934 resultados para MOTOR FUNCTION MEASURE
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At rest, the primary motor cortex (M1) exhibits spontaneous neuronal network oscillations in the beta (15–30 Hz) frequency range, mediated by inhibitory interneuron drive via GABA-A receptors. However, questions remain regarding the neuropharmacological basis of movement related oscillatory phenomena, such as movement related beta desynchronisation (MRBD), post-movement beta rebound (PMBR) and movement related gamma synchronisation (MRGS). To address this, we used magnetoencephalography (MEG) to study the movement related oscillatory changes in M1 cortex of eight healthy participants, following administration of the GABA-A modulator diazepam. Results demonstrate that, contrary to initial hypotheses, neither MRGS nor PMBR appear to be GABA-A dependent, whilst the MRBD is facilitated by increased GABAergic drive. These data demonstrate that while movement-related beta changes appear to be dependent upon spontaneous beta oscillations, they occur independently of one other. Crucially, MRBD is a GABA-A mediated process, offering a possible mechanism by which motor function may be modulated. However, in contrast, the transient increase in synchronous power observed in PMBR and MRGS appears to be generated by a non-GABA-A receptor mediated process; the elucidation of which may offer important insights into motor processes.
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Background: Cerebral palsy (CP) patients have motor limitations that can affect functionality and abilities for activities of daily living (ADL). Health related quality of life and health status instruments validated to be applied to these patients do not directly approach the concepts of functionality or ADL. The Child Health Assessment Questionnaire (CHAQ) seems to be a good instrument to approach this dimension, but it was never used for CP patients. The purpose of the study was to verify the psychometric properties of CHAQ applied to children and adolescents with CP. Methods: Parents or guardians of children and adolescents with CP, aged 5 to 18 years, answered the CHAQ. A healthy group of 314 children and adolescents was recruited during the validation of the CHAQ Brazilian-version. Data quality, reliability and validity were studied. The motor function was evaluated by the Gross Motor Function Measure (GMFM). Results: Ninety-six parents/guardians answered the questionnaire. The age of the patients ranged from 5 to 17.9 years (average: 9.3). The rate of missing data was low(< 9.3%). The floor effect was observed in two domains, being higher only in the visual analogue scales (<= 35.5%). The ceiling effect was significant in all domains and particularly high in patients with quadriplegia (81.8 to 90.9%) and extrapyramidal (45.4 to 91.0%). The Cronbach alpha coefficient ranged from 0.85 to 0.95. The validity was appropriate: for the discriminant validity the correlation of the disability index with the visual analogue scales was not significant; for the convergent validity CHAQ disability index had a strong correlation with the GMFM (0.77); for the divergent validity there was no correlation between GMFM and the pain and overall evaluation scales; for the criterion validity GMFM as well as CHAQ detected differences in the scores among the clinical type of CP (p < 0.01); for the construct validity, the patients' disability index score (mean: 2.16; SD: 0.72) was higher than the healthy group ( mean: 0.12; SD: 0.23)(p < 0.01). Conclusion: CHAQ reliability and validity were adequate to this population. However, further studies are necessary to verify the influence of the ceiling effect on the responsiveness of the instrument.
