‘ciesconder’. A questão que formulamos é: em que medida os erros de segmentação não-convencional também são resultados de decisões acerca da grafia das palavras? A resposta a essa questão é dada a partir da análise de erros de segmentação de palavras (tanto de hipossegmentação quanto de hipersegmentação) que ocorreram em textos produzidos por alunos que, à época da produção, cursavam a quinta série de uma escola pública da rede estadual de São Paulo. Os dados deste estudo foram extraídos de 107 textos produzidos a partir de uma mesma proposta de produção textual por alunos pertencentes a três turmas de quinta série. No total, foram identificadas 58 ocorrências de segmentação não-convencional, sendo 27 hipossegmentações, 28 hipersegmentações e 3 rasuras (quando há oscilação entre hipossegmentação e hipersegmentação de uma mesma palavra identificável por meio de algum elemento gráfico). Analisamos todas essas ocorrências de segmentação não-convencional, classificando-as como casos de hiper e hipossegmentação, buscando observar em que medida fatores de natureza ortográfica, juntamente com os de natureza prosódica, poderiam ser motivadores dessas grafias não-convencionais. Para fundamentar nossa resposta, ampliamos o conjunto de dados analisados às ocorrências de palavras que não estão ortograficamente corretas quanto à escolha de letras, mas que estão corretas quanto à segmentação convencional, como ‘emtão’. Ao consideramos a grafia das segmentações não-convencionais, observamos que as hipersegmentações de palavras que têm sílabas pretônicas ‘con’ e ‘en’ – como ‘com tinuou’, ‘com migo’, ‘com sigo’, e ‘em bora’, ‘en tão’, ‘em quanto’ – estão em parte motivadas no fato de essas sílabas poderem ser elementos funcionais – grafados como ‘com e ‘em’, respectivamente – e ainda no fato de, possivelmente, haver, por parte do escrevente, a observação de, pelo menos, duas regras ortográficas: uma que prevê que a letra ‘M’ só ocorre diante de ‘P, B’, dentro de palavra, e outra que prevê que a letra ‘M’ é a letra com que se grafam as preposições ‘com’ e ‘em’. Uma outra evidência de que há a formulação, por parte do aluno, de hipóteses conflitantes sobre a decisão quanto à grafia das palavras está no fato de ocorrer, em um mesmo texto, erros ortográficos relacionados à escolha entre ‘M’ e ‘N’, como ‘emtão’ e ‘en tão’. Vale observar que a grafia das nasais, particularmente em contexto de coda, oferece uma complexidade extra aos escreventes, desde o início do processo de alfabetização, como atestam os resultados de Chacon e Berti (2008), quando analisam dados de Educação Infantil. As ocorrências de hipossegmentação que envolvem o clítico ‘se’, como ‘ciesconder’, ‘cecasar’, chamam a atenção por serem grafadas com a letra ‘C’, que apresenta o valor de [s] somente quando seguida das letras ‘I’ e ‘E’, como em ‘cidade’ e ‘cebola’. Tem-se, pois, a consideração, por parte do aluno escrevente, de uma possibilidade de representação do sistema ortográfico. Assim, a flutuação na forma de grafar itens gramaticais pode ser interpretada como evidência de hipóteses do escrevente sobre o que seja palavra na escrita, particularmente, quando em jogo as formas dependentes (nos termos de CÂMARA Jr., 1970) ou os clíticos prosódicos (nos termos de BISOL, 2000). As hipóteses (conflitantes, por vezes) do que seja palavra na escrita – e que buscamos explicitar – são ancoradas, principalmente, em informações prosódicas, sobre o estatuto prosódico do clítico, e informações letradas, que dizem respeito à colocação de espaços em branco indicadores de palavra na escrita (que não se confunde com a palavra fonológica, nem com o grupo clítico) e à escolha de letras relacionadas às convenções ortográficas.