999 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS


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RESUMO - Os Cuidados Continuados Integrados surgem de forma a dar uma resposta adequada sociedade do sculo XXI, marcada pelo envelhecimento e pelo alto potencial incapacitante da populao. As Unidades de Cuidados Continuados Integrados existentes em Portugal, esto, sobretudo, vocacionadas para o tratamento e reabilitao de pacientes do foro cardiovascular, mais precisamente de utentes com Acidente Vascular Cerebral. A reabilitao efectiva dos utentes ps-AVC implica a existncia de uma abordagem multidisciplinar, direccionada para a diminuio da incapacidade e para o aumento da funcionalidade dos utentes, potenciando o seu regresso e participao nas actividades da vida diria. O presente trabalho, apresenta-se como um estudo piloto, com uma abordagem quantitativa e longitudinal, e tem como objectivo principal aferir o impacto da integrao de Tcnicos de Medicina Fsica e Reabilitao na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na reabilitao efectiva dos utentes ps-AVC. Para esse efeito, utilizou-se a Escala de Medida de Independncia Funcional, para avaliar o estado dos utentes no momento da sua admisso na Unidade de Cuidados Continuados Integrados e a sua evoluo que os mesmos apresentavam na alta hospitalar, aps submisso ao programa de reabilitao. Aps a anlise dos resultados, concluiu-se que, os utentes objecto deste estudo, data da sua alta hospitalar, apresentaram melhorias significativas na sua reabilitao.

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RESUMO: Atualmente, toda a envolvncia do envelhecimento, desencadeada por um aumento crescente do nmero de pessoas idosas, incapazes de satisfazer as exigncias do autocuidado e de viver autonomamente na comunidade, torna relevante o papel da fisioterapia no suporte ao idoso. O objetivo geral deste trabalho caracterizar a evoluo do nvel de independncia nas atividades da vida diria (AVDs), dos indivduos que realizam fisioterapia numa unidade de cuidados continuados integrados (UCCI). Trata-se de uma abordagem quantitativa, observacional, longitudinal e descritiva. A populao do estudo incide nos indivduos admitidos na UCCI do Hospital do Mar (HM). Da presente populao retirada uma amostra por convenincia, num perodo de quatro meses, de acordo com critrios de incluso e excluso. Os instrumentos utilizados para a recolha de informao foram: um inqurito por questionrio para o levantamento das caractersticas scio-demogrficas, de sade e hbitos de vida; o Mtodo de Avaliao Biopsicossocial (MAB - Classificao) para a avaliao do nvel de independncia nas AVDs; e o Timed Up and Go (TUG) para a avaliao da mobilidade funcional. Os principais resultados mostraram, segundo o MAB - Classificao, diferenas significativas, entre os dois momentos de avaliao (antes da fisioterapia e no momento da alta da fisioterapia), resultando num maior nvel de independncia funcional nas AVDs no momento da alta da fisioterapia. Em relao ao TUG, a mdia da durao do teste diminuiu no momento da alta da fisioterapia, em relao ao momento antes da fisioterapia, traduzindo-se num aumento da mobilidade funcional. Concluindo, conseguiu-se evidenciar que os indivduos submetidos a tratamentos de fisioterapia numa UCCI, obtm um nvel de independncia funcional mais elevada no momento da alta da fisioterapia, do que antes de serem objetos desta interveno; o mesmo sucedendo, em relao mobilidade funcional.---------------ABSTRACT: Currently, the issue aging, triggered by an increasing number of elderly people, unable to meet the demands of self-care and live independently in the community, makes relevant the role of physiotherapy in support to the elderly. The aim of this work is to characterize the evolution of the level of independence in activities of daily living (ADLs), of individuals who perform physiotherapy in long term care hospital. This is a quantitative, observational, longitudinal and descriptive approach.The population of the study focuses on individuals admitted in long-term care in Hospital do Mar. Of this population is withdrawn a convenience sample within a period of four months, according to the inclusion and exclusion criteria. The instruments used for collecting data were a questionnaire to survey the socio-demographic, health and lifestyle characteristics; Mtodo de Avaliao Biopsicossocial (MAB - Classificao) to assess the level of independence in activities of daily living (ADLs); and the Timed Up and Go (TUG) to assess functional mobility. The main results showed, according to the MAB - Classificao, significant differences between the two time points (before physiotherapy and at discharge from physiotherapy), resulting in a higher level of functional independence in ADLs at discharge from physiotherapy. Regarding the TUG, the average duration of the test decreased at discharge from physiotherapy, relative to the time before physiotherapy, translating into an increase of functional mobility. In conclusion, we were able to show that individuals undergoing physiotherapy treatments in long-term care hospital, obtaining a higher level of functional independence at discharge from physiotherapy than before objects of this intervention; the same applies with respect to functional mobility.