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Introdução: Nas crianças/jovens com Paralisia Cerebral (PC), as limitações motoras repercutem-se em limitações funcionais e, consequentemente, na diminuição da participação em ocupações. Sendo as manifestações da PC diferentes de indivíduo para indivíduo, estas vão refletir, dependendo da gravidade, quadro motor, ambiente físico e social, diferentes níveis de participação. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a idade, sexo e grau de comprometimento motor e a participação em crianças/jovens com diagnóstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos na ilha de São Miguel. Amostra e Métodos: 25 crianças de ambos os sexos (5- 18 anos), sinalizadas em instituições especializadas de reabilitação e em Centros de Atividades Ocupações (CAO’s) na Ilha de São Miguel – Açores. Foram aplicados dois instrumentos de avaliação às crianças/jovens, Gross Motor Function Measure e Quality of Upper Extremity Skills Test, e foram entregues aos pais os outros dois instrumentos para autopreenchimento, Assessment of Life Habits e Child Health Questionnaire – Parent- Form 50. Na análise estatística, recorreu-se a testes como o Kolmogorov-Smirnov, Tstudent ou Mann-Whitney, teste de Fisher, teste de Spearman e ANOVA. Resultados: Não foram encontradas relações significativas entre a idade e o sexo e o nível de participação das crianças/jovens com PC. Contrariamente, ao avaliarmos a relação entre o grau de participação e o grau de afetação verificamos que esta é significativa (p=0,004). Conclusão: Na nossa amostra não se encontrou uma influência da idade e do sexo com a frequência da participação (relações não foram significativas). Contudo, pode-se concluir que as crianças/jovens que apresentam menos limitações motoras, como as que se enquadram no nível I/II da Gross Motor Function Classification System, apresentam níveis de participação maiores do que as que apresentam níveis de afetação motora maiores (Nível V)
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A Sequência de Movimento de Sentado para de Pé (SMSP) é um marco importante na independência funcional da criança, sendo a sua qualidade afetada em casos de alteração do controlo postural do tronco. É por isso motivo de especial foco neste estudo, como elemento avaliativo e interventivo. Este estudo tem como objetivo a análise da modificação de componentes motores relacionados com o controlo postural, durante a SMSP, em 5 crianças com alterações neuromotoras, face à aplicação de um programa de intervenção baseado no Tratamento de Neuro Desenvolvimento (TND). Foi para tal utilizada a análise cinemática da SMSP - nomeadamente as variáveis “variação do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco” e “variação do ângulo perna-pé” entre o momento inicial e o seat-off – complementada com a aplicação do Teste de Medida da Função Motora 88 (TMFM-88) e a Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde-Versão Crianças e Jovens (CIF-CJ), bem como a avaliação de componentes de movimento com recurso a registo de imagem. A análise cinemática demonstrou uma diminuição do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco na maioria dos casos, bem como uma maior mobilidade da tíbia sobre pé. Verificou-se um aumento do score final do TMFM-88, em todos os casos. A CIF-CJ não evidenciou alterações entre o início e o término do período de intervenção. O registo de imagem demonstrou alterações positivas visíveis no alinhamento de segmentos, nível de atividade, controlo postural, e recurso a estratégias compensatórias no conjunto postural sentado e na SMSP. Após o período de intervenção as crianças deste estudo evidenciaram modificações positivas nas variáveis em estudo, nomeadamente 1) diminuição do deslocamento dos segmentos cabeça e tronco na fase inicial da SMSP, 2) aumento da variação do ângulo perna-pé na fase inicial da SMSP, 3) aumento do score total da TMFM-88, 4) alteração positiva dos componentes de movimento alinhamento de segmentos e nível de atividade e 5) redução do recurso a estratégias compensatórias de movimento na SMSP. Estas modificações sugerem um controlo postural mais eficiente.
