O processo de criação e implementação de unidades de conservação e sua influência na gestão local: o estudo de caso da área de proteção ambiental da ilha do Combu, em Belém/PA

Este trabalho é um estudo de caso que procura analisar o processo de criação da APA da ilha do Combu, unidade de conservação estadual da categoria de uso sustentável, localizada no estuário amazônico, na região insular do município de Belém, Estado do Pará. O objetivo do estudo foi demonstrar que aspectos relacionados ao processo de criação da APA da ilha do Combu impedem que a gestão da unidade se consolide. Para contextualização da área, estão disponibilizados os resultados de um levantamento realizado pelo Órgão gestor da unidade, no ano de 2010, com os responsáveis de uma amostra de 100 residências, distribuídas entre as quatro comunidades existentes na ilha. Em 2013 é realizada uma pesquisa de campo, com os mesmos responsáveis, para averiguar o nível de conhecimento dos entrevistados sobre o processo de criação da APA. Também são entrevistadas mais 10 pessoas relacionadas ao processo de criação, implantação e gestão da unidade, para maiores esclarecimentos sobre o tema e para confrontar ou validar os resultados da pesquisa de campo. Por se tratar de um estudo de caráter qualitativo, foram analisados também: a) o planejamento e gestão realizados na unidade; b) a trajetória histórica da política de conservação nacional; e c) a trajetória histórica da política de conservação na região amazônica e no Estado do Pará. Os resultados obtidos pela pesquisa de campo revelam que: a criação da APA da ilha do Combu foi consequencia de uma indicação científica proveniente de estudos desenvolvidos pelo Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) na década de 1980, sendo posteriormente apropriados pelo antigo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado do Pará (IDESP) na década de 1990, se constituindo no principal Órgão responsável pela criação da unidade; de que a maior parte dos entrevistados na ilha desconhece a existência da APA da ilha do Combu; que apenas uma pequena parcela dos entrevistados foi informada/consultada sobre o processo de criação da APA; e que essa consulta foi realizada de maneira informal. Parte-se do princípio de que em unidades de conservação de uso sustentável, a participação da população residente é essencial para o sucesso do planejamento e da gestão, ainda que o Órgão gestor não tenha muitos recursos a serem empregados na administração. A partir da análise de todos esses dados reunidos, concluiu-se que o processo de criação da APA da ilha do Combu, por ter acontecido de maneira apartada do conhecimento da população residente, se estabelece como principal entrave à consolidação da gestão da unidade.

Histórias e memórias de um “Museu Local”: o museu histórico e pedagógico de Ourinhos

O objetivo de nosso artigo é buscar através da discussão da criação, história e funcionamento de um museu em particular, o Museu Histórico e Pedagógico de Ourinhos, fazer uma análise mais ampla sobre os museus municipais. Para isso buscamos fazer uma reflexão sobre os objetivos iniciais destas instituições, sua relação e diálogo com a comunidade onde estão inseridos, tanto no passado como no presente e os problemas que estas instituições enfrentam nos dias atuais.

“PROVINCIALISM, PICKING SIDES AND BIAS: EFFECTS OF GEOGRAPHY ON MEDIA COVERAGE OF CRYSTAL BRIDGES MUSEUM OF AMERICAN ART, 2005-10.”

The development of Crystal Bridges Museum of American Art in Bentonville, Arkansas, by Wal-Mart heiress Alice Walton has prompted diverse coverage from print and online media. This investigation looked at trends in news stories and commentary from 2005-10 to show how the location of a medium affected coverage. Through the author’s own observations and interviews with journalists and other interested parties, several trends emerged. Media outlets outside Arkansas portrayed the museum as trying to plunder the cultural heritage of local communities and relied partly on the museum’s association with Wal-Mart and stereotypes of Arkansas to frame coverage. Arkansas media, faced with limited cooperation from the museum’s public relations apparatus, typically played a cheerleader role, at times overemphasizing the importance of the collection in the art world and showcasing few critical voices in stories about acquisitions and other areas of the museum’s development.

La cultura en el desarrollo económico local : una aplicación en el Museo de Antioquia (Medellín , Colombia)

La cultura se presenta hoy como un elemento determinante en la planificación del desarrollo, tanto por los efectos económicos que genera en términos de empleo, ingresos, y producción; como por ser un instrumento útil y eficaz para el fortalecimiento de la independencia, la soberanía y la identidad de los territorios en un mundo globalizado. El objetivo de este estudio es reconocer el impacto de la cultura en el desarrollo económico a través de un ejercicio empírico centrado en el Museo de Antioquia de la ciudad de Medellín (Colombia). Se aplicó una encuesta de percepción a los habitantes y visitantes de la ciudad. Los datos se sometieron a un análisis descriptivo y se formalizó un Modelo de Regresión Logística en busca de identificar y explicar los elementos que permiten vincular la cultura y el desarrollo. Se encontró que cerca al 90% de los encuestados afirmaron que la existencia del Museo de Antioquia es importante para el desarrollo económico de la ciudad de Medellín, identificándolo como un atractivo turístico y cultural que genera impactos positivos en el crecimiento económico y el bienestar social.

Microclimates and local distribution of small mammals on the George Reserve, Michigan.

Mode of access: Internet.

Rheinisches Museum für Philologie

Mode of access: Internet.