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Estudo da Incidncia e Prevalncia de lceras de Presso na Unidade de Autonomia e Bem-Estar da Encarnao o ttulo desta dissertao, cujo principal objectivo se constituiu como a determinao das taxas de incidncia e prevalncia de lceras de Presso, caracterizao dos utentes e das lceras de Presso, bem como dos comportamentos dos profissionais relacionados com as mesmas, na referida Unidade e no primeiro semestre de 2012. O estudo no experimental, perspectivo e descritivo correlacional, tendo-se obtido dados de todos os utentes que desenvolveram e apresentaram lcera(s) de Presso enquanto internados na Unidade de Promoo de Autonomia e Bem-Estar da Encarnao e integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no primeiro semestre de 2012. Observa-se que a populao estudada marcadamente envelhecida, dependente e a maior parte dos seus indivduos apresenta Elevado Risco de desenvolver lceras de Presso. Obteve-se um valor de Taxa de Incidncia de lceras de Presso de 1,02%. A referir que a maior parte das lceras de Presso desenvolvidas ocorreu na Tipologia de Mdia-Durao e Reabilitao. No que diz respeito Taxa de Prevalncia, o valor obtido foi de 11,46%. Tambm na prevalncia se demarca a tipologia de Mdia-Durao e Reabilitao, com o maior nmero de casos observado. Pode afirmar-se com a realizao deste estudo que existem vrios handicaps nos cuidados preventivos e de manuteno em indivduos com lceras de Presso na UPABE, nomeadamente na aplicao de Material de Preveno, na administrao de Suplementao Nutricional Oral e na diversificao de Rotinas de Posicionamento/mobilizao. O Diagnstico de Admisso dos utentes onde a incidncia e prevalncia de lceras de Presso se verificaram em maior nmero foi o Acidente Vascular Cerebral. Neste estudo, classificou-se a amostra como no probabilstica por convenincia, correspondente populao alvo identificvel ou populao acessvel.

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O presente relatrio diz respeito ao trabalho por mim realizado na empresa de construo H Tecnic, Lda., no mbito do 2 Ano do Mestrado em Engenharia Civil ISEL, e procura-o descrever sumariamente e de forma clara durante o perodo em que o mesmo decorreu (Janeiro de 2010 a Agosto de 2010). No sendo para mim novidade o enquadramento e o funcionamento de uma Empresa de Construo Civil, estes 8 meses de trabalho obrigaram-me a uma maior ateno e consolidao de alguns conhecimentos adquiridos na Faculdade. A constante evoluo das tcnicas de construo e a descoberta de novos materiais obrigam-nos a uma constante actualizao para nos mantermos competitivos num sector cada vez mais exigente. A recente crise financeira, com repercusses em toda a economia, teve como consequncia que as empresas para sobreviver tenham de optimizar os seus recursos e rentabiliz-los ao mximo procurando atravs do seu conhecimento, qualidade, cumprimento dos prazos, etc., distinguir-se das demais. com este esprito que tenho desenvolvido o meu trabalho na H Tecnic, Lda., procurando dia a dia melhorar a minha prestao.

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O presente Trabalho Final de Mestrado tem por objectivo descrever as actividades desenvolvidas durante a realizao de um estgio curricular, no mbito do Mestrado em Engenharia Civil, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. A escolha de um estgio curricular relaciona-se com o interesse em aplicar o conhecimento acadmico adquirido no exerccio da profisso na rea da construo e reabilitao de edifcios, obtendo assim uma formao mais ampla e completa nesta rea, essencial a uma melhor integrao no mercado de trabalho. O estgio foi realizado na empresa Casais Engenharia e Construo, S.A., durante um perodo de cinco meses, no qual foi possvel acompanhar parte da construo da Unidade de Cuidados Continuados de Juso, em Cascais. Esta obra incluiu a reabilitao e ampliao de um edifcio j existente. No relatrio so descritas as actividades desenvolvidas, dando-se relevo aos processos construtivos utilizados, e chamando a ateno para os problemas encontrados e forma como estes foram resolvidos, tendo em conta os recursos disponveis, a legislao aplicvel e as boas prticas construtivas.