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Introdução: A prematuridade constitui um fator de risco para a ocorrência de lesões ao nível do sistema nervoso central, sendo que uma idade gestacional inferior a 36 semanas potencia esse mesmo risco, nomeadamente para a paralisia cerebral (PC) do tipo diplegia espástica. A sequência de movimento de sentado para de pé (SPP), sendo uma das aprendizagens motoras que exige um controlo postural (CP) ao nível da tibiotársica, parece ser uma tarefa funcional frequentemente comprometida em crianças prematuras com e sem PC. Objetivo(s): Descrever o comportamento dos músculos da tibiotársica, tibial anterior (TA) e solear (SOL), no que diz respeito ao timing de ativação, magnitude e co-ativação muscular durante a fase I e início da fase II na sequência de movimento de SPP realizada por cinco crianças prematuras com PC do tipo diplegia espástica e cinco crianças prematuras sem diagnóstico de alteração neuromotoras, sendo as primeiras sujeitas a um programa de intervenção baseado nos princípios do conceito de Bobath – Tratamento do Neurodesenvolvimento (TND). Métodos: Foram avaliadas 10 crianças prematuras, cinco com PC e cinco sem diagnóstico de alterações neuromotoras, tendo-se recorrido à eletromiografia de superfície para registar parâmetros musculares, nomeadamente timings, magnitudes e valores de co-ativação dos músculos TA e SOL, associados à fase I e inico da fase II da sequência de movimento de SPP. Procedeu-se ao registo de imagem de modo a facilitar a avaliação dos componentes de movimento associados a esta tarefa. Estes procedimentos foram realizados num único momento, no caso das crianças sem diagnóstico de alterações neuromotoras e em dois momentos, antes e após a aplicação de um programa de intervenção segundo o Conceito de Bobath – TND no caso das crianças com PC. A estas foi ainda aplicado o Teste da Medida das Funções Motoras (TMFM–88) e a Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde – crianças e jovens (CIF-CJ). Resultados: Através da eletromiografia constatou-se que ambos os grupos apresentaram timings de ativação afastados da janela temporal considerada como ajustes posturais antecipatórios (APAs), níveis elevados de co-ativação, em alguns casos com inversão na ordem de recrutamento muscular o que foi possível modificar nas crianças com PC após o período de intervenção. Nestas, verificou-se ainda que, a sequência de movimento de SPP foi realizada com menor número de compensações e com melhor relação entre estruturas proximais e distais compatível com o aumento do score final do TMFM-88 e modificação positiva nos itens de atividade e participação da CIF-CJ. Conclusão: As crianças prematuras com e sem PC apresentaram alterações no CP da tibiotársica e níveis elevados de co-ativação muscular. Após o período de intervenção as crianças com PC apresentaram modificações positivas no timing e co-ativação muscular, com impacto funcional evidenciado no aumento do score final da TMFM-88 e modificações positivas na CIF-CJ.
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Introdução: As crianças com Paralisia Cerebral evidenciam frequentemente alterações da sua funcionalidade global, evidenciadas nomeadamente na marcha. Diferentes protocolos de facilitação da marcha em tapete rolante têm vindo a ser alvo de estudos no sentido de clarificar a sua eficácia nesta população. Estes sugerem uma evolução positiva dos diferentes aspectos estudados (funcionalidade global, resistência cardiorespiratória, componentes da marcha), contudo utilizam diferentes metodologias e especificidades do protocolo, não existindo consenso acerca das melhores condições de utilização. Objectivo(s): O presente trabalho teve como objectivo principal avaliar o efeito da aplicação de um protocolo de marcha em tapete rolante (PMTR) em crianças com Paralisia Cerebral (PC) espástica, nos parâmetros biomecânicos da mesma e funcionalidade global. Métodos: Participaram no estudo 9 crianças com PC do tipo diplégico e hemiplégico inscritos na Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APCB), com idades compreendidas entre os 3 e os 8 anos de idade. Cada criança foi avaliada antes e após a aplicação do PMTR, através da análise biomecânica da marcha (dinamometria e electromiografia de superfície), bem como da aplicação do teste de medida da função motora (TMFM). A amostra foi dividida em dois grupos – grupo sujeito ao protocolo de marcha em tapete rolante (GPMTR) (n=5) e grupo controlo (GC) (n=4). O protocolo em tapete rolante foi incluído nas sessões de intervenção de fisioterapia, com uma frequência semanal de 2 a 3 vezes por semana, durante um período de 10 semanas consecutivas, após o qual foram repetidas as avaliações iniciais. Resultados: A análise dos resultados permitiu verificar evoluções no GPMTR ao nível do score total da TMFM e especialmente na dimensão E, o que revelou melhorias significativas da funcionalidade motora global neste grupo. Verificaram-se ainda, em termos eletromiográficos um melhor padrão de recrutamento muscular, bem como, no que se refere à análise dinamométrica, evoluções positivas, na componente vertical das forças de reacção do solo.Conclusão: O presente estudo parece sugerir que a inclusão da facilitação da marcha em tapete rolante no plano de intervenção pode contribuir para uma melhoria nos parâmetros biomecânicos da marcha e funcionalidade global de crianças com Paralisia Cerebral do tipo diplégico e hemiplégico, com idades compreendidas entre os 3 e os 8 anos.