Assessing Historical Thinking at a State History Museum

Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

Food for Thought: Emergence of Food-Based Historical Museum Walking Tours

Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

Enigmas monetarios en el derecho local. Los mencales y maravedís en los fueros castellanos

La historia de la moneda en la Castilla medieval ha estado siempre mediatizada por la convivencia no siempre armónica entre dos sistemas monetarios muy diferentes. Uno basado en la plata, de origen europeo, otro centrado en el oro, de raíces árabes. La necesidad de conectar y de establecer unas equivalencias entre ellos se convirtió pronto en una necesidad, máxime cuando las monedas de oro incrementaron sus variantes. En esta compleja situación aparecen mencales y maravedís citados conjuntamente en muchos fueros: Zorita, Uclés, Cuenca,... sin que su naturaleza quede del todo clara. Este artículo compara estas referencias y analiza las equivalencias que los unen. Como colofón al trabajo podemos afirmar que los maravedís citados en cada texto corresponden a monedas áureas de distinto peso y valor mientras el mencal es identificado con un ponderal de oro que los relaciona.

The Buksh Museum of Hobby-Craft

This article describes the last of three architecture projects carried out over two years’ PhD research in the Indian city of Agra, completed in 2014. The projects aimed to expose ways that residents in the city’s historical Tajganj neighbourhoods had, over four centuries, constructed an urban topography that was meaningful to them. The final project the Buksh Museum of Hobby-Craft explored ways in which re-establishing a civic role for one building could enable those involved to reimagine the potential of this neglected urban district. This was done through assembling temporary additions to a ruined building.

The project was carried out with a local non-governmental organisation (NGO) and ran parallel to an urban regeneration scheme for Tajganj with which this NGO was involved. Several groups with different urban specialisms were involved in this scheme and were committed to fielding their own set of objectives within it: often these goals conflicted. The research project, isolated from these objectives, allowed participants to engage with the conflicting value sets in play, and explore ways of mediating between them without compromising any groups’ role in the regeneration scheme itself.

What happens at the gap between knowledge and practice? Spaces of encounter and misencounter between environmental scientists and local people

Researchers studying processes of global environmental change are increasingly interested in their work having impacts that go beyond academia to influence policy and management. Recent scholarship in the conservation sciences has pointed to the existence of a research-action gap and has proposed various solutions for overcoming it. However, most of these studies have been limited to the spaces of dissemination, where the science has already been done and is then to be passed over to users of the information. Much less attention has been paid to encounters that occur between scientists and nonscientists during the practice of doing scientific research, especially in situations that include everyday roles of labor and styles of communication (i.e., fieldwork). This paper builds on theories of contact that have examined encounters and relations between different groups and cultures in diverse settings. I use quantitative and qualitative evidence from Madidi National Park, Bolivia, including an analysis of past research in the protected area, as well as interviews (N = 137) and workshops and focus groups (N = 12) with local inhabitants, scientists, and park guards. The study demonstrates the significance of currently unacknowledged or undervalued components of the research-action gap, such as power, respect, and recognition, to develop a relational and reciprocal notion of impact. I explain why, within such spaces of encounter or misencounter between scientists and local people, knowledge can be exchanged or hidden away, worldviews can be expanded or further entrenched, and scientific research can be welcomed or rejected.

From local scenarios to national maps: a participatory framework for envisioning the future of Tanzania

Tackling societal and environmental challenges requires new approaches that connect top-down global oversight with bottom-up subnational knowledge. We present a novel framework for participatory development of spatially explicit scenarios at national scale that model socioeconomic and environmental dynamics by reconciling local stakeholder perspectives and national spatial data. We illustrate results generated by this approach and evaluate its potential to contribute to a greater understanding of the relationship between development pathways and sustainability. Using the lens of land use and land cover changes, and engaging 240 stakeholders representing subnational (seven forest management zones) and the national level, we applied the framework to assess alternative development strategies in the Tanzania mainland to the year 2025, under either a business as usual or a green development scenario. In the business as usual scenario, no productivity gain is expected, cultivated land expands by ~ 2% per year (up to 88,808 km²), with large impacts on woodlands and wetlands. Despite legal protection, encroachment of natural forest occurs along reserve borders. Additional wood demand leads to degradation, i.e., loss of tree cover and biomass, up to 80,426 km² of wooded land. The alternative green economy scenario envisages decreasing degradation and deforestation with increasing productivity (+10%) and implementation of payment for ecosystem service schemes. In this scenario, cropland expands by 44,132 km² and the additional degradation is limited to 35,778 km². This scenario development framework captures perspectives and knowledge across a diverse range of stakeholders and regions. Although further effort is required to extend its applicability, improve users’ equity, and reduce costs the resulting spatial outputs can be used to inform national level planning and policy implementation associated with sustainable development, especially the REDD+ climate mitigation strategy.

The Museum of Atheism.

It is Christmas Eve in a mountainous, isolated prison community, the day of the baby beauty pageant. Ava is the star attraction. She's six years old. Ava's older brother Jonny hears strange noises in the attic and sees his father go out late at night with a gun with their lodger, prison warden Leo. Daniel, a man who repairs sex dolls for a living, has just moved into the area and he is Ava's biggest fan. There are rabid, wild foxes roaming the area, terrorising the community. The action culminates in a bizarre fetish party at the local strip club, a fox cull and the death of Ava. Finally, the secrets of her life are revealed.