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Dissertao de Mestrado em Gerontologia Social

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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Sade - Ramo de especializao: Qualidade e Tecnologias da Sade

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Dissertao de mestrado em Sociologia (rea de especializao em Organizaes e Trabalho)

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O crescimento da populao idosa impe o desenvolvimento de servios de qualidade orientados para as necessidades comuns desta faixa etria. A rea dos cuidados continuados corresponde a um segmento em crescimento com um forte potencial de desenvolvimento no que concerne ao domnio dos sistemas de informao (SI). O presente trabalho pressupe o acompanhamento do processo de integrao de um SI de uma Unidade Hospitalar (UH) numa Unidade de Cuidados Continuados (UCC) para idosos. A anlise envolveu o recurso Teoria Actor-network (ANT), enquanto posicionamento terico de relevo para o desenvolvimento de SI. Esta teoria coloca, equitativamente, em destaque os factores humano e no humano como concorrentes para o sucesso no desenvolvimento de um SI. O processo em destaque neste trabalho envolveu a anlise compreensiva dos SI das unidades de sade envolvidas; monitorizao e descrio do processo de integrao do SI de inspirao hospitalar na UCC; avaliao do resultado final; estabelecimento de requisitos fundamentais para o desenho de um SI adaptado a uma organizao prestadora de cuidados continuados a idosos. Estas etapas foram desenvolvidas tendo por base a concretizao de 3 ciclos, integradores dos conceitos da ANT com o processo de Engenharia de Requisitos: Ciclo 1 - anlise do sistema scio-tcnico; Ciclo 2 desenho do novo sistema scio-tcnico; Ciclo 3 transformao da rede scio-tcnica. A metodologia inerente ao processo envolveu a anlise documental, realizao de notas de campo, entrevista e questionrio. Os requisitos so apresentados atravs da conceptualizao de um SI denominado Gesto de Cuidados Residenciais (GCR). Conclui-se, que para que um SI resulte com eficcia, eficincia e efetividade para uma organizao, dever revelar-se adaptado ao propsito e misso da organizao em causa, sob pena de induzir fragilidade ao ciclo operacional e ao modelo de gesto de informao.

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O presente trabalho, apresenta um estudo de reviso sistemtica da literatura centrado no tema Cuidados Continuados ao Idoso com Doena Crnica e tambm na anlise de entrevistas realizadas ao nosso pblico-alvo em estudo (idosos, famlia e profissionais de sade envolvidos nesses cuidados), cujo objectivo central a sistematizao dos Cuidados Continuados prestados aos idosos com doena crnica na ilha de So Vicente. O estudo foi realizado com base numa abordagem qualitativa; os dados foram colhidos atravs de entrevistas estruturadas e registados em gravao udio, com a permisso dos (as) participantes. Deste estudo participaram cinco idosos inseridos dentro do contexto familiar sendo duas do sexo feminino e trs do sexo masculino e ainda treze idosos em lar de 3 Idade, oito do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Todos os entrevistados fazem parte de uma forma ou de outra do trabalho realizado pela Enfermeira Superintendente da Delegacia de Sade de S. Vicente, Anete Lopes.Fazem parte tambm dos entrevistados os profissionais de sade que acompanham a Enfermeira no trabalho dos Cuidados Continuados. A anlise de dados foi realizada atravs da anlise das entrevistas realizadas e foi garantido completamente o sigilo e a no identificao dos entrevistados. Com o aumento da esperana mdia de vida, h uma maior propenso para a perda de autonomia, para o aumento da dependncia fsica e para o aparecimento de doenas crnicas. De carcter progressivo, lento e permanente, a doena crnica abala profundamente a homeostasia do indivduo a nvel biopsicossocial. Com isso vem a necessidade da institucionalizao dos Cuidados Continuados aos Idosos com Doenas Crnicas combinando os cuidados de sade com o apoio social, procurando promover a capacidade funcional, a autonomia e a independncia dos mesmos, melhorando assim a sua qualidade de vida.