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¿El tratamiento mediante la inducción miofascial disminuye la espasticidad en los pacientes con Parálisis Cerebral Espástica (PCE) mientras son intervenidos con un tratamiento convencional? Objetivos: Comprobar si la inducción miofascial disminuye la espasticidad en pacientes con parálisis cerebral espástica (PCE) y así mismo prevenir las complicaciones musculoesqueléticas y aumentar el rango de movilidad articular. Metodología: Ensayo controlado clínico aleatorizado que recoge un total de 96 casos de PCE con Grado l, ll y lll de afectación según la Escala de clasificación Gross Motor Function Measure (GMFM). Se asignará de forma aleatoria y equitativamente 48 sujetos al grupo control aplicándose el tratamiento convencional y 48 sujetos al grupo experimental, donde la inducción miofascial se complementará con tratamiento convencional. Durante 3 meses se llevará a cabo el plan de intervención, 2 días a la semana en ambos grupos. Los datos serán analizados a través de las siguientes escalas: el tono muscular (Escala de Ashworth Modificada, Escala de Tardieu, Test pendular Wartenberg) funcionalidad y actividad (Gross Motor Function Classification System, Gross Motor Function Mesurement, Pediatric Evaluation of Disability Inventory), valoración neurológica (National Institute of NEurological Disordes and Stroke Scale) y la satisfacción del paciente (Questionnaire on Pain Caused by Spasticity). Estos datos serán extraidos el primer día, el último y 3 meses más tarde a modo de seguimiento. Durante el plan de intervención también se realizarán valoraciones semanales y mensuales.
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Introducción: la osteogénesis es una patología de origen genético caracterizada por fragilidad ósea, en su curso natural los pacientes que la padecen se enfrentan a múltiples fracturas y múltiples intervenciones quirúrgicas, este tipo de pacientes por ser de alto riesgo necesitan técnicas quirúrgicas que aumenten el tiempo entre cada intervención y que demuestren un mayor impacto en el estado funcional. Objetivo: Determinar el impacto en el estado funcional de los pacientes con osteogénesis imperfecta llevados a tratamiento quirúrgico con clavos telescopados tipo Fassier Duval. Diseño: Estudio descriptivo prospectivo en el que se incluyeron 8 pacientes con diagnóstico de osteogénesis imperfecta, llevados a tratamiento quirúrgico con clavos telescopados tipo Fassier Duval desde el 2009 al 2013 a los cuales se les realizó seguimiento menor de 1 año del post operatorio. Resultados: La respuesta encontrada fue satisfactoria en la mayoría de los pacientes analizados 6 de 8, con cercanía a un estado funcional normal; un riesgo de caída bajo, incorporación y deambulación adecuada y una valoración funcional motora gruesa con valores cercanos al 100% identificando un buen nivel de independencia funcional. Se pudo demostrar que existieron cambios en los valores de la escala y que estos fueron estadísticamente significativos con p=0,028 indicando que el aumento dichos valores en el posoperatorio están relacionados con el procedimiento quirúrgico al utilizado en este grupo de pacientes. Conclusión: El tratamiento quirúrgico con el clavo telescopado de Fassier Duval en nuestra experiencia demostró tener una mejoría en el estado funcional de los pacientes del presente estudio, por lo tanto se sugiere la posibilidad de implementar su uso según este indicado con el fin de obtener un mejor resultado quirúrgico y funcional. Palabras clave: Osteogénesis Imperfecta, Clavo de Fassier Duval, Valoración Funcional Motora
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No consta su publicaci??n
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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OBJETIVO: Identificar as escalas utilizadas para avaliação funcional na doença de Pompe (DP) e descrever seu nível de evidência e recomendação. FONTES DE DADOS: Revisão sistemática sobre as escalas de avaliação funcional na DP. Pesquisa realizada nos bancos de dados Medline, Lilacs, Registro Cochrane de Ensaios Controlados Central (CCTR) e SciELO com artigos (exceto artigos de revisão) publicados entre 2000 e 2010. As palavras-chave utilizadas nos idiomas português e inglês foram: doença de depósito de glicogênio tipo II, atividades cotidianas, avaliação. Os artigos foram classificados em nível de evidência e recomendação. SÍNTESE DOS DADOS: Foram incluídos 14 estudos que avaliaram desde recém-nascidos a adultos (amostra total=449). Foram encontradas as seguintes escalas na literatura: Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) e sua forma adaptada para DP (Pompe-PEDI), Alberta Infant Motor Scale (AIMS), Rotterdam Handiscap Scale (RHS), Functional Independence Measure (FIM), Gross Motor Function Measure (GMFM) e Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-II). A maioria dos estudos apresentou nível de evidência III, por serem não randomizados. Grau de recomendação das escalas: C para AIMS e Pompe-PEDI; D para GMFM e PDMS-II; E para RHS e FIM. CONCLUSÕES: A maioria das escalas utilizadas para avaliação funcional na DP apresenta baixo nível de evidência e recomendação. As que apresentam melhor grau de recomendação (C) são as escalas AIMS e Pompe-PEDI aplicadas em Pediatria.