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Este artigo resulta de uma pesquisa em curso, ainda exploratria, a desenvolver no mbito de um Doutoramento em Servio Social e tem como finalidade analisar as orientaes da poltica de cuidados s pessoas idosas em Portugal e em alguns pases europeus. Esta rea da poltica est relacionada com a questo social das pessoas idosas, numa sociedade em mudana, para a qual concorrem as alteraes scio demogrficas, as transformaes na estrutura e dinmica familiares, assim como a individualizao das relaes sociais, centradas na autonomia e independncia. Estas alteraes proporcionaram uma desproteco a este grupo social, associada a outros riscos, designadamente: maior probabilidade de doenas crnicas e incapacitantes, necessidade de cuidados de terceiros, num tempo de escassez dos cuidadores familiares disponveis, assim como maior probabilidade de rendimento insuficiente, o baixo nvel de escolaridade e acesso deficitrio informao, associado a nveis de participao social escassos. nesta linha de anlise que se questiona o modo como a poltica pblica de cuidados responde s necessidades das pessoas idosas e dos cuidadores familiares. As orientaes actuais da poltica nesta rea tm-se centrado nos cuidados integrados e articulados entre a segurana social e a sade, com os programas de cuidados continuados1 e de apoio integrado a idosos, o PAII2, e com a nova lei3 que cria a rede de cuidados continuados integrados (RCCI). Contudo a famlia, apesar de ser um dos grupos que maiores transformaes sofreram desde 1974, quer na estrutura quer na sua dinmica, tem ainda um papel fundamental como cuidadora na proteco dos seus membros dependentes. O presente artigo inicia-se com uma reflexo sobre a noo de cuidados e a sua conceptualizao no mbito da poltica pblica. Prossegue analisando a sua especificidade na questo das pessoas idosas, definindo reas, beneficirios, modos de actuao e actores responsveis, concluindo com a identificao de alguns padres da poltica de cuidados em alguns pases europeus, com especial nfase para Portugal.

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Introduo: O adiamento das altas clnicas nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) por motivos sociais actualmente considerado um dos principais motivos que impedem a integrao atempada de novos clientes na Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC, daqui em diante designada como a REDE. Este atraso tem impacto ao nvel da recuperao e estabilizao dos utentes, bem como ao nvel de eficincia e eficcia da UCCI, no podendo deixar de se considerarem os aspectos sociais e econmicos. Objectivo Geral: Identificar os determinantes que influenciam as altas clnicas em UCCI. Mtodos e Populao do Estudo: Este um estudo de caso colectivo, em que os dados observacionais, transversais, so recolhidos por meio de questionrio de auto-relato (por cada rea de interveno directa) e por anlise dos processos de consulta de pacientes. O objecto desta pesquisa abrange dois grupos: o grupo de amostra composto por 70 profissionais de sade que lidam directamente com os utentes e o grupo amostra composto de utentes internados na UCCI L Nostrum, com alta clnica entre 1/1/2011 e 31/12/2012, e que foram integrados atravs da REDE. Foram recolhidos os dados de 293 utentes sendo objecto de estudo os casos de 83 utentes integrados atravs da REDE e com prolongamento de internamento por motivos sociais. Resultados: Na percepo dos profissionais de sade, as respostas institucionais apresentam-se como a condicionante mais indicada, tanto para os utentes em geral, com 22 indicaes (88%) como para os utentes da REDE, com 10 indicaes (40%). Relativamente aos motivos familiares h referncia de 76% para os utentes em geral e de 36% para os utentes da REDE. Os motivos econmicos tambm apresentam, para os profissionais inquiridos, um valor expressivo (68%) nos utentes em geral, estando nos da REDE este factor condicionante a par com os motivos familiares (36%). Os motivos estruturais tm menor expresso tanto nos utentes em geral (32%) como nos utentes da REDE (16%). Outros para os utentes em geral, refere-se a dependncia funcional (4%). Nos motivos familiares, para os utentes em geral, 23 (92%) foi mais vezes indicada a insuficincia de suporte familiar, para os utentes da REDE, 13 (52%). A ausncia de suporte familiar, para os utentes em geral, representa 48% das respostas, seguindo-se o suporte inadequado (28%) e a ausncia de cuidadores (24%). Para os utentes da REDE, o suporte inadequado apresenta-se como segundo motivo (7%), seguindo-se a ausncia de suporte familiar (16%). Na percepo dos profissionais, os utentes da REDE esto tambm condicionados pela distncia geogrfica (8%) da sua rea residencial. Em termos estruturais, os motivos mais assinalados pelos profissionais para a generalidade dos utentes foram as barreiras fsicas mobilidade (80%) e a habitao sem condies bsicas de habitabilidade (78%). Os mesmos motivos foram assinalados para os utentes da REDE, barreiras fsicas mobilidade (40%) e habitao sem condies de habitabilidade (28%). No entanto, relativamente aos utentes em geral, a ausncia de habitao (29%) e a distncia geogrfica (4%) tambm foram motivos assinalados. Dos motivos econmicos percebidos pelos profissionais, a insuficincia de rendimentos o factor mais assinalado pela generalidade dos utentes (84%) e pelos da REDE (68%), seguida da percepo da capacidade de reposta limitada das instituies, 64% para a generalidade dos utentes e 28% para os da REDE e por fim os tipos de respostas insuficientes para as necessidades individuais dos utentes (20% dos utentes em geral e 12% da REDE). No total dos dois anos, 2011 e 2012, verificaram-se na UCCI L Nostrum 293 prorrogaes (100%) das quais 210 (71,6%) foram consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, enquanto 83 (28,3%) foram efectivamente protelamentos por motivos sociais, tendo em conta que nestes casos os utentes j no tinham critrios clnicos que justificassem a sua permanncia na UCCI. Das 210 prorrogaes consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, 93 (44,3%) foram-no por tempo de espera para transferncia de UCCI. Em 2011, dos 146 utentes com alta protelada (100%), 50 utentes (34,2%) permaneceram na UCCI por motivos sociais, enquanto em 2012 houve registo de 33 casos de protelamento (22,4%) em 147 (100%) altas prorrogadas. Concluses: Dos factores identificados como motivo de protelamento nos 83 utentes, estritamente por motivos sociais, destaca-se o protelamento de alta por espera de integrao em equipamento/resposta adequada, nomeadamente lar ou servios de apoio domicilirio (79,5%), seguindo-se a insuficincia de rendimentos do utente/familiares para contratao de servios ou resposta institucional (74,7%), a inexistncia de condies habitacionais para regresso ao domiclio (63,9%) e a insuficincia de suporte familiar (54,2%). Regista-se tambm a inadequao do suporte familiar (31,3%), a inexistncia de suporte familiar (28,9%) e, em menor percentagem, a ausncia de condies estruturais (13,3%). A ausncia de domiclio (sem abrigo) (8,4%) e a ausncia de rendimentos (4,8%) tambm foram factores inibidores da alta clnica. Dos 293 utentes identificados que tiveram protelamento da alta por motivos sociais verificou-se que 144 (49,1%) dos utentes permaneceram unicamente pela existncia de condicionantes institucionais e familiares/estruturais. Aspectos ticos: ao longo deste estudo, foram assegurados e respeitados, todos os procedimentos de garantia da confidencialidade e rigor na recolha dos dados, e a no interferncia nas dinmicas da instituio, dos utentes e dos profissionais.