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An interdisciplinary European group of clinical experts in the field of movement disorders and experienced Botulinum toxin users has updated the consensus for the use of Botulinum toxin in the treatment of children with cerebral palsy (CP). A problem-orientated approach was used focussing on both published and practice-based evidence. In part I of the consensus the authors have tabulated the supporting evidence to produce a concise but comprehensive information base, pooling data and experience from 36 institutions in 9 European countries which involves more than 10,000 patients and over 45,000 treatment sessions during a period of more than 280 treatment years. In part II of the consensus the Gross Motor Function Measure (GMFM) and Gross Motor Function Classification System (GMFCS) based Motor Development Curves have been expanded to provide a graphical framework on how to treat the motor disorders in children with CP. This graph is named "CP(Graph) Treatment Modalities - Gross Motor Function" and is intended to facilitate communication between parents, therapists and medical doctors concerning (1) achievable motor function, (2) realistic goal-setting and (3) treatment perspectives for children with CP. The updated European consensus 2009 summarises the current understanding regarding an integrated, multidisciplinary treatment approach using Botulinum toxin for the treatment of children with CP.
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OBJETIVO: Investigar a relação entre força muscular e função motora, em pacientes com DMD, em um período de 4 anos consecutivos, a partir de avaliações semestrais. MÉTODO: A força muscular foi medida por meio de testes manuais e o cálculo por grupo muscular seguiu o proposto pelo Medical Research Council (MRC) e a função motora pelo método de Medida da Função Motora (MFM), em 43 pacientes (8-30 anos). Foi realizada uma análise descritiva e o teste de correlação de Spearman. Foram investigadas as relações entre pontuações totais e parciais da MRC e da MFM. RESULTADOS: O estudo evidenciou correlações classificadas de moderada a forte relação entre a força muscular e função motora, principalmente com o escore total da MFM e a dimensão D2 (musculatura axial e função motora proximal). Foi encontrada relação negativa moderada entre idade e essas variáveis. CONCLUSÃO: A perda progressiva da função motora tem relação direta e proporcional com a diminuição da força muscular. Quanto maior a idade do paciente, pior sua função motora e força muscular, fornecendo com essa informação, indicadores adicionais da progressão da doença
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L'enfant ayant une déficience motrice cérébrale (DMC) légère présente des déficits posturaux qui limitent son intégration sociale. L'hippothérapie est une forme d'intervention utilisant le mouvement du cheval pour stimuler des réajustements posturaux. L’objectif de cette recherche était de quantifier l’effet de 10 semaines d’hippothérapie sur le contrôle postural et la motricité d'enfants ayant une DMC légère. Un devis pré-expérimental à mesures répétées où chaque enfant (n=13) est son propre contrôle a été utilisé. Les critères d’inclusion étaient: être âgés entre 4 et 16 ans et avoir une DMC légère. L’intervention d’une durée de 10 semaines consistait en une séance par semaine d’hippothérapie de 30 minutes, où l'enfant était placé dans différentes positions sur le cheval. La motricité globale, particulièrement la capacité à se tenir debout, marcher, courir et sauter a été mesurée par les dimensions D et E du Gross Motor Function Measure (GMFM-88) et la coordination, la vitesse, la force et l’équilibre par le Bruininks-Oseretski Test of Motor Proficiency-Short Form (BOT2-SF). La motricité fine a été évaluée par différentes tâches de précision, d’intégration et de dextérité manuelle (BOT2-SF). Les variables biomécaniques évaluant la stabilité posturale en position assise et debout ont été quantifiées par le déplacement du centre de pression (CdeP). Le déplacement des membres supérieurs a été enregistré lors de tâches unilatérales à