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Introduo: Entende-se por qualidade de vida a perceo que o indivduo tem em relao sua posio na vida, no contexto onde est inserido, tendo em conta seus objetivos, expetativas, perspetivas de vida, relaes sociais e cultura de valores. O estudo subordinado ao tema qualidade de vida dos utentes internados em UCC, tem vindo a assumir um carter importante na sociedade. A RNCCI surge pelo Decreto-Lei n. 101/2006 de 6 de Junho de 2006, sustentada no mbito do Ministrio da Sade e do Trabalho e da Solidariedade Social. Esta pretende fornecer cuidados pluridimensionais orientados para a promoo da qualidade de vida com nfase na reabilitao, na promoo da autonomia e na participao dos utentes e famlias. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemogrfico e avaliar o nvel da qualidade de vida dos utentes das Unidades de Cuidados Continuados de Bragana e Mirandela. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo descritivo, transversal, observacional, analtico, numa abordagem quantitativa. Para a recolha dos dados, recorreu-se ao questionrio WHOQOL-Bref, para avaliar a qualidade de vida e o ndice Barthel, para avaliar a independncia funcional. Resultados e concluses: Os resultados revelam que os utentes das UCC apresentam, em cada um dos domnios analisados, valores de qualidade de vida baixos. As mdias percentuais esto compreendidas entre 50% e 60%, com exceo do domnio fsico, cuja mdia 37,59% em Bragana e 32,31% em Mirandela.