l'aide d’un système d’analyse tridimensionnelle du mouvement (VICON). Treize sujets (âgés de 7,3 ± 2,7 ans) ont été évalués avant (mesure de base), après l’intervention et à 10 semaines post-intervention (mesure de suivi). La stabilité posturale de l’enfant sur le cheval a été évaluée à l’aide de modules inertiels multiaxiaux fixés sur le cheval et sur l’enfant (tête, tronc) à deux temps pendant l’intervention. À la suite de l’intervention, la motricité globale s’est améliorée significativement (GMFM-88 dimensions; p=0,005 et BOT2-SF total; p=0,006), et spécifiquement au niveau de la force des abdominaux et des membres supérieurs (p=0,012), de l’équilibre (p=0,025) et des activités de précision de la main (p=0,013). Les analyses du contrôle postural sur le cheval montrent une augmentation de la fréquence cumulée dans la direction médiolatérale (M/L) (p=0,033), et une diminution de l’amplitude de la fréquence cumulée en vertical (p=0,007). Ces résultats peuvent s’interpréter comme étant une augmentation de la rapidité d'adaptation dans la direction M/L doublée d'un amortissement du tronc diminué dans l’axe vertical. Le contrôle postural debout statique s'est amélioré (p=0,013) dans l'axe M/L attribuable aux enfants diplégiques de l'étude. Ces résultats se sont maintenus après la fin de l’intervention. Aucune amélioration du déplacement des membres supérieurs n'a été notée. Nos résultats permettent de suggérer l’utilisation de l'hippothérapie, par les professionnels de la réadaptation, comme complément à l'intervention traditionnelle.
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A Gross Motor Function Measure (GMFM) é a medida de ouro para avaliar alterações na função motora ao longo do tempo ou em resposta a uma intervenção em crianças com Paralisia Cerebral (PC) (Russell D. , Rosenbaum, Avery, & Lane, 2002). Uma das barreiras à utilização mais frequente da GMFM é o seu tempo de administração, que dura entre 40 a 60 minutos. Para responder à necessidade de versões mais reduzidas da GMFM mas sem perder o seu carácter discriminativo e altamente sensível à mudança, foram publicadas as versões Gross Motor Function Measure- Item Sets (GMFM-66 IS) e a Gross Motor Function Measure Basal and Ceiling (GMFM-66-B&C), tornando a avaliação da função motora menos morosa, e assim melhorando a sua aplicabilidade. A GMFM-66 IS baseia-se num algoritmo para determinar quais os itens a serem avaliados e a GMFM-66 B&C tem como abordagem os efeitos de chão e teto de acordo com as idades e níveis do Sistema de Classificação da Função Motora Grosseira (SCFMG) (Brutton & Bartlett, 2011). O objetivo deste estudo foi criar as versões portuguesas da GMFM-IS e GMFM-B&C. Tratou-se de um estudo de natureza metodológica, descritivo, longitudinal em crianças com PC, dividido em duas fases: 1. Tradução e adaptação cultural e linguística da GMFM-66 IS e da GMFM-66 B&C; 2. Estudo de validação com análise da fiabilidade (coerência interna, reprodutibilidade e fiabilidade inter-observador), validade e poder de resposta. A amostra em estudo foi constituída por 100 crianças com PC com idades compreendidas entre os 2 e os 12 anos, representativa de todos os 5 níveis do Sistema de Classificação da Função Motora Global. As versões portuguesas da GMFM-66-IS e da GMFM-66-B&C apresentam equivalência conceptual e semântica com as versões originais revelando fácil aplicabilidade. Demonstrou-se que as versões reduzidas portuguesas da GMFM apresentam muito boa consistência interna, com valores globais do Alfa de Cronbach de 0,998, muito boa concordância entre os avaliadores (ICC de 0,998 para a GMFM-66-B&C e de 0,999 para a GMFM-66-IS), e com valores de fiabilidade intra-observador excelentes (ICC de 0,999 para a GMFM-66-B&C e de 1,000 para a GMFM-66-IS). Quanto ao poder de resposta os resultados não foram tão expressivos, provavelmente comprometidos por uma amostra demasiado pequena. As versões portuguesas da GMFM-66-IS e da GMFM-66-B&C revelaram ter características psicométricas adequadas à sua aplicação em PC, necessitando, no entanto, de mais investigação relativamente à sua capacidade de detetar mudança como resultado de intervenções.