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Enquadramento: Actualmente existe um elevado nmeros de pessoas em situao de dependncia, com algum tipo de incapacidade funcional ou em risco de perda de funcionalidade, que necessitam ingressar na Rede Nacional de Cuidados Continuados com o intuito de se promover uma melhoria das condies de vida e bem-estar das pessoas, atravs da prestao de cuidados continuados de sade e de apoio social. Aceitando a vulnerabilidade da pessoa humana, a doena revela-se como um perodo de fragilidade circunstancial s condies decorrentes da sua existncia. O utente/famlia deparam-se com a desmoralizao, a ameaa, o desamparo e a perda de sentido, podendo levar o mesmo a uma profunda tristeza, desespero e sofrimento. Neste sentido e tendo em conta que a esperana influencia o bem-estar e uma vez que se encontra ligada existncia, tanto fsica como emocional e espiritual fundamental percebermos at que ponto a esperana pode ajudar a pessoa a lidar com o futuro. Objetivos: Avaliar nveis de esperana nos Doentes internados em Cuidados Continuados, e identificar determinantes socio-demogrficos, clnicas e psicossociais correlacionadas com essa esperana. Mtodos: O estudo foi realizado,na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericrdia de Seia, nas unidades de internamento de Mdia Durao e Reabilitao e Unidade de Longa Durao e Manuteno. O questionrio foi aplicado a 46 doentes, com idades compreendidas entre os 46 e os 92 anos de idade ( x =74.39 anos). Trata-se de um estudo no experimental, quantitativo, do tipo transversal, descritivo e correlacional. O instrumento de recolha de dados integrou um Questionrio de caracterizao scio-demogrfica e clnica, a escala da Esperana (Herth Hope Index), uma escala para a avaliao da Qualidade de Vida Functinal Assessement of Cancer Therapy General e o Questionrio de Sono de Oviedo. Resultados: Os dados mostram que 45,7% dos participantes apresenta esperana reduzida, 39,1% esperana elevada e 15,2% esperana moderada. Constatmos ainda que apenas o bem-estar funcional da escala da QDV e os fenmenos adversos da escala do sono se correlacionam significativamente (p=0,000; p=0,035) com a esperana explicando respetivamente 55,2% e 31,1% da varincia explicada. J o gnero, idade, estado civil, situao profissional, escolaridade, rendimento mensal, tipologia e nmero de internamentos, mostraram no estar relacionados com a esperana dos nossos doentes. Concluso: A esperana uma crena ou virtude inerente ao Homem, que pode assumir nveis diferenciados, que acompanha o ser humano no seu processo de viver e de morrer condicionando ajustes nos momentos de crise, afectando e/ou sendo afetada pelo bem-estar e a qualidade de vida. Palavras-chave: Cuidados Continuados, Esperana, Qualidade de Vida, Doentes, Sono.

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A crescente camada de populao idosa que reside em Trs-os-Montes e no Douro e a prevalncia de doenas crnicas e incapacitantes, conduz ao aumento do nmero de pessoas dependentes de cuidados, assim como de uma terceira pessoa que auxilie na satisfao das suas atividades de vida diria. A criao da Rede Nacional de Cuidados Continuados uma mais-valia constituindo uma resposta adequada a pessoas que se encontram em situao de dependncia, assim como aos seus familiares. Face anteviso de alta da unidade e consequente regresso a casa, o cuidador familiar , por vezes, assoberbado com mltiplas dvidas e inseguranas, pelo que, merecem ser compreendidos. Com o objetivo de compreender vivncias, sentimentos e expetativas que caraterizam o perodo que rodeia a alta do familiar da Unidade de Cuidados Continuados onde esteve internado desenvolveu-se o presente estudo que, face ao tipo de problemtica a estudar, fez recurso da metodologia qualitativa, enveredando-se pela abordagem fenomenolgica. Com base num guio de entrevista, inquiriram-se sete cuidadores informais que tinham, ou tiveram anteriormente, familiares internados numa Unidade de Cuidados Continuados. Perante a eminncia da alta os cuidadores informais vivenciam um momento difcil que requer adaptao ao seu novo papel. A prestao de cuidados uma tarefa exigente, contribuindo para uma ambivalncia de sentimentos mencionada pelos participantes do estudo. Os sentimentos positivos traduzem-se em amor e gratificao, enquanto os sentimentos negativos esto relacionados com o medo, ansiedade e insegurana, face ao ato de cuidar. As redes de apoio informal/formal, manifestadas por apoio tcnico, psicolgico, financeiro e a necessidade de formao so fatores fundamentais, revelados pelos cuidadores informais do estudo. As expetativas referidas pelos participantes do estudo face s Unidades de Cuidados Continuados so: a adequao dos cuidados situao da pessoa, promoo da autonomia e a humanizao dos cuidados em sade.